terça-feira, 30 de maio de 2017

Piometra em cadelas


O que é a piometra?

O termo Piometra, se divido em duas palavras de origem, Pio significa pus e Metra significa útero. Piometra é uma infecção bacteriano que ocorre no endomédio (tecido que reveste a parede interna do útero) das cadelas devido a um estímulo hormonal prolongado.

Tal invasão bacteriana é facilitada pelo acúmulo de líquido no lúmen uterino e as glândulas endometrais, em conjunto com da diminuição da contratilidade do miométrio que é causada pelo hormônio progesterona.

As bactérias que estão no útero podem passar pela corrente circulatória e se instalar nos rins. É essa debilitação nos rins que geralmente leva as cadelas à óbito.

Pode acontecer com cadelas de todas as idades, apesar de ser mais comum em cadelas que possuem a partir de 5 anos em diante. Os sinais clínicos costumam aparecer em média de 1 a 2 meses depois do cio.

Como se está injetando hormônio no corpo da cadela, injeções anticoncepcionais também provocam piometra em cadelas.

A Piometra pode ser aberta ou fechada:

Aberta – Ocorre com a presença de corrimentos vulvares purulentos, geralmente após 2 meses que a cadela entrou no cio.


Fechada (colo uterino fechado) – Nesse caso, o processo infeccioso é muito silencioso porque não há o corrimento, o que pode ser mais perigoso, já que o dono muitas vezes só percebe a doença quando ela está em um estágio mais avançado. 

Sintomas da piometra

– Pus pode ou não escorrer da vagina / vulva (nem sempre a fêmea com piometra possui discarga vulvar)

– Discarga vulvar com líquido espesso, escuro e fétido.

– Aumento da sede / aumento da micção

– Alargamento do abdômen como o útero se enche de pus

– Letargia

– Falta de apetite

– A perda de peso

– Alargamento do abdômen

– Febre

– Desidratação

– Os sinais clínicos são variáveis de animal para animal de estimação

Diagnóstico de Piometra

O diagnóstico da piometra é feito a partir de exames laboratoriais, exames físicos e análise do histórico da cadela.

Uma ultrasonografia para checar o tamanho e a espessura do útero, assim como o tipo de secreção que está acumulada no lúmen uterino.

Hemograma completo normalmente mostra uma contagem elevada de células de defesa, compatíveis com a infecção.

Os exames bioquímicos que analisam a função renal indicarão o comprometimento dos rins.

Tratamento da Piometra

Caso a sua cadela seja diagnosticada com piometra, deve-se agir imediatamente buscando oferecer cuidados incluindo uso intravenoso de fluidos e antibióticos para equilibrá-la. Uma vez que a cadela for estabilizada, o tratamento de emergência é a ovariohisterectomia (remoção do útero e dos ovários) e o procedimento deve ser feito o quanto antes para evitar uma septcemia (infecção generalizada) ou insuficiência renal.

Prevenção da Piometra

A única forma de prevenir contra a piometra é a castração, pois dessa maneira se está tirando tanto o estímulo quanto o local onde essa infecção irá acontecer.


Fonte: Portaldodog

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Cachorros e gatos podem sofrer com úlcera nas córneas


Enquanto os problemas de pele e as complicações auditivas são, de um modo geral, quadros mais conhecidos pelos donos de pets, também há uma série de alterações que podem ocorrer na região ocular dos bichinhos de estimação , causando transtornos graves que podem chegar, inclusive, a acabar por completo com a capacidade de enxergar dos animais afetados.

Embora muitos donos nem mesmo conheçam esse tipo de problema, a úlcera nas córneas de cachorros e gatos é uma complicação bastante comum no mundo de quem atua na oftalmologia veterinária e pode ter consequências bastante graves, portanto, ao identificar algum tipo de lesão nos olhos do seu pet, não hesite em levá-lo a um especialista, já que, quanto mais cedo começar o tratamento, mais chances ele terá de ser bem sucedido.

Desencadeada por algum tipo de lesão, que pode ser resultado de uma briga, por exemplo, ou até de uma ação do próprio animal ao coçar o olho, a úlcera de córnea também é comum em animais de raças braquicefálicas (que destacam focinhos achatados e olhos ‘saltados’), como os cães shih tzu, pug e lhasa apso, além dos felinos persa.

A razão para isso é que boa parte dos braquicefálicos são, também, logoftalmos – ou seja, não conseguem fechar completamente as suas pálpebras, deixando os olhos sempre um pouco abertos e, consequentemente, bastante ressecados, aumentando as chances de que ocorra uma lesão no local.

Além das batidas ou arranhões de brigas e das coceiras constantes dos animais, este problema ocular veterinário também pode ser desencadeado por alterações nos cílios ou nas pálpebras do pet, alergias a produtos químicos e infecções por bactérias ou vírus, sendo que tanto a Cinomose como o Herpesvírus podem, respectivamente, atacar cães e gatos e influenciar o aparecimento de um quadro desse tipo.

Chamada de blefarospasmo pelos profissionais, a dor ocular é o principal sintoma da úlcera de córnea nos animais, sendo que a impossibilidade de abrir um olho lesionado ou o ato de piscar os olhos com alta frequência são bons indicativos disso, assim como a presença de olhos com secreções, lacrimejando demais e vermelhidão na região destacam que algo de errado pode estar acontecendo com seu pet.

Tendo em vista que a córnea é transparente e que as suas lesões são, geralmente, bastante superficiais, é preciso que sejam realizados exames específicos para que se chegue a um diagnóstico concreto, podendo diferenciar a úlcera de outros problemas similares e que, sem o exame, podem acabar confundidos e levando a um tratamento inadequado.

Enquanto casos mais superficiais de úlcera nas córneas são tratados, na maioria das vezes, com combinações de medicamentos como antibióticos e anti-inflamatórios. Casos mais complicados e graves têm solução em procedimentos cirúrgicos, que podem tanto proteger a lesão ocular que gerou o problema como reconstruir parte da superfície das córneas do animal.



