segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Cachorros imitam a personalidade de seus donos, aponta pesquisa

Segundo estudo, resultados comprovam o que é visto na prática: cães e homens são pares sociais e influenciam um ao outro na maneira de lidar com o estresse


Melhor amigo do homem, o cachorro desenvolve uma personalidade parecida com a do seu dono. Pelo menos é o que mostra uma pesquisa de cientistas austríacos publicada na revista científica online PLOS ONE e divulgada no portal da rede britânica BBC.

Segundo o estudo, que fez testes com mais de 100 cães e seus donos, alguns animais expressam a ansiedade e a falta de confiança dos humanos, enquanto outros, tranquilos e amigáveis, conseguem ajudá-los a lidar melhor com o estresse.

De acordo com a BBC, os pesquisadores mediram os batimentos cardíacos dos cachorros e a resposta a ameaças, além de colher amostras de saliva para calcular os níveis de cortisol. Considerada o hormônio do estresse, a substância controla o biorritmo, reduz inflamações e estimula a imunidade.

Os donos dos pets foram então avaliados de acordo com cinco características de personalidade: neuróticos, extrovertidos, abertos às experiências, afáveis e conscientes.

A personalidade dos cachorros também foi avaliada por meio de um questionário aplicado a seus donos.

Imitação de emoções. A pesquisadora Iris Schöberl, da Universidade de Viena, disse à BBC que tanto donos como cachorros influenciaram seus respectivos mecanismos de imitação, mas o ser humano se mostrou mais influente do que o cão.

"Nossos resultados comprovam aquilo que vemos na prática: os cães e seus donos são pares sociais e influenciam um ao outro na maneira como lidam com o estresse", afirmou a cientista à BBC.

Schöberl destacou que os cachorros são sensíveis aos estados emocionais dos seus donos e que podem imitar suas emoções. Eles conseguem captar a informação emocional das pessoas e ajustar seu comportamento de acordo com ela. 


Fonte: Estadão

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Animais podem se bronzear ou o sol faz mal para os pets?


No verão, os passeios com o seu cachorro podem exigir um pouquinho mais de atenção. Assim como nós, os animais de estimação também precisam se proteger contra os raios ultravioletas e o calor intenso da temporada.

Engana-se quem acredita que eles não desenvolvem câncer de pele ou que não sofrem queimaduras solares, principalmente nas regiões mais sensíveis, como focinho, olhos e orelhas.

O excesso de exposição solar pode deixar a pele dos animais avermelhada e, em algumas situações, até levar ao aparecimento de manchinhas escuras. 

"Isso de ficar muito tempo no sol, pegar uma corzinha, descascar e depois voltar à cor normal, não acontece com eles", explica Luiz Eduardo Bagini Lucarts, veterinário e presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia Veterinária.

Ou seja, mesmo que você leve seu cachorro para um banho de Sol e passe horas na praia, ele não vai voltar moreninho. É mais provável, caso você exagere, que ele fique com alguma queimadura solar ou até mesmo desenvolva um câncer de pele.


De pelo branquinho

As doenças, no entanto, não são tão comuns e tendem a acontecer em cães e gatos de pelagem branco e/ou com áreas rosadas –pálpebras, lábios, abdome e nariz.

"Além da queimadura, pode ocorrer ainda a dermatite actínica, que é uma lesão pré-cancerígena", comenta a veterinária Ana Claudia Balda, coordenadora curso de medicina veterinária da FMU.

Os animais que sofrem mais com a exposição excessiva às radiações ultravioletas são os gatos brancos e os cães das raças bull terrier, boxer, pit bull, dálmata e dogo argentino.

Proteger seu pet é fácil. Abuse do filtro solar com FPS 30 (no mínimo) que seja, de preferência, veterinário. Normalmente, eles são à prova d'água, de rápida absorção e têm gosto amargo para evitar que o animal lamba. Caso sejam ingeridos, eles não costumam fazer mal à saúde dos peludos.

