sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Como fazer o seu gato parar de te arranhar?

Fazer um gato parar de arranhar você, suas visitas e as coisas pode ser um tarefa extenuante. Arranhar faz parte de quem os gatos são. Assim, eles interagem com o mundo e, mais importante, definem o seu espaço. Mas, como isso faz parte de ter um gato, hoje em dia, há uma série de opções disponíveis no mercado, tanto de produtos como de serviços, a fim de te ajudar a lidar com esse hábito de nossos queridos felinos.

Entender o motivo por trás desse comportamento é um primeiro passo importante na busca de uma solução.

Por que os gatos arranham as coisas?

Diferente do que muitos pensam, os gatos não arranham só para atacar, se defender ou deixar a manicure em dia.  A verdade é que, além disso, esse comportamento também pode ser fruto de uma tentativa de comunicação, brincadeiras, alívio de estresse, troca de garras velhas e, em alguns casos, até como demonstração de afeto.
Eles também usam as garras para lhes ajudar a alongar o corpo e, bastante frequentemente, marcar território. Acontece que por ali existem glândulas que produzem um hormônio com odor característico, responsável por deixar sua mensagem para outros gatos.

Então, o que fazer?

Se pergunte o que está levando o seu gato a ter esse comportamento. Se estivermos falando de um caso extremo, não hesite em buscar ajuda de um adestrador profissional competente (cuidado, tem muito picareta por aí!). Os gatos realmente podem machucar outras pessoas e animais.
Se ele está arranhando os móveis da sua casa, é possível que ele esteja marcando o território ou afiando as unhas. Nesse caso, uma saída interessante pode ser comprar um bom arranhador e brinquedos. Ao disponibilizar objetos próprios para que eles arranhem, você aumenta a probabilidade de que eles não busquem sofás, tapetes ou colchões para satisfazer esta necessidade natural de todo felino, doméstico ou não.
Outra coisa que cada vez mais se vê por aí, são as unhas postiças especialmente feitas para gatos. Feitas, de borracha, gel ou silicone, elas são uma espécie de capinha que você cola sobre as garras do animal e isola suas pontas afiadas. Assim, tanto protegem os móveis como as pessoas e os animais, em casos de agressividade. Essa é uma solução que às vezes é eficiente para lidar com as arranhadas, mas que nem sempre é bem aceita pelo animal.
É importante dizer que usar ela não faz com que os gatos percam sua vontade de aparar as unhas. Portanto, você precisará cortar as unhas do seu gato regularmente. Além do mais, ela não resolve esse comportamento que pode ser bastante desagradável, então vale pensar em tentar encontrar outras soluções complementares.
Se esse é um comportamento que está começando ou que não é tão intenso, algumas dicas legais podem te ajudar a resolver o problema.

1. Pegue o gato no colo da maneira correta

Alguns gatos arranham quando não querem ficar no colo dos seus donos.  Para evitar que isso aconteça, donos devem segurar o gato de forma que ele se sinta seguro e, ao mesmo tempo, livre para sair quando quiser. Vários gatos não gostam de ficar no colo quando ficam deitados no braço do dono ou quando são muito apertados.
Ao pegar o gato, donos devem oferecer suporte para as patas dianteiras, permitindo assim que o gato se equilibre em seus braços.  Com a outra mão, ofereça um suporte às patas fronteiras, sem apertar o gato. De modo geral, quanto mais lugares o corpo do gato estiverem tocando o seu corpo, mais confortável o gato ficará.  Respeite os limites do gato e solte-o quando ele pedir para sair.  A vontade de gatos que não gostam de ficar no colo também deve ser respeitada.

2. Dê espaço ao gato

Respeite a vontade do gato e deixe ele vir até você, ao invés de forçá-lo a ficar no seu colo.  Um gato que não quer ficar no colo do dono tem mais chances de usar as suas garras para se defender. Em alguns casos, gatos arranham donos assim que o dono chega perto, por associar a presença do dono ao ser importunado.

