quinta-feira, 30 de julho de 2015

Estudo busca vacina preventiva para leishmaniose


Donos de cães podem estar próximos de uma importante vitória na luta contra a leishmaniose visceral canina. Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estuda uma proteína que pode ser a base de uma futura vacina preventiva contra a doença. O trabalho, uma dissertação de mestrado conduzida pela agora doutoranda Vivian Tamietti Martins, foi o grande vencedor do Prêmio Jovem Pesquisador 2015.

“Queremos desenvolver uma vacina comercialmente disponível para ser administrada em cães, a fim de preveni-los contra a leishmaniose visceral canina. Também pretendemos disponibilizar um kit de sorodiagnóstico laboratorial para a detecção precoce e eficaz da doença, a fim de que medidas de controle sejam mais efetivas”, explicou Vivian.

A jovem cientista fez parte de um grupo que iniciou pesquisas em busca de proteínas inéditas do parasito Leishmania. O estudo teve como base a proteína LiHyp1, identificada pelo grupo de Vivian e ainda considerada como “hipotética” – ou seja, cuja sequência de aminoácidos é descrita no genoma deLeishmania, mas que ainda não apresenta função biológica conhecida.

A partir de técnicas de biologia molecular, a proteína foi clonada e avaliada por meio do teste de ELISA, que permite a detecção de anticorpos específicos presentes em soros de cães com leishmaniose visceral, diferenciando-os de outros grupos experimentais. “A proteína LiHyp1 recombinante foi também avaliada como vacina em camundongos, visando à verificação de seu efeito protetor contra a doença”, disse Vivian.

Os resultados mostraram a eficácia protetiva da proteína contra a infecção pelo parasita nos testes em camundongos BALB/c – conhecido como modelo murino, bem como sua capacidade em identificar e diferenciar animais com leishmaniose visceral por meio de análises sorológicas.

Se houver conclusões positivas nos estudos, esta pode ser uma mudança de paradigma do tratamento da doença em cães. A prevenção e a detecção precoce da enfermidade podem contribuir para reduzir drasticamente o número de casos de leishmaniose visceral canina e humana. A enfermidade é grave e afeta aproximadamente 400 mil pessoas em todo o mundo, podendo levar a 20 mil óbitos por ano.

Atualmente, além de métodos preventivos como coleiras, apenas medicamentos para uso humano são utilizados no combate à leishmaniose visceral canina. No Brasil, como o uso desses remédios é proibido em animais, grupos ligados à causa têm recorrido à justiça para garantir o tratamento, ao invés de sacrificar os cães infectados.

As linhas de pesquisa em busca de soluções preventivas vêm sendo desenvolvidas desde 2010, em laboratórios de pesquisa situados nos Departamentos de Patologia Clínica e de Bioquímica e Imunologia da UFMG, e junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Infectologia e Medicina Tropical, da Faculdade de Medicina da mesma Universidade.

A equipe foi composta por doutores da instituição, com a coordenação dos professores Eduardo Antonio Ferraz Coelho e Carlos Alberto Pereira Tavares, bem como por alunos de pós-graduação (mestrado e doutorado), de graduação (iniciação científica) e voluntários. O apoio financeiro foi garantido por órgãos como o INCT-NanioBiofar, CNPq, FAPEMIG e PRPq/UFMG.

A comunidade científica e milhões de brasileiros, donos de cães, esperam ansiosos pelo desdobramento desse trabalho, cujo prêmio foi entregue durante o 51º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (MedTrop 2015), realizado entre os dias 14 e 17 de junho, em Fortaleza, no Ceará.
FONTE: http://farejapet.com.br/blog-pet/leishmaniose-estudo

terça-feira, 28 de julho de 2015

Como escolher a melhor ração para cachorro?


Hoje em dia quando entramos em um pet shop, encontramos uma variedade enorme de rações. Tem tanta opção, que não sabemos se há realmente diferença entre elas, que não seja apenas o preço e a embalagem.

Você tem que ter em mente que, a princípio, o seu animal deve comer apenas ração e nada mais. Mas por que isso?

A ração é um alimento completo e balanceado, composto por proteínas, vitaminas e minerais que contribuem para o desenvolvimento e manutenção da saúde do seu cachorro. Petiscos não estão proibidos, mas devem ser oferecidos em quantidades bem pequenas e jamais devem substituir uma refeição.

Por este motivo, temos que valorizar a ração que vamos dar para os nossos melhores amigos. Ela será a única fonte de nutrientes para o seu cachorro e por isso tem que ser de boa qualidade.

Comida caseira não é indicada, pois favorece o acúmulo de tártaro nos dentes (são aquelas manchas marrons escuras) e se for feita sem orientação, com certeza estará desbalanceada e pode conter ingredientes tóxicos para o cachorro (alho e cebola, por exemplo). Se for preparada de forma equilibrada e específica para o cachorro até pode ser uma opção, caso contrário, prefira a ração.

As rações úmidas, aquelas que vêm em lata ou sache, não devem ser dadas puras, substituindo as rações secas. Você até pode adicionar um pouco delas misturando com a ração seca, mas saiba que depois que você fizer isso, dificilmente seu cachorro vai aceitar comer novamente apenas a ração seca sem que seja adicionada a ração úmida. Também pretendo escrever um artigo sobre elas em uma nova oportunidade.

Qualquer um aqui, já deve ter feito essa pergunta para o vendedor do pet shop:
Por que esta ração é mais cara do que esta?

