
sexta-feira, 15 de setembro de 2017
quarta-feira, 13 de setembro de 2017
Seu cão está com tosse? Pode ser um sintoma ou uma doença
Por mais que muitos tutores pensem que a tosse indica que o cão está doente, isso pode ser uma má impressão. Esse problema de saúde em cães pode significar desde uma doença até algo preso no esôfago e é bom estar atento.
Apesar de a tosse parecer um problema comum e inofensivo pode ser um sintoma de doenças caninas e a maioria delas exige tratamento rápido. É importante levar o cão ao veterinário caso ele esteja com uma tosse frequente, uma vez que suas vias aéreas podem estar obstruídas por algum objeto ou comida, podendo até machucar sua traqueia ou esôfago. Talvez seja algo mais passageiro, que bebendo muita água saia, mas pode machucar o pet, que não tem como te avisar claramente que está com dor.
Identificar como é a tosse e se de fato é esse o problema é fundamental. Sons como engasgos ou chiados podem ser confundidos com tosse e o tutor pode interpretar o sintoma de forma errada.
Se for uma tosse alta e aguda, geralmente pode representar alguma doença na traqueia e nos brônquios. Quando o animal puxa a coleira, por exemplo, ele emite esse tipo de som, que é facilmente identificável. A tosse curta pode ser sinal de fluídos nos pulmões (edema), já a mais úmida pode apontar uma infecção pulmonar ou insuficiência cardíaca congestiva.
Saber qual o estado do cão é essencial para passar as informações corretas ao veterinário.
Tosse de canis
Essa é uma doença infecciosa semelhante à gripe humana, causada pela bactéria Bordelha Bronchiseptica e dois vírus, o Parainfluienza e o Adenovírus. Esses agentes podem agir por conta própria ou em conjunto e atacam principalmente animais com menor resistência, como filhotes e cães anêmicos ou com verminoses.
Sintomas como falta de apetite, secreção nos olhos, febre, além de outros da gripe humana, podem indicar essa enfermidade. O animal doente normalmente tem uma tosse mais seca e às vezes libera uma espuma branca na tosse junto ao vômito.
É bom lembrar que a tosse do cão de origem bacteriana é uma zoonose, ou seja, existe contágio cão-humano. Embora esse tipo de transmissão seja mais rara, se seu cão estiver com algum sintoma dessa doença, leve-o imediatamente ao veterinário, para evitar a contaminação tanto em humanos quanto em outros cães.
O tratamento costuma ser à base de antibióticos, anti-inflamatórios e repouso. Além disso, o animal deve ficar afastado de outros bichinhos e ter suas roupinhas e utensílios lavados regularmente, pra evitar o contágio.
Sintoma de doença cardíaca
A tosse é também sintoma da Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC), um problema grave que nem todo mundo imagina que possa gerar esse incômodo no cão.
A ICC é basicamente uma falha no fluxo de sangue, que normalmente seria do átrio para o ventrículo, mas com a insuficiência ele volta do ventrículo para o átrio, causando uma espécie de “sopro”. Problemas genéticos ou até bactérias podem ser a causa essa doença cardíaca.
Se o cão estiver com uma tosse seca e engasgada isso pode sinalizar problemas cardíacos. Normalmente esse sintoma vem acompanhado de cansaço fácil, cianose (língua roxa) e falta de ar, devido à falta de oxigênio que essa deficiência do fluxo sanguíneo causa.
O tratamento deve ser realizado com antecedência, porque geralmente é uma enfermidade que acomete cães mais velhos e frágeis. O diagnóstico da doença é indicado por exames como radiografias e ecocardiogramas.
Antidiuréticos e anti-hipertensivos são aplicados no tratamento do ICC, junto de uma dieta balanceada. A recomendação é que o cachorro fique em repouso e se exalte o menos possível, para a recuperação ser mais rápida. A ICC não tem cura, mas se o cachorro for tratado adequadamente, ele ganha ganha anos de vida saudável.
Se seu cão está com uma tosse dessas é bom procurar um veterinário, para evitar que o problema se agrave e que o tratamento atrasado prejudique ainda mais a saúde do pet.
Fonte: iG
segunda-feira, 11 de setembro de 2017
Agility é a atividade física para cães que está fazendo muito sucesso
A grande maioria dos cães hoje em dia moram em apartamento, sem muito espaço para se exercitar. Quando esse fator se une a uma alimentação não adequada e pequenos passeios diários, que não passam de 15 minutos, o resultado é um animal com problemas de obesidade e, consequentemente, de saúde. O agility, um esporte feito especificamente para cachorros vai de encontro a toda essa rotina.