O protetor solar humano também pode ser usado, mas exige que alguns cuidados sejam tomados. É que eles podem fazer mal se o animal lamber a área com o produto, então monitore seu bichano, e privilegie um produto sem perfume e hipoalergênico.

Nos dias de Sol muito quente, evite ainda fazer passeios das 10h às 16h, horário em que os raios ultravioletas estão mais fortes.

Apesar dos problemas em relação à exposição excessiva ocorrerem na região do focinho e do abdome, onde o pelame por natureza já é mais escasso, evite a tosa completa nos cães de pele clara. "O pelo funciona como uma barreira mecânica contra o Sol e ajuda a proteger a pele", explica Lucarts.


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Saiba como lidar com a obesidade em gatos


A obesidade é um problema que afeta não só gatos, mas também cães e outros animais, geralmente, com idade mais avançada por conta do metabolismo lento. Pensando nisso, é melhor cuidar do seu gatinho para que ele não fique acima do peso em vez de ter que colocá-lo para fazer exercícios ou uma dieta. Para te ajudar, listamos alguns cuidados para evitar o sobrepeso do seu gato e garantir sua saúde. Confira!

Exercícios

As pessoas estão mais acostumadas a praticar exercícios com os cachorros, mas é muito importante incentivar seu gato também. A atividade física é boa não só por questões de peso, mas também melhora a frequência cardíaca, fortalece o sistema respiratório, tonifica os músculos, gasta energia e mantém o gato ágil e ativo.

Alimentação

Um dos pontos principais é saber escolher a alimentação adequada para o seu gato. Isso porque muitos donos acabam menosprezando as necessidades nutricionais de seus bichinhos, e isso influencia de forma significativa tanto na quantidade de nutrientes que recebem, quanto no peso que ganham. Cada fase da vida de um felino pede por diferentes tipos de alimentos: os mais jovens gastam mais energia e precisam de proteínas e minerais, já os gatos mais velhos gastam menos energia e, consequentemente, precisam de menos calorias. Controle o horário de alimentá-lo e evite deixar a tigela cheia de comida disponível o tempo todo. Outra dica importante é escolher a ração correta, que conta com opções específicas para filhotes e, também, para gatos castrados.

Hora da balança

Como é mais difícil notar o ganho de peso em animais de estimação, estabeleça uma rotina para pesá-lo de tempos em tempos. Assim, você conseguirá antecipar possíveis problemas de sobrepeso.

Cuidado com as guloseimas

Quem não gosta de um agrado, não é mesmo? Porém, tome cuidado para não dar petiscos muitas vezes ao dia. Fique atento também às sobras de comida; além do alimento humano não ser indicado para animais por conta do tempero, também é um dos principais vilões para o equilíbrio do peso.

Leve ao veterinário

É muito importante que você saiba quais são os reais fatores de ganho de peso do seu animal para conseguir tratar de forma eficaz. Leve-o ao veterinário para ter certeza que não tem nenhuma doença mais grave influenciando no sobrepeso do seu bichinho.

Fonte: iBahia

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Nutrir bem para viver mais e melhor


A expectativa de vida da população mundial tem aumentado. Dentre os fatores responsáveis podemos citar o avanço da medicina, a adoção de medidas preventivas de saúde e a maior importância dada à nutrição e a alimentação.

Este maior cuidado com o que se come também é válido para os animais de companhia, já que o forte vínculo emocional faz com que as pessoas tratem cães e gatos como membros da família, procurando fornecer-lhes a melhor assistência. Proporcionar uma nutrição adequada durante toda a vida ajuda a retardar os naturais processos de envelhecimento.

Assim, para nutrir com o objetivo de alcançar a longevidade, é importante oferecer as calorias (energia), proteínas, lipídeos, carboidratos (incluindo as fibras), vitaminas e minerais de maneira adequada.