3. Incentive o seu gato a arranhar as coisas certas

Donos devem incentivar os seus gatos a arranhar as coisas certas.  Sendo assim, dar um arranhador e diversos brinquedos ao gato oferece a ele uma oportunidade de usar seus instintos nas coisas certas, reduzindo, assim, as chances de ele arranhar pessoas e móveis. Essa é uma boa solução para gatos que arranham as mãos dos donos para brincar.  Ao utilizar brinquedos na hora de interagir com seus gatos, donos podem ensinar os felinos que é muito mais divertido arranhar um brinquedo.
E, use a sua criatividade, você não precisa comprar objetos caríssimos para serem destruídos pelo seu gato. Caixas de papelão e pedaços de madeira, por exemplo, já podem render excelentes opções.

4. Deixe a sua casa confortável para o gato se locomover

Tente diminuir, ao máximo, o nível de estresse do seu gato, tornando a sua casa um ambiente confortável para ele. Deixe-o acessar lugares altos para descansar, sempre limpe a caixa de areia e nunca o deixe sem água e ração por perto.  Ofereça diversas oportunidades para o seu gato se exercitar dentro de casa. Quanto mais tranquilo o gato estiver, menor as chances de ele arranhar por estar irritado ou estressado.

5. Se os arranhões se intensificarem, procure profissionais

Se após muitas tentativas de resolver o problema o animal continuar arranhando as pessoas, analise a situação e busque a ajuda de profissionais.
Leve-o ao veterinário para se certificar de que sua saúde está em dia. O gato pode estar comunicando que não está bem e os arranhões podem servir como uma forma dele chamar a atenção de seus donos. Ao mesmo tempo, os arranhões também podem ser um problema de comportamento do animal. É o caso, por exemplo, de gatos que avançam de certa distância ou arranham as pessoas mesmo quando são pouco ou não são incomodados.

 Ah! Só para não deixar de comentar o óbvio…

Retirar as unhas do animal não é uma opção! Esse lembrete é por que, há alguns anos, houve uma enorme polêmica no país acerca da onicotomia, cirurgia de retirada permanente das garras do animal.
A prática, hoje proibida no Brasil, ainda é realizada clandestinamente e em legalmente em outros locais do mundo, mas trata-se de uma solução totalmente invasiva, permanente e desnecessária.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Cortar orelhas e rabo de cachorros é crime

Corte de orelhas e rabo, pode? A prática, ainda bastante comum no Brasil, é proibida pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e considerada ilegal


Mesmo tendo sido proibida pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), a prática de cortar a cauda e orelhas de cachorros ainda é comum no Brasil e em muitos outros países, infelizmente. Tais cirurgias são ilegais se forem realizadas por motivos estéticos (o que costuma acontecer), contudo, ainda existem “profissionais”que se dedicam a essa técnica e proprietários pouco conscientes que veem beleza e status na amputação de caudas e orelhas em determinadas raças, que exigindo dos criadores bichos com esse padrão de raça.

Porém, já está provado que esse tipo de mutilação causa problemas para a vida do animal, não só de saúde – pois o pet perde o equilíbrio – como também em sua relação social com humanos e com outros cachorros. Todo movimento do rabo do bicho tem seu significado. Além do mais, a cauda para o mascote possui serventia prática, como espantar moscas que o perturbam. O art. 39 da Lei de Crimes Ambientais proíbe maus tratos, o que inclui a mutilação dos animais, claro. Quem for flagrado cometendo esse crime pode responder a processo e ser punido com multa e detenção. Já o veterinário responsável pelo procedimento, além de responder criminalmente, terá seu registro caçado junto no Conselho de classe. Portanto, o que está faltando mesmo na sociedade é a conscientização: o animal não pode escolher como quer seu rabo ou orelhas, mas o seu proprietário, sim.

FONTE: Revistameupet.com.br

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Dentista para cachorro e gato: 8 motivos para não deixar de ir

Conversamos com o Dr. Herbert Corrêa, Médico Veterinário do Odontovet, mestre em cirurgia veterinária e especializado em odontologia veterinária pela USP – dentista para cachorro e gato, sobre as principais enfermidades bucais que acometem os animais de estimação, bem como sobre a importância da prevenção e acompanhamento odontológico.

Confira as dicas importantes para quem quer oferecer o melhor cuidado para seu cão ou gato.