Fonte: Terra

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Clamidiose Felina – Causas e prevenção


Causada por uma bactéria batizada de Clamidia Psittaci, a Clamidiose Felina é uma infecção que afeta o trato respiratório e ocular dos gatos, provocando sintomas como os da conjuntivite e da rinite no animal. Mais comum em locais onde há muitos bichanos aglomerados, a doença é bastante contagiosa, e o contato direto de um gato saudável com um animal contaminado (ou com as secreções liberadas por este animal doente) é a sua principal forma de transmissão.

Gatas prenhes que tenham a doença também podem passar a sua bactéria de origem para as crias, e locais pouco ventilados e sem higiene também favorecem a transmissão da Clamidiose, sendo que boa parte dos gatos infectados uma vez pela doença acabam sofrendo com a ocorrência de maneira reincidente.

Considerada uma zoonose, a doença também pode ser transmitida para os seres humanos que entrem em contato com um gato doente (em casos bastante raros), e a principal forma de prevenção do problema se dá pela vacinação – sendo que o antígeno da Clamidiose é um dos que faz parte da vacina polivalente quádrupla.

Fonte: CachorroGato

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Diarréia em cães


A diarréia é um um sintoma encontrado em grande parte das doenças que acometem os cães. Esse sintoma é de grande importância e merece uma atenção exclusiva, pois é uma das principais causas da desidratação. Um animal que apresenta um grau de diarréia crônica, e não é acompanhado por um profissional, pode chegar a uma desidratação severa em questão de poucos dias, levando a maioria a óbito pela perda exacerbada de líquido. Um grande erro que os tutores cometem é “diagnosticar”, e tentar reverter o quadro, em casa. Muitos pets dão entrada na clínica em um estado de desidratação severa, muitas vezes não conseguindo resistir, por conta da negligência e das tentativas fracassadas dos tutores. A diarréia tem inúmeras origens, e a conduta adequada não é só cessar a evacuação, e sim, descobrir a causa que levou a esse quadro.

As causas da diarréia em cães, normalmente, são de origem viral. As principais doenças que causam uma diarréia grave, são: Cinomose, Parvovirose, Coronavirose, entre outras. Também são encontradas as de origem não viral, em doenças como, por exemplo, a Ehrlichiose e a Babesiose, ambas popularmente conhecida como Doença do Carrapato. Além das ditas acima, nas enfermidades de origem parasitária também podem ocorrer diarréia. Toxinas e remédios administrados erroneamente, podem também levar a um quadro diarréico. É importante pontuar que a diarréia não necessariamente é uma doença grave, podendo ser apenas o resultado uma comida que não fez bem ao animal.

Os animais que são acometidos por uma diarréia crônica, podem apresentar alterações no comportamento e na saúde, visíveis pelo tutor. As principais alterações, são: O animal anda sem coordenação; Fraqueza geral; Diarréia com ou sem sangue; Inapetência; O pet não responde à brincadeira; Endoftalmia (Olhos fundos); extremidades frias; Ao puxar a pele, a mesma demora – ou não volta – para a posição normal ; entre outras evidências.

O diagnóstico da origem da diarreia deve ser unicamente feito por um médico veterinário. É necessário que sejam feitos exames laboratoriais para fechar o diagnóstico. Pode ser requerido hemograma e exame de fezes. Jamais o balconista do petshop ou da farmácia deve ser consultado. Cada caso é diferente, e como dito anteriormente, tem que ser descoberta a causa primária para que seja revertido o caso o quanto antes. Não adianta comprar remédio para cessar a diarréia, quando a causa primária não foi combatida.

O tratamento deve que ser feito depois dos exames requeridos. O animal, dependendo do caso, deve ser rapidamente internado para que o quadro seja revertido. Caso a diarréia seja por conta de uma doença mais grave, deve ser elaborada uma terapia medicamentosa, escolhida pelo médico veterinário que esteja acompanhando o paciente.

A prevenção para que seja evitada a diarréia, deve ser feita anualmente, através da manutenção em dia de todas as vacinas necessárias, do cuidado com a infecção por parasitas e por um acompanhamento rotineiro com um profissional. Qualquer alteração nas fezes do animal – seja por amolecimento ou por conta de uma coloração diferente – requer uma consulta ao médico veterinário. Jamais deixe o pet sem um checkup rotineiro, pelo menos uma vez ao ano, isso evitará que seu animal seja acometido por uma doença grave.


Fonte: Portaldodog

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Confira as regras para viajar de avião com o seu animal de estimação



A documentação

Seja qual for a via de trânsito escolhida para a nossa viagem, a apresentação de documentação é obrigatória. Os registros e autorizações exigidos pelas autoridades e concedidos pelo Ministério da Agricultura são regidos por leis, decretos, instruções normativas e portarias. O primeiro deles é o Decreto nº 5.741 de 30 de março de 2006, que prevê a fiscalização do trânsito de animais.

A primeira documentação a ser providenciada –seja qual for o nosso destino – deve ser a carteira de Vacinação devidamente regularizada (com todas as minhas vacinas em dia) e assinada pelo Veterinário. Dê especial atenção à vacinação antirrábica pois ela é indispensável para viagens de qualquer esfera (nacional ou internacional). A vacina é exigida para animais acima de 90 dias de idade, deverá ter sido aplicada pelo menos 30 dias antes da data da viagem, no caso da primeira dose, e é válida por um ano. A vacina antirrábica aplicada em campanhas municipais ou estadual, normalmente, não gera um certificado de vacinação com todas as informações requeridas (nome comercial da vacina, número do lote, assinatura do médico veterinário e data de Aplicação) e, nesse caso, não seria aceito para embasar o trânsito internacional de cães e gatos.

Assegurando-se de que a carteira de Vacinação está atualizada, veja quais outras documentações necessitaremos. Isso pode variar de acordo com o meio de transporte que utilizaremos ou se a nossa viagem será dentro ou fora do nosso país de origem.

