quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Acredite: pets também podem ter alergia alimentar


Definitivamente não dá para oferecer qualquer comida a cães e gatos. De acordo com um estudo da Academia Europeia de Alergia e Imunologia Clínica, assim como nós, bichos também podem apresentar alergias alimentares.

Para ter ideia, o número de pets acometidos pelo problema é semelhante ao de humanos. Os principais sintomas surgem na pele, como perda de pelos, comichão, eczema e urticária. Até o sistema digestivo sofreria reveses. Todos esses sinais podem aparecer horas ou até um dia após a ingestão dos alimentos – veja os grandes causadores de reações abaixo.

“Além disso, algumas das coisas que comemos são simplesmente tóxicas para eles”, acrescenta a veterinária Isabella Pali, uma das autoras do trabalho. Então, de novo: nada de dividir todos os seus pratos e suas guloseimas com o bicho. Ele pode se dar mal.

E a intolerância?

Parece que esse é outro chabu capaz de abalar gatos e cães. No caso, os sintomas mais prevalentes seriam os gastrointestinais, como cólica, diarreia e vômito. Desconfia-se de que a lactose e o glúten armariam a encrenca. Isabella destaca, porém, que ainda é difícil entender direitinho a intolerância nos pets.

Os suspeitos de causar reações

Os alimentos que mais afetariam os bichos
  • Frango
  • Carne vermelha
  • Trigo
  • Ovo
  • Arroz
  • Leite
  • Soja

Fonte: Saúde

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Saiba como o horário de verão pode afetar os pets


É comum escutarmos que, durante a transição para o horário de verão, muitas pessoas ficam mais cansadas. Isso se deve principalmente à alteração da qualidade do sono, que pode ficar comprometida nesse período. Os mais afetados costumam ser as crianças, que acabam demorando um pouco mais para entrar nos eixos. Mas e os pets? Eles também podem sofrer com essas mudanças? A resposta é sim!

Cães e gatos, assim como a criançada, acabam se habituando a uma rotina. Quem nunca presenciou aquele momento em que o cãozinho, mesmo sem relógio, avisa o dono que está na hora de fornecer a sua comida? Eles se acostumam com o dia a dia da casa e até com a presença ou a ausência da luz solar.

Com a chegada do horário de verão e durante a semana de transição, tudo isso pode mudar. Portanto, não estranhe se o seu pet estiver sonolento ou pedir a comida em um horário diferente – essa adaptação pode levar pelo menos sete dias. Para ajudar seu amigo, procure manter uma rotina normal em relação à nova referência de tempo. Colocar o animal para dormir e acordá-lo na hora certa ou ajustar os momentos dos passeios e da alimentação são dicas para acelerar esse processo e garantir que a sua saúde não seja prejudicada.


Fonte: Saúde

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Pets também podem doar sangue e salvar cães e gatos; saiba como


Animais de estimação também podem ser doadores de sangue e salvar vidas de cães e gatos que sofreram um acidente ou foram diagnosticados com alguma doença. Mas, assim como ocorre com humanos, são necessários alguns exames e requisitos para realizar o procedimento. Ser calmo, estar com as vacinas em dia, não estar obeso e não ter recebido transfusão de sangue estão entre as exigências para poder fazer a doação.

Responsável pelo laboratório e centro de hemoterapia veterinária do Hemovet, Simone Gonçalves explica que muitas pessoas desconhecem o serviço. "A pessoa só vai ter noção quando o seu animal entrar em um processo de necessidade de doação. A gente tem a adesão no boca a boca, tutores que precisam vão divulgando, é uma necessidade rotineira. O mesmo problema encontrado por humanos (de baixo estoque de sangue) é encontrado por nós."

Simone diz que, assim como os seres humanos, os cachorros e nos gatos têm diferentes tipos sanguíneos. "No cão, temos mais de 13 grupos sanguíneos que variam entre as raças. O labrador, por exemplo, tem o tipo sanguíneo mais comum. O gato tem três tipos sanguíneos e é mais parecido com o ser humano. Eles têm o A, o B e o AB." Em caso de transfusão, é verificado se o sangue é compatível. "No cão, não tem como realizar um teste de tipagem sanguínea, então, é feito um teste de compatibilidade. Para o gato, há kits para os três tipos sanguíneos e também é feito o teste de compatibilidade. Isso é necessário porque, se for incompatível, o risco de morrer é grande. Pode causar uma reação de destruição das hemáceas."