Calorias (Energia): Com relação à ingestão calórica, são inegáveis os benefícios provenientes do controle da condição física durante toda a vida a partir da obtenção e manutenção da condição corporal adequada. A restrição calórica é uma intervenção nutricional que tem se mostrado eficaz para a longevidade, já que um leve grau de acúmulo de gordura corporal já é suficiente para aumentar o risco de doenças e de mortalidade precoce.

Proteínas: Proteínas de alto valor biológico (aquelas “bem” aproveitadas pelo organismo) devem ser oferecidas para a manutenção da massa muscular, o bom funcionamento do sistema imunológico e das demais funções orgânicas.

Carboidratos: o processo de envelhecimento resulta em um progressivo declínio na capacidade de cães e gatos em regularem a concentração de glicose no sangue. Por isso, com o avançar da idade eles precisam, após a alimentação, de um maior período para o retorno aos seus níveis de antes da alimentação devido a menor resposta da insulina nos tecidos. Como estratégia nutricional, podem ser utilizados os carboidratos com menor índice glicêmico (aqueles que demoram mais tempo para alcançarem a corrente sanguínea) e as fibras.

Por conferir viscosidade ao bolo alimentar, as fibras solúveis podem fazer com que o esvaziamento gástrico (a velocidade com que a comida deixa o estômago) seja mais lento, aumentando a saciedade e diminuindo a ingestão de alimentos. Elas também diminuem a resposta glicêmica (os picos sanguíneos de glicose após a alimentação). Dessa forma, eles podem ser aliados no controle da obesidade e do diabetes.
No intestino grosso, elas são fermentadas pelas bactérias benéficas (como lactobacilos e bifidobactérias) que produzem os ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), acético, propiônico e butírico. Eles têm funções importantes na manutenção da saúde intestinal e geral dos animais. Frutoligossacarídeo e mananoligossacarídeo (presente na parede celular da levedura Saccharomyces cerevisiae) são exemplos destas fibras.

Fibras insolúveis, por sua vez, auxiliam a evitar possíveis constipações (prisão de ventre) aumentando a velocidade com que o bolo alimentar passa pelo trato gastrintestinal.

Ácidos graxos polinsaturados (lipídeos): os ácidos graxos polinsaturados da série ômega 3 podem ter efeitos benéficos sobre os rins em animais acometidos por insuficiência renal, por exemplo.

Vitaminas e minerais: Diversas vitaminas e minerais exercem efeitos significativos sobre a longevidade, em grande parte, por possuírem propriedades antioxidantes. Carotenóides (beta-caroteno, luteína), vitamina E e C, por exemplo, são conhecidos por exercerem esta função, reduzindo o dano oxidativo ao DNA, melhorando a resposta imunológica, protegendo os animais contra doenças degenerativas e retardando as alterações fisiológicas do processo de envelhecimento.

No entanto, outros como o fósforo, podem ter efeitos maléficos quando utilizados em excesso por longos períodos predispondo a ocorrência e agravando algumas doenças, como a insuficiência renal.

Por tudo o que conversamos, dá para dizer que aquele velho ditado “é sempre melhor prevenir do que remediar” é certeiro, não é mesmo? Para “envelhecer bem”, isto é, manter a qualidade de vida em meio a todas as alterações fisiológicas ocorridas durante a senilidade é preciso adotar práticas e hábitos saudáveis desde cedo. A nutrição é uma aliada fundamental neste processo. Isto vale para nós e para os nossos amigos peludos.



segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Gatos podem ser tão inteligentes quanto cães, diz estudo



A crença de que cachorros são mais inteligentes do que gatos acaba de ser colocada em xeque por cientistas japoneses.

Para esses especialistas, os bichanos podem ser tão espertos quanto o melhor amigo do homem.

Os cientistas fizeram testes de memória com 49 gatos domésticos e concluíram que os felinos conseguem se lembrar de experiências agradáveis como, por exemplo, comer seu alimento favorito.

Os cães têm esse tipo de memória - de um acontecimento específico - conhecida como episódica.

Memória episódica

O que os especialistas chamam de memória episódica é a memória de eventos autobiográficos, que podem ser lembrados conscientemente.

