quinta-feira, 27 de junho de 2013

A importância da vacinação contra a raiva em animais de estimação


Por tratar-se de uma doença fatal, a melhor maneira de evita-la é vacinando cães e gatos.

Todos os anos cães e gatos devem ser vacinados contra a raiva a partir dos cinco meses de idade, com exceção de gestantes. Trata-se de uma doença onde o vírus se alastra pelo sistema nervoso central de animais de "sangue quente" domésticos ou selvagens, ou seja, cães, gatos, macacos, morcegos e outros, incluindo o homem. Ela é transmitida ao ser humano através do contato da saliva (mordida ou lambedura) de animais que estão contaminados pelo vírus, bastando que algum tipo de ferida já existente entre em contato com a saliva do animal doente.

De acordo com o médico veterinário Luiz Fernando Lucas Ferreira, da clínica Professor Israel, em Belo Horizonte, os animais contaminados apresentam sintomas característicos como salivação além do normal, alterações de comportamento (agressividade), alterações neurológicas, paralisia dos músculos faciais, aversão à claridade, etc.

Por tratar-se de uma doença fatal, a melhor maneira de evitá-la é vacinando cães e gatos. Segundo o especialista, a vacina que é aplicada em cães e gatos é a mesma e não há diferença entre as que são oferecidas pelo SUS e clínicas particulares.

As reações em relação à vacina são raras, mas quando ocorrem costumam apresentar dor no local da aplicação e uma febre que pode durar entre 24h e 48h. “Porém, as reações do tipo alérgica, com vermelhidão das orelhas e inchaço do focinho são importantes e o veterinário deve ser procurado”, alertou o veterinário.

terça-feira, 25 de junho de 2013

7 dicas para ter um passeio tranquilo com seu cão

 
Para os cães, passear é fundamental. É importante para que eles gastem energia e tenham contato com outros cachorros.
 
No entanto, algumas vezes eles acabam ficando animados demais, e ai os papéis se invertem e ele acaba levando o dono para passear não é mesmo? Com algumas dicas simples é possível resolver este problema.
 
1) O passeio começa ainda em casa. Antes de sair com o cachorro, é importante que tudo seja feito tranquilamente: pegar e colocar a guia, passar pelo portão, sair na rua. Lembre-se que o cão já estará eufórico com a possibilidade do passeio, se você se deixar levar por essa ansiedade, ele pode ficar agitado durante todo o percurso.
 
2) Tente acalmá-lo. Para isso, faça tudo devagar, em tom de voz baixo e calmo. Se o cachorro continuar agitado, pare tudo até que ele se acalme, largue a guia e só retome tudo quando ele estiver mais tranquilo.
 
3) Pode parecer impossível acalmar seu cachorro desta forma, ainda mais se ele já é agitado por natureza. Mas com tempo e um pouco de paciência e treino, a tendência é que ele perceba que a recompensa (no caso, o passeio), o faz bem, e passe a se comportar.
 
4) Já na rua, lembre-se que você nunca deve andar com o cão sem a guia.
 
5) Uma técnica para evitar um passeio com puxões o tempo todo é o “ziguezague”: quando o cachorro começar a puxar em alguma direção que ele deseja, o dono deve frustrá-lo, virando-se rapidamente para o lado contrário. Dessa forma, o cachorro irá notar que o passeio fica chato e vai se comportar, começando a prestar mais atenção no dono para saber em que direção ir.
 
6) Quando notar que o cão está se comportando, recompense-o. Faça um elogio, um carinho ou dê algum petisco a ele.
 
7) É sempre importante levar água para hidratar seu companheiro e ter um passeio tranquilo e saudável.

Fonte: http://www.labovet.com.br/7-dicas-para-ter-um-passeio-tranquilo-com-seu-cao

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Por que é importante castrar?

 
Todo mundo deve ter uma vizinha, amiga ou conhecida que já reclamou da sua gata ou cachorro ter dado cria pela 5º vez. Ou, já deve ter reparado nas ruas, um monte cachorrinhos abandonados. Pois é, e a culpa é de quem?

É lindo ver os bichinhos, quando ainda são filhotes. Não dão trabalho, comem pouco e fazem tudo conforme a vontade do dono, mas e quando crescem? Por não serem adotados, acabam indo parar nas ruas e acabam sofrendo todas as consequências que vimos hoje no dia a dia das vias urbanas.

Ao invés de deixar chegar a este ponto, por que não evitar? Você sabia que a castração além de evitar crias indesejáveis, aumenta a expectativa de vida do animal?