Na doação, os componentes do sangue, como plaquetas e plasma, são separados e podem ajudar mais de um animal. "No caso de um cão, ele salva quatro vidas. O gato ajuda duas vidas."
Requisitos

A coleta do sangue é feita pela veia jugular do animal. Por isso, é importante que ele seja dócil. Em gatos, é possível fazer uma sedação leve para o procedimento ser realizado. Além desses, há outros requisitos para a doação, como peso mínimo, vacinação em dia, etc.

"No caso do cão, ele precisa ter peso superior a 27 kg, não pode ter problemas cardíacos, ter recebido transfusão e ser obeso. Também precisa estar com vacina e vermífugo em dia e as fêmeas não podem estar prenhas", diz Stephânia Melo, veterinária sócia da Live Diagnósticos Veterinário. Segundo ela, a doação de sangue não prejudica o animal doador. "Não tem efeito colateral. Em até três meses, o volume de sangue é reposto pelo organismo e o animal salva vidas."

Requisitos para doar:

Cães

- Idade entre 1 e 8 anos

- Peso mínimo de 27 kg

- Temperamento dócil

- Vacinação e vermifugação atualizadas

- Controle de pulgas e carrapatos

- Não apresentar doença ou transfusão prévia


Gatos

- Temperamento dócil

- Peso mínimo de 4 kg

- Idade entre 1 e 7 anos

- Vacinação e vermifugação atualizadas

- Controle de pulgas e carrapatos

- Não apresentar doença ou transfusão prévia



Fonte: Estadão

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Câncer de próstata também pode atingir pets


Depois das campanhas do outubro rosa, a chegada do mês de novembro marca os cuidados relativos à prevenção do câncer de próstata para o universo masculino – e os pets machos também devem entrar na onda!

O câncer de próstata é caracterizado pelo crescimento exagerado de células cancerígenas na glândula prostática, causando um aumento no tamanho dessa estrutura. Apesar das doenças na próstata poderem se manifestar em todos os mamíferos, dentre os animais de estimação são os cães de pequeno porte os mais atingidos. No entanto, não existem raças mais propensas a desenvolverem esse quadro e o aparecimento do câncer, geralmente, acontece quando os pets estão mais velhos, na faixa etária entre 9 e 10 anos.

Os sintomas que acusam alguma alteração na glândula prostática são bem específicos. Um deles é a dificuldade para defecar e urinar, pois devido à proximidade da próstata ao ânus, seu aumento interfere no canal do reto e dificulta a saída das fezes. Movimentos de locomoção limitados, como subir em móveis ou degraus, também podem indicar uma possível alteração no tecido da próstata. Emagrecimento por diminuição de apetite também é um sinal que merece atenção.

Segundo Renata Setti, médica veterinária especializada em Oncologia e parceira do COMAC (Comissão de Animais de Companhia), o primeiro passo para um diagnóstico preciso é consultar um médico veterinário para exames de prevenção. A palpação retal é um deles. O exame é indolor, dispensa a necessidade de anestesia e permite que o veterinário detecte algum aumento significativo da glândula. O ultrassom de abdômen e a radiografia da região lombar (onde está localizado o órgão) podem dar indícios do tamanho da próstata e se está afetando a bexiga ou coluna. Todos esses diagnósticos avaliam também a possibilidade de metástases. Exames mais invasivos como a citologia ou a biópsia da próstata também são aplicados e necessitam de anestesia para serem realizados.

A prevenção está diretamente relacionada à realização de exames de rotina. Tumores benignos possuem sintomas parecidos ao tumor da próstata e cães não castrados são mais propensos a desenvolvê-los. Por isso, a castração é importante inclusive para prevenir infecções e tumores benignos. “Estima-se que 75% dos cães adultos não castrados vão desenvolver tumores benignos chamados de Hiperplasia Prostática Benigna, que tem sintomas semelhantes ao tumor da próstata”, alerta a Dra. Renata Setti.