Usando essa capacidade, uma pessoa pode, por exemplo, recordar uma viagem recente e reviver mentalmente eventos que ocorreram nela: ver os lugares por onde passou, escutar os sons, sentir os aromas e se lembrar das pessoas que conheceu.

Geralmente o ser humano tenta, de forma consciente, reconstituir momentos do passado, como o primeiro dia em um novo emprego ou um casamento na família.

Essas memórias estão ligadas à participação nos acontecimentos, por isso são únicas para cada pessoa.

A 'consciência' dos gatos

A psicóloga Saho Takagi, da Universidade de Kyoto, afirmou que os gatos testados usaram memórias de uma experiência única passada, assim como ocorre com os cachorros, o que significa que eles têm uma memória episódica similar à dos humanos.

"A memória episódica é vista como relacionada à função introspectiva da mente. Nosso estudo indica que existe um tipo de consciência nos gatos", disse Takagi à BBC News.

"Uma especulação interessante é a de que os felinos devem acionar as memórias da sua experiência, como acontece com os humanos."

Os pesquisadores japoneses usaram quatro tigelas de comida para testar - num intervalo de 15 minutos - a capacidade de 49 gatos domésticos de se lembrarem daquela em que já haviam comido e quais não haviam sido tocadas.

Com o experimento dos potes de comida, os cientistas descobriram que os gatos podiam lembrar "o que" haviam feito e "onde" tinham se alimentado, o que indicava que os animais tinham uma memória episódica.

Os cientistas sugeriram ainda que os felinos podem se lembrar de fatos depois de um período maior do que os 15 minutos em que foram testados.

Empate nos testes mentais

Eles afirmam que os gatos empatam com os cachorros em vários testes mentais, como resposta a gestos humanos, expressões faciais e emoções.

Segundo Saho Takagi, a pesquisa vai ter aplicações práticas.

"Entendê-los mais profundamente ajudará a criar um relacionamento melhor entre gatos e humanos", acrescentou.

"Os gatos podem ser tão inteligentes como os cães, em oposição à visão corrente de que estes são mais espertos."

Para a professora Laurie Santos, da Universidade de Yale, a experiência mostra de forma eficaz que os gatos se lembram de informações como onde haviam procurado alimento antes e também dos locais em que costumava haver comida.

"Isso abre caminho para novos estudos que examinem qual a duração das lembranças e até que ponto eles também se lembram de episódios mais ricos da sua própria vida, como acontece com os seres humanos", acrescentou.

As pesquisas mostram que os cachorros também parecem ter memórias relacionadas a tempo e lugar.

A mesma equipe de cientistas japoneses já havia feito testes idênticos com cães - eles se lembravam das tigelas em que já tinham comido.

No ano passado, pesquisadores da Hungria descobriram que os cães eram capazes de se lembrar de ações dos donos mesmo sem terem sido instruídos especificamente a fazê-lo.

A pesquisa foi publicada na edição de janeiro da revista científica Behavioural Processes.



Fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Pelos dos pets requerem cuidados especiais durante o verão; saiba mais


Sol, calor, piscina, praia e chuva. Assim como o nosso cabelo, os pelos dos pets também podem sofrer ressecamento com os efeitos do clima, da ação do cloro e da água salgada. "Os fios de cães e gatos passam pelo mesmo processo que os da gente, com ressecamento, mudança de cor, perda de queratina e aminoácidos, resultando em uma pelagem áspera e sem brilho”, afirma William Galharde, gerente do Petz Estética e um dos groomers mais premiados do Brasil.

Por isso, é importante tomar alguns cuidados antes, durante e depois da temporada de verão, orienta o especialista. Para os tutores que não resistem a levar os pets à piscina e à praia, é preciso redobrar a atenção e, a seguir, você confere as principais dicas para manter a saúde da pelagem em dia:

1.Hidratação

O ideal é fazer a hidratação antes e depois da viagem de férias. Há opções de tratamento para a parte interna do fio, com queratina, e externa, com colágeno. “Além de proteger, o produto melhora a elasticidade da pelagem e evita a queda dos fios", esclarece Galharde.