Bem, por mais simples que seja essa pergunta, a resposta é bem mais complexa do que apenas um “porque sim”. Vamos lá…

A formulação e a composição da ração variam de acordo com alguns critérios, como o porte do animal, a raça e a idade do cachorro. Sendo assim, existem 3 tipos de rações bem diferenciadas em grupos, são elas: Super Premium, Premium e Standard (padrão). É claro que existem também rações populares, mas que apesar do preço ser mais atrativo, não compensam pela falta de balanceamento dos nutrientes e qualidade dos mesmos.

Mas qual a importância do balanceamento dos nutrientes?
Só para você ter uma noção… uma ração de qualidade terá cerca de 50 tipos de nutrientes diferentes e balanceados de forma a atender as reais necessidades do cachorro.

Quais são essas necessidades?
Desenvolvimento e manutenção do organismo:Os aminoácidos, minerais, oligoelementos (elementos traços), vitaminas e ácidos graxos correspondem às necessidades nutricionais básicas para a manutenção e desenvolvimento do corpo.
Fornecimento de energia:Os lipídios e carboidratos são as principais fontes de energia para os cães.
Nutrição e prevenção:Alguns nutrientes são incorporados ao alimento (antioxidantes, pre-bióticos, fibras, ácidos graxos essenciais, etc), para evitar riscos, como as doenças renais, problemas digestivos e os efeitos do envelhecimento.
Nutrição e cuidado:Alguns nutrientes são adicionados e outros limitados a fim de sustentar o processo terapêutico ou de convalescença, ajudando os animais a se recuperarem de uma série de doenças.

Portanto, se você comprar uma ração de baixa qualidade, estará privando o seu animal de determinados nutrientes que farão falta a ele e, consequentemente, o deixará mais susceptível a doenças e desnutrição.

Tudo bem, mas até agora eu não entendi a real diferença de uma ração Super Premium para uma Standard,você deve estar se perguntando.

As rações Super Premium são feitas com nutrientes de qualidade superior. Por exemplo, a proteína utilizada será de partes nobres e não de pena, osso (que são menos absorvidas pelo organismo). Além disso, incluem aditivos incorporados ao alimento, como já citados acima, que normalmente não estão presentes em rações da linha Standard.

Estas rações também não contém corantes e algumas contém conservantes naturais, o que torna o alimento com menos química, ou seja, menos prejudicial à saúde do animal à longo prazo.

Outro ponto importante é que as rações Super Premium costumam apresentar tipos bastante específicos para determinadas raças que, conhecidamente, precisam de um cuidado maior. Também apresentam tipos específicos para animais de treinamento e competição. A diferença também é vista no tamanho dos grãos da ração, pois está de acordo com o porte do animal. Já imaginou um cachorro adulto que pesa 1 quilo comendo grãos de 2 cm de tamanho? Fica difícil para ele, concorda?

É claro que nem todo mundo pode arcar com os custos dessas rações, que tem motivo para serem mais caras. Mas nem por isso, você deve dar qualquer coisa para o seu cachorro.

As rações Premium possuem nutrientes de menor qualidade que as super Premium, mas também podem possuir aditivos, como pro-bióticos, ômega 3 e 6. Preste atenção, pois algumas rações Premium possuem corantes e conservantes. Prefira aquelas que não possuam, pois já é sabido que muitos destes corantes e conservantes são cancerígenos.

As rações Standard, são consideradas rações de qualidade razoável, pois suprem as necessidades básicas que um cachorro precisa para viver, mas sem apresentar os benefícios adicionais das rações Premium e super Premium.

Evitem dar rações de padrão abaixo do mediano (Standard), pois seu animal estará com falta de nutrientes adequados e isso é percebido na pelagem do cachorro, no peso, na fragilidade que este cachorro terá para contrair doenças e até mesmo na quantidade de fezes que ele irá produzir (muito grande).

Rações de boa qualidade fazem com que o animal absorva melhor os nutrientes e consequentemente geram menos resíduos para serem eliminados (fezes).

Segue aqui uma lista das principais marcas e suas categorias:

Super Premium (ordem alfabética)

– Cibau
– Eukanuba
– Guabi Natural
– Hills
– Match Super Premium
– Natural & Delicious
– Nutro Choice
– Ossobuco
– Premier Pet
– Pro Plan
– Royal Canin

Premium (ordem alfabética)

– Faro (Guabi)
– Golden
– Pedigree
– Premium Dog
– Tutano

Standard (ordem alfabética)

– Bonzo
– Croc Dog
– Frolic
– Herói
– Pedigree Champ


Não comprem rações que sejam vendidas a varejo, aquelas que ficam nos sacos ou latões abertos. Mesmo que o dono da loja (normalmente casas de ração) diga que mantém o saco fechado, ou o latão com tampa, você nunca saberá há quanto tempo aquela ração está lá, exposta à umidade, moscas (e até ratos!).


Bem, é claro que eu, como médico veterinário, vou sempre indicar as rações super Premium, pois sei de todas as suas vantagens para os cachorros. Mas se você não pode bancar isso por toda a vida do seu cachorro, indico que pelo menos no primeiro ano de vida dele, se dê rações de alta qualidade. Neste momento de desenvolvimento do filhote até a idade adulta (média de 1 ano) é fundamental que ele seja bem nutrido para crescer saudável.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Como deixar o cachorro sozinho em casa

Como deixar o cachorro sozinho em casa? O que é ansiedade de separação?


