sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Cães sentem ciúmes?



Muitos dizem que os cães são ciumentos, e já esbarrei nesta “afirmação” em algumas das minhas consultas comportamentais. Ainda há quem goste da sensação enganosa de “proteção”, quando o cachorro impede a interação com outros humanos e cães próximos.

É de se orgulhar de tanto amor, afinal quem ama sente ciúmes, certo? Não no mundo canino.

O tema ciúmes no universo dos cães é controverso, dizem que o ciúme em cães de guarda é benéfico, pois garante que o trabalho do cachorro seja mais eficiente, mas ao mesmo tempo se faz necessário um adestramento especifico para que este “sentimento” de posse não se torne perigoso entre os próprios membros da família. Dá pra entender?

Apesar de algumas pesquisas científicas apontarem que cães sentem ciúmes, não me sinto confortável relacionando tal sentimento em seres completamente instintivos e reativos.

Ciúmes entre os cães pode não passar da humanização do estado de dominância. Os caninos não agem pela emoção, mas pelo instinto provocado pela energia ao redor deles. Quero dizer que, o que é interpretado por ciúme, na verdade, é o cão assumindo a liderança da matilha.

Toda vez que seu cão perceber que você não está no controle da situação, ele assumirá o papel de líder da matilha e, é justamente neste ponto que o perigo se esconde!

Tudo começa quando você não consegue dar carinho para outro cão sem que o seu melhor amigo interfira, há casos em que os donos simplesmente não conseguem receber visitas porque o cão late o tempo todo, impossibilitando qualquer conversa.

Outros donos não conseguem se quer atender a um telefonema porque o cachorro insiste no latido até que o telefone seja desligado, e existem casos ainda piores em que donos de cães não conseguem dormir, são interrompidos durante a noite com chamados para brincadeira. Fora o caso dos cães que não deixam o próprio dono sentar no sofá da casa.

Estes são exemplos claros de quem está na liderança, ditando as regras das situações. Reforçar esse estado de dominância é extremamente prejudicial ao cachorro – e aos humanos também!

Cães nesse estado mental não aceitam correção, rosnam para os donos, destroem objetos, latem sem parar, impossibilitam o convívio do dono com outras pessoas, mostram os dentes, e o pior de tudo: atacam!

E isso não é o estado natural do cão equilibrado. Os cães são seguidores leais e vivem em bando, são gregários, viver sem interação não é natural para os caninos, viver sem contato com outros animais ou humanos é fora do comum.

O líder da matilha é quem estabelece quem é bem vindo ao grupo, se as coisas estiverem em ordem, você define quem entra. Lembre-se, a liderança é conquistada por meio de uma rotina clara de exercício, disciplina, regras, limites e afeto.

Quero encorajar você a ser um líder calmo e assertivo, e mudar sua postura, pois nossos peludos só mudam quando nós mudamos primeiro. A boa noticia é que os cães se adaptam rapidamente, e isso sempre estará ao nosso favor! Se você quiser e estiver disposto, poderá mudar qualquer comportamento.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Diabetes Canina: não dê doce para o seu cão


Você sabia que cachorros que comem doce com frequência desenvolvem hiperglicemia (aumento da glicose no sangue)? Sabia que com o tempo, pode levar à obesidade, cáries, tártaro e ao diabetes? O diabetes basicamente é uma doença onde o cachorro apresenta a glicemia aumentada, ou seja, hiperglicemia.

Considera-se como hiperglicemia em cães níveis de glicose sanguínea acima de 130mg/dL, enquanto que, em nós humanos, acima de 110mg/dL. Entretanto, animais que apresentem um pequeno aumento nessa taxa podem não apresentar sintomas. Estes geralmente aparecem em cachorros com glicemia maior que 180 a 220mg/dL.

Mas o que pode levar à hiperglicemia no meu cachorro?

Há diversos fatores que podem causar um aumento da glicose sanguínea, o Diabetes mellitus, fases do cio (como o diestro nas cadelas), insuficiência renal, pancreatite, administração intravenosa de soluções glicosadas, uso de alguns fármacos (como glicocorticoides), mas de modo geral é a alimentação que damos para os nossos cachorros.

A dieta balanceada é de suma importância para evitar a hiperglicemia nos animais. Quantidades elevadas de Monossacarídeos (glicose e frutose), Dissacarídeos (sacarose – açúcar da cana e lactose – açúcar do leite) e Polissacarídeos (carboidratos) levam ao aumento do açúcar no sangue, podendo gerar a hiperglicemia.

Assim, quando um cachorro chega a apresentar sinais clínicos, a glicose sanguínea já aumentou bastante e pode ter comprometido outras funções, dentre elas a VISÃO.

Mas como a hiperglicemia pode comprometer a visão do meu cachorro?

