sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Erros dos tutores que refletem na personalidade dos cães

Falta de regras traz problemas comportamentais aos pets




Quando filhote, tudo o que o cãozinho faz é motivo para que seu tutor o ache fofinho e engraçadinho demais. Isso vai desde destruir um chinelo a brincar pulando e mordendo. Porém, essa é uma fase crucial para a formação comportamental do cão, sendo que mais da metade dos casos de tutores que têm problemas com o animal tem relação com a falta de regras nos primeiros meses de vida.

Nesse período é preciso eliminar os maus-hábitos e “moldar” o comportamento do peludo. Durante os três primeiros meses de vida, a memória canina está em branco, como uma folha nova, e esse é o momento de “escrever” o que é certo e o que é errado.

· Pena de repreender o filhote: Não repreender o animalzinho é um erro cometido por muitos “pais” que se comovem com a carinha que o pet faz quando apronta alguma coisa, mas a falta de regras pode acarretar problemas futuros. É claro que falar um pouco mais firme não é maltratar o cãozinho, mas sim orientá-lo. Mostre que, quando ele fizer algo incorreto, você vai lhe impor uma situação indesejada, como uma espécie de “cantinho da disciplina”, para que o peludo não cometa o erro novamente. Uma ação que funciona muito bem é utilizar uma palavra em tom firme para adverti-lo no momento em que fizer algo errado – “não”, por exemplo.

· Brincar mordendo: É normal que, quando o cão é pequeno, os tutores achem uma gracinha as brincadeiras com mordidas – em alguns casos, eles até estendem a mão para que o animal possa mordê-la. Mas isso resulta em problemas sociais na convivência dele com outras pessoas, afinal, ele associa morder a brincar e acredita que isso é permitido por todos e a todo momento. Aqui o método de utilizar a palavra de advertência também funciona. E é importante que as outras pessoas que moram na casa também não permitam essa atitude, senão ele nunca perderá esse hábito. Lançar mão de brinquedos específicos para os cães é uma alternativa para suprir essa necessidade de morder, já que nesse período eles passam pela troca de dentição e a gengiva coça bastante.

· Líder da família: Os cães, por natureza, são animais que vivem em matilha, e esse grupo necessita de um líder. Caso contrário, não existe ordem e a formação se perde. Por isso, se ninguém assumir esse papel, o filhote, por instinto, o assumirá. Portanto, desde o começo você deve se impor como líder e deixar claro quem comanda o território.

Se pararmos para analisar, essas atitudes são bem simples, mas influenciam drasticamente a vida dos cãezinhos e de seus “pais” no decorrer do tempo. Então, vale a pena colocar essas dicas em prática para evitar dor de cabeça!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Cartão Postal


Já conhece nossa campanha?
Um real por um cartão postal e você pode ajudar bichinhos a serem cuidados e tratados na Clínica! Não fique de fora.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Você sabia que a partir dos 5 ou 7 anos seu pet (cães, gatos) já é idoso?

Com a idade, cães e gatos precisam de cuidados especiais, pois seus órgãos não funcionam como antes



Aos sete anos de idade gatos e cães de pequeno e médio porte já são considerados senis. Para as raças gigantes, a senilidade chega mais cedo, a partir dos cinco anos de vida. Assim como ocorre com a saúde dos humanos na terceira idade, cães e gatos idosos necessitam de cuidados especiais, pois seus órgãos não funcionam com a mesma eficiência da juventude. 
Segundo a Dra. Elaine Pessuto, médica veterinária e diretora do CETAC - Centro de Ensino e Treinamento em Anatomia e Cirurgia Veterinária, é nesta fase de vida que a realização de exames deve ser mais constante. “Os check-ups devem ser feitos em qualquer idade, porém, com o passar do tempo, a frequência deve ser alterada. Dessa forma, conseguimos descobrir doenças crônicas precocemente e tratá-las a tempo”, revela a médica veterinária. 

A regularidade depende da predisposição racial ou da existência de alguma doença, mas em caso de animais saudáveis, o recomendado é pelo menos a cada seis meses. 

Cuidados com a nutrição, com o funcionamento do coração, do sistema hepático e renal devem ser encarados como uma necessidade neste período da vida do animal. “Com o passar do tempo, os nossos velhinhos vão adquirindo necessidades diferentes, seus órgãos vão envelhecendo e suas funções podem ficar deficientes. Muitos animais possuem problemas de coluna ou articulares, que doem mais no inverno, por exemplo. Assim, toda e qualquer mudança no comportamento ou mesmo na rotina dos animais deve ser comunicada ao veterinário. Ele será capaz de orientar quanto ao manejo ou até mesmo quanto ao tratamento de problemas crônicos”, alerta a Dra. Elaine Pessuto. 

Embora benéficos para a saúde em qualquer idade, os exercícios devem sofrer alterações, principalmente em casos de animais com problemas ortopédicos. “Cães com problemas ósseos, articulares e cardíacos devem ter sua condição avaliada e sua disposição também. O cão não deve ser forçado ou exposto ao excesso”, ressalta.

Além dos exames e da rotina de exercícios, a alimentação é outro fator que merece atenção em pets senis. “É importante evitar fontes excessivas de gordura e proteína e lembrar sempre que cada indivíduo é único e, como tal, deve ser acompanhado, ou seja, existem dietas, tratamentos e manejo específicos para cada problema. Devemos buscar o envelhecimento saudável do nosso cão ou gato. Isso é mais uma prova de amor e cuidado”, finaliza a Dra. Elaine Pessuto.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Como cuidar do cão no tempo seco?

O tempo seco e mudança climática de estação para o verão pela qual estamos passando merece atenção tanto para a saúde humana quanto para a dos bichinhos


Quando o tempo está seco, ouvimos muito que devemos ter diversos cuidados com a saúde para não sofrermos com os males bastante comuns, como as doenças respiratórias. Mas não são somente os humanos que estão sujeitos a esses problemas. Os animais de companhia também precisam de cuidados especiais no tempo seco e, por isso, os tutores devem ficar atentos aos pequenos sinais. 

“É muito importante que os animais que já sofrem de alguma doença respiratória sejam levados ao veterinário durante o tempo seco. O profissional analisará se é necessário alterar a medicação ou tomar outros cuidados”, diz Luis Leon Cyon, diretor do Koala Hospital Animal, que também dá dicas sobre inalação. “Muitos tutores ainda têm dúvidas se o processo de inalação é bom ou não para os bichos. E sim, esse procedimento pode ser feito tranquilamente, somente com soro fisiológico, já que umidifica a traqueia e os brônquios, facilitando a respiração do animal”.