Provavelmente você deve estar lendo este artigo porque já cansou de chegar em casa depois de um dia de trabalho cansativo e encontrou uma bagunça, certo? Com móveis roídos, jornal espalhado pelo chão, xixi, coco e várias outras situações semelhantes. Porém, se estas atitudes forem “apenas” decorrentes de um problema de comportamento, vou te ajudar com algumas dicas muito boas!

Mas antes de tudo, tenha certeza que o seu animal está bem de saúde e não está fazendo xixi ou coco fora do lugar por alguma doença por exemplo, pois neste caso, deve-se levá-lo logo ao médico veterinário de sua confiança!

Um dos principais motivos para os cachorros “destruírem” a casa quando você os deixa sozinhos é a ansiedade de separação.

Este caso ocorre com aqueles cachorros que são muito apegados ao dono, que os seguem para onde quer que ele vá e que às vezes são tratados como “bebês mimados”. Desta maneira, o líder da casa acaba sendo o cachorro e não você. Quem costuma fazer tudo o que o seu cachorro pede, vai estar contrariando-o quando for sair. Dessa maneira ele fica muito chateado e pode ficar latindo muito, destruir a casa, urinar fora do lugar e até mesmo se automutilar.
Esses cachorros vão sentir demais a sua ausência, podendo ficar depressivos e, dependendo de quanto tempo você ficar fora, podem até adoecer. Alguns chegam a ficar quietos num canto, sem comer nem beber água enquanto você não volta. Já outros cachorros vão buscar uma maneira para se entreter com o que for para passar o tempo, fazendo o máximo de bagunça possível!

Grande parte dos cachorros já começa a ficar estressado ao passar mais de 4 a 6 horas sozinhos.

Em ambos os casos, os proprietários de cachorros assim costumam cometer um erro grave sem nem perceber. Este erro, nada mais é do que você valorizar demais o momento da sua partida e/ou o momento da sua chegada. Quem nunca falou assim para o seu animal: “Já volto, viu?!” “Se comporta!” “Tchau Toto”, muitas vezes com aquela voz fininha e carinhosa e dando muito carinho segundos antes de fechar a porta “na cara” do cachorro. Pois bem, isso é péssimo para o seu cachorro, pois para ele é como se você estivesse se despedindo para sempre e nunca mais fosse voltar. Com isso ele fica numa expectativa enorme de quando você retornará.

Você deve estar se perguntando agora: “Mas o que eu posso fazer, se eu amo o meu cachorro e não consigo sair de casa sem me despedir?”

Aí que está, se você ama o seu cachorro, você não poderá mais fazer o que está fazendo, pois ele sofre e sofrerá muito com isso.

Dica: Nunca valorize o momento da sua saída ou da sua chegada. Procure agir naturalmente. Simplesmente saia sem dizer nada e sem fazer contato visual, pois senão os cachorros irão perceber a angústia nos seus olhos.

Da mesma forma, quando chegar em casa e o seu cachorro vier todo feliz e contente, às vezes pulando, às vezes latindo, enfim, ignore este momento (por mais difícil que seja!). Vá fazer alguma coisa, como por exemplo, guardar a sua bolsa, trocar de roupa, de forma que você perceba que aquele estado totalmente excitado e descontrolado do seu cachorro tenha diminuído ou até mesmo acabado. Somente neste momento volte a falar com ele. Isso pode parecer até maldade, mas fará um bem enorme para o seu animal nas próximas vezes que você tiver que sair. Pois ele não terá mais aquela ansiedade de te esperar por horas e horas.

Ai você me diz: “Mas o meu cachorro já sabe exatamente a hora que eu vou sair, pois basta eu pegar as chaves do carro ou a bolsa ou simplesmente trocar o sapato, que ele já fica mais triste ou excitado.”

Muito bem, então teremos que confundi-lo! Procure fazer estes rituais, porém sem sair de casa, ou seja, pegue as chaves do carro, coloque no bolso e vá assistir televisão. Outro exemplo? Pegue a sua bolsa e vá jantar com ela no seu ombro ou colo (jantar em casa, obviamente). Troque os sapatos e fique com eles em casa, mesmo que por pouco tempo. Desta maneira, você quebra a ligação que o cachorro tem com esses objetos e a sua saída.

Dica: Confunda o seu cachorro para que ele não associe um determinado gesto seu com o momento da sua partida. Inverta as situações, faça o que ele está esperando de você quando vai sair, mas fique em casa e não saia.

OS CACHORROS QUE DESTROEM A CASA:

Agora nos casos dos cachorros que “destroem” a casa quando você não está, também tem solução. Além de fazer o ritual de chegada e saída (como expliquei acima, ignorando o cachorro), você também precisará utilizar alguns artefatos para te ajudar, como a utilização de brinquedos especiais.

Mais uma vez você deve estar se questionando: “Mas eu já coloquei vários brinquedos para ele, mas ele prefere roer o sofá, meu chinelo ou rasgar o tapete higiênico.” De fato, isso é tentador para o cachorro que fica só, pois ele percebe que quando você chegar em casa, receberá atenção pela bagunça que fez, (mesmo que ele não tenha consciência disso), por meio de uma bronca. Da mesma maneira que você não deve limpar o xixi ou o coco na frente do seu cachorro quando ele fizer no local errado, como eu disse no artigo COMO ENSINAR O CACHORRO FILHOTE A FAZER XIXI E COCO NO LUGAR CERTO?, você também deve arrumar o estrago que o seu cachorro fez, sem que ele veja. A “bronca” só deve ser feita se você pegar o seu cachorro no flagra e para isso, basta você mudar o seu tom de voz e dizer firme: Não! (não é para berrar).