Em relação à visão, os olhos dos cães são altamente sensíveis à glicemia elevada. Assim, após alguns dias com concentrações de glicose no sangue superiores a 250 mg/dL, o animal poderá apresentar visão turva, catarata, retinopatia e até cegueira. Muitos pacientes chegam a levar seus cachorros ao médico veterinário apenas com a queixa de perda rápida da visão (em cerca de um mês o animal ficou cego) e ainda sem o diagnóstico de hiperglicemia.

Mas como eu posso suspeitar que o meu cachorro esteja com hiperglicemia?

Os sintomas mais fáceis de você observar são: o aumento da ingestão de água e consequentemente, aumento do volume e frequência do xixi (poliúria e polidipsia). Estes sintomas são comuns a algumas outras doenças, ou seja, mesmo que o seu animal possa não ser diabético, é recomendável que se leve a um médico veterinário para ser examinado e faça exames de rotina.

E se realmente o meu animal for diagnosticado com hiperglicemia?

Neste caso, depois de diagnosticada a hiperglicemia, o médico veterinário deve buscar a causa primária e só então definir a melhor alternativa de tratamento.

Para o tratamento da doença oftálmica, é imprescindível que a glicemia esteja estabilizada. De toda forma, alimentação adequada, prática de atividade física e diagnóstico precoce sempre ajudam!

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Quebrando o preconceito contra o Pit Bull

A única forma de acabar com o preconceito contra Pit Bulls é a conscientização e educação

O preconceito e a propagação de conceitos equivocados tem o real poder de decidir sobre a vida e morte de alguém. Poucos de fato levam com seriedade que a emissão da opinião dada sem respaldo e as implicações e consequências que tais palavras podem representar no destino do próximo são por vezes irrevogáveis.

Acusar os cães que pertecem ao grupo dos Pit Bulls de maneira leviana e analisar casos de ataques que envolvem Pits de forma simplista e sem conhecimento total da situação ou de comportamento canino, é condená-los à morte. Literalmente.

Dados preocupantes

Segundo o Examiner, estima-se que 1 milhão de Pit Bulls sejam eutanasiados por ano nos Estados Unidos. São 2.800 cães Pits eutanasiados por dia. Apenas 1 em 600 serão adotados. Cerca de 75% dos abrigos praticam a eutanasia em Pits assim que eles chegam, sem mesmo receberem a chance de serem adotados. A cidade de São Francisco tornou obrigatória a castração de Pit Bulls e Pits que são mestiços, já que eles representam 60% dos cães que são eutanasiados em abrigos locais. Mais AQUI

O que é um Pit Bull?

Primeiro, é importante entender o que o termo Pit Bull engloba. As raças que normalmente são categorizadas no grupo são o Staffordshire Bull Terrier, o American Pit Bull Terrier e o American Staffordshire Terrier. Com certa frequência, outras raças com características físicas similares também são apontadas como Pits, incluindo o Dogo Argentino, Buldogue Americano e cães Mastife.

Há duas teorias fortes quanto a origem do Pit Bull. Uma delas defende que o início dos Pits se deu na antiguidade com os Molossus, uma raça canina extinta na atualidade que foi utilizada pelos gregos como pastores e cães de guarda. Em tempos de guerra, eles marchavam para a batalha com seus humanos. Eventualmente, os Molossus chegaram na Grã-Bretanha, onde ficaram conhecidos como os Mastifes. No primeiro século d.C., os Romanos conheceram a raça após derrotar os britânicos, e a raça se espalhou no império. Pelos próximos 400 anos, eles foram usados como soldados de guerra e cruzados com diversas raças no continente europeu, surgindo assim os antepassados do Pit moderno.

A outra teoria coloca a origem dos Pit Bulls na Inglaterra na época da conquista normanda em 1066, quando açougueiros utilizaram cães do tipo Mastife como “mordedores de boi”. Treinados para agarrar o nariz dos bois e não soltar até que eles estivessem em estado de submissão, esses cães eram a única maneira que os humanos encontraram de readquirir controle quando um boi se tornava agitado. Essa prática errônea também deu origem ao esporte “Bull-baiting”, que colocava cães em um ringue com um boi irritado intencionalmente pelos humanos presentes. Os espectadores apostavam em qual cachorro iria agarrar por mais tempo ou subjugar o boi. Essa seria a origem dos termos “Pit Bull” e “Buldogue”.

Ainda sem serem considerados uma raça específica, eles foram cruzados com Terriers, com o intuito de combinar a inteligência dos Terriers com a força dos Mastifes. Quando o Bull–baiting foi banido no século 19, rinhas caninas se tornaram populares em um ambiente alternativo e praticamente ilegal no Reino Unido.