1- Cães e gatos são parecidos com os seres humanos


“Cães e gatos têm problemas dentários como nós, seres humanos. O principal deles está relacionado ao acúmulo de placa bacteriana, que leva à inflamação da gengiva, retração gengival, perda do osso que sustenta o dente e consequente perda do dente”, conta o médico veterinário.

Além dos problemas relacionados ao tártaro, o especialista diz que existe ainda uma série de ocorrências comuns à sua rotina profissional. “Outros problemas que encontramos na boca dos pets são os dentes quebrados, dentes desalinhados (maloclusões), abscessos dentários, tumores de boca, fraturas de mandíbula e maxila, dentre outros”, diz.

Gatos contam, ainda, com doenças algumas doenças particulares. “Os gatos têm problemas específicos da espécie como reabsorções dentárias (o dente ou a raiz vão sumindo) e estomatites generalizadas (como se fossem aftas generalizadas)”, comenta.

2- Sintomas e sinais de que a saúde bucal não está legal


Sobre as doenças periodontais, Corrêa afirma: “Os sinais mais frequentes são mau hálito, gengivas inflamadas, acúmulo de tártaro, dentes com mobilidade, sangramento, dificuldade para mastigar e perda de dentes”. Mas apesar destes fatores serem um alerta, o veterinário faz uma observação: “Nem todos os sinais estão presente ao mesmo tempo e nem sempre são facilmente notados pelos donos de cães e gatos, que devem saber que o principal sinal da doença é o mau hálito”.

“Aumentos de volume, sangramento, alteração na cor dos dentes e dificuldade para comer coisas mais duras também indicam a necessidade de avaliação por um profissional especializado”, orienta o Dr. Corrêa.

3- Mau hálito é sinônimo de alerta máximo


Herbert destaca que mau hálito jamais pode ser considerado algo normal. “Sempre que notar mau cheiro na boca, o dono deveria levar seu pet a um veterinário especializado em odontologia. O mau hálito é sinônimo de infecção na boca porque ele é causado pela proliferação das bactérias da placa que fermentam resíduos de alimentos e liberam componentes que têm enxofre, daí o mau cheiro”, pontua lembrando que usar produtos para melhorar o hálito é um erro grave comumente cometido pelos tutores de animais. “Seria comparado a desligar um alarme de incêndio quando ele dispara”, enfatiza.

4- Problemas bucais podem colocar a vida do seu pet em risco


De acordo com o médico veterinário, problemas de saúde bucal em pets devem ser levados a sério. “O conceito importante que precisa ser entendido é que as doenças da boca de cães e gatos, além de dor, levam a outros problemas de saúde quando as bactérias da boca e suas toxinas vão para a corrente sanguínea. E isto ocorre diariamente durante a mastigação quando a boca não está saudável”, explica. Portanto, se você está desconfiado que algo não está legal com a boca do seu animal, não deixe de levá-lo ao veterinário assim que possível, pois isso pode se tornar um problema ainda maior.

5- Você pode procurar ajuda especializada diretamente


Há alguns anos, era comum que veterinários especialistas, tais como odontologistas veterinários, só atendessem animais encaminhados de veterinários clínicos. Hoje, porém, este quadro é diferente, como nos conta Corrêa: “No Odontovet, atendemos tanto casos encaminhados como casos em que os donos nos procuram diretamente. Nós entendemos que hoje os clientes têm fácil acesso à informação e, por isso, podem decidir procurar diretamente um profissional especializado”.

6- Dentista para animais não é luxo


“…O número de proprietários que procuram por informação ainda é pequeno. Muitos acham que os tratamentos odontológicos são apenas para ‘cachorros de madame’. Mero engano! De cada 10 cães e gatos que entram em uma clínica veterinária, pelo menos oito têm algum problema odontológico, mesmo que aparentemente pareça estar tudo bem.

Agora, você já sabe: se seu pet tem forte mau hálito, é possível que ele tenha tem um problema odontológico que precisa ser avaliado por um profissional especializado!”, defende o cirurgião.

7- O que você pode fazer pelo seu pet


“O ideal é minimizar o acúmulo de placa bacteriana, que é inerente também aos animais. A escovação diária é a principal ferramenta, assim como para nós. Mas nem sempre esta é uma tarefa fácil. Existem produtos no mercado para mastigar que ajudam na remoção da placa e até mesmo aditivos que são colocados na água de beber com esta finalidade”, conta o veterinário.

