quinta-feira, 21 de março de 2013

Os benefícios dos suplementos alimentares para o aumento da expectativa de vida de cães e gatos



Eles ajudam a prevenir doenças e proporcionam benefícios à saúde

A evolução da medicina veterinária contribuiu para o aumento da expectativa de vida de cães e gatos. Segundo o veterinário Luís Fernando Lucas Ferreira, da clínica Professor Israel, em Belo Horizonte, os animais de estimação vivem até 20% a mais do que há 10 anos. “Hoje, um animal de estimação completar 17 ou 18 anos já não é tão raro assim”.

Entre esses avanços, está o uso de suplementos alimentares, que já é considerado como um benefício para os animais de estimação e em alguns casos, até mesmo vital. Isso, porque eles podem fornecer os ingredientes ausentes, não encontrados na dieta diária, eliminam toxinas armazenadas do corpo e aumentam a imunidade, especialmente quando usado diariamente. Embora isso seja importante para os animais de estimação saudáveis, é mais crucial para aqueles que estão envelhecendo ou lutam contra uma infecção ou qualquer doença crônica.

De acordo com o veterinário, o uso de nutracêuticos, ou seja, suplementos alimentares naturais com a capacidade de proporcionar benefícios à saúde e prevenir doenças, podem ser prescritos por tempo determinado, sem causar qualquer dano ou efeito colateral. “São suplementos que melhoram o funcionamento de vários órgãos e não possuem contra indicação”, acrescentou Luís.

“Entre eles, está o sulfato de condroitina e a glucosamina, que são suplementos utilizados para artrite e artroses. Já o ômega 3 é uma gordura essencial, muito importante para a pele e pelos, rins, fígado e coração. Os sais minerais, zinco, selênio e vitaminas são excelentes antioxidantes e diminuem o envelhecimento das células. O óleo de pinho é muito bom para o funcionamento renal e evita a formação de pedras nos rins e bexiga”, citou o especialista.

Porém, o médico alerta que além do uso desses produtos, é essencial a realização de exames da função renal, hepática e cardiorrespiratória, a cada seis meses, por cães e gatos, acima de 7 anos, para que a saúde e qualidade de vida desses animais fique resguardada.

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