segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Calor do cão!


         Não são só os humanos que sofrem com o calor e os dias abafados. Cães e gatos precisam de cuidados especiais nesta época do ano para não sofrerem com as altas temperaturas que, em casos extremos, pode até mesmo levar à morte.

         Sem glândulas sudoríparas, os peludos transpiram pelos coxins - as almofadinhas das patas - e pela língua. Por isso, eles ficam frequentemente com a boca aberta para tentar resfriar o corpo.

        "Quando o cachorro está muito ofegante, com a língua de fora, é sinal de que o sistema cardio-respiratório está acelerado. Alguns animais com focinho recuado, como cães das raças bulldog e pug, têm dificuldade natural para respirar e o quadro pode se agravar", explica o veterinário Luiz Fernando Lucas Ferreira.

         É preciso ficar atento para os sinais do animal. Em casos graves de crises respiratórias a língua fica roxeada e é preciso levar o peludo com urgência para atendimento. "Se o bicho entrar em uma crise respiratória, a língua passa para uma tonalidade mais roxa, pela falta de oxigênio. Nesses casos, é necessário buscar atendimento veterinário rapidamente", alerta.

Passeios

         O veterinário recomenda que os passeios em dias quentes devem ser feitos antes das 9h e depois das 18h.

        "O protetor solar para animais também não pode faltar. Ele deve ser passado no focinho, nas orelhas e no abdômen de duas em duas horas. Mesmo com o protetor, não abuse. O animal também pode ter insolação, cuidado!", orienta Ferreira.

        Outra dica é nunca deixar o animal dentro do carro, mesmo que seja com os vidros abertos, pois os cães nessa situação podem sofrer crises de hipotermia.

        O adestrador de cães Pedro Camargo alerta para a necessidade de oferecer água ao peludo durante os passeios. Existem kits especiais que permitem que a água do mascote seja levada durante as caminhadas. "Pare de vez em quando e ofereça água ao animal. Mesmo que ele não queira beber, insista. É importante ter essa preocupação com a hidratação do animal", explica o veterinário.

Bichamos querem sombra e água fresca!



 
         Os gatos transpiram pelas almofadas das patas, o que faz com que dependam da respiração para baixar a temperatura do corpo.

         "Eles expelem ar quente e inspiram ar mais fresco. Quando o calor está demais, os felinos espalham a saliva na pelagem para, por meio da evaporação, aliviar a temperatura", explica o veterinário Luiz Fernando Lucas Ferreira.

         Embora os bichanos fiquem mais quietos em dias quentes e busquem espaços mais frescos na casa, é preciso prestar atenção neles também.

         "A melhor forma de prevenir problemas com o calor é dar ao gato acesso a sombras no exterior e ter sempre água fresca para consumo", diz.

        Se a temperatura aumentar demais, ele pode sofrer um golpe de calor. É bastante perigoso e pode mesmo ser fatal. Alguns sintomas de golpe de calor são exaustão, fraqueza e a respiração intensa. Se observar esses sintomas, leve o seu animal ao veterinário.

Fonte: Entrevista do Dr. Luiz Fernando Ferreira para o Jornal Pampulha.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Calcule os gastos e adote um bichinho com responsabilidade


Como preparar a casa

        Um dos pontos-chave é a preparação da casa para receber o novo morador. Para isso, o Dr. Gustavo Nogueira orienta em alguns pontos para evitar transtornos na fase inicial com dicas como:

• Filhotes são muito curiosos, então devemos tomar cuidado com nossos objetos pessoais, que devem estar em locais inacessíveis a eles, caso contrário, teremos várias surpresas desagradáveis.

• Devemos ter muito cuidado com remédios e materiais de limpeza, que são muito tóxicos.

• Outro cuidado importante a ser tomado é com relação a fios elétricos, telefônicos, de TV a cabo, internet, entre outros. Como falado anteriormente, o filhote é muito curioso e vai explorar e morder tudo no início. O ideal é que não haja fiação exposta e acessível a eles.

• O proprietário deve se informar também sobre plantas, já que algumas são bastante tóxicas para os animais.

      Para finalizar, o Dr. Gustavo Nogueira reitera: “antes de adquirir um animal de estimação, a família deve estar ciente de que está adotando um novo membro para a família, que assim como um ser humano, pode ficar doente, precisa de cuidados e de muita atenção e carinho. Não confundir um animal de estimação co bichinho nas estatísticas de m um brinquedo de pelúcia. Por isso, faça quando tiver certeza, para não termos mais um abandonado”.

      O Dr. Luiz Fernando Lucas Ferreira aponta também que áreas como varanda, mezanino, escadas com espaço vazado podem ser uma armadilha para um filhote, assim como as piscinas. “Casas que possuem salas e outros cômodos muito ornamentados devem ser bem vigiadas e separadas, pois sempre corre o risco do filhote destruir móveis e acessórios ou ingerir algum objeto. Utilizar portinhas de ferro como para bebês é a melhor opção, evitar é sempre melhor que remediar”, explica o veterinário e professor de cirurgia e obstetrícia veterinária da PUC Minas.


Leia a reportagem completa acessando o link abaixo:

Fonte: Entrevista do veterinário Dr. Luiz Fernando para o Portal Consumidor Moderno.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Saiba a importância de manter a saúde oral dos animais


Falta de higiene bucal pode causar graves problemas de saúde em cães e gatos
Assim como os seres humanos, cães e gatos precisam manter uma higiene bucal. O veterinário Luiz Fernando Lucas Ferreira explica que o ideal seria escovar os dentes dos animais uma vez ao dia. “Essa é uma prática difícil de ser realizada, pela falta de tempo dos donos ou por causa da resistência dos animais, que não aceitam a escovação, mas mesmo assim precisa ser feita”, alerta.
Segundo o especialista, uma vez que os dentes não são limpos, o acúmulo de matéria orgânica causa a placa bacteriana, em seguida o tártaro e por último a doença periodontal. “Problemas renais, hepáticos e cardíacos estão diretamente relacionados com a saúde oral dos animais, além disso, uma cavidade oral sem cuidados vai gerar mau hálito e desconforto para conviver com eles”, acrescentou.
A frequência para cães e gatos irem ao médico veterinário e cuidarem da saúde bucal vai variar de acordo com o paciente, que pode ser a cada seis meses ou uma vez por ano. Mas, de acordo com Luiz Fernando, o importante é aliar essa prática ao check-up que eles realizam periodicamente. “Para realizar o tratamento da cavidade oral, como remoção de tártaro, polimento dos dentes e tratamento periodontal, o paciente deve ser anestesiado”, afirmou.
O veterinário esclarece que já existem técnicas anestésicas muito seguras para cães e gatos, jovens e idosos. Com isso, os animais fazem o tratamento sem sentir dor e voltam pra casa acordados.