quinta-feira, 29 de março de 2018

segunda-feira, 26 de março de 2018

Como prevenir a obesidade em cães e gatos?


Para muitos donos, ter um pet roliço é um sinal de fofura. No entanto, a obesidade de cães e gatos é um problema sério que vem se tornando cada vez mais frequente. Estima-se que, hoje, cerca de 30% dos cães e 25% dos gatos estejam obesos no Brasil.

Assim como a obesidade causa danos à saúde dos humanos, nos pets ela pode causar problemas respiratórios, cardiovasculares e até nas articulações.

Mais do que conhecer as causas que levam cães e gatos à obesidade, é preciso que o dono saiba como agir para melhorar a qualidade de vida do seu bichinho. Por isso confira algumas dicas:

Alimentação adequada
Um dos principais fatores que levam à obesidade, principalmente no caso dos cães, é a má alimentação. Petiscos em excesso e até dar comida humana contribuem para o ganho de peso.

Se você gosta de premiar seu amigão com um biscoito ou um bifinho, tenha em mente que um ou dois por dia são o suficiente. Esses alimentos são extremamente calóricos e devem ser oferecidos ao bichinho em situações especiais, e não como complemento da alimentação.

Animais de estimação têm um sistema digestivo próprio e a comida humana não é a mais indicada. Se você quiser priorizar uma alimentação natural balanceada, com carnes e legumes, por exemplo, procure um profissional especialista para montar a dieta especial para seu cão ou gato. Jamais divida seu prato com seu pet ou deixe para ele as sobras.

Caso você alimente seu pet apenas com ração, e mesmo assim ele esteja apresentando um quadro de sobrepeso ou obesidade, consulte o veterinário. A indicação de ração light ou diet pode ser uma alternativa. Verifique, também, no rótulo da ração se você está dando a quantidade correta de acordo com a idade e peso do seu animal de estimação.
Castração
A castração altera uma série de hormônios que inibem o apetite e deixam seu animalzinho de estimação mais ativo. Por isso, ela é um dos fatores que contribuem para o aumento de peso do seu pet. Donos que optam por castrar seu animalzinho devem tomar um cuidado extra, tanto com a alimentação, quanto com os exercícios.

Exercícios e movimento

A vida moderna trouxe uma série de confortos para os humanos e também para os pets, que acabam se adaptando aos hábitos de seus donos. Boa parte dos animais de estimação vive confinada em apartamentos, e passa o dia sem nenhum exercício físico.

Quanto mais sedentários os bichinhos ficam, mais engordam e maior a dificuldade para se locomoverem. Por isso é tão importante estimular as atividades físicas.
No caso dos cães, passeios duas vezes ao dia são fundamentais. Porém, passear não significa levar seu bichinho para dar uma volta no quarteirão e voltar: mantenha passeios longos que demandem gasto de energia.

Já com os gatos, o segredo é investir em brinquedos que estimulem a movimentação do animal. Ratinhos, tubos, cordas e caixas podem ser uma boa alternativa. Esconder a comida também é uma forma de forçar seu bichano a dar uma passeada a mais!

Predisposição genética

Algumas raças, tanto de cães quanto de gatos, possuem mais propensão a engordar. No caso dos cães, Labrador, Dashhound, Golden Retriever, Beagle e Cocker Spaniel são alguns exemplos. Já os gatos, raças domésticas de pelo curto costumam ficar rechonchudas com maior facilidade.

Se a raça do seu pet apresenta tendência para ganhar quilos sem muito esforço, invista na qualidade de vida do seu bichinho desde filhote. Procure rações com menos calorias e estimule sempre os exercícios físicos.

Diante de um animalzinho obeso, é fundamental que o dono reconheça o problema para, então, buscar ajuda. Esse, certamente, é o primeiro e mais fundamental passo. Se orgulhar das formas arredondadas do seu pet pode ser uma forma de prejudicar a sua saúde e a sua qualidade de vida.



Fonte: Labovet

quinta-feira, 22 de março de 2018

Cachorros também têm problema no coração


Um dos principais problemas de saúde que assustam a espécie humana também atinge os animais. Falo das doenças cardíacas. Um em cada dez cães desenvolve enfermidades no coração. Elas já são a terceira maior causa de morte entre os pets idosos.

A doença cardíaca mais comum entre os cachorros é a degeneração da válvula mitral, uma condição que provoca o refluxo do sangue dentro do coração e leva à insuficiência cardíaca, quadro potencialmente fatal. O problema ocorre com maior frequência em raças de pequeno porte, como poodle, yorkshire, fox terrier, entre outras.

Outro perrengue comum é a cardiomiopatia dilatada, uma disfunção do músculo cardíaco que diminui sua capacidade de contração — com o tempo, o órgão dilata. Nesse caso, quem sofre principalmente são as raças de grande porte, caso de boxer, pastor e dogue alemão, doberman…

Independentemente da causa da doença cardíaca, o importante é que os donos fiquem atentos aos principais sintomas de que algo não vai bem com o coração — especialmente com o avançar da idade do bicho. É que o diagnóstico e o tratamento precoces são cruciais na recuperação e no controle da evolução da insuficiência cardíaca. Com um acompanhamento veterinário de perto, conseguimos proporcionar um aumento na qualidade e na expectativa de vida desses animais.