Mas fique atento, pois variedade pode não ser sinônimo de qualidade. “O proprietário pode ficar perdido na hora de escolher o que deve utilizar, pois vários são os produtos e os preços também variam bastante e nem sempre os resultados são os prometidos. Aqui no Brasil, a linha de saúde oral da Virbac é a melhor, mas para quem viaja aos Estados Unidos, existem vários outros produtos com eficiência comprovada”, revela.

8- Escovar os dentes é essencial também para o seu pet

“Vale lembrar que a escovação deve ser iniciada logo após a troca dos dentesque ocorre até o quinto ou sexto mês de vida. Antes disso, o filhote pode ser condicionado a deixar mexer na boca. Agora, se seu pet já for adulto, ele deveria primeiro passar por uma avaliação de um especialista, pois em muitos casos a doença da gengiva já pode estar instalada e precisa primeiro ser tratada. Uma vez que a saúde bucal estiver restaurada, faz-se a manutenção com os cuidados em casa”, finaliza o Dr. Herbet Corrêa.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Ômega 3 para cães e gatos


Acrescentar ômega 3 na alimentação dos animais auxilia na diminuição dos níveis de triglicerídeos e colesterol ruim, enquanto pode favorecer o aumento do colesterol bom. Possui ainda importante papel em alergias e processos inflamatórios, bem como em um dos sintomas alérgicos que mais afligem os proprietários dos animais: o intenso prurido ou coceira; que pode ser controlado com anti-histamínicos de prescrição médico-veterinária, mas cuja resposta é melhorada quando usado em conjunto com ácidos graxos ômega-3, como os encontrados nos óleos de peixes.
 Algumas marcas de ração já produzem uma especial com a gordura boa como complemento. No entanto, ainda há outras opções disponíveis no mercado, como as cápsulas gelatinosas. Se o animal tiver dificuldades de ingeri-la inteira, há a opção de abri-la e derramar o líquido na ração.
 “O ômega 3 para cães e gatos favorece na pelagem, dando brilho e diminuindo a queda do pelo. Além disso, ajuda no controle e na prevenção de alergias e inflamações. É importante também na manutenção dos órgãos e nas articulações, melhorando a qualidade de vida”, explica a farmacêutica Cláudia Souza, da Rede de Farmácia de Manipulação Officilab.
 A suplementação de ômega 3 pode ser encontrado em farmácias de manipulação, drogarias e lojas especializadas em animais de estimação.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Alimentação do Cão: Dicas Para Uma Dieta Saudável

Ter um animal de estimação implica algumas responsabilidades, nomeadamente no que diz respeito à sua correta alimentação. Assim como nós, seres humanos, é importante que a alimentação do cão seja saudável e equilibrada. Caso contrário, existem alguns riscos e doenças às quais o seu cão pode ficar sujeito.
Para que o seu cachorro cresça forte e saudável, é importante que ele tenha uma alimentação equilibrada. Caso contrário, o seu amiguinho não terá tanta energia e pode até mesmo ter complicações ao nível da saúde.
Certifique-se de que o seu cão tem sempre água fresca e limpa. Cachorros, cadelas em período de amamentação e cães trabalhadores são os que têm mais necessidade de ingerir água.
Sempre que possível, é aconselhável que o seu cão se alimente todos os dias às mesmas horas.
Uma vez que existe uma grande variedade de rações disponíveis no mercado, neste artigo vou-lhe explicar quais as melhores e as mais indicadas para o seu melhor amigo.

Diferenças entre ração industrial e comida caseira

Se tiver de optar por dar ao seu cão ração ou comida caseira, o ideal é optar pela ração de cão. O motivo reside no facto de esta constituir uma refeição mais equilibrada e que fornece mais nutrientes ao seu amigo de quatro patas. A comida caseira peca por não fornecer uma nutrição adequada ao seu animal.