Assim como em homens, o tratamento é baseado em quimioterapia e cuidados que atenuam as dores e desconfortos. Para isso, o uso de medicação e cuidados com a alimentação é de grande relevância. Devido à dificuldade em defecar, às vezes o uso de laxantes é recomendável. Os efeitos colaterais da quimioterapia não são intensos como nos humanos, os animais tendem a aceitar melhor a mediação. Não é comum suspender um tratamento por efeitos colaterais severos.

Em casos de suspeita de câncer, independente de sua origem, não se deve esperar e o veterinário precisa ser acionado rapidamente, pois o tempo e o diagnóstico precoce são essenciais para um tratamento eficiente para garantir boa qualidade de vida aos pets.


sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Exercício bom pra cachorro


Ao adquirir um cão, nos comprometemos a dar-lhe amor, carinho, atenção e a cuidar de sua saúde e bem estar. Em troca, recebemos um amor incondicional.

Porém, com o passar dos anos, na correria do dia a dia, é cada vez mais comum observarmos uma família inteira (e isso inclui o cão) em casa, sentada na frente da televisão ou do computador, comendo petiscos - na maioria das vezes, pouco nutritivos. Hoje buscamos remédios, vitaminas ou suplementos milagrosos e não investimos em uma mudança simples de hábito que pode mudar muito a qualidade de vida do cão: a atividade física!

Em apenas 30 minutos diários de caminhada podemos diminuir uns quilinhos do seu cão, melhorar a condição cardiovascular, fortalecer os músculos, prevenir hipertensão, obesidade, diabetes e regular os níveis de colesterol, entre diversos outros benefícios. 

Não importa a raça, o porte e a idade, todos os cachorros devem se exercitar desde filhotes e mesmo velhinhos. O exercício físico deve ser regular e sem pausas. Se seu cão tem o hábito de fazer as necessidades na rua, este período não deve ser considerado como caminhada. Antes de iniciar qualquer atividade diferente da rotina habitual, devemos levá-lo ao veterinário para um check up e orientações sobre as condições físicas atuais. Pode haver recomendações específicas para cada animal, principalmente se ele já tem alguma doença prévia ou se há muito tempo não faz uma avaliação criteriosa.

Os exercícios devem ser iniciados com calma e respeitando os limites de cada cão. O tempo e a intensidade da caminhada devem ser aumentadas de forma gradativa.

Evite exercitá-lo sob sol forte e nos períodos mais quentes do dia, entre 10 e 15h. Leve sempre água fresca e, se o animal ficar ofegante, diminua o ritmo e procure um local sombreado. Não ofereça alimento imediatamente antes da atividade física para evitar vômitos ou mal estar. Nunca saia de casa sem coleira e guia para a sua segurança, a de seu cão e das outras pessoas. Corridas e exercícios por períodos maiores que 30 minutos não são para principiantes, pois exigem um bom condicionamento físico.

Os cães de porte grande, como o labrador, o golden retriever e o pastor alemão, costumam acompanhar seus donos com maior facilidade em atividades intensas, mas isso não descarta a necessidade de prepará-los e condicioná-los adequadamente antes de submetê-los a novos desafios. Problemas articulares como a displasia coxofemural ( um problema na bacia comum em raças como rottweiler, labrador, golden retriever e bulldog) ou a luxação de patela (uma alteração no joelho comum em poodle, shiitzu e maltês) podem dificultar a boa execução da atividade física, limitando o desempenho e podendo causar dor. Nestes casos, existem alternativas como a natação e caminhadas em hidroesteira, esteira para caminhada debaixo d'água. Esses exercícios diminuem o impacto e a sobrecarga das articulações, facilitando a locomoção.

Animais que praticam atividade física regularmente apresentam melhora no comportamento, se tornam mais dóceis e obedientes, têm melhora na qualidade do sono e podem ter a sobrevida aumentada em 2 anos, o que, para todos, é uma enorme recompensa!



Fonte: Época