Imagina o seu cachorro passando o dia todo sozinho, louco para que você voltasse logo e com isso rói algumas coisas para se distrair. Ai o momento mais aguardado por ele, ou seja, a sua chegada, é recebido com briga e violência. Nas próximas veze que você sair, seu cachorro ficará mais ansioso ainda, pois não sabe se quando você voltar vai bater mais nele. JAMAIS BATA EM UM ANIMAL! Isso só agravará o problema!

Dica: Lembre-se, não dê bronca no seu animal quando você chegar em casa e encontrá-la bagunçada, ele não entenderá o real motivo da bronca, apenas vai perceber que você está bravo com ele (e de certa forma, está dando-lhe atenção).

Mas como fazer para que o seu cachorro se interesse pelos brinquedos que você quer que ele brinque? Primeiramente, você deve sempre estimular a brincadeira de “jogar e buscar”. Desta forma, ele vai se sentir atraído por aquele brinquedo.

Outra dica interessante é deixar os brinquedos preferidos dele apenas nos momentos em que você estiver brincando com o cachorro. Depois disso, guarde-os e só deixe com o animal novamente minutos antes de você sair. Mas cuidado para isso não ser evidente para o animal, pois senão ele poderá associar este ato a sua saída, como acontecia no caso de “pegar a chave do carro”, como expliquei anteriormente. Simplesmente, deixe o brinquedo no local que ele for ficar.

Dica: Guarde os brinquedos preferidos do seu cachorro enquanto você estiver em casa e utilize-os apenas quando for brincar com ele ou sair de casa, deixando-o no lugar onde o cachorro vai ficar.

Existem outros brinquedos mais interessantes para o seu cachorro. São os chamados brinquedos interativos. Estes brinquedos, que normalmente são uma bolinha com um ou mais furos, servem para você colocar petiscos dentro. Desta forma, o animal sentirá o cheiro e terá mais vontade de brincar com aquela bolinha, que quanto mais ele brinca, mais cai petisco pelos buracos. Importante não colocar petisco muito pequenos a ponto de cair todos rapidamente, nem muito grandes a ponto de não cair nenhum.

Alguns tipos de petiscos você consegue cortar e adaptar o tamanho (prefira estes). Este brinquedo deve ser usado apenas quando você for sair por mais tempo, não deixe a disposição do animal quando você estiver em casa. Procure variar o tipo de petisco e não deixe a bolinha com ele todos os dias, pois se você tornar isso uma rotina, o animal vai sentir muita falta se algum dia você não tiver petiscos para colocar na bolinha. Não aconselho o uso de garrafas pet furadas com petiscos dentro, pois dependendo do cachorro, ele pode destruí-la e acabar ingerindo o plástico. Isto pode gerar consequências graves no estômago e intestino, podendo até ser necessária uma cirurgia para sua remoção.

Assim como chamei atenção para o perigo da garrafa pet, deve-se tomar cuidado com os brinquedos que possam quebrar facilmente, ser muito pequenos ou soltar pedaços. Objetos de decoração também devem ter seu acesso restrito para o cachorro, de forma que não sejam facilmente alcançados por ele.

Outra dica que pode ajudar ao cachorro a ficar mais calmo depois que você sair é cansá-lo antes. Para isso, dê um passeio com ele na rua por um tempo maior, num ritmo mais acelerado que o normal, ou se morar em casa, brinque bastante de jogar e buscar, até perceber que ele já está cansado. Isso vai render algumas horas de descanso para ele e diminuirá a sua ansiedade.

Dica: Canse o seu cachorro antes de sair de casa. Dê uma volta maior com ele na rua ou brinque bastante de jogar e buscar. Dessa forma, ele vai gastar energia e diminuir a ansiedade.

Se você fica muito tempo com a televisão ligada, ou mesmo o rádio, procure deixá-la(o) ligada(o), num volume mais baixo. Dessa maneira o cachorro não se sentirá sozinho naquele silêncio que ele não está acostumado.

Outra dica que pode funcionar em alguns casos, mas que em outros nem tanto, é deixar uma peça de roupa sua, que tenha sido usada (esteja com o seu cheiro) na caminha dele. Isso ajuda o animal a sentir a sua presença. Entretanto, alguns animais podem simplesmente destruir a sua roupa! Portanto, cuidado para não deixar uma roupa nova ou uma que você goste, pois um belo dia você poderá encontrá-la rasgada.

Evite deixar o cachorro com acesso a toda a casa, lembrando sempre de fechar portas de banheiro e quartos. Desta maneira, você diminui as chances de prejuízo na sua casa enquanto estiver fora. Porém preste atenção! Não estou dizendo para deixar seu animal confinado em um espaço muito pequeno, pois ele pode ficar mais angustiado ainda. Você é que deve perceber o quanto de espaço é o suficiente para ele ficar ao mesmo tempo confortável e com menores chances de destruir alguma coisa. Isso deve ser usado principalmente para cachorros filhotes ou para casas grandes.