Tipos de rações

Hoje em dia o mercado está repleto de marcas e de variedades de ração para cães. Mas qual a mais indicada? Aqui ficam algumas dicas e sugestões.
  • Baratas/ Populares: Este é o tipo mais frequente e vendido de ração de cão. Um dos factores que favorece a sua comercialização é o seu baixo preço. Regra geral, este tipo de comida para cão é formulada com subprodutos do milho, soja e farelos de algodão. Não sendo portanto um tipo de ração de fácil assimilação;
  • Standard: Estes são os produtos de marcas conhecidas que conquistam muitos vezes os donos dos patudos através do recurso à publicidade. Este tipo de ração tem um compromisso de qualidade e é melhor do que a ração popular. Contém farinha de carne e ossos, glúten de milho e gordura animal. Embora a ração standard seja melhor do que a popular, ainda não é a ideal. Quanto ao preço, encontra-se a um preço relativamente acessível;
  • Premium e Super Premium: Estes tipos de ração de cão são de primeira qualidade, sendo por isso mais caros do que os anteriormente mencionados. Contêm carne de frango, peru e ovelha. Este tipo de produtos animais ajuda a simplificar e facilitar o processo digestivo. Outra vantagem é que como é a digestibilidade é maior, o consumo de ração é menor. Para além disso ajuda a reduzir o volume de fezes.

Problemas da incorrecta alimentação do cão

Um dos maiores problemas que pode surgir devido a uma incorrecta alimentação do cão, é a obesidade canina. Hoje em dia, muitos são os animais que têm excesso de peso, o que não abona em nada para a sua saúde. Para ajudar o seu cão a sair ou a evitar o estado de obesidade, só lhe deve dar comida duas vezes por dia (preferencialmente à mesma hora). Não o deixe petiscar e não lhe dê da sua comida, muito menos se forem doces – conheça os alimentos tóxicos para cães que deve evitar.
Em caso de dúvida sobre a alimentação do cão, consulte o seu veterinário assistente. A saúde do seu melhor amigo é preciosa!

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Saiba como evitar a desidratação em cães


Há algumas formas de evitar a desidratação dos peludos, que costuma ocorrer nos meses de calor ou em crises de vômito e diarreia. Uma dica é fornecer água limpa sempre, trocando-a com frequência para garantir o frescor. Outro ponto importante é comprar um pote de água pesado, para que seja mais difícil o animal virá-lo, além de lavá-lo todos os dias para minimizar a formação de bactérias. Levar água extra em viagens ou passeios também garante uma hidratação mais efetiva. Porém, se ainda assim você verificar que o mascote está bebendo menos água do que o habitual, cheque a boca dele buscando por feridas ou corpos estranhos e procure orientação de um médico veterinário.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Banho a Gatos: Quando, Como e Dicas Essenciais

Quando se fala em dar banho a gatos, as reações são de muita admiração e curiosidade. Normalmente, os nossos gatinhos não são muito adeptos da água e tendem a fugir dela, tornando a tarefa de lhes dar banho um pouco complicada. Contudo, com algumas dicas que lhe apresentamos aqui, conseguirá dar banho ao seu gatinho muito mais facilmente.
Por norma, estes nossos amigos tratam de se manterem limpos a eles próprios, não sendo necessário dar-lhes banho com frequência, ou dar banho de todo – na verdade são um dos animais mais limpos do planeta. No entanto existem situações em que se torna necessário um banhinho.

Quando se deve dar banho ao gato?

O banho torna-se necessário essencialmente em duas situações: quando este se encontra realmente muito sujo, o que pode acontecer caso ele costume andar muito fora de casa e/ou por campos de terra, ou quando estes apanham pulgas ou outros problemas na pele que necessitem de banhos com champôs medicinais.
Existem outros problemas excecionais, geralmente associados à idade avançada do gato, como artrites e outras doenças que dificultem o movimento e que impeçam o gato de fazer a sua higiene normal. Nesse caso, o banho necessita de ser dado com alguma frequência.
Dar banho a gatos com muita frequência (com intervalos inferiores a cerca de seis semanas cada) pode secar-lhes a pele, o que além de desconfortável para os bichanos lhes pode provocar alguma comichão. Além disso, e como a maioria dos gatos não gosta de água, o banho pode ser um processo algo tortuoso para o bichano, pelo que só deve ser dado caso seja efetivamente necessário.