Pesquisas apontam que o procedimento pode aumentar a expectativa de vida dos animais, porque diminui o nível de hormônios sexuais que estão relacionados a várias doenças, como câncer de mama, útero e próstata, além de evitar problemas comportamentais que colocam em risco a vida do pet.


Benefícios

Castração para fêmeas
Elimina a chance de a fêmea ter a piometra, um processo inflamatório no útero associado às alterações hormonais e às infecções bacterianas. Também evita a chamada “gravidez psicológica”, na qual o bicho desenvolve sintomas de um animal prenhe ou de uma mãe que pariu recentemente, como o aumento das mamas, produção de leite e irritabilidade.

Castração para machos
Entre os benefícios na área comportamental, a castração ajuda a acabar com as fugas e as brigas entre machos que saem à procura de cadelas que estão no cio. Também acaba com a demarcação territorial– o famoso xixi nas paredes, nos móveis e nas rodas do carro;

“Castrar o pet é um ato de amor em vários sentidos: o dono está pensando no bem-estar do seu melhor amigo e demonstra estar preocupado em diminuir o número de cães que sofrem nas ruas”, afirma o médico veterinário Eduardo Pacheco.

Importante saber
Existem alguns mitos sobre a castração e um deles é sobre a necessidade de cruzar animal pelo menos uma vez para evitar doenças. Na verdade, o quanto antes fizer o procedimento, melhor. “O ideal é que a castração seja feita antes do primeiro cio, para diminuir as chances de o pet desenvolver os hormônios que estão ligados à reprodução”, completa Pacheco.

O peso
O animal engorda normalmente por causa da diminuição das suas atividades físicas e não pelo procedimento. Basta manter os exercícios e uma alimentação saudável e balanceada para que o pet fique em dia com a balança.

Fonte: Portal Armário Feminino

terça-feira, 18 de junho de 2013

Animal de estimação não deve ser tratado como humano, diz psicóloga

 
Mercado pet brasileiro é o segundo maior do mundo, estima associação
 
Comida da melhor qualidade, roupas e até camas especiais. Animais de estimação que são tratados como se fossem humanos, como membros da família. Existem limites para esses mimos? Isso gera reflexos para a personalidade dos animais domésticos?
 
Na casa da administradora Patrícia Marques, cães e gatos têm tratamento diferenciado. São várias opções de roupas, algumas até foram personalizadas. Há até uma fonte de água, na sala mesmo, assim como os pratos de comida. E na hora de dormir, os animais de estimação dividem a cama com Patrícia e o marido. O casal está à procura de uma nova casa, de preferência com quintal maior, para a liberdade dos animais.
 
Para especialistas, os animais de estimação não devem ser tratados como membros da família. A psicóloga Adriana Motta ressalta que é preciso estipular limites para os bichos. "O exagero é quando você deixa de participar da vida social por causa do animal", comenta.
 
O adestrador Denis Cavalcante afirma que os donos têm de saber equilibrar o contato dos animais com os humanos. Em um passeio, por exemplo, pode-se dar mais liberdade aos bichos. Já dentro de casa, nada de acesso ilimitado aos cômodos. A veterinária Maíra Peixoto avalia que as regras tornam saudável a relação entre donos e bichos. "Essa relação muito humanizada cria uma dependência do animal para com a pessoa que pode gerar até quadro de depressão para o animalzinho", diz.
 
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil possui o segundo maior mercado do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. A estimativa é de que haja 80 milhões de animais de estimação no país, a maioria (37,1 milhões) cachorros. O setor da economia respondeu por 0,32% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, gerando cerca de um milhão de empregos diretos.
 
Fonte: G1

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Dicas para as férias com os pets

 
Cuidados essenciais garantem segurança e tranquilidade para todos
 
As férias de julho se aproximam e a alegria de colocar o pé na estrada divide espaço com a dúvida sobre o que fazer com o amigo pet? Deixá-lo em casa, em hotelzinho ou levar junto? A especialista Keila Regina de Godoy, dá algumas orientações para que a felicidade do merecido descanso não se transforme num drama para os bichos.
 
Considere deixar o pet em casa – se tiver alguém da sua confiança e familiar ao animal que possa visitar diariamente a residência e se a viagem for de poucos dias. Cães arredios a mudanças de ambiente e que não costumam sair de casa podem ficar melhor assim. Também é boa pedida para gatos, que são naturalmente resistentes a qualquer alteração na rotina e não gostam de ser transportados, salvo exceções (há alguns gatos que acompanham bem os donos nessas saídas). Mas atenção: não é porque gato é um pet mais independente que ele pode ficar muito tempo sozinho! A visita diária é indispensável, tanto para os cuidados com alimentação, higiene e passeio (no caso dos cães), quanto para momentos de atenção e carinho, para o animal não se sentir muito sozinho ou abandonado. Pet sitter é uma opção? Sim, mas é como uma babá, precisa ser de confiança e ter boas referências.
 