Dicas importantes para tempo seco e quente

1. Troque a água do cãozinho diversas vezes para que ela esteja sempre fresca. Há produtos específicos para cães e gatos que também podem ajudar na hidratação. Pergunte ao veterinário qual o item mais indicado para o seu pet.

2. Cubos de gelo puro ou com suco de melancia ou melão, por exemplo, podem ser bons brinquedos para o bicho, que se diverte e se hidrata ao mesmo tempo.

3. Leve o seu bichinho para o banheiro durante o banho. O vapor úmido ajuda o animal a respirar. Outra atitude que faz diferença é deixar toalhas molhadas perto de onde o pet dorme, pois a água evapora e umedece o ar.

4.Coloque bacias com água em alguns locais da casa. 

5. Os passeios devem ocorrer antes das 11h ou depois das 16h, pois nestes horários o sol está mais fraco. Os exercícios também devem ser diminuídos para evitar a desidratação. E não se esqueça de levar mais água nesses dias.

6. Outra preocupação é a gripe canina, portanto, mantenha a vacinação do seu peludo em dia. Caso perceba alguns sintomas, como espirros, tosses, gotejamento nasal e olhos lacrimejantes, leve-o imediatamente ao médico veterinário.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Por que cães se parecem com seus donos?


Basta dar uma volta na rua para notar o estranho fenômeno da versão canina de seu dono


Seja um hispter barbado acompanhado de uma pequena bola de pelos que parece frequentar o mesmo barbeiro, ou um fortão carregando um buldogue: por que as pessoas escolhem cães que se parecem com elas?

Estranhamente, a resposta para isso parece ter um inesperado paralelo com a maneira como escolhemos nossos outros parceiros de vida.

O psicólogo Michael Roy, da Universidade da Califórnia em San Diego, foi um dos primeiros a testar a ideia. Ele frequentou três parques e fotografou os cães e seus donos separadamente. Depois pediu para um grupo de voluntários adivinhar os pares corretos.

Apesar de não receberem qualquer outra pista, os participantes conseguiram emparelhar as fotos com bastante precisão. E é importante notar que a semelhança nem sempre é tão aparente, mas sim sutil.

Relação com o sexo oposto

Roy admite que os resultados só se mantêm para o caso de cães de pura raça (não vira-latas), e muitas vezes se baseiam em semelhanças superficiais, como a forma do corpo. Ainda assim, outras semelhanças surgem em aspectos mais sutis, como os formatos dos olhos.

Talvez isso tenha a ver com o apelo da familiaridade: um cachorro pode parecer mais reconfortante se ele lembrar outras pessoas da família, a quem conhecemos e amamos.

Mas alguns psicólogos acreditam que pode ser resultado da maneira como evoluímos para encontramos parceiros do sexo oposto: namorar alguém que se parece conosco pode garantir que os genes daquela pessoa sejam compatíveis com os nossos.

Por causa dessa tendência, é possível que estejamos escolhendo animais de estimação e até pertences materiais que se pareçam conosco.

Mas nosso narcisismo não é superficial: não escolhemos apenas as pessoas que tenham uma aparência semelhante à nossa, mas também costumamos gravitar em trono de indivíduos com personalidades parecidas. Traços em comum costumam predizer a satisfação de um casal com a sua união.

Há alguns anos, Borbala Turcsan, da Universidade Eotvos, em Budapeste, na Hungria, decidiu testar se o mesmo vale para os relacionamentos entre pessoas e suas almas-gêmeas caninas.

“O relacionamento com um cão é muito especial. Não se trata apenas de um animal de estimação, mas sim de um membro da família, um amigo, um acompanhante. Por isso acredito que exista esse paralelo com outros relacionamentos entre humanos”, explica a cientista.

Personalidades caninas

A própria ideia de que os cães têm uma personalidade pode parecer estranha para algumas pessoas, mas experiências anteriores demonstaram que características humanas como a extroversão podem corresponder a medições objetivas do comportamento de um cachorro – como, por exemplo, se ele é agressivo com estranhos ou se são mais tímidos.

Existe até uma versão canina do questionário tradicionalmente usado para medir as mais importantes dimensões da personalidade humana: neuroticismo, extroversão, consicenciosidade, afabilidade e abertura. Para aplicar isso aos cães, os especialistas exploram comportamentos, como a “tendência a ser preguiçoso” ou “tendência a ser desligado”.

Turcsan descobriu que cães e seus donos tendem a apresentar perfis de personalidade similares. “A semelhança foi até maior do que vemos entre casais ou amigos”, destaca.

A correlação não pode ser explicada pelo tempo de convivência entre cachorros e seus donos. Portanto, não parece ser o caso de o cão ter aprendido a mimetizar seu dono.

Parece ser uma decisão sábia escolher animais compatíveis conosco. Afinal, um cão pode viver mais do que um casamento, segundo as estatísticas de divórcio.

É interessante refletir sobre como essas relações surgiram. O homem começou a domesticar cães há pelo menos 30 mil anos, com o objetivo de usá-los em caçadas. Mas, aos poucos, fizemos essas criaturas à nossa imagem e semelhança, permitindo o surgimento de uma forte relação eomocional, que muitas vezes transpassa as fronteiras naturais entre as duas espécies.

Hoje, muitos cães se parecem conosco, agem como nós e, ao contrário de outros humanos, sempre oferecem seus sentimentos recíprocos. Em muitos aspectos, eles são até um reflexo melhor da nossa verdadeira natureza. Não é de se espantar que esses animais sejam considerados o melhor amigo do homem.
FONTE: http://www.bbc.com

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Cães também podem doar sangue


A solidariedade também deve estar presente no mundo animal. Assim como os humanos, nossos melhores amigos podem doar sangue para ajudar outros cachorrinhos doentes.

Em algumas situações, a transfusão de sangue é necessária para salvar a vida de um animal. Mas os cães possuem mais de 20 tipos sanguíneos e os bancos de sangue estão quase sem reposição, talvez pela pouca informação dada aos donos.

O aplicativo “Sangue amigo” foi criado para unir cães doadores e doentes e salvar vidas. Basta fazer o cadastro e transformar seu cãozinho em doador.

A sintonia entre cães e humanos é muito forte, e mais uma vez a solidariedade se faz necessária em ambos os lados.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Como fazer o cachorro parar de latir?