O agility para cães garante os exercícios físicos que os animais necessitam
Feito em áreas abertas, o agility foi inspirado nos circuitos de hipismo, onde os cavalos devem passar por obstáculos o mais rápido possível e com o menor número de obstáculos derrubados, e é uma garantia de atividade física para os cachorros. Praticado em duplas, cão e dono, esse esporte promete trazer muitos benefícios não só para a saúde do animal, mas também para a convivência dentro de casa.
Como funciona o agility
O agility para cães geralmente acontece em um espaço aberto, onde está montado um circuito com obstáculos e equipamentos. Dentre eles estão gangorras, rampas, muros, túneis, pneus, entre outros. O objetivo é terminar o percurso o mais rápido possível, sem haver desvios ou queda de obstáculos, envolvendo muita habilidade e agilidade.
Existem competições oficiais do esporte. As divisões de categorias são feitas de acordo com o tamanho do cão. O Brasil participa do Campeonato Mundial de Agility desde 1999, conquistando sempre bons resultados.
Benefícios para o cachorro e para o dono
Os benefícios do agility são variados. Para o cão ele proporciona atividade ao ar livre, contato com a natureza, gasto de energia necessário, socialização com outras pessoas e animais . Para o dono, atividade física, já que ele corre ao lado do cão no percurso e diversão ao lado do bichinho de estimação.
Além disso, toda essa interação proporciona um aumento na disciplina e obediência do cachorro em relação ao dono. A atividade ensina para o animal que a presença do dono é algo divertido e o aprendizado que ela traz será levado também para dentro de casa. Dessa forma problemas como xixi no lugar errado e agressividade ficarão no passado.
Todo cachorro pode praticar agility?
O agility para cães pode ser praticado por animais de todos os tamanhos, raças ou sem raça que estejam com as condições de saúde adequadas. Mas algumas raças acabam se destacando mais, é o caso da Border Collie que, além do grande número de participantes, possui grandes campeões nas competições.
Fonte: iG
terça-feira, 5 de setembro de 2017
Saiba quais são os cuidados necessários com os olhos do seu pet
Se na estrada seu cachorro é daqueles que adora viajar com o nariz fora do carro, atenção! Os olhos do seu mascote precisam de cuidados redobrados no verão. Ar condicionado, secador de cabelo e até a areia da praia podem comprometer a saúde ocular de seu cão. Abaixo algumas lembranças dos cuidados necessários com seu mascote.
Higiene
Para quem ainda não baixou o pelo de seu pet, uma “repicada” na área dos olhos pode favorecer não apenas a visão mas a limpeza do local. Algumas raças têm por padrão pelos cumpridos, mas deixar o topete de seu cão preso acima da cabeça é um recurso que não descaracteriza a raça e permite ventilação. Se você não liga muito para estética, cortar os pelos em volta dos olhos é outra forma de deixar a região mais limpa, lembrando que muito pelo caindo sobre eles pode favorecer esbarrões.
Janelas abertas
Você pode não se dar conta, mas o animal que gosta de viajar com a cabeça para fora do carro é o mesmo que esfrega os olhos depois. A sensação pode ser prazerosa, mas exposição a ventos pode ressecar a córnea e provocar uma lesão. A irritação na área faz com que o animal esfregue a cara no chão e use as patas para coçar, o que compromete planos mais profundos da pele e do globo ocular do seu mascote.
Secador de cabelo
O ressecamento da córnea pelo uso direto e contínuo do secador pode acontecer, mas é menos comum em banhos caseiros por serem mais práticos e rápidos. As pet shops dispõem de secadores mais potentes, e daí mais perigosos, mas os profissionais costumam estar atentos a essa particularidade, evitando colocar diretamente o vento em direção à cabeça do animal. Porém, dependendo da sensibilidade, idade e saúde de seus olhos, poucos minutos podem ser suficientes para prejudicar a lubrificação ocular.
Ar condicionado
Ambientes climatizados podem aumentar a evaporação da lágrima e causar o que chamamos de “olho seco”.
Areia
Para quem leva seu mascote ao litoral, a areia é outro fator que precisa ser monitorado. Seu pet nem precisa ir à beira do mar para ter contato com ela, as patas já fazem esse serviço. Em caso de irritabilidade, uma boa lavagem com solução fisiológica pode resolver o problema.
Olhos claros e pele branca
Animais com olhos claros e pelagem branca costumam ter mais sensibilidade ao sol e à claridade se comparado aos animais com olhos e pele escuros, o que justifica protegê-los da incidência direta dos raios solares nos horários de sol mais intenso.
Uma boa dica para cães no litoral é manter suas patas asseadas e com pouco pelo. Dessa forma, uma mangueira, uma ducha ou até uma bacia podem remover sujeiras nas patas, detritos que acabam por irritar a conjuntiva quando levadas até a região orbital, promovendo ainda mais coceira, esta também presente em caso de ressecamento do olho.