Considere hotelzinho – se o pet é mais sociável, aceita mudanças de ambiente, mas não pode ser levado na viagem. Escolha criteriosamente o local, peça recomendação de amigos ou parentes que já tenham deixado o animal de estimação durante viagens e confira de perto as condições do hotel. Geralmente os locais exigem que pet esteja saudável, devidamente vacinado e vermifugado, além de castrado, o que significa uma segurança para a saúde de todos. É recomendável levar os objetos dele, como cama, vasilhas e brinquedos, além do alimento ao qual ele está acostumado, para que não estranhe tanto a mudança. Importante combinar previamente com os responsáveis qual será a rotina de atividades do pet, como horário das refeições, lazer etc, e se certificar de que ele não ficará em uma gaiola, pois isso certamente irá estressá-lo.
 
Considere levar na viagem – se o destino aceita bichos de estimação e o animal for sociável e adaptável a novos ambientes. Nesse caso, é necessário pensar na logística e garantir um transporte adequado e seguro, que pode ser em caixas apropriadas disponíveis para compra em pet shops. Além disso, é importante levar os pertences do animal, como caminha, vasilhas de água e comida , além de alguns brinquedos, de forma que ele não estranhe tanto a mudança de ambiente. As vacinas precisam estar todas em dia e é bom que o cão tenha tomado também a da gripe canina, especialmente porque o inverno pode favorecer a doença. Também é preciso garantir que os animais estejam devidamente vermifugados e recebido anti-pulgas e carrapatos. Afinal, ninguém quer um bichinho doente após os dias de alegria, certo? Ao chegar no destino, vale deixar que o pet possa explorar o novo espaço, assim ele tende a se familiarizar mais depressa com o local.

Muita atenção – em todas as situações, quanto mais depressa o bicho de estimação se adaptar à mudança, menores as chances de ele apresentar alterações fisiológicas. É natural que, num primeiro momento, ele tenha certa oscilação de apetite ou dúvidas sobre onde fazer suas necessidades. Os proprietários não precisam se preocupar, a não ser que o comportamento persista por mais tempo. Outro ponto importante: não é indicado alterar a dieta do animal durante as férias, pois quanto mais forem mantidos os hábitos, melhor. E como mudanças alimentares requerem troca gradual e exigem no mínimo uma semana, devem ser realizadas antes ou depois das férias. Mas é importante planejar a mudança.
 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Regras que impõem multa a quem deixa fezes de animais na rua confundem população

 
A multa é de R$ 790 a quem deixar fezes de animais na rua ou jogá-las em lixeiras públicas
Uma atitude aparentemente simples se tornou um problema administrativo em Belo Horizonte e põe em xeque uma lei desconhecida pela maioria da população. A regra é clara: quem deixa fezes de animal de estimação em via pública está sujeito a multa de R$ 790,54. Mas quem faz o contrário, recolhe os dejetos, pode receber a mesma punição se jogá-los nas lixeiras públicas. Diante disso, associações de moradores que pretendiam instalar caixas coletoras nos bairros especificamente para esse fim, facilitando a vida de quem passeia com seu pet e deixando a cidade limpa, se veem impedidas legalmente. A Superintendência de Limpeza Urbana da capital (SLU) reconhece a contradição e defende adequações nas normas em vigor. 

O que seria solução para evitar a sujeira da capital, que conta com uma população de quase 250 mil cães de estimação, segundo o Censo Animal de 2012, da Secretaria Municipal de Saúde, virou dor de cabeça. O artigo 70 da Lei 10.534, aprovada em 10 de setembro do ano passado, determina que o dono do cão deve recolher os dejetos e levá-los para casa para despejá-los no vaso sanitário ou juntá-los ao lixo doméstico.

A Associação de Moradores e Amigos da Savassi (Amas) espera apenas um posicionamento formal da SLU para saber se poderá ou não instalar as 30 lixeiras específicas para fezes de cães. Os equipamentos de aço inox e os sacos plásticos serão bancados por uma construtora, mas os dejetos teriam de ser recolhidos pelo serviço de limpeza urbana. “É algo absurdo e sem cabimento. Já é muito tentar educar as pessoas para recolher as fezes. Se a lei impõe que, além disso, deve-se levá-las para casa, fica ainda mais difícil”, afirma o presidente da Amas, Alessandro Runcini. 