No primeiro caso, por busca de atenção, o que você deve fazer é simplesmente ignorar o seu cachorro. E ignorar, significa, não olhar, não fazer carinho e não falar com ele.

Só dê atenção quando você perceber que ele já parou de latir e se acalmou.

É claro que no início, vai ser muito difícil de conseguir, pois o seu cachorro, estava acostumado com você fazendo todas as suas vontades quando ele latia.

Nesta estratégia, é muito importante que todos os membros da família atuem da mesma forma. Não adianta você ignorar e vir uma outra pessoa e fazer festa ou mesmo dar uma bronca. Desta forma, isso nunca vai funcionar.

Para que esta estratégia funcione da forma certa, é muito importante recompensar o seu cachorro quando ele estiver tranquilo ou pelo menos, tenha parado de latir por alguns instantes.

Faça carinho e eventualmente, ofereça petiscos, principalmente se ele estiver bem relaxado. Você vai estar reforçando este temperamento tranquilo e sem latir.

O cachorro é muito inteligente e vai perceber que se ficar latindo, não consegue a sua atenção, mas que se ficar sem latir, você dá atenção e até petiscos.

No segundo caso, do medo ou dominância, se for o cachorro que fica latindo na janela ou na varanda do apartamento, você pode precisar fazer com que este cão não tenha mais acesso a esses espaços.

Muitas vezes os cães sobem num sofá para poderem ver pela janela e desta forma ficam latindo.

Neste caso ou você impede dele subir no sofá ou coloque algo na janela que não deixe o cão ver a rua. Pode ser simplesmente uma folha de papel no vidro ou se ela estiver aberta, um pedaço de madeira ou plástico, apenas na altura que ele consegue ver.

Agora, mais importante que isso, é passear com o seu cachorro. Ele precisa aliviar a tensão de ficar em casa o dia todo, se socializar com outros cães (importantíssimos fazer isso desde filhote) e também precisa deixar o seu cheiro no ambiente, para que os outros cães percebam a sua presença.

Passeie preferencialmente duas vezes por dia, de manhã e no final da tarde ou início da noite.

Caso você não tenha tempo para passear com o seu cão, peça para um vizinho que também tenha cachorro para passar com o seu ou simplesmente, contrate um passeador de cães (Dog Walker). Você vai perceber a imensa diferença que faz no comportamento do seu cão.

Outra coisa que você pode fazer para distrair o seu cachorro quando você não estiver em casa, é deixar um rádio ou mesmo a televisão ligada. Isso da a impressão de que ele não está sozinho naquele ambiente e pode deixá-lo mais tranquilo. Uso de brinquedos interativos também é muito bom.

Não utilize esguichos de água ou objetos barulhentos para punir seu cão quando ele latir.

Você pode torná-lo um cão mais medroso ou inseguro e por consequência, até mesmo agressivo.

Esse tipo de atitude pode até resolver o problema naquele momento, mas em compensação, você não vai retirar a causa, o que faz ele latir e desta forma, seu cão ficará mais ansioso e estressado.

E quando você não estiver em casa para puni-lo destas formas, ele continuará latindo.

Ainda existem outros motivos pelos quais o cachorro pode latir, mas essas dicas já resolvem a maioria deles.

Casos mais complicados necessitam da ajuda de um profissional.

Portanto, procure um médico veterinário especialista em comportamento canino para te orientar, pois em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicações específicas.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Convívio com cães 'reduz risco de asma em crianças'


Crianças pequenas que têm um cachorro de estimação em casa têm menor probabilidade de desenvolver asma, segundo um grande estudo sueco


Ficar exposto a um cachorro no primeiro ano de vida está ligado a uma queda de 13% no risco de desenvolver asma durante a infância. A pesquisa reuniu dados de 650 mil crianças para chegar a essa conclusão.

O estudo foi divulgado na publicação médica JAMA Pediatrics. Ele se baseia na ideia de que animais de estimação podem ajudar o sistema imunológico e evitar alergias.

Porém ainda é necessário aprofundar a pesquisa, pois os estudos mais antigos que foram analisados mostram resultados conflitantes.

Além disso, comprar um cão para uma criança que é alérgica a cachorros não é uma boa ideia, segundo os pesquisadores.

O melhor amigo do homem?

Animais são uma causa comum de alergia. Metade das crianças que têm asma são alérgicas a gatos e 40% a cães, de acordo com a ONG Allergy UK.

Os animais se lambem para se limpar. Durante este processo, células da pele cobertas de saliva, caspa e pelos soltos são eliminadas. Algumas pessoas acabam desenvolvendo alergia a esta caspa animal.

Mas as descobertas desse último estudo sugerem que a exposição à caspa na infância pode ser benéfica.

Crianças que cresceram com um cão em casa tinham menos chance de ter asma aos sete anos do que crianças que não tiveram esse contato.

Viver em uma fazenda em contato com muitos animais parece dar ainda mais proteção, diminuindo o risco de asma em 50%.

"Nossos resultados confirmaram o 'efeito da fazenda' e também vimos que crianças que cresceram com cães tinham 15% menos asma que crianças sem cachorros", disse a cientista Tove Fall, da Universidade Uppsala, na Suécia.

Fall disse que esses resultados estão de acordo com a hipótese da higiene, segundo a qual a exposição à poeira e à sujeira melhora nossa tolerância a agentes alergênicos.

"Essas informações são importantes para pais que estão esperando um bebê ou planejam ter um. Eles não precisam se preocupar em ter um cão, se quiserem."

"Mas se você tem uma criança que já é alérgica, você não deve arranjar um cachorro para tentar curar seu filho. Isso não vai funcionar e provavelmente vai agravar a alergia".

Se você vive com animais, há algumas coisas que pode fazer para diminuir os riscos de uma reação alérgica, segundo a Asthma UK:

Tente manter os animais fora de seu quarto e, quando possível, também das áreas de convívio;
Banhos regulares em gatos e cachorros podem ajudar;
Você pode tentar usar filtros de ar e um aspirador eficiente. Isso pode ser útil para pessoas com alergia a gatos, mas não há provas claras de que realmente traz benefícios;
Nenhuma raça de cães é à prova de alergias porque todos eles soltam caspa.

"Alguns estudos falaram sobre o assunto, mas não um estudo longitudinal com tantas crianças. Desse ponto de vista esse é um estudo poderoso. Ele é muito bem vindo", disse Amena Warner, da Allergy UK.