Um produto novo, que ainda precisa de comprovação científica de sua eficácia, é um tipo de roupa especial (Thundershirt) que faz leve compressão no peito e nas costas do animal. Desta forma, aliviaria a tensão, segundo os desenvolvedores da roupa (duas médicas veterinárias que trabalham com recuperação animal). Não tenho experiência com este produto, mas se você morar em um local quente, não recomendo, pois ela é feita de um material de tecido plástico e deve esquentar muito.

Enfim, se mesmo depois disso tudo você ainda continuar a ter problemas com o seu cachorro por conta de temperamento, procure um adestrador de sua confiança.

Atenção: Dicas apenas para pessoas que ficam o dia todo fora trabalhando.
Não devendo ser aplicadas para pessoas que vão viajar por mais de um final de semana (sai sábado de manhã e volta domingo à tarde).

terça-feira, 21 de julho de 2015

Inverno exige cuidados especiais com pele e pelos de cães e gatos


Normalmente, as dermatites alérgicas (doenças crônicas) em cães e gatos, em que o principal sintoma é a coceira, se agravam bastante no inverno. Isso porque nessa época do ano a pele dos animais tende a ficar mais seca. Além de o clima estar mais seco e a pele perder mais água para o meio ambiente, banhos quentes potencializam a secura e descamação, e a coceira aumenta ainda mais.

Como prevenção, durante os dias mais frios do ano são necessários cuidados especiais com o banho. É preciso estar atento à temperatura da água e evitar que esteja muito quente ou muito fria. Secar adequadamente os pelos e evitar variações bruscas de temperatura, por exemplo, como não deixar o animal exposto ao vento frio enquanto o corpo estiver quente, são cuidados importantes. Também a escolha correta do produto de higienização é fundamental para a saúde do animal.

Queda de pelos

No inverno, os pelos dos animais tendem a cair menos para que eles possam se proteger das baixas temperaturas da estação. É como se fizéssemos analogia às nossas roupas, ou seja, no inverno colocamos mais roupas e no verão tiramos. Assim também são os pelos, no inverno os animais seguram a pelagem e no verão eles soltam.

A queda acentuada dos pelos no inverno pode ser um sinal de que algo está errado com a saúde do animal. Os pelos caem por inúmeras razões, que vão desde a queda natural (renovação dos pelos envelhecidos), dermatopatia (doenças de pele), problemas de saúde sistêmicos, tais como insuficiência hepática e renal, e até problemas emocionais (estresse). Desta forma, a queda sendo acentuada no inverno é o momento de o tutor recorrer a um médico veterinário.

Própolis verde

Para prevenir e auxiliar no tratamento de problemas dermatológicos em cães e gatos, que correspondem a aproximadamente 40% dos casos atendidos em clínicas veterinárias, os donos podem contar com a Propovets®, linha de produtos desenvolvidos à base de própolis verde. Com efeito anti-inflamatório, antisséptico e antifúngico, a própolis verde combate os principais agentes causadores de dermatopatia e também atua como cicatrizante e regeneradora de tecidos.

Além disso, a linha de produtos Propovets higieniza, hidrata, revitaliza e protege a pele e o pelo dos animais, conferindo-lhes brilho e maciez. É recomendável também o uso em animais saudáveis, prevenindo o desenvolvimento de várias patologias dermatológicas.
FONTE: http://farejapet.com.br

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Punir o cachorro

Esse é um assunto bem polêmico e o próprio termo “punir o meu cachorro” parece algo extremamente agressivo e rígido, mas na verdade, não é bem assim… Algumas pessoas acham que o cachorro só aprende a deixar de fazer alguma coisa se for punido por ter feito. Outras já acham que nunca se deve punir um cachorro, independentemente do que ele tenha feito.



Mas antes de tudo, precisamos entender o que significa de fato este termo, punição…

A punição é qualquer ato que você faça, que você demonstre ao cachorro que você não gostou de um determinado comportamento dele.

Por exemplo… se você pegar ele roendo o sofá, o que você poderia fazer?

1ª opção, falar ou mesmo algumas pessoas chegam a berrar a palavra “não”!

2ª opção, jogar um molho de chaves ou um estalinho perto dele para que ele se assuste e para de roer o móvel.

3º opção, jogar um chinelo ou um jato de água ou qualquer coisa nele.

Qualquer uma dessas 3 opções são forma de punição, entretanto, apenas a última é uma punição física, que você JAMAIS deve fazer com o seu cachorro!

Há também uma outra forma muito boa de punir um comportamento indesejado.

Pense junto comigo… o que o seu cachorro mais quer a todo momento (ou quase todo momento)?

Ele quer a sua ATENÇÃO!

Logo, uma forma de puni-lo sem sequer encostar em nada é simplesmente ignorá-lo. É claro que no caso de roer um móvel, ignorá-lo não vai fazer com que ele pare de roer, mas se a gente for pensar naqueles cachorros que pulam encima da gente quando chegamos ou que ficam latindo o tempo todo até que a gente fale com eles, já é muito bem vindo.

Mas é claro, você precisa saber fazer isso corretamente, pois se não, pode acabar provocando outros tipos de comportamentos indesejáveis.

E ainda tem mais… não adianta nada você chegar em casa e encontrar o móvel roído e querer brigar com o seu cachorro, porque ele não vai entender o motivo desta punição.

A punição tem que ser feita exatamente no momento em que o cachorro está fazendo o comportamento errado! Se não for no exato momento, ele não vai associar que aquela punição que ele recebeu foi por conta dele estar roendo o móvel, por exemplo…

E ainda, para que se tenha uma resposta adequada àquele comportamento, a punição tem que ser bem firme, de modo que o cachorro nunca mais queira roer novamente o móvel, pois saberá que se ele fizer novamente, terá aquela punição forte.

