sexta-feira, 22 de novembro de 2013

BH ganhou hoje um casal de moradores ilustres

Depois de 40 dias em exames e adaptação, visitantes viram nesta sexta-feira (22), pela primeira vez, o casal de gorilas Lou Lou e Leon, no zoológico de Belo Horizonte.  Os moradores ilustres chegaram da Europa no mês passado e foram transferidos para o recinto definitivo, onde tiveram contato com a gorila Imbi, que vivia sozinha no local. Os três já estão familiarizados com o espaço, após mais de 30 dias de isolamento dos novos primatas do zoo.

Os visitantes conferiram as novidades do recinto dos gorilas, no qual foi feita uma revitalização paisagística, que inclui o plantio de grama e o incremento das mobílias, como camas e cordas. O objetivo é possibilitar que a subespécie, ameaçada de extinção, tenha plena condições de se reproduzir em cativeiro.

O macho Leon, de 14 anos, e a fêmea Lou Lou, de 9, agora fazem companhia à Imbi, que é a única no recinto desde março deste ano, quando Kifta morreu. O gorila Idi Amin, que tinha 38 anos, morreu em 2012, também em março.

Durante a quarentena, os animais passaram por todos os procedimentos médicos de rotina e demonstrando excelente saúde. O macho nasceu em Israel e veio do Zoo Loro Parque, em Tenerife, na Espanha. Lou Lou é da Inglaterra e vivia no Zoológico de Howletts, da Fundação Aspinall.

Diariamente, os animais recebem quatro refeições, compostas por alimentos frescos e variados. Esses alimentos são servidos em horários pré-estabelecidos pelo setor de Nutrição do Zoológico e incluem dois tipos de folhas, legumes e ramagens, dois tipos de frutas, suco natural e sementes de aveia e de girassol, além de bolos feitos especialmente com ingredientes como sementes e farinhas enriquecidas. 

Fonte: Jornal Hoje em Dia

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Farobook, a rede social dos Pets

Como nas redes sociais convencionais, é possível postar fotos, vídeos e interagir com outros usuários
 

Que animais de estimação fazem o maior sucesso na internet, isso todo mundo já sabe. Agora troque as curtidas por lambidas, e conheça o Farobook: a rede social dos pets. Como nas redes sociais mais comuns, nela é possível postar fotos, vídeos, criar eventos, jogos, e interagir com outros usuários. Vale tudo, de fotos e vídeos engraçados do seu pet até tira- dúvidas com um veterinário online. Só não pode publicar imagens que retratem animais sofrendo.

A ideia de criar uma rede social exclusiva para animais, foi do eletricista Marcos Roberto Rodrigues, de 45 anos. Morador de Santos, no litoral de São Paulo, ele sempre foi apaixonado por animais, mas acabou não conseguindo realizar o sonho de criança e se tornar um veterinário.

"Tenho paixão por animais desde criança. Meu sonho era ser veterinário, mas não acabei não conseguindo, e virei eletricista. E eu gosto tbm muito de internet também. A ideia surgiu depois de ver gente postando na internet, foto de animais sofrendo. Isso me deu uma ideia de criar uma rede social ao contrario, mostrar o amor que as pessoas tem pelos animais. Por isso não é permitindo nenhum tipo de postagem que tenha animais sofrendo, mesmo se for denúncia. Porque num lugar que é pra espalhar o amor, não cabe a dor", explica.

No ar há oito meses, o Farobook já tem cerca de 4700 usuários cadastrados. São bichinhos do Brasil, Portugal, Canadá, Angola e até Bulgária. E se engana quem pensa que estamos falando só de cães e gatos. A rede tem tartaruga, calopsita e até iguana, entre os membros. "Temos usuários do mundo todo cadastrados. É só A rede é para compartilhar informações sobre o mundo dos bichos de forma geral. Interagir, bater papo, tirar dúvidas. Conversar com quem enfrenta os mesmos problemas e desafios que você", conta.

A ideia de uma rede social para pets surgiu há mais ou menos um ano, e foi inspirada na Samny, a poodle do Marcos. O eletricista agora busca patrocinadores para o projeto, que até agora não deu retorno financeiro. "A musa do Farobook é a Samny, a minha poodle. Por hora é só retorno pessoal mesmo, porque ainda não temos patrocinador. Embora já estejamos precisando de patrocinadores para ajudara custear as despesas que saem do meu bolso. Mas faço por prazer, o animal o te da um amor incondicional, e a rede foi criada para divulgar esse amor entre os animais e seus donos", concluiu.

Fonte: Gazeta Online

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Animal de estimação ajuda a combater o estresse

O animal de estimação estimula a interação social e previne a incidência de doenças.

Remédios vivos. É assim que alguns veterinários se referem aos bichos de estimação. E com razão. Um estudo realizado na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, constatou que pessoas que vivem com bichos e sabem como cuidar deles têm menos chances de sofrer de estresse do que as demais. E vão menos ao médico também. A explicação é das mais simples.
Segundo o veterinário Sérgio de Almeida Braga, os bichos têm efeito terapêutico porque o convívio diário estimula a produção de endorfina, substância produzida pelo cérebro que aumenta a sensação de prazer e bem-estar. “Ter um animal de estimação em casa estimula a interação social e previne a incidência de doenças, como estresse, ansiedade e depressão”, afirma Braga.

Neste caso, o cão não é o único “melhor amigo do homem”. Outros animais, como gatos, pássaros e até peixes, também podem aumentar a autoestima e fortalecer o sistema imunológico de seus donos. Para isso, basta saber escolhê-los. No caso dos cães, os terapeutas de quatro patas precisam ser “dóceis e sociáveis”, aconselha o veterinário.