Será feita uma campanha educativa na região. “Uma vez educado, o cidadão realmente contribui. A partir daí, a prefeitura poderia multar ou notificar quem jogar os saquinhos com dejetos na lixeira comum, mas sem proibir os cestos especiais. A experiência do Bairro de Lourdes (Região Centro-Sul de BH) mostra que temos razão”, afirma.
Ele se refere à iniciativa adotada há quase 10 anos pela associação de moradores do bairro, a Amalou. São 40 lixeiras especiais espalhadas pela Praça Marília de Dirceu e em frente a prédios residenciais. Por mês, são recolhidos 250 quilos de fezes de cães. Ao contrário do que pretende a Savassi, em Lourdes, quem faz a coleta é um funcionário da associação, três vezes por semana. Por isso, o serviço no bairro não foi interrompido. Os resíduos são acondicionados em sacos plásticos e dispostos para serem levados pelos caminhões da limpeza urbana. 

A SLU informou que tem condições de recolher as fezes das lixeiras especiais, mas não pode fazê-lo por causa da lei. O superintendente de Limpeza Urbana, Sidnei Bispo, elogia atitudes como a da Amalou. “Já detectamos que a legislação atual não reflete a realidade e os anseios de nossa sociedade e existem movimentos de mudança no sentido da adequação”, ressaltou.

NAS RUAS

Quem passeia com os animais de estimação desconhece a restrição. Muitos donos e cuidadores de cães têm sempre à mão sacolinhas ou folhas de jornal para recolher as fezes. Mas depositam o material nas lixeiras comuns, sem saber que cometem uma infração. 

“Nunca ouvi falar e acho complicado cumprir essa lei”, diz o cuidador de cães Luís Fernando Gonçalves de Souza, de 16 anos. Todos os dias, ele passeia com dois cães na Avenida Bandeirantes, no Bairro Mangabeiras, Centro-Sul. Em uma hora de caminhada, chega a parar três vezes para recolher as fezes, e surpreso, questiona a aplicabilidade da lei. “A cidade não tem lixeiras próprias para esse tipo de sujeira. Agora vou ter de carregar na mão? Não tem como”, critica. 

Dona do pequeno Rex, de 3 anos, a aposentada Zubaida Assrauy, de 81, concorda com a norma que proíbe o uso de lixeiras comuns, mas cobra alternativa da prefeitura para não ter de levar as fezes para casa. “Acho inadequado jogar a sujeira nas lixeiras normais, mas quando vou à Praça da Liberdade acabo deixando as fezes nas cestas comuns, porque não há outra opção”, observa. 

A cuidadora de cães Carolinne Stefany Melo, de 17, passeia com animais em vários bairros da Região Centro-Sul. Responsável por nove cachorros ao longo do dia, ela afirma só ter visto locais adequados para o depósito de dejetos na Praça Marília de Dirceu. “Se é proibido, deviam ter instalado outras lixeiras como estas em toda a cidade. Aí resolveriam o problema da sujeira. Mas os cães param para fazer cocô várias vezes e é complicado carregar isso até em casa”, reclama.

Responsável pela limpeza das lixeiras exclusivas para fezes no Lourdes, o auxiliar de serviços gerais Noel Cláudio Alves diz que a sujeira diminuiu bastante depois da instalação dos recipientes. Mas ele reclama que as pessoas lançam outros materiais nos cestos, que acabam ficando cheios antes do dia de coleta. Quem gosta de descansar nos bancos da praça do bairro, como a babá Márcia Geralda Batista, de 45 anos, elogia a iniciativa da Amalou. “Isso mantém o espaço público limpo. A prefeitura deveria  espalhar outras semelhantes pela cidade, já que é proibido jogar o cocô no lixo comum”, diz.

O que diz a lei

A Lei 10.534/2012 dispõe sobre a limpeza urbana, os serviços e o manejo de resíduos sólidos urbanos em Belo Horizonte: “O proprietário, o responsável ou o condutor de animal deverá proceder à limpeza, acondicionamento e remoção imediata dos dejetos do animal depositado em logradouro público, mesmo que esteja sem guia ou coleira. Parágrafo único – Os dejetos de animais poderão ser dispostos na rede primária do sistema de esgoto sanitário local ou encaminhados para os serviços regulares de coleta e transporte de resíduos sólidos domiciliares, desde que devidamente acondicionados e em conformidade com as normas técnicas da SLU”.
Fonte - Estado de Minas