E isso quem diz não sou eu, Alexandre Figueiredo, isso foi um estudo realizado que se identificou que as punições quando elas eram leves, o cachorro tinha uma tendência a repetir o mau comportamento. Ai nestes casos era necessário aumentar o nível da punição um pouco para que o cachorro deixasse de fazer o mau comportamento.

Acontece que o cachorro acaba se acostumando com essa nova punição um pouco pior e a partir de agora, você terá que fazer uma mega punição para conseguir que ele deixe de fazer o mau comportamento. Faz sentido, né?

De acordo com estudos, o comportamento indesejado precisa ser punido sempre que ele for realizado. Não adianta só uma pessoa na casa punir o cachorro, se algum perceber que o cachorro está fazendo aquele mau comportamento, ele deve ser punido. Dessa forma, aumenta a chance dele parar de fazer isso.

O problema neste caso é que nós não vamos estar presentes o tempo inteiro, 24 horas por dia, para poder corrigir aquele mau comportamento… logo essa técnica acaba ficando prejudicada, principalmente para as pessoas que deixam seu cachorro muito tempo sozinhos.

E como eu disse anteriormente, a punição deve estar associada ao mau comportamento e nunca a uma pessoa. Por isso que várias pessoas ou pelo menos duas pessoas, deveriam punir o cachorro quando ele realizasse o mau comportamento. Pois desta forma, o cachorro vai entender que o problema dele não é só com o dono da casa que “não” gosta dele, mas sim quando ele está fazendo a coisa errada… Por que se ele associar com uma determinada pessoa, sempre que ela não estiver por perto, ele poderá realizar o mau comportamento e vai estar tudo bem.

Agora, o maior problema da punição em si é justamente você conseguir fazer todos esses passos sempre! Porque só assim que você conseguiria resolver de vez um mau comportamento utilizando punições, caso contrário, as chances são muito baixas…

E você já parou para pensar quais são as consequências dessas punições? É claro que vai depender do tipo de punição que você está fazendo…

Primeiro, você pode deixar o seu cachorro agressivo!

Segundo, seu cachorro pode ficar com medo de você e com isso tentar fugir sempre que possível ou mesmo, deixar de interagir com você, simplesmente por medo…

Ele também pode ter medo de um determinado ambiente, caso você o puna sempre no mesmo lugar ou até mesmo, causar um medo generalizado!

É claro que não podemos generalizar que isso irá acontecer com todos os cães que sofreram algum tipo de punição, pois isso é muito variado e também depende de cada cachorro em si.

E agora eu te pergunto… por que o seu cachorro faz um mal comportamento, como roer os móveis?

Porque ele simplesmente adora fazer isso! E é claro que pode estar envolvido com outro fatos, como ansiedade, fome ou realmente pelo fato dele gostar de fazer aquilo.

E tem mais um motivo que pode ser incluído aqui, para chamar a sua atenção! Lembra que uma das coisas que eles mais querem é a nossa atenção?!

Então se um dia ele resolveu simplesmente testar se era legal morder um móvel e ele recebe uma punição sua, de certa forma, ele conseguiu a sua atenção, certo?!

E como eu disse antes, se essa punição não for muito rígida logo de cara, ele vai repetir esse mau comportamento para ter a sua atenção.

Então COMO RESOLVER UM PROBLEMA DE MAU COMPORTAMENTO no meu cachorro?

O ideal é que você troque o comportamento que ele esteja fazendo por um outro que ele possa fazer e que de alguma maneira, ele prefira mais do que o que ele não poderia ou deveria estar fazendo.

Por exemplo… Se ele estiver roendo o móvel da sala, mas você sabe que ele gosta de um determinado brinquedo, pegue este brinquedo e incentive-o a brincar com isso. Se for uma bolinha, você pode jogar e incentivar para que ele pegue. Faça isso por uns 5 a 10 minutos, já deve ser o suficiente para ele esquecer o móvel.

É claro que não é tão fácil assim e você precisa ter um orientação adequada para fazer isso da forma certa, pois se não você vai ter um cachorro que sabe que basta ele começar a roer o móvel que você vai aparecer para brincar com ele, entende?

Enfim… caso você tenha interesse em saber melhor como fazer isso, passo a passo, eu indico o treino positivo, que justamente ensina como fazer isso.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Os animais de estimação podem melhorar nossos relacionamentos amorosos?

Todos nós sabemos quais as influências positivas que um animal de estimação pode ter em nossas vidas, tanto física como emocional. Mas, os pets podem também melhorar os nossos relacionamentos amorosos? O que e como aprender com a ligação existente com nossos pets? Há como aplicar ou criar uma analogia destes relacionamentos com os nossos parceiros?



De acordo com a psicóloga americana Dra Suzanne Phillips, mesmo quando casais discordam de forma veemente em muitos assuntos, normalmente estão em sintonia no que diz respeito aos seus bichinhos de estimação.

Aliás, se há alguma crítica é sempre para verbalizar o desejo em receber o mesmo carinho e atenção que o bichinho. Quantas vezes ouvimos “Ele nunca fala comigo como fala com seu animalzinho” ou “Eu gostaria que ela fosse tão carinhosa comigo quanto é com seu bichinho”.