Se o destino for alguma cidade do Brasil, segundo a Instrução Normativa nº 18, de 18 de Julho de 2006, estabelecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, os cães e gatos, não sendo consideradas espécies de peculiar interesse do estado, ficam dispensados da exigência da GTA (Guia de Trânsito Animal);

Ficamos obrigados, porém, a apresentar um “Atestado de Saúde” ou “Certificado Sanitário” emitido por um médico veterinário devidamente registrado no CRMV e cadastrado no Ministério da Agricultura para emissão de atestado de saúde de cães e gatos. Sim, pode ser o meu vet preferido, desde que esteja devidamente legalizado, claro. Esse atestado será feito mediante um exame clínico que ateste que o animal se encontre clinicamente saudável, sem evidências de parasitose e que está apto para pegar a estrada. Além disso, o atestado deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

I – identificação do proprietário: nome, CPF ou CNPJ e endereço completo;

II - nome, espécie, raça, sexo;

III – apresentação da pelagem;

IV – idade real ou presumida;

V – informação sobre o estado de saúde do animal;

VI – declaração de que foram atendidas as medidas sanitárias definidas pelo serviço veterinário oficial e pelos órgãos de saúde pública;

VII – informações sobre imunizações;

VIII – identificação do médico veterinário: carimbo (legível) com o nome completo, número de inscrição no CRMV e assinatura;

IX – data e o local. Destaque para a comprovação de imunização antirrábica.

O atestado de Saúde deve ser emitido pelo veterinário até no máximo 10 (dez) dias antes da nossa viagem.

Para demais espécies de animaizinhos de companhia, como aves, coelhos, furões ou iguanas, a exigência da GTA é mantida e deve ser obtida na sede da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappas) dos Estados ou municípios. No caso de espécies silvestres, é necessária autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).

Agora, se o passeio ultrapassará as fronteiras do nosso país, precisaremos de um documento emitido pela autoridade veterinária brasileira e aceito pelo território que vamos visitar. Esse documento deve atestar as condições e o meu histórico de saúde bem como o atendimento às exigências sanitárias do país de destino.

Os documentos utilizados para essa finalidade são o CVI (Certificado Veterinário Internacional) e o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos. Ambos são emitidos e/ou chancelados por Fiscais Federais Agropecuários (FFA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), lotados nas Unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (VIGIAGRO) nos aeroportos, portos, postos de fronteira e aduanas especiais ou nas Superintendências Federais de Agriculturas nos Estados.

O CVI deve ser emitido a cada viagem que eu for realizar. Para tal, preciso estar com a minha vacina contra a raiva devidamente atualizada e você também precisa solicitar, ao meu veterinário de confiança, um “Atestado de Saúde” ou “Certificado Sanitário” conforme especificações e processo já mencionados.

Para o ingresso no país de destino o CVI vale entre 5 (cinco) e 10 (dez) dias (variando entre os países) contados do momento da emissão na unidade do Vigiagro até a chegada no país de destino. O CVI será válido para o meu retorno ao Brasil por um prazo de 60 (sessenta) dias corridos, a partir da sua emissão desde que a vacinação contra raiva esteja válida neste período.

Já para ingresso ou retorno, aos países membros do MERCOSUL (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela), a validade é de um período de 60 dias corridos, a contar da data da sua emissão.

Em alguns casos, considerando a necessidade imposta por alguns países, será precisa a minha presença, no momento de solicitar o CVI. Nos demais casos, você, proprietário, e o médico veterinário que emitir o atestado, assumirão a responsabilidade pela fidelidade das informações, que serão fiscalizadas nos pontos de ingresso/egresso.

As autoridades brasileiras só podem emitir o meu CVI se todos os requisitos sanitários exigidos pelo país de destino forem cumpridos.

Já o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos, pode ser usado para várias viagens durante toda a minha vida. Ele tem a vantagem de proporcionar maior agilidade e segurança zoossanitária no desembaraço durante as viagens internacionais e pode, ainda, ser usado em viagens domésticas, substituindo o meu atestado de saúde em destinos por todo o Brasil.

Para emissão do Passaporte Animal, é necessária a implantação de um microchip. Esse microchip deve atender aos critérios de conformidade dispostos na norma ISO11784, ou no anexo A da norma ISO 11785. Caso já tenha um microchip e ele não esteja dentro das especificações estabelecidas, nós deveremos fornecer o equipamento necessário para a leitura do dispositivo de identificação. Sim, porque o microchip será lido no momento da solicitação da emissão do meu passaporte (o animal deve estar presente) e também no momento do embarque e desembarque das viagens internacionais.

O prazo de entrega do passaporte é 30 dias úteis após a solicitação. E ele é gratuito. O único custo será com a implantação do microchip.

O Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos será concedido desde que o animal atenda aos seguintes requisitos:

I - ser nascido há pelo menos 90 (noventa) dias;

II - ser nascido no Brasil, ou nascido no exterior e importado definitivamente para o Brasil;

III - seja criado por proprietários residentes no Brasil e

IV - ter sido examinado por Médico Veterinário inscrito no CRMV, que ateste a boa saúde.


O proprietario deve imprimir e preencher o Requerimento para Concessão de Passaporte para Cães e Gatos e comparecer a uma Unidade do Sistema VIGIAGRO habilitada para a emissão do Passaporte portando as vias originais e cópias dos seguintes documentos:

- Documento oficial de identificação do proprietário e comprovante de residência no Brasil;

- Documento de comprovação da aplicação do microchip, contendo o número, data da aplicação e localização, devidamente firmada pelo técnico responsável;

- Atestado de saúde do animal, emitido em conformidade com o disposto na legislação do Conselho Federal de Medicina Veterinária, com validade máxima de 10 (dez) dias contados da data de sua emissão até a apresentação do Requerimento para Concessão de Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos à Unidade do MAPA; e

- Declaração firmada pelo proprietário do animal, relacionando os nomes das pessoas físicas autorizadas a realizar trânsito nacional e internacional transportando o animal com finalidade de companhia;

- Procuração outorgando poderes, para os casos de solicitação via representante legal do proprietário.