2.Lavar e secar bem após banho de piscina ou mar

Outra medida imprescindível, segundo Galharde, é lavar e secar bem os bichinhos depois da piscina, praia ou chuva. “As pessoas devem ficar atentas para retirar todo o resíduo de cloro ou de água salgada, para evitar o ressecamento e micoses.”

3.Escovação diária


A pelagem acumula gordura e sujeiras. Por isso, a escovação é essencial para limpar os pelos e garantir sua saúde, aconselha Galharde. Pets de pelos longos e lisos requerem aquelas escovas com bolinhas protetoras nas pontas para evitar arranhões ou a quebra dos fios, enquanto outros animais podem ser escovados com as rasqueadeiras, de cerdas mais duras.

4. Pelo curto

Até aqueles com pelagem curta devem ser escovados diariamente. É um pouco mais simples, pois não é preciso se preocupar com os nós, mas o ideal é sempre usar também o condicionador. O fio costuma se renovar em cerca de dois meses, com a queda e nascimento de um novo pelo; enquanto o ciclo da pelagem longa pode levar até 4 anos.

5.Condicionador

Durante a temporada de piscina, praia e chuvas, é bom sempre usar um condicionador específico para os pets após a lavagem, para manter a elasticidade e reduzir o frizz do pelo. O produto vai proteger e fazer com que os fios não fiquem tão deteriorados.

6. Tratamento

Indicadas para os cães e gatos, as máscaras de hidratação têm ação protetora. A de argan, por exemplo, tem colágeno (que ajuda na elasticidade dos fios) e óleo de coco, com efeito emoliente que facilita a incorporação do colágeno. A aplicação não demora mais do que 90 segundos e inclui a finalização com um spray que dá brilho e conserva os efeitos do tratamento por mais tempo.


Fonte: AO Minuto

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Estudo revela que os cães entendem quando falamos com eles



Um estudo revelou que os cães entendem o que seus tutores falam. Quem tem cachorro provavelmente já sabia disso, mas agora os pesquisadores confirmaram que os cães aprendem as palavras que usamos para ensina-los comandos básicos.

Victoria Ratcliffe e o Dr. David Reby descobriram que os cachorros compreendem a linguagem humana de maneira similar à nossa.

A pesquisa foi realizada na Universidade de Sussex, com mais de 250 cães, para ver como eles respondiam a alguns comandos falados.

Esse teste mostrou que, assim como os humanos, os cachorros usam diferentes partes do cérebro para entender os componentes verbais de uma frase familiar e a emoção e entonação da pessoa que está falando.

Victoria Ratcliffe explicou que os humanos usam principalmente o hemisfério esquerdo do cérebro para compreender a parte verbal da fala, e o hemisfério direito para entender as características da voz (se é familiar, masculina ou feminina) e seu conteúdo emocional.

No teste, uma gravação com voz humana era tocada em caixas de som dos dois lados do cachorro.

Se o cão virava para a caixa de som do lado esquerdo, isso significava que a informação que ele estava escutando foi processada pelo lado direito do cérebro. Se virava para a caixa direita, o cão estava processando a informação pelo lado esquerdo do cérebro.

Quando os cachorros escutavam palavras de comandos que eles conheciam como “vem aqui” mas com uma voz desconhecida, eles viravam para o lado direito. Ou seja, estavam prestando atenção nas palavras.

Mas se o comando era feito em uma língua estrangeira ou as palavras eram faladas de maneira errada, os cães viravam pro lado esquerdo. Como as palavras não faziam mais sentido, eles prestavam atenção na intonação.

Victoria Ratcliffe falou sobre o resultado: "Apesar de não podermos afirmar o quanto eles entendem do conteúdo da nossa complexidade verbal, o estudo sugere que os cachorros prestam atenção nas informações contidas na fala humana e que eles compreendem esse conteúdo de uma maneira bem parecida com a dos humanos."