Mas a organização diz que é preciso fazer mais pesquisas na área para que isso realmente se transforme em conselhos práticos para pais de crianças pequenas.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Correios estabelecem regras para evitar ataques de cães a carteiros

Confira as normas elaboradas pelos Correios para acabar com os ataques de cães a carteiros no dia-a-dia de trabalho


A relação de conflito entre cachorros e carteiros é uma velha conhecida de todos, mas, ainda nos dias de hoje, as mordidas e os ataques de cães a estes trabalhadores continuam sendo uma ocorrência comum em todo o País. Pensando nisso e tendo como objetivo a diminuição deste tipo de situação, os Correios elaboraram uma espécie de guia para os tutores de pets caninos que vivem em casa, tentando diminuir os riscos corridos pelos carteiros no dia-a-dia de trabalho.

Dito isso, confira na lista a seguir o tipo de precaução determinada pelos Correios que pode diminuir drasticamente o risco de ataques de cães aos carteiros, e certifique-se de que sua casa está dentro das regras estipuladas para manter quem entrega a sua carta longe de mordidas.
A caixa de correio da casa deve estar posicionada do lado de fora do portão, ao alcance do carteiro e fora do alcance do cachorro. Segundo as medidas mais indicadas pelos Correios para que isso seja possível a caixa deve estar localizada numa altura entre 1,2 e 1,6 metros do chão, para que o cachorro não a alcance.

A abertura da portinha de entrada da caixa de correspondência deve ter aproximadamente 25 centímetros de largura e 2 centímetros de altura, e o dono da residência deve se certificar de que não haja rebarbas ou partes pontiagudas que possam ferir o carteiro na hora de entregar a correspondência.

Defeitos ou aberturas na grade do portão (ou buracos em cercas de proteção) também devem ser consertados, garantindo que o cachorro não encontre nessas fendas uma oportunidade de sair da casa e entrar em contato direto com o carteiro.

Os donos do cão devem ter o cuidado de sempre verificar se o portão da casa está fechado e trancado, evitando que o animal consiga abri-lo ao fazer força quando o carteiro chega.

A altura dos muros da casa também merece bastante atenção, e a sua altura deve ser suficiente para que o cão não consiga pulá-lo. Outro ponto fundamental é que os donos do cão não deixem nenhum tipo de objeto encostado ou próximo ao muro (ou ao portão), já que o animal pode usar esse tipo de acessório como um trampolim.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Gatos Idosos - Cuidados com seu gato vovô


Com que idade já podemos considerar os gatos idosos e o que fazer para cuidar deles?

Por mais vidas que tenham, a idade chega para todos e sempre chega o momento em que os filhotinhos de antes viram gatos idosos e, da mesma forma que quando eram bebês, esses gatos passam a exigir alguns cuidados especiais.

A média de vida de um gato vai até 15 anos, portanto um gato com 10 anos já pode ser considerado idoso e diferente dos cães, a raça do felino não interfere significativamente nisso. Gatos idosos envelhecem de maneira semelhante aos humanos, vão perdendo a vitalidade e alguns problemas de saúde podem começar a aparecer, por isso é preciso atenção redobrada para sua alimentação e saúde, com visitas regulares ao veterinário para poder diagnosticar cedo qualquer doença, possibilitando um tratamento mais eficaz.

Pode parecer que um gato velhinho esteja mais dorminhoco, mas na verdade eles passam mais tempo acordados a noite, enquanto dormimos. Apesar de diminuírem o ritmo eles têm o sono interrompido mais vezes, já que precisam de idas mais frequentes à caixinha de areia e por isso mesmo podem acabar se desleixando com atividades que eram de extrema importância antes, como limpar os próprios pelos e aparar as unhas nos arranhadores. Exatamente por isso nessa fase da vida é preciso um cuidado maior ainda para que os felinos não fiquem obesos, já que gastam bem menos calorias.

Gatos idosos também são menos tolerantes a calor e frio extremos, geralmente procurando lugares mais quentinhos e aconchegantes para seus descansos. Por perderem o interesse em se lamber esses gatos tendem a ficar com os pelos mais embolados, secos e sem brilho, além de se tornarem mais grossos com a idade e em geral se irritam mais facilmente quando são manipulados do que quando eram mais jovens.

Com o envelhecimento, os olhos e ouvidos dos gatos também começam a falhar, sendo comum que percam a audição e em alguns casos até fiquem surdos. Por terem seus sentidos reduzidos eles se tornam mais receosos e até agressivos. Também podem ocorrer lapsos de memória, fazendo os gatos serem encontrados desorientados ou vagueando, podendo chegar a um estágio de perder a capacidade de usar a caixa de areia, apesar de isso também poder ser causado por problemas fisiológicos.

Problemas de saúde dos gatos idosos

Gatos da terceira idade podem apresentar uma série de problemas de saúde que podem ser prevenidos ou combatidos se diagnosticados cedo, principalmente se o dono souber que comportamentos observar em seu bichano entre as visitas ao veterinário.

Não é raro que gatos desenvolvam artrite, ficando mais rígidos ou coxeando enquanto andam. É uma doença que causa dor ao animal, mas existem vários remédios que ajudam a aliviar as dores. Devido a isso os gatos evitam um pouco mais de se locomoverem, o que leva a uma perda na massa muscular, por isso é importante que os potes de comida e caixa de areia estejam sempre em local de fácil acesso, sem que tenham que pular ou subir escadas para usá-los.

Com o passar do tempo os bichanos velhinhos começam a beber menos água, o que pode levar a casos de desidratação, que abranda a circulação sanguínea e enfraquece o sistema imunológico, então é bom prestar atenção na quantia de água que seu animal bebe, lembrando que fontes e água em movimento são sempre mais atrativas para gatos do que água parada em um potinho.

Os rins dos gatos são os primeiros órgãos a falhar com a idade avançada, por isso é bom acompanhar a concentração de sódio na ração desde filhote. Sede excessiva e muita urina são os principais sintomas, mas que não excluem a possibilidade de qualquer outro problema como, por exemplo, diabetes, portanto é sempre bom levar a sua suspeita para o veterinário para que ele possa realizar os exames necessários.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Cartões postais

Esse é mais um cartão postal produzido pela Clínica! :) 
Comprando por um real, qualquer um dos 12 cartões postais produzidos, você nos ajuda a resgatar e cuidar de outros animais abandonados. Sua ajuda pode fazer a diferença, então participe! 


segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Por que os cachorros inclinam a cabeça?

Quando eles tombam sua cabeça, acreditamos que estão demonstrando curiosidade ou estão confusos com as nossas atitudes. Mas será que isso é verdade mesmo?