Para saber onde emitir o Passaporte de cães e gatos consulte a Divisão de Defesa Agropecuária (DDA) da Superintendência do nosso Estado. Acesse http://www.agricultura.gov.br para saber mais sobre o Passaporte Brasileiro de Cães e Gatos.

Por enquanto, o passaporte pet só é aceito nos países do Mercosul – a Argentina, o Paraguai, Uruguai e a Venezuela -, que têm acordo de equivalência com o Brasil - e também Brunei, Colômbia, Taiwan e Gâmbia. Mas esta lista pode variar a qualquer momento na dependência da manifestação dos demais países quanto à aceitação ou não do passaporte para cães e gatos brasileiro.

Ainda em caso de viagem internacional, verifique se eu atendo todas as normas vigentes exigidas pelo Serviço de Sanidade Animal que controla e orienta as atividades da importação e exportação de animais no Brasil. Mais informações podem ser obtidas através das Unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento nos aeroportos, portos ou postos de fronteira (clique aqui para encontrar a SVA do seu Estado) ou as Superintendências Federais de Agricultura (SFA) em cada Estado (clique aqui para encontrar a SFA do seu Estado)

E verifique também nas embaixadas ou consulados as exigências específicas de cada país de destino para entrada de pets.

O animal pode ficar com você no exterior por tempo ilimitado, porém observe que se esse período for superior a 60 (sessenta) dias após a emissão do CVI ou a legalização do passaporte, será necessária a obtenção de nova documentação para o retorno ao Brasil.

Ao leva-lo junto com você, numa viagem internacional, sem a devida certificação ou o passaporte legalizado pode ter sérias consequências. As documentações servem como atestados de saúde para o ingresso no país desejado. Sem isso, estará sujeito a apreensão e deportação ou sacrifício pelas autoridades sanitárias do destino. As vacinas exigidas, além disso, protegem contra doenças endêmicas.

Cada país tem requisitos específicos para autorizar aentrada no seu território. É muito importante que você planeje com antecedência a viagem para ter tempo suficiente de atender todas as exigências do país de destino, o que às vezes pode requerer alguns meses.

Alguns destinos estabelecem regras um tanto complicadas para a entrada de pets. Se formos para a União Européia, por exemplo, o animal precisa ter um microchip de identificação aplicado e fazer um teste de titulação de anticorpos da raiva em algum laboratório autorizado. Isso tudo pelo menos 90 dias antes da viagem. Alguns países possuem uma legislação ainda mais rígida. Alguns exemplos: Espanha e Portugal restringem a entrada de cães de algumas raças específicas; Para a Africa do Sul, é necessária a realização de exames em Laboratórios Oficiais ou Credenciados no Brasil; e o Panamá exige Visto Consular no Certificado Veterinário Internacional ou Passaporte Pet.

Em muitos destinos, é exigido um período de quarentena para as autoridades certificarem-se de que o animal não apresenta nenhuma doença. Esse período pode variar bastante de acordo com o país. E ainda existem aqueles países onde o animal será barrado de qualquer maneira, pois eles não aceitam a entrada direta de animais procedentes do Brasil, como é o caso da Austrália e da Nova Zelândia.

É sua responsabilidade procurar se informar sobre as exigências junto à embaixada/consulado do país que deseja visitar.


A caixa de transporte 

  • A caixa de transporte é uma opção de contenção que pode ser utilizada em viagens terrestres, e é a única opção para o transporte aéreo.
  • Escolha uma caixa resistente, de material duro (ex: resina plástica), e devidamente ventilada, com aberturas na parte superior. A minha caixa de transporte não deve ter rodinhas e precisa ter uma porta em forma de grades, com trinco.
  • Eu preciso de um espaço suficiente para que eu possa dar um giro de 360 graus dentro da caixa. Mas não exagere no tamanho, pois posso me machucar caso haja algum movimento brusco do veículo, uma turbulência no avião ou mesmo no embarque e desembarque.
  • Quer saber como calcular o tamanho da minha caixa de transporte? 
           A = Comprimento do animal, desde o focinho até a base do rabo. 

          B = Altura das pernas dianteiras 

          A+ ½ B = Extensão da embalagem. 

          C = Largura das costas do animal. 

         C x 2 = Largura da embalagem. 

         D = Altura do animal em pé, do topo da cabeça ou da extremidade da orelha, o que for mais                alto, até o chão 

  • Se for a minha primeira vez numa caixa de transporte, me dê alguns dias, antes da nossa partida, para que eu me familiarize com o novo espaço. Saiba como me apresentar a essa novidade com espaço limitado. A cada dia, pouco a pouco, me deixe fechado por alguns minutos. Mas não me fecha pura e simplesmente. Faça desse, um momento prazeroso com brincadeiras, carinho e recompensas. Repita a operação, aumentando o tempo de permanência até que eu me sinta seguro e relaxado lá dentro.
  • Para deixar a caixa mais confortável, forre o interior com panos, jornais ou algum outro material absorvente, como tapetes higiênicos, por exemplo.
  • Pratos de comida e água, se colocados, devem ficar fixos na grade da caixa de transporte. Bem como tenha certeza de que os parafusos e peças da caixa estão firmes, assim ao sacudir eles não correm o risco de se soltarem.
  • Coloque na minha caixa o meu brinquedo favorito e a minha mantinha, se a tiver, para que eu me sinta mais acolhido. Durante a viagem, alguma peça que traga o seu cheirinho também poderá me tranquilizar. 
Cada companhia Aérea pode ter exigências diferentes quanto a caixa de transporte permitida. Verifique com antecedência. 

Viagem Aérea

Consulte a companhia aérea para verificar normas e tarifas específicas bem como informar-se sobre as exigências para transporte de pets.

Neste caso, a caixa de transporte é a nossa única opção. Veja as informações com relação à escolha da caixa, a adaptação e a preparação, no capitulo referente.