Sinais de que o coração está sofrendo
  • Tosse
  • Dificuldade para respirar
  • Perda de peso
  • Diminuição do apetite
  • Cansaço fácil ao se exercitar
  • Língua arroxeada
  • Inchaço na barriga ou nos membros por acúmulo de líquidos
  • Desmaios
Para fazer um diagnóstico correto do que está por trás dessas manifestações, devemos realizar alguns exames nos bichos a partir dos 6 anos de idade ou antes, se o veterinário julgar necessário. A maioria dos testes feitos na cardiologia humana atualmente são replicados no âmbito da saúde animal.

O checkup cardiológico veterinário pode incluir eletrocardiograma, ecodopplercardiograma, raio-X de tórax, holter e medida da pressão arterial. Em alguns casos, ainda é solicitado um complemento com a tomografia computadorizada. Mais recentemente, um exame de sangue conhecido pela sigla BNP tem auxiliado os veterinários a monitorar a evolução e o tratamento da doença cardíaca.

Na maioria das vezes, o plano terapêutico se vale de medicações que ajudam o coração a funcionar melhor e que previnem a progressão do problema, bem como acúmulo de líquidos e outras manifestações capazes de piorar o dia a dia. Além disso, existem dietas especiais à base de rações próprias para cães cardiopatas. Isso garante um suporte nutricional sob medida para os pacientes caninos.

Apesar de parecer assustador receber um diagnóstico de doença cardíaca no seu melhor amigo, saiba que, com todos os avanços tecnológicos na medicina veterinária, hoje temos ótimos recursos para oferecer a ele uma vida tranquila e com muita qualidade.


Fonte: Saúde

sexta-feira, 16 de março de 2018

Dermatite atópica em cães é mais comum que em humanos


A alta ocorrência de quadros alérgicos que percebemos na população humana também atinge de forma semelhante os cães. Uma das manifestações mais frequentes nos pets é a dermatite atópica, uma doença inflamatória da pele provocada por alteração do sistema imunológico que provoca coceira, vermelhidão, irritação e perda de pelo em excesso. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), a incidência da doença nos cães ultrapassou, inclusive, a humana: enquanto 30% dos animais, em média, são acometidos, nos humanos esse índice é de cerca de 25%.

Há diversas causas frequentemente associadas a esse aumento notado nos centros urbanos, sendo as mais comuns o fator genético, a alimentação, o contato com materiais sintéticos e cosméticos e ainda o fato de os cães passarem a maior parte do tempo em locais fechados, diminuindo a exposição às áreas externas. Existe ainda a possível relação das manifestações na pele com fatores emocionais, semelhante ao que acontece com as pessoas.

O tutor deve ter bastante atenção para identificar a doença, já que ver um cachorro se coçando algumas vezes ao dia é relativamente comum – é preciso saber identificar quando o comportamento está ocorrendo de forma excessiva, em especial para áreas sensíveis como o rosto, orelhas, entre os dedos e zonas de flexão dos membros. O mesmo acontece para as lambidas pelo corpo, com destaque para as patas. As coceiras e lambidas deixarão a pele endurecida e em tom escuro, resultando também em descamações, feridas, perda de pelo e aumentando a possibilidade de quadros inflamatórios como a otite.

Ao ser identificada com o apoio do médico veterinário (existe inclusive a especialidade dermatológica na área), a doença poderá somente ser controlada, de modo a garantir a qualidade de vida do bichinho. Os tratamentos incluem, geralmente, aplicação de produtos diretamente na pele que ajudem a restauração da epiderme, a hidratação e redução da alergia; o controle da imunidade; e, para casos crônicos, tratamentos paliativos para a redução da coceira.

Controlar as alergias garantirá a qualidade de vida do seu pet, por isso, não descuide!


segunda-feira, 12 de março de 2018

Passeios e atividade física evitam obesidade em cães




Cães que não têm a companhia de outro animal ou espaço suficiente para correr e brincar tem maior chance de desenvolver a obesidade, uma vez que não gastam energia suficiente. A princípio, o sobrepeso é facilmente corrigido com passeios diários ou brinquedos e atividades que façam o cachorro se movimentar, tendo, dessa forma, um gasto energético maior do que as calorias consumidas ou armazenadas. Atividades, como agility e natação, são ótimas opções para o combater o sedentarismo nos pets. 

As atividades físicas para os cães incidem em uma melhora considerável do condicionamento físico, além de evitar problemas de sobrepeso. Como os exercícios liberam no animal hormônios relacionados ao bem-estar, isso também tende a reduzir o nível de estresse e ansiedade. Além disso, quando brincam e se divertem, os cães gastam muita energia, o que acarreta melhora na alimentação e na qualidade do sono, também devido ao cansaço do dia.

Atenção à obesidade canina 

A obesidade é a doença mais frequente entre os cães domésticos e praticar exercícios regularmente, assim como para os seres humanos, é a melhor opção para que o sobrepeso seja evitado, bem como doenças cardíacas ou problemas articulares. Em média, 25% dos cães de companhia e 12% dos felinos domésticos são obesos. Estima-se que, se um cão ou um gato consumir regularmente 1% mais calorias que o necessário, ele ficará quase 25% acima do peso na meia-idade.

Possuir uma rotina diária, com passeios, atividades físicas e momentos de lazer com o cão é fundamental para uma boa qualidade de vida do pet e assegura que isso tende a prevenir futuros desconfortos e doenças ao animal. 

Além disso, já existem locais especializados em atividades físicas e de lazer para pets, que proporcionam diversas opções aos animais de estimação, como natação, treinamento para obter condicionamento físico e adestramento.


Fonte: Bonde