Na dúvida, lavar a região com solução fisiológica pode não apenas amenizar o desconforto, como também remover o corpo estranho que irrita a mucosa. Ramela é outro sinal que pecisa ser investigado. Se persistirem os sintomas, um veterinário deverá avaliar a necessidade do uso de colírios e pomadas oftálmicas.
Fonte: Revista Donna
quarta-feira, 30 de agosto de 2017
10 erros comuns na alimentação dos pets
Saiba o que é importante e o que deve ser abolido na hora de comer
Muitos cachorros e gatos têm problemas para comer, rejeitam a ração e só querem a comida dos humanos. Se isso costuma acontecer é porque alguns hábitos do próprio tutor podem alterar e influenciar a alimentação do pet. A saúde do animal pode, inclusive, ser prejudicada por não comer muito bem.
Para que alguns erros sejam evitados na hora da alimentação do animal de estimação é importante seguir alguns passos essenciais.
Comedouro sempre cheio
A obesidade entre cães e gatos é um assunto sério e, por mais que eles comam apenas ração, não é indicado manter o potinho sempre cheio. Se a quantidade de alimento for exagerada, eles tendem a engordar muito.
Leite X saúde
Embora leite faça parte da alimentação de mamíferos filhotes, para os adultos esse alimento pode ser indigesto. Há possibilidade até de causar flatulência, diarreia e vômito nos pets.
Alimentos extras
Esse tipo de comida, além de gerar um desequilíbrio na alimentação do pet, também pode levar à obesidade. E o pior: o animal perde o apetite para comer a ração, quando recebe petiscos demais.
Comida caseira + ração
Esse é um dos piores erros, já que afeta o benefício da ração de oferecer uma alimentação completa e balanceada. Além disso, esse combo têm um excesso de calorias que pode prejudicar o animal.
Mix de rações
Misturar diferentes rações pode anular os benefícios oferecidos pelas dietas industrializadas, que advêm justamente do fato de o alimento ser completo.
Trocar de ração porque o animal “enjoou”
Um ponto a destacar é que sempre toda vez que o tutor troca o alimento do pet, o "efeito novidade" faz com que ele queira consumir mais do que de fato precisaria. Quanto maior a variedade oferecida aos cães e gatos, especialmente de petiscos e extras, mais o animal selecionará os alimentos.
Comida igual a dos tutores
Cachorros e gatos são diferentes dos humanos e, por isso, têm necessidades fisiológicas específicas. Para que a dieta caseira seja adotada de forma correta o ideal é ir a um veterinário que indique a forma adequada de preparar uma refeição com nutrientes equilibrados, de acordo com seu pet.
Usar linhaça na dieta do animal
Quer que seu pet tenha uma alimentação saudável ou que emagreça? Inserir a linhaça, muito usada em dietas saudáveis para seres humanos, na alimentação dos animais pode ser um erro. Cachorros e felinos não absorvem o ômega 3 de origem vegetal, presente nesse alimento.
Suplementos alimentares
Rações de qualidade já têm os nutrientes suficientes e não requerem suplementação. Por isso não dê suplementos ao seu pet. Se achar que ele precisa disso, procure recomendação do veterinário.
Pets agitados
A agitação dos animais pode ser um impasse na hora da alimentação. Evite oferecer comida enquanto eles estão brincando ou correndo, já que têm outros interesses nesse momento.
Fonte: Canal do pet
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
Tipos de Vacinas
Lembre-se: não basta vacinar o seu cão apenas quando ele ainda é um filhote. É preciso renovar a proteção do animal para que seu bichinho não fique vulnerável às doenças.
Veja abaixo quando cada vacina deve ser aplicada.
Múltipla (V8 e V10)
É uma vacina muito importante. Protege contra doenças como:
– Cinomose: um vírus que causa inicialmente diarréia, vômito e falta de apetite. Quando evolui para o pulmão, pode causar pneumonia. A última etapa é a fase neurológica, que causa convulsões e alterações neurológicas, como tiques e espasmos. Pode ser fatal.
– Parvovirose: um vírus que causa crises de diarréia e de vômito muito intensas, com perda de sangue. Como destrói agressivamente a camada interna do intestino, os animais desidratam e acabam morrendo rapidamente.
– Leptospirose: é causada por água contaminada. Os sintomas são emagrecimento, vômito e diarréia. A urina pode ficar mais escura.
– Hepatite: causada por vírus. Entre os sintomas estão vômito, diarréia e aspecto amarelada na pele, na mucosa da boca e nos olhos.