Existem duas maneiras para que o animal possa ser transportado no avião: na cabine de passageiros, junto com você, ou como carga viva, no compartimento de cargas.

Para que eu possa te acompanhar na cabine o total do peso vivo somado ao peso da caixa de transporte, não pode ultrapassar um limite que pode variar entre 5 e 7 quilos, dependendo da companhia aérea. Se o animal estiver dentro desse limite, a caixa de transporte deve ser flexível e impermeável, para caber embaixo do seu assento e eu devo ser mantido ali durante todo o tempo de duração do vôo. (é sempre bom conferir cada regra com a cia aérea)

Agora, se o animal exceder o limite de peso definido pela companhia aérea para o transporte de animais na cabine, a única opção é viajar no compartimento de cargas (porão), como a carga viva. O compartimento de cargas é preparado para animais vivos, e tem pressurização e climatização igual a da cabine. Lá, o animal ficará sozinho, mas é mais rápido para me acalmar, já que não tem muito barulho, nem muita luz, nem pessoas conversando e nem cheiro de comida passando pra lá e pra cá.

Para ir no porão, a nossa única opção é uma caixa de transporte dura, feita de fibra de carbono ou plástico. Tente não economizar muito na caixa, porque caixas de menor qualidade podem ceder, abrir a trava ou virar, e isso pode machucar o animal durante o vôo. Lembre-se de que ela deve ter espaço suficiente para que o animal possa dar uma volta em torno de si mesmo e ficar de pé nas quatro patas sem bater a cabeça no teto. Mas não exagere no tamanho, pois pode-se machucar numa turbulência ou no embarque e desembarque. Ah! E também não pode ter rodinhas, porque a caixa pode virar dentro do avião, ok?

Se for a primeira vez, não se esqueça de dar um tempo ao animal para a adaptação e de fazer com que a experiência na caixinha seja confortável.

No caso de viagens longas, pratos de comida e água devem ficar fixos na caixa de transporte, existem produtos específicos para isso. Não deixe de colocar uma etiqueta com o local de destino e dados para contato, além de instruções sobre fornecimento de comida e água, se necessário.

Quanto aos valores, cada empresa aérea tem as suas regras. Podem cobrar uma taxa fixa por animal, ou além da taxa fixa ainda cobrar por quilo do animal com a caixa de transporte, e ainda existem outras que só cobram por quilo do animal com a caixa de transportes.

Alguns países não permitem que o animal viaje com você, no mesmo vôo. Eles exigem que ele seja enviado como carga viva para exportação, o que também não tem problema, porque é um método até mais seguro e evita extravios. E ele te encontra no aeroporto no destino. Nestes casos, o preço da minha viagem fica um pouco mais caro, variando de acordo com as dimensões da caixinha de transporte, e é obrigatório que você contrate um despachante ou empresa especializada para fazer o embarque.

Escolha com cuidado a data e o horário do vôo. Os meses de verão e de inverno são inconvenientes para animais que tenham de viajar no porão. Nesse caso, se a temperatura na cidade de origem ou na de destino estiver abaixo de 7 graus ou acima de 30 graus, é melhor desistirmos do vôo. Nos dias mais quentes, melhor viajar à noite; nos mais frios, prefiro os vôos diurnos.

Dê preferência a vôos diretos, ou seja, sem escala. Em caso de vôos com conexões, cheque com a companhia aérea se os aviões terão compartimento pressurizado para animais. Algumas empresas como possuem espaços e serviços especiais para atender pets nesta situação. A Lufthansa, por exemplo, disponibiliza no aeroporto de Frankfurt (Alemanha), um “animal lounge” especialmente feito para que cuidem de animaizinhos em conexão. Cada um tem sua baia individual, e cuidados veterinários, deste jeito ele espera pelo próximo vôo tão confortável quanto você. Na American Airlines, lounges denominados "Pet Relief Area", são disponibilizados em diversos aeroportos para que os pets possam relaxar antes da viagem ou durante a espera em conexões. Geralmente são áreas gramadas, com água e supervisão.

Faça a reserva com o máximo de antecedência. Assim pode-se garantir a vaga já que o número de animais permitido por aeronave é limitado. E ligue uma semana antes para reconfirmar. Desta forma, é certeza que o animal não fica para trás na última hora e se viaje no mesmo voo. 

Chegue cedo ao aeroporto e confira com a companhia aérea as condições para o transporte. A média recomendada é de três a quatro horas antes. E se tiver algum probleminha, tera tempo de resolver. 

Tenha ainda mais cuidado se for um cão de raça braquicefálica (focinho curto) ou um gato. Eles correm mais riscos de terem problemas respiratórios durante um vôo porque sua respiração é mais restrita. Sem falar na tendência a hiperventilação (aumento brusco da freqüência respiratória) e hipertermia (aumento da temperatura). Já os gatos se estressam com muitos fatores. O ideal é que, nestes casos, o transporte seja feito na cabine de passageiros.

Algumas companhias aéreas americanas e, aqui no Brasil, a Gol, não transportam animais de raças braquicefálicas.

Sedação nem pensar! Muito menos por conta própria!! Se achar necessário, converse com o veterinário para a administração de algum calmante bem fraquinho. Além disso, a altitude pode provocar algum efeito não esperado no organismo, se estiver sedado. A sedação é menos indicada ainda para cães braquicefálicos e gatos, pois tende a deprimir ainda mais o sistema respiratório, aumentando o risco de paradas cardiorrespiratórias.

(Não temos responsabilidade pelas informações aqui publicadas. Antes de fazer a sua reserva ou compra de passagens, consulte a empresa e confirme as regras de aceitação de Pets)



quarta-feira, 17 de maio de 2017

Estrabismo em cachorros


É bastante comum vermos animais apresentando estrabismo. O estrabismo, ou também conhecido como “Vesgo” ou “Zarolho” é uma condição que tanto os animais quanto os seres humanos podem apresentar, sendo classificado pelo alinhamento e aprumo anormal dos olhos. Os dois olhos do cão são feitos para trabalharem em conjunto, ou seja, ambos os olhos devem ser direcionados juntos para um determinado ponto. À medida que um dos olhos é direcionado para o lado oposto, considera-se estrabismo.