Mais adiante, imigrantes britânicos levaram esses cães para o “Novo Mundo”. Enquanto a raça se espalhava nos Estados Unidos, os Pits começaram a ser utilizados novamente como cães de trabalho e pastoreio.

Proibição de cães do grupo Pit Bull     

A pergunta que fica é: por que um cachorro que já esteve em pôsteres do exército norte-americano e lutou ao lado de seus companheiros humanos na Primeira Guerra Mundial; presente em diversos momentos marcantes da cultura popular, seja em filmes da década de 30 ou na icônica imagem de RCA Victor, de um cão e um gramofone, ganhou uma fama tão negativa?

Do início do século 20 até a década de 80, houve apenas 1 ataque canino apontado como Pit Bull noticiado em um jornal nacional nos Estados Unidos, e nesse caso, o homem foi considerado culpado de homicício por ter permitido e incentivado que os cães matassem a vítima.

Entretanto, a partir da década de 80, as rinhas de cães voltaram a ser populares nos Estados Unidos e os Pits foram adotados como os cães de guarda preferidos de muitas gangues e traficantes. A repercussão do caso de 1987, quando um Pit Bull protegendo uma plantação de maconha na Califórnia matou uma criança de 2 anos e meio, foi essencial para que a opinião pública se voltosse contra os cães.

De vítimas, eles se tornaram culpados e muitos estados aprovaram leis racistas que baniam por completo a presença de Pit Bulls em suas jurisdições, com a mais rígida de todas sendo passada em Albuquerque, onde os agentes de controle animal teriam poder para apreender e destruir os animais sem precisar dar compensação para o proprietário. Vale ressaltar que, nessa mesma época, os Doberman Pinschers também quase foram banidos. Tais decisões arbitrárias não tiveram necessariamente o apoio de profissionais do meio, e foram baseadas muito em histeria e achismos.

O tempo passou e após 30 anos, tais leis se mostraram infrutíferas. Em resposta a uma petição contra a proibição de determinadas raças, a administração Obama se posicionou inequivocamente contra a esse tipo de lei.
Leis como essas, sem o trabalho de conscientização necessário, só aumentam o estigma que determinadas raças sofrem. É simplificar e tentar fazer com que o público acredite que apenas cães com características físicas x podem atacar, o que não é verdade.

Confusão a respeito da identificação de raças caninas

Para agravar ainda mais a situação, a avaliação visual de identificação de raças se mostou um método não confiável. Segundo o estudo desenvolvido pela Dr. Victoria Voith, (“Comparação entre a Identificação de Raças por Agências de Adoção e a Idenficação de Raças através de DNA”, publicado no Journal of Applied Animal Welfare Science, em julho de 2009), 87,5% das vezes os testes de DNA não concordaram com a identificação da raça canina feita por trabalhadores do abrigo. Ou seja, como as leis contra raças específicas podem ser colocadas em prática se a análise visual é falha?

Os números e percepção que os ataques caninos de Pit Bulls são recorrentes também foram colocados em dúvida com o estudo divulgado em dezembro de 2013 pelo Journal of the American Veterinary Association (JAVMA).

Foram analisados os casos de 2000 a 2009, levando em consideração relatórios de investigações policiais e de agências de controle animal, assim como entrevistas com detetives especializados em homicídio.

Diferente do que tem sido perpetuado na mídia, em mais de 80% dos casos a raça não podia ser identificada. Por diversas vezes, a raça noticiada como responsável pelo ataque não correspondia com as informações presentes nos relatórios da polícia. Em apenas 45 (18%) casos nesse estudo, os pesquisadores puderam determinar que a raça fazia parte de uma raça reconhecida. 20 raças diferentes, assim como dois mix, puderam ser identificadas e conectadas com os 45 incidentes.

Em 90% dos casos, os cães descritos nos ataques eram categorizados em uma raça específica em pelo menos uma reportagem. O que vai contra a estudos que apontam que nos Estados Unidos, 46% dos cães são mix.

Fatores recorrentes nos ataques caninos

Ainda segundo publicado pelo Journal of the American Veterinary Association (JAVMA), os pesquisadores identificaram 7 fatores recorrentes no casos de mordidas caninas:

1) Ninguém com o poder corporal suficiente para intervir (87,1%);

2) A vítima não possuía nenhuma relação anterior com o cachorro (85,2%);

3) O cachorro não é castrado (84,4%);

4) A vítima não conseguia administrar as interações com o cão, seja devido a idade ou a condição física (77,4%);

5) O cão não é mantido como pet, esse seria o clássico “cachorro de jardim” (76,2%);

6) O tutor não cuidava do cão corretamente (37,5%);

7) Abuso e negligência (21,1%).

Quatro ou mais fatores estavam presentes em 80,5% nos casos, e a raça não era um desses fatores.