– Coronavírus: causa diarréia.
– Adenovírus: pode causar infecções intestinais brandas.
– Influenza: é como o vírus da gripe e causa problemas respiratórios.
Primeira dose: quando o animal tem cerca de 45 dias de vida.
Outras doses: aos 75 e aos 105 dias.
Reposição: um ano depois da terceira dose e anualmente até o fim da vida do animal.
Giárdia
A vacina protege contra a giárdia, causada por um protozoário. Ela pode ser transmitida do animal para o homem e vice-versa. Pode ser contraída por ingestão de água contaminada ou por meio de contato com as fezes de outro cão ou gato. Com a vacina, o animal pode até se infectar, mas não desenvolve a doença nem contamina o ambiente. Os sintomas são infecção gástrica e de intestino, vômito e diarréia.
Primeira dose: a partir dos 45 dias.
Outra dose: 30 dias depois da primeira.
Reposição: uma vez por ano.
Traquibronquite
É causada por uma bactéria. Ocasiona inflamação da traquéia, atinge os brônquios e pode levar à pneumonia. É infecciosa, conhecida como “tosse dos canis”. Quando há um cão doente, todos os outros que convivem com ele podem pegar a doença. Cachorros doentes podem ter queda na resistência, o que pode causar ainda outros problemas. Há dois tipos de vacina: a líqüida, que se aplica dentro do nariz, e a injetável.
Primeira dose: quando o animal ainda é um filhote.
Outra dose: a intranasal tem aplicação única. A injetável deve ser reaplicada após 30 dias.
Reposição: é injetável e feita uma vez por ano.
Raiva
A vacina contra a doença é exigida por lei. Todo animal precisa tomar anualmente.
Primeira dose: a partir dos 4 meses de vida.
Reposição: todos os anos.
Importante
– Nenhuma vacina pode provocar vômito e diarréia.
– Os sintomas são, em geral, dores no local. Febre e mal-estar podem acontecer em alguns casos.
– Se o animal tiver outro sintoma, leve-o ao veterinário. Ele pode estar manifestando uma doença que já estava incubada.
– Reações alérgicas podem acontecer. Os sintomas são rosto inchado e coceira.
– Quando o animal ainda é filhote, é preciso esperar ao menos uma semana, após a última dose, para expor o cão ao convívio com outros bichos. Esse é o tempo necessário para que a vacina faça efeito.
Fonte: FolhaVitoria
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
Catarata em pets: é possível evitar?
Cães e gatos podem padecer de doenças oftálmicas, como a catarata. Por provocar a opacidade da lente, conhecida como cristalino, a doença dificulta a passagem de luz até a retina. Em casos mais avançados, pode causar a perda parcial ou total da visão. Das doenças que causam cegueira em animais, a catarata é a mais frequente. Os gatos levam vantagem, uma vez que a doença é rara em felinos. Porém, nos cães, é uma das doenças mais frequentes, principalmente nas raças Poodle, Cocker (Americano e Inglês), West Highland White Terrier, Schnauzer, Golden, Labrador, Maltes, Lhasa Apso e Afghan Hound.
Em casos de traumas, diabetes, tumores intraoculares, problemas congênitos, inflamações intraoculares severas (uveites), contato com substâncias tóxicas, tanto cães como gatos podem desenvolver catarata. Independentemente da causa, quanto mais cedo a catarata for diagnosticada e tratada, melhores são as possibilidades de resultados. Por isso, animais de raças predispostas devem, desde cedo, realizar consultas periódicas com um oftalmologista veterinário para realizar exames clínicos específicos.
Na fase inicial, a catarata pode passar despercebidamente aos olhos do dono do animal. Fique atento a mudanças na movimentação do cachorro, como tropeços constantes. Eles podem ser alertas de que algo não vai bem com a visão do seu pet. A modificação na cor das pupilas, que podem se mostrar esbranquiçadas ou azuladas, também são fáceis de se perceber. A qualquer sinal de desconforto, como olhos vermelhos, excesso de lágrimas, coceira, secreção ocular ou dificuldade de enxergar, o veterinário deve ser procurado.
O tratamento é cirúrgico. A técnica mais usada nos dias de hoje é a facoemulsificação, que destrói o cristalino comprometido, liberando a passagem de luz e devolvendo a visão aos animais. Nos casos em que a retina está muito comprometida, mesmo após a cirurgia o animal pode não voltar a enxergar. Mesmos nestes casos, a cirurgia é indicada para evitar a evolução da doença, que pode resultar em complicações ainda mais graves, como a perda dos olhos.
Não existem comprovações científicas de que o tratamento clínico da catarata pode retardar o desenvolvimento da doença. Por isso, a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.
Fonte: Época
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