As causas do estrabismo podem ser desde um problema neurológico até algo de origem muscular, sendo a causa neurológica a menos freqüente. O olho do animal, assim como o do Homem, sofre ação de músculos que irão fazer a movimentação dos olhos para todas as direções. No momento em que um desses músculos apresenta flacidez, comparado ao outro, o bulbo ocular tende a ser puxado pelo músculo mais forte, fazendo com que haja o desvio para dentro ou para fora.

Tipos de estrabismo

Existem dois tipos principais de estrabismo, são eles o estrabismo convergente e o divergente.

Estrabismo Convergente: Encontrado em maior escala em gatos, em especial os da raça Siamês, o estrabismo convergente consiste em um olho ou ambos “voltados para dentro”, direcionados ao focinho.

Estrabismo Divergente: Acomete em maior escala cães, principalmente os da raça Pug. O estrabismo divergente consiste em um olho ou ambos os olhos “direcionados para fora”.

O estrabismo é bastante maléfico para qualquer animal, pois à medida que os olhos ficam de forma desalinhada, não há mais a visão binocular, ou seja, o animal usa apenas um olho para focar objetos. Com a perda da visão binocular, o animal perde a visão tridimensional, acarretando assim, a perda significante da profundidade ocular (capacidade natural de avaliar as distâncias), podendo colidir com objetos do ambiente.

Quando um animal nasce com estrabismo acentuado, o olho que sofreu o desvio, tende a perder sua acuidade, sendo conhecido como “olho preguiçoso”. Este por sua vez leva, na maioria dos casos, à perda da acuidade visual, comprometendo assim, a nitidez.

O tratamento para estrabismo em cães consiste na intervenção cirúrgica para a correção. Essa prática é mais usada na medicina humana, pois a maioria dos tutores de cães não se incomodam com o fato do animal ser estrábico ou não. Existem cães que apresentam estrabismo já na fase adulta, sendo mais preocupante, pois pode ser apenas um sintoma de uma doença neurológica.

A prevenção para o estrabismo em cães é uma polêmica no meio veterinário, pois na maioria dos casos é de forma hereditária, ou seja, é de origem genética. Muitos criadores e reprodutores de cães, não fazem cruzamentos com animais que apresentam estrabismo, evitando assim, que essa condição passe para futuros animais daquela raça. Caso o animal apresente estrabismo ao longo da vida, é indicado que o mesmo seja levado imediatamente a um médico veterinário, pois existem doenças cujos sintomas incluem o estrabismo.



Fonte: Portaldodog

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Epilepsia em cães


Diferentemente do que muitos pensam, os cães tem doenças muito semelhantes ou, muitas vezes, iguais as dos seres humanos. Um exemplo disso é a epilepsia. Essa patologia acomete em grande escala os caninos, principalmente nos cães de raça pura, tendo uma menor incidência em cães sem raça definida (SRD). Para um melhor entendimento por parte dos leitores, o nome epilepsia vem do grego que significa: Possuir, capturar, portar. Essa com neurológica que podem ter duração curta ou até longa. É importante ressaltar que, não necessariamente por o animal apresentar um quadro convulsivo, ele é portador de epilepsia. Normalmente, é esperado que ele tenha, pelo menos, 3 convulsões para ser classificado como epilepsia. Existem doenças que levam a um caso isolado de convulsão.

A causa da epilepsia pode ser de origem primária (genética) ou secundária (adquirida). A causa primária, ou também chamada de origem genética, é manifestada normalmente no cão na sua fase adulta, variando entre 2 anos a 5 anos de idade. Nesse caso, pode ser decorrente de um gene herdado dos pais ou também devido à consangüinidade. A de causa secundária, ou chamada também de origem adquirida, é a mais comum nos cães. Normalmente é devido à presença de tumores cerebrais, ingestão de substâncias tóxicas, doença bacteriana, como também traumatismos na cabeça, ocorridos, principalmente, em atropelamentos.

Os sinais clínicos da epilepsia são bem clássicos e de fácil percepção pelo tutor. Normalmente começa com a alteração de comportamento e humor. Nesse caso os animais tendem a ficar mais agressivos com as pessoas de casa e apresentar agitação. De um modo geral, os cães apresentam as seguintes sintomatologias: O animal começa a salivar bastante; Ocorre caso esporádico de desmaio; O animal cai inconsciente no chão e começa a ter tremores fortes e movimentos de pedalagem dos membros; Normalmente quando voltam da crise não reconhecem o dono e tendem a atacá-lo; Pode apresentar pequenos espasmos durante o dia.


O diagnóstico é de acordo com a anamnese feita pelo médico veterinário. Ele irá se informar dos episódios, assim como da sintomatologia que o animal apresentou, e com isso, conseguirá fechar um diagnóstico correto. Em hospitais veterinários e em grande clínicas, pode ser utilizado como apoio ao diagnóstico mais preciso, a tomografia computadorizada.

O tratamento é feito com medicamentos específicos para que seja controlada a crise epilética. É importante pontuar que, na maioria dos casos, o medicamento tem que ser administrado pra vida toda do animal. O cão leva uma vida totalmente normal com os medicamentos, não o impossibilitando de nada.

Existem certas prevenções e cuidados que os tutores tem que saber quando se tem um animal epilético em casa. Primeiro ponto é jamais deixar de administrar o medicamento do animal. O tratamento tem que ser rigoroso. Em caso de crises convulsivas, evitar que o cão fique em local que pode o machucar, como pedras, arames, próximo a objetos pontiagudos e etc.

Faça um acompanhamento rigoroso com o médico veterinário. Os cães epiléticos precisam dessa consulta de rotina para uma avaliação total do animal, conseguindo assim uma melhor qualidade de vida.