Será que os cachorros realmente inclinam suas cabeças para o lado quando estão meio confusos ou curiosos? Esse comportamento muito comum entre os cães e observado pelos tutores tem algumas explicações que não tem nada a ver com a curiosidade e sim com ajustes que os cachorros fazem para escutar e nos ver melhor.

O ajuste da posição da cabeça pode realmente ajudar o cão a ouvir melhor e, assim, analisar melhor a situação. Cachorros tem uma audição muito mais acurada que a nossa, e podem escutar coisas que sequer passam por nossa percepção de humano que poderiam ser ouvidas. Stanley Coren, neuropsicólogo americano, especialista em comportamento canino, conhecido pelo seu livro The Intelligence of Dogs, (A inteligência dos cachorros), diz que na verdade esse comportamento tem a ver com a visão dos cães

O especialista acredita que o campo visual, principalmente entre aqueles cães que possuem um focinho alongado, melhora consideravelmente quando tombam a sua cabeça para um dos lados. Esse comportamento é observado quando os cães estão interagindo com uma pessoa. 

Outra hipótese é que a parte do cérebro do cão que controla orelha média do cão é a mesma parte que controla a comunicação não-verbal, de acordo com um levantamento publicado na revista National Geographic. O ato de ouvir também desencadeie alguns efeitos colaterais não intencionais, como algumas outras " ferramentas de comunicação" que seriam formas não-verbais, o que incluem as expressões faciais e consequentemente a nclinação da cabeça. 

Com certeza, esse é um dos comportamentos mais bonitinhos que os cães demonstram. FONTE: http://www.bolsademulher.com/

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Check up

Não deixe de fazer os exames necessários no seu animalzinho de estimação. É muito importante realizar um check up pelo menos uma vez por ano para garantir que ele está saudável. Confira os principais exames!


terça-feira, 3 de novembro de 2015

6 indícios comuns que comprovam a inteligência dos cães

Saiba que tipo de comportamento canino do dia-a-dia gera indícios cada vez mais óbvios da inteligência dos cães


A inteligência dos cães é um tema discutido há muito tempo e que ganha cada vez mais embasamento em todo o mundo, já que o comportamento destes espertos animais nos premia com grandes e diários indícios sobre o nível que o seu pensamento pode atingir e compreender.

Habituados com as atitudes do dia-a-dia que oferecem provas da inteligência dos cães, os donos de bichos de estimação desta espécie são os primeiros a defender e ressaltar a grande capacidade de compreensão e até de comunicação dos cachorros; que já pode ser provada por uma série de estudos específicos realizados para provar, justamente, essa habilidade (como na pesquisa realizada por Alexandre Rossi – o Dr. Pet – com a cadelinha Sofia, que você confere acessando o link).

Com isso em mente, confira a seguir alguns dos comportamentos considerados entre os maiores indícios da inteligência dos cachorros, e entenda por que os cães podem ser muito mais espertos do que boa parte das pessoas imagina:
Os cães podem aprender palavras 

Com o treinamento correto, os cães podem aprender o significado de palavras específicas por processos bastante lógicos de dedução, que são bem similares com a forma com que muitas crianças passam a assimilar novas palavras nos seus vocabulários. Raças reconhecidamente Inteligentes como a Border Collie, por exemplo, chegam a aprender mais de mil comandos com o adestramento.

Os cachorros entendem a linguagem corporal das pessoas 

Muito rara entre os animais de uma forma geral, a compreensão da linguagem corporal dos humanos é algo feito com facilidade pelos cães – que tem uma capacidade absurdamente alta de identificar, por exemplo, para onde uma pessoa está olhando ou para onde ela está apontando o dedo.
Os cães fazem amizades e as mantém 
Ao contrário do que acontece em outros grupos de animais, no mundo dos cachorros, o líder não é o que tem mais filhos ou é mais temidos; mas, sim, aquele que tem o maior número de amigos – já que, quanto mais ‘querido’, maiores serão as chances de que tenha ‘seguidores’.

Os cachorros sabem como se comunicar com as pessoas 

Os diferentes latidos e rosnados dos cães servem para indicar e comunicar diferentes sentimentos e desejos, e apenas uma parcela muito pequena desse tipo de comunicação canina pode ser considerada proveniente dos lobos – sendo o hábito de latir, portanto, algo mais desenvolvido em função da domesticação do animal (que, geralmente, consegue se fazer entender pelos seus tutores).

Os cães sabem como enganar seus tutores 

Pesquisas realizadas na Universidade de Viena, na Áustria, chegaram a conclusão de que os cachorros tendem a ser menos obedientes quando longe de seus donos ou quando os tutores estão distraídos com alguma coisa (seja em função do trabalho, da televisão ou de alguma leitura). Segundo o estudo, o animal sabe bem quando está sendo observado, e o seu comportamento varia de acordo com a situação em que se encontra.

Os cachorros sentem empatia 

Embora ainda não haja provas concretas ou confirmadas por estudos específicos, já são muitos os indícios de que os cachorros também têm o sentimento de empatia. Segundo observações, quando há uma briga entre dois cães, por exemplo, em 50% dos casos um terceiro animal se aproxima do perdedor do embate (mesmo que não tenha acompanhado a briga acontecendo); já que, ainda de acordo com a análise, o cachorro consegue identificar um comportamento que indica a ‘derrota’ em outro animal da mesma espécie, buscando uma forma de consolá-lo.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Termina oficialmente a possibilidade de corte de caudas e orelhas


A revista Veterinária Atual reporta que entrou oficialmente em vigor em toda a União Europeia (UE) a proibição do corte de orelhas e cauda dos cães, presente na Convenção Europeia para a Proteção dos Animais Domésticos. 

A Convenção de Estrasburgo, assinada há 18 anos - a 13 de novembro de 1987, para a Proteção dos Animais Domésticos, proíbe aos tutores de animais de companhia qualquer ato que possa causar dor ou angústia ao animal. Esta legislação foi tema de debate e fruto, também do trabalho, de diversas associações em defesa dos animais. Assim, concretiza-se a proibição de submeter qualquer cachorro à mutilação das orelhas e cauda por questões estéticas ou para expor estes animais em concursos.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Cartões Postais

Os cartões postais produzidos pela clínica continuam fazendo sucesso! 
Essa série de cartões foi realizada com fotos de animais que foram resgatados na rua e tratados na clínica e podem ser adquiridos por apenas R$ 1,00.
Colabore e ajude a cuidar de outros animais!