Os resultados apontam que, na maioria dos casos, os problemas de relacionamento e a inabilidade do tutor de compreender o comportamento canino são os fatores que de fato estão presentes nos casos, não raças específicas que supostamente teriam uma predisposição à agressividade.

Raça não pode ser uma sentença

Segundo a American Veterinary Medical Association (AVMA), nenhuma raça ou tipo de cachorro é mais perigoso do que o outro.

Qualquer cachorro pode morder, independente de sua raça, e mais frequentemente as pessoas são mordidas por cães que elas conhecem. Não é a raça do cachorro que determina o risco – é o seu comportamento, tamanho geral, número de cães envolvidos e a vulnerabilidade da pessoa que foi mordida que determinam se um cão irá causar uma lesão grave. Cães podem ser agressivos pelos mais variados motivos. Um cachorro que mordeu uma vez pode fazê-lo novamente, e um cachorro que nunca mordeu pode vir a morder um dia. Não dependa de estereótipos de raça para mantê-lo seguro de mordidas. A história individual de um cachorro e seu comportamento são muito mais importantes do que sua raça.

A American Bar Association (ABA) sugere que todos os estados, agências governamentais e legislações locais adotem uma visão neutra quanto a raça no tópico cães perigosos/tutores irresponsáveis, com leis que encorajem a posse responsável e foquem no comportamento tanto dos cães quanto de seus tutores, revogando qualquer lei que seja descriminatória e baseada unicamente na raça.

A ASPCA ainda defende que não há evidências que leis banindo determinadas raças tornem as comunidades mais seguras. Porém, há evidências que tais leis injustamente persigam guardiões responsáveis e seus cães bem-socializados. Leis que focam em raças específicas ignoram os fatores que afetam a tendências de um cão à agressão, como experiências inicias, socialização, treinamento, etc.

Muitos apaixonados por Pit Bulls lutam para que os cães sejam respeitados e tenham seu espaço na sociedade.

Os programas de televisão Pit Bulls e Condenados e Pit Boss, do gênero reality show e que passam no canal Animal Planet, são vitais para a compreensão do público. Primeiro pelo seu alcance de espectadores e segundo por mostrar o lado verdadeiro dos cães, não o que é sempre disseminado na grande mídia, mas o seu lado dócil e leal.

Há um elemento importante em comum entre os dois programas: Possuem ex-presidiários e pessoas que um dia foram ligadas ao crime, mas hoje buscam aceitação, desejam fazer parte e dar a volta por cima.

Celebridades e tutores famosos de Pit Bulls emprestam suas vozes para defendê-los: Cesar Millan, Jessica Alba, Jennifer Aniston, Justin Theroux Jessica Biel, Josh Hutcherson, Kaley Cuoco, Jon Stewart, Gisele Bündchen, Fiona Apple, etc.

Em alguns lugares do mundo, outubro se tornou o mês oficial de conscientização sobre os Pit Bulls, com diversas ações especiais que visam quebrar o preconceito.

Lidando corretamente com ataques caninos


Em casos de ataques caninos, principalmente quando há fatalidades, é preciso lidar com seriedade e respeito pela vítima, família e pessoas envolvidas. Analisar tais eventos e entender o que aconteceu nos ajuda a prevenir e evitar que acidentes dessa natureza aconteçam no futuro.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Como entreter seu cão enquanto ele está sozinho em casa

Descubra algumas dicas para tornar o dia do seu cão que fica sozinho em casa mais produtivo


Para muitas famílias que trabalham fora e amam seus cães, há uma preocupação genuína em conhecer maneiras novas e dicas que ajudarão os animais a terem uma experiência mais produtiva durante as horas solitárias do dia.

Como já sabemos, cães precisam de estímulos físicos, emocionais e mentais para que tenham uma vida equilibrada. Se pensarmos nos trabalhadores que um dia eles foram (a maioria hoje é exclusivamente um animal de companhia), deixar esses seres inteligentes, ativos e sociais sem nenhum tipo de estímulo é uma receita certa para frustração, e por consequência, para vários outros problemas comportamentais e físicos.

Por isso, separamos algumas dicas para que tutores possam tornar os momentos que seus cachorros ficam sozinhos em casa mais ativos.

