terça-feira, 20 de dezembro de 2016

As causas do mau hálito (halitose) em cães e gatos


Mau hálito, medicamente chamado de “halitose”, é um problema comum relatado por donos de animais de estimação. A causa mais comum da halitose é algum tipo de problema dentário. Bactérias, saliva e as partículas de alimento podem formar placa bacteriana, que causa mau hálito. Isso pode desenvolver gengivite, ou pior, doença periodontal, o que fará com que o hálito fique ainda mais desagradável.
Muitos donos de cães e gatos acham que o problema não tem solução, mas tem sim. O importante é descobrir a causa certa e tratar o que está causando o mau hálito, em vez de procurar soluções paleativas pra acabar com o cheiro.
Causas do mau hálito em gatos
  • Problemas odontológicos (tártaro, gengivite etc.)
  • Diabetes mellitus
  • Doença renal
  • Doença gastrointestinal, incluindo câncer, obstruções e certas infecções
  • Infecções das áreas ao redor da boca, tais como as dobras dos lábios
  • Doenças respiratórias, por exemplo, algumas infecções nas cavidades nasais
  • “Indiscrições” dietéticas, como, por exemplo, comer fezes ou lixo estragado
  • Outra doença bucal, como amigdalite, câncer, trauma, e algumas doenças autoimunes

Qualquer animal com mau hálito deve ser examinado por um veterinário, a menos que você saiba que ele é causada por algo que o animal comeu. Algumas das causas do mau hálito podem causar complicações graves e, às vezes, fatais se não forem tratadas rapidamente.
Fonte: TUDOSOBREGATOS 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Alimentação Natural para cães é melhor do que ração?

Afinal, você sabe o que significa Alimentação Natural (AN)? Existem tipos diferentes de AN? Existem restrições ou todos os pets podem comer? Quais as principais diferenças entre AN e as rações?
Quando falamos em Alimentação Natural (AN) muitas pessoas ainda imaginam que significa servir as sobras da nossa própria comida para os mascotes, entretanto não é tão simples assim. Cães têm necessidades diferentes das dos humanos e, além disso, alguns temperos usados por nós são muito perigosos para eles, como a cebola, por exemplo. Veja aqui os alimentos tóxicos para cães.
O que é Alimentação Natural?
A AN consiste em oferecer uma alimentação saudável, balanceada, com ingredientes de alta qualidade, selecionados e que supram todas as suas necessidades. Na AN não é permitido o uso de qualquer tipo de aditivo químico. Ela pode ser cozida, crua com ossos ou sem ossos. Há bastante discussão entre os veterinários sobre a AN crua com ossos, pois pode causar acidentes. Então, se você optar por esse tipo de alimentação, só ofereça ossos quando o pet estiver sob supervisão. A crua, seja ela com ou sem ossos, precisa passar por um período de congelamento prévio antes de ser oferecida, pois podem haver contaminantes que põem em risco a saúde do pet e por isso é melhor não arriscar. A AN cozida é considerada a mais segura, pois oferece a menor possibilidade de conter contaminantes, contudo, por termos de cozinhar os ingredientes, é a que demanda maior tempo de preparo.
Qualquer cachorro pode comer Alimentação Natural?
Se você pensa em mudar a alimentação do seu cão, o primeiro passo é levá-lo a um veterinário de sua confiança para um check up, para ter certeza de que ele está realmente saudável. Se estiver tudo ok, excelente. Está apto a iniciar a transição para a AN! No entanto, se aparecer alguma alteração nos exames do seu amigo, não desanime, ele também vai poder comer AN! Para isso, basta que você procure um veterinário apto a elaborar uma dieta exclusiva para seu mascote, que supra as suas necessidades especiais. Assim como existem rações específicas para diferentes doenças, também é possível formular dietas específicas para as diferentes necessidades dos pets. E falando em ração, afinal qual a diferença que existe entre ração e AN?
Qual a diferença entre ração e Alimentação Natural?
Hoje estamos cada vez mais atentos à nossa alimentação, comendo alimentos saudáveis, sem transgênicos, preferindo opções sem corantes, sem conservantes, as mais naturais possíveis. Por que seria diferente com a alimentação dos nossos pets? 
O professor Márcio Brunetto, especialista em nutrição animal da Faculdade de Medicina Veterinária da USP, já reconheceu os benefícios da AN. E muitas pesquisas sugerem que, quanto mais industrializado o alimento, mais químicos são utilizados e mais mal podem fazer a saúde do seu melhor amigo. Você prefere comer uma lasanha industrializada, cheia de produtos químicos ou uma com ingredientes selecionados e escolhidos a dedo, sem corantes, conservantes ou qualquer aditivo, feita com todo cuidado e carinho?
Com a AN, seja ela cozida, crua sem ossos ou crua com ossos, conseguimos alcançar os mesmos níveis nutricionais de qualquer ração super premium, porém sem utilizar restos de frigorífico, farinhas de ossos ou de sangue, penas e bicos de aves, transgênicos, corantes, conservantes, entre outros subprodutos comumente utilizados nas fábricas de rações e presentes em seus rótulos.
Você sabe realmente o que tem oferecido ao seu melhor amigo? Você presta atenção no rótulo dos alimentos que oferece ao seu cão? Você se importa com a saúde dele? Quem sabe pensar, pesquisar sobre o assunto e oferecer um alimento que você consegue distinguir o que está servindo, não apenas uma “bolinha marrom ou colorida”?