É fato que as pessoas apaixonadas por seus animais de estimação possuem uma ligação enorme com os mesmos. Então, como acontece essa relação emocional que aflora entre pessoas e seus animais? Que amor é esse?

A maior parte destas respostas já sabemos ou normalmente as usamos: ”O cachorro não nos demanda nada, só nos dá amor incondicional”, “Os gatos são uma fonte previsível de conforto – eles querem estar perto de nós”.
É interessante que os pets são tão amados que nos fazem minimizar ou evitar a realidade que, de fato, eles têm demandas que simplesmente aceitamos. Alguns só comem certo tipo de alimento, muitos acordam as pessoas durante a noite, vomitam no tapete, alguns “comem” os móveis e a muitos vão para as nossas camas.

Será que conseguimos aprender algo desta relação com nossos pets que possamos aplicar ou melhorar no relacionamento com os nossos parceiros?

Sim, se estivermos dispostos e com a mente aberta para olhar cuidadosamente as nossas relações.

Aquela velha expressão “você colhe o que planta” pode ser aplicada! Talvez, estejamos dando algo muito positivo ao nosso animal de estimação que os convida ao amor incondicional, reforçando ainda mais as nossas ligações. Com essa dica, possivelmente temos potencial para melhorar os nossos demais relacionamentos.

Faça um teste!

O nosso “oi” de cada dia

Não importa como se sente ou qual seja o seu humor, você sempre cumprimenta o seu bichinho com atenção, de forma animada e, frequentemente, demonstra carinho e afeição física?

Reavalie as expectativas

Repensem as ações: o que você espera do seu bichinho de estimação ao chegar em casa? Raramente espera-se que eles estarão aborrecidos se você atrasar. Como resultado, você não vai para casa em estado “defensivo”, se preparando para o tipo de reação que terá que enfrentar!

Guardar ressentimentos?

Quando você retorna para casa e descobre que o seu gato arranhou o tecido do seu sofá ou que seu cachorro “comeu” sua correspondência, você fica bravo e pode até reagir xingando, mas guardará ressentimentos? Você continuará acariciando, mimando e abraçando o seu animalzinho?

Pressuponha sempre o melhor

Naturalmente, há uma tendência em perdoar as falhas e transgressões dos nossos bichos de estimação, afinal o cachorro não estava tentando te afetar pessoalmente ao “comer” a sua correspondência. Podemos fazer analogia à relação com os nossos parceiros?

Aceitação

Quando o cachorro inconvenientemente lambe uma visita podemos retirá-lo do local ou até rir do momento. Quando o gato não sai do esconderijo ou o papagaio está gritando, não damos desculpas ou fazemos julgamentos. Entendemos que eles são assim, é da sua natureza.

Para o melhor ou para o Pior

Na maioria dos casos, vamos conviver com os nossos bichinhos até o fim. As pessoas amam e cuidam dos seus pets seja qual for o seu estado. Poucos vivem com o medo de serem traídos ou com o sentimento de que as coisas não estão funcionando. Você já parou para pensar o quanto a ausência deste “medo” melhora a relação de confiança em um relacionamento ?

Refletindo sobre o que oferecemos aos nossos animais de estimação, e como o fazemos, nos permite responder… e aí, aprender como os pets podem ou não melhorar os nossos relacionamentos amorosos.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Como reconhecer quando seu cão irá morder

Esta é uma situação que ninguém quer! No entanto, ninguém está livre de acontecer! É importante que os donos de cachorros reconheçam os sinais quando o cachorro está prestes a morder.


O abano da cauda

Está surpreso ? Sim, o abano da cauda de um cachorro nem sempre é indicador que o cão está feliz. Quando a cauda estiver abanando rígida para cima em movimentos rápidos, cuidado! Por outro lado, quando estiver inserida entre as pernas também pode um sinal de perigo, sentindo-se com medo ele poder reagir mordendo;

O pelo eriçado do cão

Um cão agressivo ou com medo, pode enrijecer o pelo atrás do seu pescoço ao longo das costas e, as vezes, até ao rabo. Semelhante aos humanos quando têm arrepios, é uma resposta natural, é uma reação do cachorro a um estímulo quando está incomodado e é um sinal de perigo.

A ameaça no rosnar

Um dos sinais mais óbvio que o cão está prestes a morder será um baixo e profundo rosnado. Eles podem mostrar seus dentes frontais enrugando seus focinhos ou frisando seus lábios.

A mudança na postura

Fique atento com a postura dos animais que depende da personalidade do cão. Alguns cães impõem posturas mais dominantes, maiores e assustadoras. Para isso, posicionam-se com patas a parte, peito estufado e orelhas levantadas. Ao contrario, mas igualmente perigoso, alguns cães mantém as orelhas caídas, corpo armado e tenso. A personalidade dita a postura, cães naturalmente agressores farão postura mais imponente.

O medo, a dor ou a doença
As situações de medo, dor ou doenças devem ser cuidadosamente olhadas! Agressão é uma resposta comum em um cão em situação de medo, então é importante reconhecer sinais nas suas reações, observando a cauda, a orelhas baixas, as pupilas dilatadas, os lábios ou bocejos. Os cachorros com dor ou doentes terão menos tolerância, estarão mais estressados, e chegam ao seu limite mais facilmente. Cada animal difere um do outro, é essencial observar todos esses sinais para determinar se o cão está prestes a morder.

Prevenindo o perigo da mordida – O que pode se feito?