Exercícios logo cedo de manhã. Antes de sair de casa, separe um período de tempo todos os dias para passear com seu cão. Utilize esse tempo para cansar seu cão e gastar toda essa energia. Brinquedos e atividades podem auxiliar e deixar o momento mais divertido e diferente;

Prepare um lugar especial para o seu cão na casa. Separe um lugar especial e seguro para que o seu cão fique em casa, com alimentação e água suficiente, acesso para que ele possa fazer suas necessidades, com uma caminha confortável e com objetos e brinquedos para que ele possa se entreter. O local precisa ser grande o suficiente para que o seu pet possa se locomover com tranquilidade;

Dog Walker. Para os que não têm tempo, há profissionais especializados que passeiam com cães de tutores que não podem levar seus cães. Os motivos vão desde falta de tempo á incapacidade física e de saúde. E se você pensa que é um trabalho fácil, pense novamento. Há uma forma correta de levar os cães para passear, de uma maneira saudável e assertiva que trabalha o animal em diversos níveis;

Pet Sitter: Algumas pessoas preferem contratar Pet Sitters, para que seus animais fiquem em um ambiente familiar, com odores e ambientes conhecidos e recebendo atenção redobrada;

Day Care. Day Cares para cães estão ficando cada vez mais comuns entre tutores caninos. Além do seu cão trabalhar seu aspecto social, que em muitos animais não é explorado, ele não ficará sozinho em casa e utilizará esse tempo para gastar energia, em companhia. Muitas Day Cares oferecem serviços de adestramento, que são uma ótima pedida;

Enriquecimento ambiental. É possível enriquecer o ambiente que o seu cachorro fica através de objetos, utilizando brinquedos como o Kong, quebra-cabeças e comedouros lentos, diferenciando a forma como o alimento é oferecido ao pet e fazendo com que ele trabalhe e descubra mentalmente como conseguir chegar na comida. Com o tempo, você pode tornar a o jogo ainda mais desafiador, escondendo os brinquedos e deixando que o seu cão trabalhe o olfato para descobrir onde está o objeto;

Fique de olho no mercado pet. Há diversas opções que estão sendo lançadas e são maravilhosas para trabalhar seu cachorro enquanto ele fica sozinho. Infelizmente, nem todas estão disponíveis no Brasil, mas com a demanda que temos e a vontade de oferecer o que há de melhor, nossa previsão é que seja questão de tempo para que essas novidades cheguem para o público. Desde a Dog Tv, um canal especialmente desenvolvido para cães à objetos que permitem que o tutor interaja com o animal através de uma câmera e microfone;

Câmera para checar como está o seu cão. Há muitas opções de câmeras pet no mercado que possibilitam ao tutor saber se as medidas estão fazendo efeito e como o animal passa o seu tempo. É uma boa opção para diversificar e descobrir o que está funcionando e o que precisa ser mudado;

Adote um novo pet. Muitas pessoas adotam um novo cão para que um possa ser companheiro do outro. É bom falar que, antes que isso ocorra, mesmo assim é importante enriquecer o ambiente, caso contrário, você terá dois cães frustrados;

Aproveite o tempo que estão juntos. E essa é uma dica importantíssima. Quando estiverem juntos, realmente torne esse momento algo de qualidade tanto para você, quando para o seu cachorro. Se responsabilize pelo bem estar do seu animal. Apesar de muitos auxílios de profissionais e objetos especialmente desenvolvido para o pet, não terceirize 100% o cuidado com o seu cão. Dessa maneira, o tempo que estiverem separados não vai ser tão ruim.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Dicas para lidar com problemas durante os passeios


O passeio é um dos momentos em que os tutores têm mais problemas com seus cães. Às vezes, por falta de socialização adequada; outras, por hábitos equivocados durante e até antes dos passeios. Mas um fator que dificulta muito é a falta de controle sobre o ambiente externo. 

Em casa, há menos estímulos e mais previsibilidade sobre o que acontece com pessoas ou animais com quem eles convivem. Na rua, há muitos sons, cheiros, pessoas e animais que não conseguimos controlar. Por isso, é essencial que o cão não saia para o passeio muito eufórico e ansioso. Quanto mais ansiedade e euforia, menos autocontrole ele vai ter.

A primeira dica é nunca fazer uma super festa na hora de pegar a coleira. Se seu bichinho já fica pulando, latindo, correndo só de ver a coleira, comece a pegá-la mais vezes durante o dia, sem que o passeio aconteça. E só a coloque no cão quando ele estiver calmo. Se ficar descontrolado, guarde a coleira.

Pegue um petisco que seu cão goste muito e leve sempre no passeio. Com tantos estímulos da rua, um petisco será um atrativo para seu amigo peludo focar mais em você. Também vamos usar o petisco para recompensar quando ele tiver um bom comportamento. Ou seja, no caso dos cães que puxam, precisamos recompensar sempre que ele estiver andando ao nosso lado, sem tensionar a guia. Se puxar, você pode mudar totalmente de direção, para que ele seja surpreendido e seja frustrado por ter puxado a guia. Evite puxar a guia só porque apareceu um cão ou pessoa. Muitas pessoas fazem isso e acabam associando o encontro na rua com uma correção na guia, que é algo desagradável.