Fonte: Revista VivaSaúde Ed. 88

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O que os cães dizem quando abanam o rabo?

Cães se comunicam com outros cães usando o rabo, e uma nova pesquisa está ajudando a decifrar o que cada movimento significa

A direção em que o cão abana o rabo – para a direita ou para a esquerda – é muito importante, segundo um estudo publicado no último número da revista Current Biology. Para os seres humanos, o abanar do rabo parece sempre igual, mas os cães distinguem a direção e entendem o significado oculto de cada abanada. Quando os cães ficam preocupados, por exemplo, ao ver um cão pouco amigável, a tendência é abanar o rabo para a esquerda.

Segundo Giorgio Vallortigara, principal autor do estudo e pesquisador do Centro de Ciências da Mente e do Cérebro da Universidade de Trento, isso acontece por que o abanar do rabo é um reflexo do que está acontecendo no cérebro do animal. Os pesquisadores descobriram que a ativação do lado esquerdo do cérebro faz com que o cão abane o rabo para a direita e vice-versa.

Em um comunicado à imprensa, Vallortigara explicou que “a direção em que o cão abana o rabo importa porque corresponde ao hemisfério do cérebro ativado”. “Em outras palavras, quando um cachorro olha para outro e abana o rabo para a direita – o que mostra, portanto, que o lado esquerdo do cérebro está ativo e reagindo positivamente à aproximação – pode fazer com que o outro reaja de forma mais calma” explicou Vallortigara. “Por outro lado, quando um cachorro olha para outro e abana o rabo para a esquerda – mostrando, portanto, que o lado direito do cérebro foi ativado e que ele está reagindo negativamente ou pretende fugir – pode fazer com que o primeiro fique ansioso e acelere sua frequência cardíaca. Acho isso incrível.”, completou.

Como Vallortigara apontou, o estudo descobriu que cães que veem outro cão abanando o rabo para a esquerda, ficam ansiosos e seus batimentos cardíacos aumentam. Cães que observam outro cão abanando o rabo para a direita ficam perfeitamente relaxados.

Os pesquisadores não acreditam que os cães se comuniquem intencionalmente através do rabo da mesma forma que as pessoas se comunicam visualmente com a linguagem de sinais. Em vez disso, acreditam que se trata de um subproduto ligado ao funcionamento interno do cérebro canino.

O estudo mostrou que a informação é útil para os cães, e os pesquisadores dizem que também pode ser útil para os veterinários. “A abordagem esquerda/direita poderia ser efetivamente usada por veterinários, ou em bonequinhos apropriados para explorar as assimetrias das reações emocionais” acrescentou Vallortigara. Portanto, não fique surpreso se um dia você vir um cachorro de brinquedo realista, abanando o rabo para a direita, feliz, na sala do veterinário.

Fonte: Portal UOL - Jennifer Viegas

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O perigo dos petiscos para cães e gatos

 
Na última semana, o Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de comida e medicamentos dos Estados Unidos, divulgou que aproximadamente 580 pets morreram de doenças causadas por petiscos importados da China. Desde 2007, 3.600 cães de diversas idades e raças – além de 10 gatos – adoeceram após comerem petiscos chineses de carne processada. Os veterinários, em conjunto com o FDA, continuam investigando, porém ainda não concluíram qual a causa exata de tantos adoecimentos e óbitos. Sintomas relacionados a problemas renais e gastrintestinais são os mais relatados.

Desde janeiro de 2013, o número de mortes relacionadas aos petiscos chineses vem caindo pois as importadoras recolheram os produtos do mercado. Alguns sites divulgaram listas com produtos condenados.
 
Até o momento, não temos no Brasil relatos deste tipo de problema grave relacionado ao consumo de petiscos para cães e gatos. Entretanto, vale lembrar que para uma alimentação saudável os bichinhos não precisam ingerir petiscos e biscoitos. Estes devem ser oferecidos somente como agrado e esporadicamente. 
 
Não é raro animais apresentarem problemas gastrointestinais como vômito e diarreia ao ingerir porções maiores de petiscos, assim como ocorre com crianças que comem guloseimas em excesso. E, falando nisso, o dono de pet não pode esquecer que nossos amigos de quatro patas têm sensibilidade diferente da nossa, e, por este motivo, não devem nunca ganhar petiscos humanos como agrado. 
 
O excesso de sal encontrado na maioria dos salgadinhos, por exemplo, pode causar desde sede excessiva e aumento na produção de urina até vômitos, diarreia, depressão, tremores, febre e convulsões, podendo levar o animal à morte. Balas, doces e cremes dentais infantis podem conter uma substância chamada xilitol usada como adoçante em muitos produtos. Ela causa um aumento na liberação de insulina reduzindo muito o nível de açúcar no sangue, contribui para a elevação das enzimas do fígado e, em casos mais graves, pode levar à insuficiência hepática.

Os sinais iniciais de intoxicação incluem vômitos, apatia, perda de coordenação e até convulsões. Chocolate, café e produtos com cafeína possuem na fórmula as metilxantinas que, quando ingeridas por animais de estimação, podem causar vômitos e diarreia, respiração ofegante, sede excessiva, aumento da produção de urina, hiperatividade, arritmias, tremores, convulsões e também pode levar à morte. Bebidas alcoólicas, uvas passa, cebola, alho, noz do tipo macadamia, cerveja, abacate, entre outros petiscos humanos podem, da mesma forma, colocar a saúde dos pets em risco. Por isso, para a manutenção da saúde de seu animal, seja ele cão ou gato, escolha uma ração de boa qualidade, ofereça sempre água fresca e, a qualquer sinal de indisposição, consulte imediatamente o médico veterinário.
  

Fonte: Época