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Gatos são sensíveis às emoções de seus donos, diz estudo


Nossa espécie adora gatos, mas o que eles sentem por nós é algo bem mais difícil de identificar. Comparados aos devotos cães, os felinos parecem razoavelmente indiferentes às aflições humanas.

Mas, aparentemente, os gatos estão mais ligados em nós do que pensamos: podem até reconhecer quando estamos felizes, por exemplo.

Um estudo realizado na Universidade Oakland, no Estado americano do Michigan, e publicado na revista Animal Cognition, encontrou as primeiras evidências sólidas de que os gatos são sensíveis aos gestos emocionais humanos.

Para a pesquisa, as psicólogas Moriah Galvan e Jennifer Vonk estudaram 12 gatos e seus donos. Elas descobriram que os animais se comportavam de maneiras diferentes quando o dono sorria e quando exibia uma expressão mais triste.

Durante a experiência, quando a pessoa se mostrava alegre, aumentava significativamente a probabilidade de o gato reagir com comportamentos “positivos”: ronronando, esfregando-se ou se aninhando no colo do dono. Eles também pareciam desejar mais passar tempo perto do indivíduo quando ele aparentava estar contente do que quando parecia triste.

Esse padrão de comportamento, no entanto, foi completamente diferente quando os 12 gatos foram apresentados a estranhos, em vez de seus donos.

Nessa condição, eles demonstraram ter o mesmo comportamento positivo, independentemente da emoção expressada pela pessoa.

Os resultados sugerem duas coisas: que os gatos podem "ler" as expressões faciais humanas, e que aprendem a fazer isso com o tempo.

Aprendendo a sentir

A Ciência já sabe há muitos anos que cães são bons em identificar os gestos do homem. Mas este estudo recente é a primeira evidência convincente de que os gatos também têm essa capacidade.

Antes disso, apenas outra pesquisa havia sido feita para tentar entender essa habilidade dos gatos, mas os resultados se mostraram ambíguos.

As descobertas de Galvan e Vonks sugerem que os felinos estão mais sintonizados com as emoções humanas do que pensávamos.

Isso, no entanto, não quer dizer que eles sentem empatia. O mais provável é que o animal tenha aprendido a associar o sorriso de seu dono a recompensas – as pessoas têm mais probabilidade de mimar um gato se estiverem de bom humor.

O estudo também sugere algo mais básico: os gatos estão, sim, interessados em nós.

“As pessoas se perguntam se os felinos realmente entendem seus donos e prestam atenção a eles. E nosso trabalho mostra que eles não são tão indiferentes quanto algumas pessoas os acusam de ser”, afirma Vonks.

Sutilezas pré-históricas

Segundo as psicólogas, a descoberta sobre a inteligência emocional dos gatos pode ter demorado para ocorrer porque as reações desses animais são bastante sutis.

Além dos atos obviamente “positivos” descritos anteriormente, Galvan e Vonk notaram que os gatos adotam certas posições corporais e fazem movimentos com as orelhas e a cauda que estão associados à sensação de satisfação.

Em contraste, cientistas já sabem há vários anos que os cachorros respondem diferentemente a rostos felizes e irritados. Isso se deve em parte ao fato de suas reações serem mais óbvias.

Um estudo realizado em 2011 mostrou que os cães ativamente evitam alguém que pareça estar com raiva, não se limitando a apenas uma linguagem corporal.

A diferença entre as reações de cães e gatos às emoções humanas pode ter sua raiz na pré-História.

Os cachorros foram domesticados há mais tempo – um estudo genético divulgado neste ano pela Universidade Harvard sugere que o processo começou há mais de 30 mil anos. Já os gatos domésticos surgiram há cerca de 10 mil anos, provavelmente na região do Oriente Médio.

As reações mais veementes dos cachorros a nossos gestos emocionais podem ter surgido simplesmente porque eles tiveram mais tempo para se adaptar à vida ao lado do homem.

Mas, por enquanto, ainda é cedo para se chegar a alguma conclusão. Enquanto há uma abundância de pesquisas sobre a mente canina, muito menos estudos foram feitos sobre as reações dos felinos ao homem.

Os gatos podem ser um dos bichos de estimação mais populares do mundo, mas ainda temos muito o que aprender sobre eles. Não sabemos nem por que eles ronronam.

Este novo estudo pode ajudar a melhorar a reputação dos felinos de serem indiferentes. Talvez eles simplesmente não demonstrem seu afeto da maneira que os cães o fazem.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

A importância de fazer um check-up nos animais de estimação

Especialista alerta que é preciso levar o animal de estimação ao veterinário pelo menos uma vez ao ano para um check-up


Assim como o ser humano, o animal de estimação pode desenvolver ao longo do tempo vários tipos de doenças e por isso é importante estar sempre de olho na saúde do seu bichinho.O médico veterinário Luiz Fernando Lucas Ferreira, sócio-proprietário da Clínica Veterinária Professor Israel, em Belo Horizonte, explica que a periodicidade ideal de consulta é de no mínimo, uma vez por ano com um clínico geral para a avaliação dos olhos, ouvidos e cavidade oral. Além da avaliação das articulações dos membros posteriores e anteriores, ausculta cardíaca e pulmonar e também mensuração da temperatura corporal e pressão arterial.

O especialista declara que o objetivo dessas avaliações é detectar o inicio de possíveis doenças que estejam em condição subclínica, ou seja, o animal parece normal, mas ao exame clínico o veterinário consegue detectar essa fase inicial da doença. “Exemplo disso é o sopro cardíaco que pode ser de grau I, no qual nenhuma alteração cardíaca clinica esta evidente, contudo já pode ser uma insuficiência cardíaca começando, a qual se tratada no início não irá evoluir deforma rápida e fatal.” relata Luiz Fernando. 

Ele lembra que toda doença que é descoberta em fase inicial, tende a ser mais fácil de ser tratada, e por isso de menor custo. Além disto, em procedimentos de rotina de forma preventiva exames laboratoriais e de imagem podem ter custo reduzido quando não se tem urgência nos mesmos.

Exames e vacinas

A fim de evitar outras doenças, deve-se, também, estar com o cartão de vacinação do seu pet sempre atualizado. “Os cães devem tomar as vacinas V10, antirrábica, contra gripe e contra leishmaniose, e os gatos a polivalente felina e antirrábica. Sendo necessária a administração de vermífugo de duas a três vezes por ano” ressalta o veterinário. 