No caso dos latidos para pessoas e outros cães, mantenha uma boa distância do local onde eles estão passando – por exemplo, dentro do prédio, a alguns metros da grade para a rua ou em um banco afastado em uma praça. Sempre que ele olhar para o alvo do latido, antes dele latir, você deve usar uma palavra curta e rápida, como “Isso!”, para indicar que ele acertou em não latir e recompensar com o petisco. À medida que seu cão for demonstrando maior tolerância às pessoas e aos outros cães, você pode ir diminuindo a distância entre eles gradativamente. Muito cuidado se seu cão reage atacando outros cães e pessoas. É preciso garantir a segurança de todos com uma focinheira, por exemplo. Para dar mais segurança no começo, você pode passear apenas em horários com menor circulação de pessoas e animais.

No caso de um cão com medo de tudo na rua, só o petisco pode não ser suficiente. É preciso respeitar os limites do seu cão, não forçando um passeio não desejado. Temos que fazer associações positivas em todo o processo até o passeio. Colocar a coleira, sair de casa, pegar o elevador, chegar à porta para a rua, sair, andar até o prédio ao lado, até a esquina etc. Tudo tem que se tornar agradável, gostoso e/ou divertido para o cão.

Você pode usar brinquedos ou brincadeiras, encontrar pessoas ou outros cães que seu bichinho goste muito e até dar as refeições nesses locais. Se o medo for muito forte, vale a pena consultar o veterinário, para verificar se há algo que ele possa receitar para ajudar nesse processo.

Lembre-se de que todo o condicionamento requer consistência e repetição. Portanto, não desistam e fiquem atentos aos mínimos avanços dos seus cães. Caso tenham dificuldade, contem com a ajuda de um especialista em comportamento animal que use o reforço positivo como base.

FONTE: http://portaldodog.com.br/

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Companhia aérea passa a transportar cães e gatos de pequeno porte na cabine do avião

A medida entrou em vigor no início de Março e permite que cães e gatos de até 10 quilos (incluindo o peso do kennel) possam viajar na cabine


A empresa aérea Gol passou a permitir que cães e gatos de pequeno porte sejam transportados na cabine, juntamente com o seu o tutor.

Até a mudança, que levou tempo considerável para acontecer e entrou em vigor no dia 11 de Março. Apenas cães de serviço podiam viajar com seus tutores, com os animais de estimação viajando no porão do avião.

Os animais deverão estar limpos e saudáveis, com os tutores devendo apresentar a carteira de vacinas em dia e um atestado de sanidade do animal fornecido pelo médico veterinário, Secretaria de Agricultura Estadual ou Posto do Departamento de Defesa Animal, este documento precisando ter validade de no máximo 10 dias e ser emitido com 72 horas de antecedência.

Somente cachorros com no mínimo 4 meses e que, juntamente com a caixa de transporte, somarem 10 quilos, serão elegíveis à cabine.

A caixa de transporte deverá ter medidas máximas de 22cm de altura, 43cm de profundidade e 32cm de largura, conter os dados de contato do tutor e código da reserva.

Os animais deverão viajar embaixo do assento da frente, de preferência próximos a janela, para ficarem distantes de outros pets. Tanto o tutor quanto o pet não poderão sentar em saídas de emergência ou na primeira fileira, por questão de segurança.

Cada passageiro só poderá levar 1 animal, assim como só será permitido 1 pet por fileira, e no vôo inteiro serão permitidos um número máximo de 4 pets.

FONTE: http://portaldodog.com.br/cachorros/noticias/gol-passa-a-transportar-caes-e-gatos-de-pequeno-porte-na-cabine-do-aviao

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Como evitar acidentes domésticos


Gatos são animais muito curiosos e inquietos. Sempre estão indo investigar tudo e adoram ver como tudo “funciona”. Por isso é fundamental que você tome alguns cuidados em casa para que seu gato não sofra nenhum acidente.