1. Em áreas externas como praças ou parques, mantenha o seu cão sob o seu controle, preferencialmente, na coleira. Enquanto o seu cachorro pode ser bem comportado, você não sabe se outros se comportam.
2. Habitue o seu cão a socializar-se com outros animais ou pessoas nas mais diversas situações. Quanto mais socializado, menos estranheza e medo ele terá.
3. Quando apresentado a novas situações, faça-o de forma lenta observando se há desconfortos e medo. Caso haja circunstancias em que você sabe que seu animal se sentirá ameaçado, cuide para evitá-la, se possível.
4. Conheça a personalidade, o comportamento e a linguagem corporal do seu cachorro. Monitore doenças, mal estar e dor que podem ser estopim para agressões. Treinamento/adestramento ajudará muito no controle destas situações.
5. Tenha cuidado ao redor de outros animais e crianças. Não deixe o seu cão sem supervisão com crianças pequenas ou animais desconhecido e certifique-se que ele(a) tenha seu próprio espaço em qualquer ambiente.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Ser Mãe ou Dona do seu Cão: Faz alguma diferença para você?

Donas de cachorro muitas vezes ficam em dúvida se devem se expressar como “donas” ou verdadeiras“mães” dos seus animais. Algumas se sentem mães, mas ficam constrangidas de externar este sentimento a outras pessoas.


Acredito que a grande maioria dos indivíduos tem a consciência que não deve deixar o seu cachorro largado por aí, tratá-lo como escravo, mantê-lo constantemente preso ou deixá-lo passar fome. Ainda bem que tratar mal estes fiéis amigos é mais uma exceção do que uma regra.

Existe um grupo significativo que trata o seu animal como um membro da família, como um verdadeiro “filho”:

Eles podem andar e ficar por toda a casa (respeitando alguns cômodos ou móveis – como aquele sofá reservado para as visitas); têm o seu próprio espaço com casinha e cama confortável; roupa lavada; comida e água na hora certa; um armário para guardar comida, brinquedos e roupinhas; visitas periódicas ao veterinário; banho e tosa para se manterem lindos;
Pessoas assim levam, com prazer, o seu cachorro para fazer um passeio diário e nem pensam em sair para dar uma volta na praça sem levar junto o seu amigo;
Na hora de conversar com seu cão, estas “mamães” usam o mesmo linguajar que costumam usar com os filhos, referindo-se a ele como “mãezinha”, “meu bebê”, “meu neném”, “filhinho da mamãe”;
Cachorro tratado assim dorme dentro de casa e, muitas vezes, no quarto da sua 
“mamãe”;
Se você se encaixa neste grupo, porque não se considerar e se expressar como uma verdadeira “mãe”?

Outro grupo que também ama os seus cães prefere tratá-los com mais restrições. Pessoas deste grupo se comportam como “donos” e amigos:

Restringem o acesso do cachorro a vários cômodos da casa, como quartos e sala de visitas;
O cachorro dorme em sua casinha fora de casa ou na área de serviços do apartamento;
Cuidam da saúde e do bem estar do seu cão com uma boa alimentação e visitas esporádicas ao veterinário – quando percebem algum problema de saúde ou na hora de vacinar;
Dividem o passeio diário com outros membros da família – quando moram em apartamento – neste caso o fazem principalmente como uma obrigação para que os animais façam suas necessidades fisiológicas fora de casa e pratiquem algum exercício físico. Quando moram em casa, nem se preocupam com o passeio, já que o cão tem o quintal para se exercitar.
Banhos são dados em casa, exceto no caso de algumas raças de pelo que exige maiores cuidados.

Algumas cidades dos Estados Unidos e de outros países mais desenvolvidos já até dispõem de legislação específica sobre este assunto. Pela lei, as pessoas são os “Guardiões” dos animais. O proprietário é o Estado, e não o indivíduo, e ele tem o poder de dizer quem vai cuidar do animal, como ele será cuidado, onde ele irá residir, quais os tratamentos médicos que vai ou não vai sofrer e como deverá ser alimentado. Se o indivíduo não cuidar bem do seu cachorro ele poderá ser resgatado pelo Estado e transferido para a guarda de outra pessoa ou para alguma organização especializada em cuidar de animais. Mesmo nestes casos, nada impede que as pessoas se sintam como “mães” dos seus cães.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

5 Dicas para viajar de carro com o seu cão

Não há dúvida que viagens de carro com crianças sejam mais complicadas, mas não é muito diferente quando os passageiros são os nossos cãezinhos! Assim como crianças, é necessário alguns preparativos!


A maioria dos cães adora andar de carro e, cada vez mais considerados como membros da família, acompanham seus donos durantes as férias e é divertido levá-los para onde você for.

De acordo com recente pesquisa feita pela empresa Trip Advisor, nos Estados Unidos, 44% dos donos de animais de estimação planejam viajar com o seu animal nos próximos 12 meses, enquanto 77% afirmaram já ter viajado acompanhado de seus pets no mínimo uma vez no ano passado. A previsão para as próximas viagens entre donos e animais de estimação é de que 97% viajarão de carro, 12% de avião e 5% de barco.

Como viagens de carros com os nossos cães podem fazer parte das nossas vidas e, principalmente, das nossas viagens recreacionais, leia as dicas publicadas pelo jornal Folha de São Paulo.

-Conforto
-Segurança
-Test-drive
-Enjôo
-Pit-stop