Ainda segundo o especialista, alguns exames de rotina além de averiguarem a saúde juntamente com o exame clínico, são conhecidos de pré-operatórios nos casos de cirurgia de castração e profilaxia oral (Tartarectomia). Conheça os principais exames de rotina que os animais de estimação devem fazer anualmente.

· Hemograma completo

· Função renal

· Função hepática

· Glicose

· Proteínas Albumina e Globulina

· Urina e fezes

· Eletrocardiograma

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Dicas para ajudar você no processo de adoção de um animal de estimação


A felicidade inesgotável de um animalzinho de estimação às vezes é interrompida devido à falta de cuidado que antigos donos apresentaram diante deles. Colocados para adoção ou mesmo deixados em caixas de papelão pelo país afora, estes cães podem voltar a balançar seus rabinhos quando verdadeiramente adotados por quem muito se importa com eles.

Para viver este novo relacionamento com calma e alegria, é preciso que o novo dono enfrente as novas responsabilidades associadas ao processo de adoção de animais, pois o novo membro da família necessita de cuidados que irão afetar diretamente a vida de quem o adotou. Para que você reflita e se organize conforme as características de sua residência, confira algumas dicas que podem te ajudar no processo de adoção de um novo pet.

A média de vida de um cão é de 12 a 15 anos, você está disposto a fortalecer esta amizade que se inicia?
Ter um animal em casa será uma mudança grande na vida de toda a família e, por isso, todos devem compartilhar da sua decisão. Todos da sua família concordam?
Seu estilo de vida também vai mudar. Os cães adoecem e precisam de cuidados, às vezes no meio da noite. Eles exigem gastos com alimento e veterinário e, ainda, as mãos do dono para limpar as sujeiras que deixam pelo caminho. Você está preparado para isso?
É importante estabelecer limites nessa relação como, por exemplo, definir horários para alimentação e brincadeiras. É fundamental que você dedique um tempo para passear com seu cachorro.

Se você respondeu SIM a todas essas questões, é sinal de que está preparado para adotar um cão, mas além dos cuidados básicos com alimentação adequada, higiene, vacinas e veterinário, atenção e carinho são elementos fundamentais para que a alegria desta relação seja vivida por você e, principalmente, pelo seu pet.

Em algumas cidades brasileiras. como São Paulo, Belo Horizonte e outras capitais, existem ONGs que ajudam no processo de adoção de animais.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Cães podem ter queimadura de sol?

Planejando uma ida à praia ou churrasco com o seu cachorrinho neste calor? Então, não se esqueça de protegê-lo dos raios ultravioletas. Sim, isso mesmo! Assim como os humanos, os cães também estão suscetíveis às dolorosas e incômodas queimaduras de sol e também ao risco de câncer de pele.



Quais raças de cachorros podem ter queimaduras de sol ?

Alguns cachorros são mais suscetíveis às queimaduras de sol, enquanto outros são naturalmente mais protegidos. Por exemplo, cachorros brancos que tendem a ter pele mais clara tem maior potencial aos perigos dos raios solares, filhotes que têm pouco pelo e, em geral, todas as raças nas áreas que há pouco pelo como a barriga, as orelhas e focinho.

Atenção especial aos filhotes por terem pele mais fina e menos pelo. Além do risco de queimaduras de sol, estão também sujeitos a câncer de pele.

Todos os cães têm áreas mais vulneráveis ao sol: a barriga é muitas vezes coberta por pelo fino e claro, as orelhas têm pele delicada e, mesmo o focinho torna-se ressecado à exposição ao sol. Observe e identifique no seu cachorro onde há locais na sua pele em exposição!

Dicas para manter o seu cão protegido de queimaduras de sol

Procure uma sombra

Naturalmente, a melhor maneira de evitar as queimaduras de sol é por meio de prevenção.

Alguns bem intencionados pais de cachorros raspam seus cachorrinhos na tentativa de mantê-los frescos durante o verão. Mas, ao fazê-lo, expõe mais ainda a sua pele virgem ao sol.

A melhor tática é sempre, de alguma forma, prover sombra. Talvez uma barraca na praia, sombra de uma árvore no parque, cobertura no play ou pátios ou até protetor solar em áreas externas.

Bloquear os raios solares

Protetor solar para cachorros? Sim, mas somente alguns tipos específicos, evitando aquela lambida que possa prejudicá-los. Nos Estados Unidos, o protetor solar Epi-Pet foi o único produto aprovado pelo FDA.

No entanto, não é uma pomada natural.

Infelizmente é difícil encontrar protetor solar para cães no Brasil. Uma fórmula caseira com óleos essenciais e naturais também podem proporcionar alguma proteção.

Seja qual for a sua escolha, aplique o protetor solar nas pontas das orelhas, focinho, barriga e na região da virilha. Tente segurar os seu cachorrinho tempo suficiente para permitir a absorção do protetor.

Se conseguir um chapéu para cobrir as orelhas e o focinho, e até algo que cubra a sua barriga, também é uma opção que funciona!

Sinais de queimadura de sol nos cães

Assim como pessoas que tomam muito sol, cachorros também ficam com a pele avermelhada e sensível ao tato.

Procure por áreas ressecadas, pele rachada e ondulações nas pontas das orelhas. Outros sinais de queimadura solar são: coceira constante em locais mais sensíveis, queixas, lamúrias, e até um afastamento quando você tentar acariciá-lo. Se a queimadura for grave, o seu cachorrinho pode até ter um pouco de febre.

Primeiros Socorros para o seu cachorrinho

Aqueles que já tiveram queimadura de sol podem aplicar os mesmos socorros aos seus cachorrinhos. Um banho de aveia suaviza a pele seca, irritada e queimada e ajuda o seu cão a se sentir mais aliviado: misture aveia infantil com um pouco de água, esfregue na sua pele, deixe por 10 minutos e enxague com água morna.

Adicionar alguns pingos de Óleo de Neem à água do seu banho pode ajudar a curar mais rápido a sua queimadura. Você pode também aplicar gel de Aloe Vera para certo alívio.

A vitamina E em óleo, vai acelerar a cura e reduzir cicatrizes. Mas, espere alguns dias após a exposição ao sol a fim de evitar aquecer mais ainda o local. O óleo de coco também funciona bem para repor a perda da hidratação da pele, mas, novamente, aguarde alguns dias para aplicá-lo.

Acredite, a sua diversão ao sol será muito mais prazerosa sabendo que o seu cachorrinho está protegido dos perigos dos raios solares!