Fonte: Portaldodog

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Otite canina


A inflamação do conduto auditivo, mais conhecida como Otite, é uma enfermidade que acomete um número significante de animais todos os anos. Existem raças de cães que têm predisposição para a presença de otite, como por exemplo: Golden Retriever, Pastor Alemão, Dachshund, Cocker Spaniel, Basset Hound, entre tantos outros. Essas raças são mais acometidas devido à sua morfologia, pois eles têm orelhas grandes, peludas e caídas, ocasionando assim, a não secagem adequada do canal auditivo, levando a um quadro de inflamação.

Ao contrário do que muitos pensam, não são só os “cães orelhudos” que são as vítimas da otite. Essa doença acomete qualquer tipo de cão, independentemente da sua raça. A otite pode se apresentar de três formas: Otite externa, otite média e otite interna (não visualizada sem o uso de um otoscópio).

Causas para a otite canina

As principais causas do aparecimento da inflamação do conduto auditivo, são:
  • Produção excessiva de cera no ouvido;
  • Fungos;
  • Parasitas;
  • Infecção;
  • Traumas;
  • Corpo estranho;
  • Genética herdada dos pais,
  • entre tantas coisas.
A grande maioria dos casos de animais que são levados para a clínica veterinária, está relacionada à otite por fungos e à presença de grande quantidade de cera no conduto auditivo, pois a maioria dos proprietários não faz a higienização da orelha do animal na hora do banho.

Sinais clínicos da otite

Os sinais clínicos da otite são bem clássicos e de fácil diagnóstico, porém devem sempre ter uma atenção especial por parte do tutor. Os Sinais clínicos, são:
  • Agitação da cabeça;
  • Coceira intensa (o cão começa a coçar intermitentemente a orelha e esfregá-la em objetos);
  • Muitos cães aparecem com a orelha bem machucada;
  • Orelha com presença de secreção:
  • Ao observar o ouvido do animal, em alguns casos, percebe-se uma secreção de coloração bem amarelada e/ou com pus no local;
  • Perda da acuidade auditiva;
  • Inchaço;
  • Ouvido escurecido ou avermelhado;
  • Mau odor;
  • Presença de dor na orelha.
Diagnosticando a otite em cães

O diagnóstico só deve ser feito por um médico veterinário. Com o apoio de um otoscópio (equipamento utilizado para visualização interna do conduto auricular), o médico veterinário irá avaliar a gravidade do caso.

Tratamento para otite

O tratamento da otite canina consiste na limpeza do conduto auricular acometido, e também, terapia medicamentosa escolhida pelo profissional habilitado. Dependendo do grau e da severidade da otite, o animal deve ser sedado, devido à dor que a inflamação causa. O tratamento da otite não pode ser feito pelo tutor, pois caso seja feito de modo incorreto, pode levar à perda da audição do animal.

Prevenção

A prevenção da otite consiste em vários fatores, como por exemplo: Não deixar o animal levar ventos fortes em excesso no rosto; não molhar a parte interna da orelha na hora do banho; fazer a limpeza do ouvido com soluções apropriadas, escolhidas pelo médico veterinário, e, diante de qualquer comportamento anormal do animal, levá-lo imediatamente a um profissional. Jamais tome decisões precipitadas, aplicando soluções sem uma prescrição médica no animal, pois pode agravar ainda mais o quadro da doença. A otite é uma doença de fácil tratamento e bom prognóstico, então é muito mais válido confiá-la a um acompanhamento de um profissional.



terça-feira, 9 de maio de 2017

As 5 causas de doenças no fígado de cachorros e gatos

As doenças de fígado são umas das mais comuns em cães e gatos. Conheça cada uma, seus sintomas e como evitar



O fígado é um dos órgãos que mais podem ser comprometidos em cães e gatos. Muitas doenças originadas nele são causadas por uma alimentação deficiente – seja pelo uso de ração de qualidade inferior, seja pelo consumo de comida humana. Outras causas das doenças hepáticas são: trauma (pancada ou atropelamento), infecções bacterianas e virais, e intoxicação por remédios.

Funcionamento

O órgão atua no metabolismo de carboidratos, gorduras e sintetiza proteínas. Ele é responsável também pela metabolização e excreção de drogas e toxinas, por isso sofre com o uso de medicamentos usados à longo prazo (mais de um ano). É necessário administrar essa medicação com o médico veterinário. Forma e excreta bile, que atua na digestão de gorduras e o seu funcionamento correto é importante para o sistema imunológico do animal.

Sintomas

Quando há algo errado, o animal pode apresentar dor abdominal, diarreia, vômitos, falta de apetite – e perda de peso por consequência –, urina alaranjada, fezes de tonalidade mais clara (acinzentadas), problemas de cognição, e presença de cor amarelada na pele, mucosas e olhos. As doenças no fígado são silenciosas e quando apresentam sintomas geralmente já estão em estágio avançado, quando 75% ou mais da função hepática está comprometida.

Diagnóstico

Baseado no histórico de saúde do bicho, sinais clínicos e exames laboratoriais. Normalmente são requisitados exames de sangue e ecografia.
Mais comuns

Hepatites tóxicas e medicamentosas: Causadas por envenenamentos, remédios ou intoxicações alimentares. Normalmente é grave e pode levar a óbito dependendo da dose do elemento tóxico.

Tumores de fígado: Ocorre com frequência em raças predispostas, como pastor alemão, labrador, rottweiler e poodle, ou em animais mais velhos. Dependendo do local, pode ser operado.

Hepatites infecciosas: A mais comum é a viral, prevenida com vacinação. Pode aparecer em cães de qualquer idade, sendo os filhotes os mais propensos a contaminação. Já a leptospirose causa uma das infecções hepáticas mais graves. Ela ocorre principalmente em cães e pode ser transmitida para o ser humano.

Lipidose hepática: Acúmulo de gordura no fígado, muito comum em gatos que passam por período de jejum e anorexia.