Cuidados em casa para evitar acidentes com seu gato

– Evite deixar líquidos e alimentos quentes ao alcance do gato.
– Quando estiver cozinhando mantenha o gato fora da cozinha. Mesmo após desligar o fogão, cuidado com a superfície que ficou quente: pode queimar a patinha ou o focinho de seu felino. Gatos mais peludos podem facilmente “pegar fogo”, ao pularem sobre o fogão quando estiver aceso.
– Não utilize produtos em spray (perfumes, desodorantes, etc.) perto do gato – podem causar alergias respiratórias no bichinho. Use inseticida à base do ácido crisantêmico (olhar a embalagem). Nunca aplicar perto do lugar onde ele costuma comer, andar e deitar;
– Cuidado com desinfetantes e ceras – podem intoxicar o bichinho. Use água sanitária diluída em água ou Herbalvet;
– Jamais medicar o gato sem consultar o veterinário (obs.: muitos remédios humanos são tóxicos para eles)
- Enforcamento – coleiras para gato são diferentes das dos cães, pois possuem uma parte elástica. Mas, mesmo assim, ao sair, retire a coleira do gato – ele pode pular, ficar preso e se enforcar;
– Use protetores de tomadas, e evite que o gato leve choques, que podem ser fatais;
– Deixe a máquina de lavar e outros aparelhos fechados ou tampados;
– Gatos gostam de entrar em gavetas, armários, etc. Se ficar trancado, o animal pode sufocar-se. Cuidado também com geladeiras, freezers e armários com produtos de limpeza;
– Portas internas devem ter apoiadores, pois podem bater, com risco de esmagar a cauda e/ou patinhas;
– Cuidado com sacos plásticos – gatos “gostam” de mastigar e engolir pedaços do saco, o que pode ser fatal. Além do que podem se esconder dentro do saco, podendo sufocar;
– Mantenha linhas, barbantes, fios de lã e fio dental longe do alcance dos gatos. Se engolidos podem afetar o intestino e o gato necessitar de uma cirurgia de emergência;
– Mantenha alfinetes e agulhas longe do alcance dos gatos – eles podem engolir e ser fatal.
– Não permita que seu gato fique no banheiro enquanto você toma banho – isso pode favorecer o aparecimento de fungos, pois ele ficará úmido com o vapor.
– Cuidado com agulhas, facas, tesouras e pequenos objetos. Mantenha-os sempre longe do alcance do gato;
– Mantenha os produtos de limpeza longe do alcance dos animais, assim como das crianças;
– Não deixe que o gato pise em assoalho molhado com produtos químicos;
– Não borrife nenhum produto em aerosol na presença do gato ou próximo ao seu comedouro e bebedouro;

Fonte:http://tudosobregatos.com.br

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Como dar banho no seu gato

Na natureza, existem muitos gatos grandes que realmente gostam de ficar na água. Tigres, leopardos e leões todos gostam de mergulhar, provavelmente porque seu habitat natural é em um ambiente quente e isso ajuda a refrescá-los.

Os gatos domésticos podem ter evoluído para não gostarem de água a maioria das raças tem pelos que absorvem mais do que eliminam a umidade. É mais difícil para eles ficarem secos após molhados.

Em muitos casos, os gatos não precisam ser lavados com água. Eles se limpam naturalmente, escovar regularmente é suficiente para manter seu animal de estimação sempre limpo e confortável. No entanto, existem ocasiões em que um verdadeiro banho é necessário. O gatinho pode se sujar na caixa de areia, por exemplo. Os gatos são conhecidos por tentarem subir até o no telhado pelo interior de uma chaminé.
preparar o banho do seu gato

A melhor solução é ter certeza que você tem todos os suprimentos necessários à mão, para que possa dar banho no seu gato mais rápido:

• Luvas de borracha
• Shampoo de gato
• Um chuveirinho grande para enxaguar ou (melhor ainda) um bico de pulverização suave
• Uma toalha grande
• Bolas de algodão para limpar os ouvidos
• Um pano pequeno para limpar o rosto

É muito mais fácil lavar seu gato em uma pia de cozinha ou banheiro do que curvar-se na banheira. A seguir um procedimento passo-a-passo para um banho rápido e indolor:

• Encha a pia com cerca de 4 ou 6 centímetros de água morna (mas não quente!).
• Molhe o gato dos ombros até a cauda e aplique shampoo.
• Assim como seu cabelo, ensaboe e enxague completamente
• Como a maioria dos gatos odeia receber respingos de água no rosto, utilize uma toalha úmida para limpar suavemente a cabeça dele.
• Use uma bola de algodão para limpar o interior das orelhas. Nunca coloque qualquer tipo de objeto (nem mesmo um cotonete) dentro da orelha do seu gato.
• Após o enxágue, levante o seu gato em uma toalha grande e dobre-a em torno dele.
• Retire a maior quantidade possível de água de seus pelos.
• Gatos peludos podem exigir o uso de um secador de cabelo, mas apenas se o ruído não o aterrorizar. Coloque-o no mínimo e veja se o gato tolera.

É melhor se você tiver tempo para comprar um shampoo especialmente formulado para gatos. Se você não tiver nenhum shampoo de gato, um suave para bebê pode ser utilizado. Não use qualquer outro tipo de produto de limpeza, pois ele pode arder os olhos ou irritar a pele do seu gato.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Tornando sua casa segura para gatos

Os gatinhos têm uma quantidade enorme de energia e curiosidade. Eles gostam de subir em pequenos espaços, saltar para prateleiras altas e brincar com novos objetos. Eles correm e saltam, e atacam qualquer coisa que se move. Devido a esse comportamento normal, instintivo, uma casa normal pode conter muitos perigos para um gatinho. A lista a seguir vai ajudá-lo a manter seu gatinho seguro. Muitos dos seguintes avisos também servem para gatos adultos. 