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Outubro Rosa também alerta para câncer de mama em cães e gatos


Outubro é o mês internacional de conscientização da prevenção do Câncer de Mama entre homens e mulheres. O movimento Outubro Rosa surgiu quando laços cor-de-rosa, idealizados pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, foram distribuídos aos participantes da primeira ‘Corrida pela Cura’, realizada em Nova York, em 1990. O projeto alcançou projeção internacional, motivando diversos povos em torno da causa.

O que poucos lembram é que os animais também são vítimas deste tipo de câncer, que tem inclusive uma incidência considerada alta entre cães e gatos.Em ambos os cados, o diagnóstico é feito através de exames de rotina. Na maioria das vezes a doença surge em cadelas e gatas não castradas. Isso acontece por causa da grande produção de hormônios no período da fertilização. Depois dos 6 anos de idade a possibilidade do desenvolvimento da doença aumenta, e por esse motivo é preciso redobrar o cuidado.

O câncer entre os animais, assim como nos seres humanos, começa câncer com nódulos na região das mamas. É importante salientar que nem todos os tumores serão necessariamente malignos e só exames mais completos vão definir o tipo de tratamento adequado. Em casos onde os tumores são benignos o mais recomendo é uma cirurgia para retirá-los. Quando ocorrem tecidos comprometidos com o tumor maligno, são necessárias sessões de quimioterapia, além da cirurgia, para que as células cancerígenas sejam completamente eliminadas.

Segundo especialistas, as causas do aparecimento do tumor é geralmente motivada pela alimentação inadequada e muito frequente em animais que tenham distúrbios hormonais.

A prevenção do Câncer de Mama pode ser feita através de exames de rotina, mas o mais indicado mesmo é a castração.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Dia Mundial dos Animais

Dia 4 de Outubro é comemorado o Dia Mundial dos Animais. Essa data foi escolhida em homenagem ao São Francisco de Assis, o santo protetor dos animais.
Aproveite para abraçar muito o seu bichinho de estimação!


quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Cartões Postais

Mais um cartão postal produzido pela Clínica Veterinária Professor Israel! 
Essa série de cartões foi realizada com fotos de animais que foram resgatados na rua e tratados na clínica e podem ser adquiridos por apenas R$ 1,00.
Colabore e ajude a cuidar de outros animais!




segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Qual é o tempo entre tosas ideal do seu bichinho de estimação?

Descubra por que o tempo entre tosas é importante e aprenda a cuidar melhor do seu animal de estimação



Tosar o cão de estimação, independente do seu porte, é um ato que combina estética e higiene do animal. A tosa, muitas vezes usada para deixar o cachorro bonito, tem como função básica evitar a proliferação de fungos e bactérias na pelagem do cão. O tempo entre tosas pode ter uma boa variável dependendo da raça e do tempo em que o pelo cresce ao ponto de necessitar de ser cortado ou aparado.

Em média, o tempo entre tosas, levando em consideração a variável já mencionada, é de uma vez a cada dois meses. A tosa traz bastantes benefícios ao animal, por isso, ela deve ser feita em um pet shop especializado em banho e tosa. Um tosador tem de saber exatamente o que está fazendo, pois, um bom profissional não vai apenas cortar os pelos do cachorro, ele também vai saber avaliar a saúde do animal, podendo encaminhá-lo para um veterinário, caso seja for detectada algum tipo de doença.
Outros benefícios da tosa

Levar o seu bichinho de estimação para tosar em um pet shop pode resultar em outras séries de tratamentos estéticos e higiênicos para o animal. O banho, por exemplo, normalmente é dado junto à tosa, mas não necessariamente deve ser feito nos dias em que o animal for tosar, como também não precisa ser feito antes ou em seguida ao corte. Dependendo do animal, a sujeira acumulada em sua pele não lhe oferece malefícios, porém, em outras espécies isso pode acarretar em doenças graves. É nesse momento em que a tosa é eficiente.

O corte das unhas também é algo comum durante o envio do cão para um tosador. Essa prática garante que o animal não vá arranhar o carpete e ainda evita malefícios como a quebra da unha e a unha encravada, por exemplo. Esses procedimentos de higiene também influenciam na vida do dono, pois, um cão saudável proporciona um ambiente mais agradável, evitando alergias e outras doenças que as pessoas ao seu redor possam sofrer.

Saber o tempo entre tosas é algo fundamental para a saúde do animal de estimação e, para qualquer dúvida, entre em contato com um veterinário ou pet shop para ter informações específicas a respeito da raça do seu bichinho de estimação. Um cachorro feliz é um cão com saúde e, para que isso aconteça, a higiene do animal é fundamental.

Fonte: http://www.cachorrogato.com.br

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

6 vegetais indicados para gatos

Gatos podem comer vegetais?

Acredite ou não, há uma forma de tornar o seu gato ainda mais saudável! Acrescentar alguns vegetais à sua dieta é uma excelente maneira de ampliar a seleção de alimentos além das vitaminas e minerais essenciais para seu bem estar.

Mas lembre-se que a refeição de um gato nunca deve consistir apenas de vegetais. Os gatos, por natureza, são carnívoros e seu organismo demanda carnes e peixes. Se você tiver alguma dúvida sobre a dieta do seu gato, procure um veterinário.

Confira os seis melhores vegetais para os nossos amiguinhos felinos:

Cenoura cozida

Cenouras são vegetais excelentes como fontes de vitaminas e minerais, incluindo beta-caroteno. Certifique-se de cozinhá-las e cortá-las em pedaços pequenos antes de alimentar o seu gato a fim de evitar engasgos.



Ervilhas

Incluir ervilhas regularmente na dieta do seu gato pode adicionar um mistura de proteínas e carboidratos.




Brócolis

Brócolis ao vapor é uma maneira fácil de distrair o seu gato quando estiver mastigando qualquer uma das folhas das suas plantas dentro de casa. Os antioxidantes encontrados nestes vegetais podem contribuir com a dieta do seu gato.



Vagem

Vagem é mais um dos pouco vegetais que beneficiam a alimentação do seu gato – especialmente se estiver acima do peso. Esse vegetal é uma fonte rica de fibra e pode ser um bom substituto para o tradicional petisco.



Abobrinha

Já é um ingrediente comum em muitas opções de alimentação comercializadas para gatos. A abobrinha é um vegetal rico em magnésio, potássio e manganês.



Abóbora

Abóbora contém uma bactéria que, quando consumida com moderação, pode normalizar o funcionamento intestinal do seu gato aliviando de constipações ou diarreias.