Obstrução biliar: Geralmente provoca retenção ou refluxo biliar, sendo causada por lama ou pedras na vesícula biliar. Muitas vezes vem acompanhada de pancreatite (inflamação do pâncreas), o que agrava o quadro. Tratada com medicamentos e cirurgia para a desobstrução e retirada do cálculo biliar. Pode levar à óbito se não tratada.

Como evitar

É imprescindível uma alimentação balanceada, vacinação correta, acompanhamento veterinário e exames periódicos. Quando o animal estiver com idade avançada, os cuidados precisam ser redobrados.



Fonte: ViverBem

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Cuidados com o cachorro no inverno



Apesar do inverno ainda não ter começado, o outono já está apresentando temperaturas mais baixas no sul e no sudeste do país há alguns dias, forçando as pessoas a tirarem da parte mais alta dos armários, os cobertores, casacos e cachecóis.

Há as pessoas que gostam e há as que se sentem incomodadas com o período mais frio do ano. O mesmo acontece com os cachorros, já que algumas raças estão mais adaptadas ao inverno que outras (Husky Siberiano, São Bernardo, etc). E assim como ocorre com os seres humanos, os pets também ficam mais vulneráveis a algumas doenças.

O período outono/inverno exige alguns cuidados para garantir a saúde dos animais de estimação. A primeira medida é impedir que os pets fiquem expostos ao frio, o que evitará o aparecimento de doenças. A alimentação e a higienização também pedem atenção especial.

Abrigando seu pet

A exposição ao frio é altamente prejudicial aos animais de estimação, principalmente os de pelo curto; pois são poucas as espécies de cães preparadas para resistir a temperaturas muito baixas, como São Bernardo, Akita, Husky Siberiano e Bernesse.

Para os animais que dormem fora de casa, no quintal, os proprietários devem adotar o uso de casinhas (que podem ser de madeira, plástico ou papel reciclado), que posicionadas de maneira oposta às correntes de ar, protegem muito do frio. Já os animais que dormem dentro de casa, podem ser acomodados em caminhas. Nos dois casos, o uso de colchonetes e de edredons disponíveis no mercado pet, são boas opções para aumentar a proteção e o aconchego dos bichos.

Roupas para cães

Não são meros caprichos dos proprietários e ajudam muito no aquecimento dos animais. Atualmente, as lojas especializadas oferecem uma infinidade de modelos confeccionados em moletom, soft, lã e algodão; mas há casos de animais que não se adaptam às roupas de lã ou de tecidos sintéticos, desenvolvendo coceiras ou manchas vermelhas pelo corpo. Nestas situações, o ideal é que o proprietário troque a roupa por uma de algodão ou soft, que causam menos irritação.

Alimentação

O ideal é aumentar em cerca de 20% a porção de alimento durante o inverno, pois o gasto energético é maior, tanto dos animais adultos, quanto dos filhotes. É válido lembrar que esse aumento só é indicado para animais que estão em forma. 

Higienização

Para garantir a saúde dos cães durante o inverno, também é importante reduzir a frequência dos banhos, que podem passar de semanais para quinzenais, sempre feitos no horário mais quente do dia: das 11h às 15h. Secar o animal com o auxílio de um secador de cabelos morno; não sair com o cão logo após o banho, para evitar choques de temperatura; manter os pelos dos animais mais longos nesta fase do ano e evitar definitivamente os banhos em dias muito frios, são dicas importantes para não colocar a saúde dos animais em risco.

E se o sol sair, não pense duas vezes e leve seu cão para um passeio, só que em horários seguros: antes das 10h ou após às 16h!

Doenças comuns no inverno

Cães e gatos que estão com as vacinas em dia correm menos risco de ficar doentes.

No caso dos cães, as doenças mais comuns nessa época do ano são as viroses, como a traqueobronquite ou “tosse dos canis”, cujos sintomas lembram muito o resfriado humano, como febre, apatia, tosse, coriza e espirros.

Se não cuidadas, a doença pode evoluir para quadros mais graves, com infecções secundárias provocadas por bactérias, como a pneumonia. Além das doenças respiratórias, animais idosos também podem apresentar sintomas osteoarticulares em função do frio, principalmente se já sofrem de artrose ou hérnia de disco, que provocam mais dores nesse período do ano.


terça-feira, 2 de maio de 2017

Artrite e artrose em cães e gatos



À medida que os animais envelhecem, as dores começam aparecer. A artrite e artrose são doenças das articulações e quando não tratadas corretamente podem gerar sofrimento e perda de qualidade de vida aos nossos amigos peludos.

A artrose é uma doença que provoca o desgaste e degeneração da articulação, enquanto que a artrite se dá pela inflamação do local. Ambas acometem principalmente animais idosos, sendo mais comum o aparecimento após os 5 anos de idade.

Ainda assim, a artrite e a artrose podem ser adiantadas pela obesidade, causada por dietas inadequadas, suplementação desnecessária em filhotes ou falta de exercícios físicos, e também em casos de traumatismo, rupturas, displasias, entre outros.

Cães de pequeno porte, como Poodle, Maltês, Pinsher e Yorkshire, são mais frágeis e possuem a musculatura e os ossos mais delicados, por isso podem ter predisposição ao problema. As raças de grande porte, como Labrador, Golden Retrivier e Pastor-Alemão, também são geneticamente propensas, principalmente quando os cães são obesos e sedentários, pois o peso força as articulações.

Os principais sintomas que o animal apresenta nos casos de problemas articulares podem ser observados em seu comportamento, como por exemplo:

– Dificuldade ao se locomover

– Perda na amplitude do movimento

– Sensibilidade e pequeno aumento do volume na região articular acometida

– Alteração na temperatura local

– Diminuição das atividades físicas

– Agressividade ao ser manipulado

– Dificuldade no movimento ao defecar e/ou urinar

O diagnóstico da doença é dado a partir de um exame de raio-x, e o tratamento é feito com o uso de medicamentos, fisioterapia e a acupuntura, que tem garantido excelentes resultados e uma melhora significativa na qualidade de vida de animais que apresentam artrite e artrose.


Fonte: CSAJardins