Prepare sua casa pra chegada do novo gato

- Saiba quais plantas são tóxicas (plantas que são potencialmente venenosas) e elimine-as de sua casa.
- Guarde todos os medicamentos e substâncias tóxicas (produtos de limpeza, etc.) em armários seguros com travas de segurança para crianças.
- Mantenha potpourri fora do alcance dos animais de estimação. Ele contém óleos que podem ser tóxicos para os gatos, se ingeridos.
- Vasos sanitários com tampas abertas podem ser perigosos para os gatos que podem saltar para cima e decidir tomar uma gole. Um gato pequeno pode cair e se afogar. Limpadores de vaso podem deixar um resíduo tóxico, especialmente os produtos de limpeza que são renovados a cada descarga.
- Nunca deixe uma banheira cheia ou sozinha.
- Mantenha pequenos objetos (moedas, agulhas e linhas, pinos, fios, fio dental, elásticos, clipes de papel, etc.) fora do alcance do seu gato.
- Use apenas brinquedos seguros para gatos; coloque os brinquedos com cordas fora do alcance do seu gato entre as sessões de brincadeiras.
- Mantenha linha de pesca e anzóis armazenados fora do alcance dos gatos. Veterinários remover milhares de anzóis da boca e patas dos gatos todos os anos; e linha de pesca pode se unir e cortar os intestinos por ingestão.
- Mantenha telas as janelas bem fixadas e em bom estado.
- Os cabos para cortinas e persianas podem causar estrangulamento. Ou amarre o excesso de cabos, ou corte o laço.
- Evite velas e outros fogos.
- As fontes de calor, como fogões a lenha ou lareiras devem ser cobertas.
- Um gato pode escorregar dentro de uma secadora de roupas ainda quente para dormir. Mantenha lavadoras e secadoras fechadas. Sempre verifique no interior antes de colocar roupas ou ligá-las! Um post-it ou ímã colorido pode ser um lembrete útil
- Feche a porta da geladeira ou do freezer, assim que você terminar de tirar a comida. Se você tiver uma segunda geladeira ou freezer em algum lugar, certifique-se de que a porta esteja sempre fechada. - Se estiver inutilizado, sele a porta para que o seu gato nunca seja capaz de chegar a ele.
- Tenha cuidado na cozinha – fogão quentes, portas do forno aberta e torradeira podem causar queimaduras. Feche as portas no micro-ondas após o uso. Fechos à prova de criança ajudarão a evitar que um gatinho explore armários.
- Evite ou tenha muito cuidado com camas dobráveis, sofás conversíveis, gavetas e reclináveis ​​ou cadeiras giratórias – os gatos podem se esconder debaixo ou dentro deles e serem esmagados.
- Durante a brincadeira, alguns gatos mastigam fios elétricos, o que pode causar queimaduras na boca, choque elétrico, ou morte por eletrocussão. Amarre os fios elétricos soltos e mantenha-os longe da vista. Ou, visite uma loja de ferragens e compre alguns corredores elétricos de plástico, onde os cabos podem ser inseridos.
- Muitos alimentos humanos podem causar problemas nos animais de estimação. Chocolate, café e chá contêm componentes perigosos chamados xantinas, que causam danos ao sistema nervoso ou urinário e estimulam o músculo cardíaco. Problemas com a ingestão de chocolate vão de diarreia a convulsões e morte. Todos os chocolate, doce de leite e outros doces devem ser colocados fora do alcance do seu gato.
- Uvas e passas contêm uma toxina desconhecida, o que pode danificar os rins de gatos.
- Os produtos de tabaco, incluindo a goma de nicotina e adesivos, contêm substâncias que podem ser tóxicas ou fatal para os gatos.
- Cordas e fios realizam uma fascinação por gatos, mas se engolidos podem levar a complicações graves e uma emergência cirúrgica chamada de cadeia linear de corpo estranho nos intestinos. - Mantenha todos os fios, fios, cordas, etc. fora do alcance de gatos curiosos.
- Os gatos podem ser atraídos por sucos da carne em plástico ou folha de alumínio na bancada. Se ingerido, o plástico ou papel alumínio pode causar asfixia ou obstrução intestinal. Carne ensopada de assados ​ também pode ser perigosas. Para ficar seguro, coloque a comida afastada imediatamente e mantenha seu lixo à prova de gato.
- Carnes cozidas, peixe e aves podem conter bactérias causadoras de doenças, como a E. coli, e parasitas, como a Toxoplasma gondii. Estes alimentos não cozidos não devem ser dados ao seu gato. - Para sua própria saúde, bem como do seu animal, lave utensílios que tenham estado em contato com carne crua e cozinhe a carne completamente.

Fonte: http://tudosobregatos.com.br/tornando-sua-casa-segura-para-gatos/