Materiais necessários para o banho e pós-banho

Antes de iniciar o banho do seu peludo, prepare os materiais necessários para que estejam ao seu alcance durante e pós o banho, não necessitando de sujeitar o seu gato a pausas desnecessárias que tornem o banho demorado demais para a paciência do felino.
  • Um tapete: O facto de usar um tapete antiderrapante na sua banheira irá ajuda-la tanto a si como ao seu amiguinho, pois este irá sentir-se mais confortável e também não irá escorregar enquanto lhe está a dar banho;
  • O Champô: Não use do seu champô para dar banho ao seu amigo, compre um especificamente para ele, os que não são para gatos podem fazer-lhes mal à pele e ao pêlo, pois são tóxicos. Aconselhe-se com o seu veterinário assistente sobre o champô mais apropriado para o seu felino;
  • Para manchas: Para o caso de estar a lavar o seu pequeno por causa de este estar bastante sujo e com algumas nódoas de óleo ou gorduras, faça o seguinte: Antes de lavar o gato, no local onde ele tem as manchas de gordura, massaje-as com uma gordura que seja menos forte (manteiga, um pouco de óleo vegetal) até que as duas gorduras se tenham misturado. Não use água, limpe agora com um pano seco. Caso as manchas sejam muito grandes, poderá repetir o processo até que estas saiam. Depois de fazer isto, já pode lavar o seu gato normalmente;
  • O pente: é necessário que remova os nós e os embaraços do pelo do seu gato antes de o molhar com a água, passe o pente para que fique com o pelo mais suave. Caso o pelo do seu amigo esteja muito embaraçado, tente desfazer alguns nós com as mãos antes de colocar o pente, pois caso contrário poderá magoar o gatinho;
  • Bacia e copo: Apesar de ter o seu gato na banheira, é aconselhável que tenha uma bacia com água morna e um copo ao seu lado para que consiga retirar o champô do pêlo do gatinho sem que o assuste;
  • Toalha e secador: Quando acabar o banho, limpe de seguida o seu amigo a uma toalha retirando o excesso de água. Se por acaso tiver um secador em casa que não faça muito barulho, pode sempre tentar secar o seu amigo, em qualquer dos casos, se ele ainda não estiver seco a 100% coloque-o numa divisão quente, evitando que fique doente por causa das correntes de ar.

Dicas para dar banho ao seu amiguinho

  • Proteja-se: A tarefa de dar banho a gatos é bastante complicada sobretudo se o seu amigo já tiver tido algum problema com a água, por isso é aconselhado que quando o for para fazer, não use nem roupa nova nem roupa em que o corpo fique muito à vista. Opte por usar camisolas de manga comprida, evitando assim que o seu gato arranhe com as unhas diretamente na pele;
  • Peça ajuda: É mais fácil dar banho em gatos com êxito e com calma se tiver alguma ajuda, enquanto uma pessoa lava o gatinho a outra segura e tranquiliza o bichano para que este não tente fugir;
  • Prepare a água: Antes de colocar o peludinho na banheira é importante que prepare a água, esta não deve estar nem muito quente nem muito fria e deve atingir no máximo a altura da barriga do seu patudo. É importante que não o lave em água corrente, pois isso poderá assusta-lo;
  • Lave-o com calma: Durante todo o processo é essencial que mantenha a calma e com um tom de voz baixo. Não coloque água diretamente na cabeça do felpudinho, opte por lavar essa a face, os olhos e as orelhas com uma toalha molhada ou um toalhete. Vá massajando o corpo do seu gato com calma e movimentos suaves para que este não se assuste e a experiência do banho não se torne traumática;
  • Retire o champô: Já lavou o seu gato, mas agora têm de retirar o champô e tem a banheira cheia de água? Calma, não use o chuveiro. Comece por destapar a banheira e deixe que fique sem água, enquanto isso acontece comece por retirar o champô com um copo que vai enchendo de água. Assim ele não se irá assustar com a água corrente. É importante que retire todo o champô do pelo, pois como sabe eles têm a tendência de se lamber e caso fique algum resto de champô eles podem ingeri-lo.
Dar banho a gatos nem sempre é fácil, mas verá que com estas dicas a tarefa ficará bem mais simples. Partilhe connosco a sua experiência se já deu banho ao(s) seu(s) gato(s) na caixa de comentários em baixo!