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

10 sinais de câncer em cães e gatos


O câncer é uma das doenças mais assustadoras, tanto quando ele ocorre em pessoas quanto quando ele ocorre nos nossos amados animais de estimação, como cachorros e gatos.

Segundo a Sociedade Veterinária de Câncer, existem 10 sinais comuns de que o animal possa estar com câncer. Lembrando que muitas doenças tem sintomas semelhantes, se seu gato tem um ou mais desses sintomas abaixo, não necessariamente significa que ele tenha câncer. Leve-o ao veterinário para um checkup e fazer exames.

1. Inchaços anormais que persistem ou continuam a crescer

2. Feridas que não cicatrizam

3. Perda de peso

4. Perda de apetite

5. Sangramento ou corrimento de qualquer orifício corporal

6. Odor forte

7. Dificuldade de comer ou engolir

8. Hesitação para exercício ou perda de estamina

9. Fraqueza e rigidez persistentes

10. Dificuldade para respirar, urinar ou defecar

Estes sinais podem também estar presentes em muitas outras doenças; não significa necessariamente que seu cão ou gato tem câncer. Qualquer cão ou gato mostrando qualquer um dos sinais acima devem ser examinados por um veterinário.

Fonte: TUDOSOBREGATOS 

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

FIV e FeLV

Tão quão importante é o diagnóstico das retroviroses felinas (FIV e FeLV), é também o esclarecimento e a conscientização dos proprietários em relação à transmissão, epidemiologia e cuidados com o animal positivo.


As duas enfermidades possuem algumas características semelhantes, causando imunossupressão, e consequentemente diminuindo a expectativa de vida do animal. A FeLV é conhecida como Leucemia Felina e a FIV como Imunodeficiência ou AIDS Felina. Ambos são transmitidos por contato direto, como lambeduras e mordidas, mas também através da amamentação, por via placentária, transfusões sanguíneas.

São doenças comuns em locais aonde há o contato direto próximo e frequente entre os indivíduos. Ambientes onde há um fluxo de entrada e saída constante de animais também favorecem a infecção. O diagnóstico precoce é importante para impedir a proliferação da doença, mas também para dar suporte ao felino acometido. Há exames rápidos para a detecção de animais positivos (ELISA), que é o teste inicial a ser realizado.

Gatos recém-adquiridos, principalmente vindos da rua, devem ser testados antes de entrarem no ambiente; filhotes, a partir de 3 meses de idade, ou antes da vacinação; doadores de sangue; animais que têm acesso à rua; todo felino que apresenta alguma enfermidade e gatos que tiveram contato com soropositivos. O teste é realizado de forma simples. Com poucas gotas de sangue e em cerca de 40 minutos temos o resultado.

No caso do vírus da FeLV, cabe lembrar que podem ocorrer falso-negativos dependendo da fase da doença. É muito importante retestar o animal em casos duvidosos. É necessário salientar que, em alguns casos, o felino consegue debelar a infecção, ficando livre do vírus. Pode-se lançar mão de outros exames, como os testes de PCR, para confirmar a presença do vírus, e Imunofluorescência, para auxiliar na definição do prognóstico.

Existe vacina somente contra FeLV no Brasil, e gatos de grupos de riscos devem ser vacinados, como os que vivem semi-domiciliados e de ambientes com vários outros indivíduos. A castração precoce pode diminuir o risco de infecção, visto que dificulta o comportamento de risco do indivíduo em sair e brigar com outros gatos. Deve-se evitar, também, a entrada de novos animais, principalmente não-testados e de origem desconhecida. Em casos positivos recomenda-se separar o felino doente, evitando que este saia ou entre em contato com outro gato.Consulte nossos veterinários caso ainda tenha dúvidas.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Meu cachorro enjoa de ração! O que fazer?

Ao contrário dos humanos, os cães não precisam variar o cardápio, desde que comam um alimento completo e balanceado. A inclusão deste hábito na rotina deles pode ser bastante prejudicial à saúde.

Por que meu cão não come?
Um cão saudável não deve ficar mais de 2 dias sem comer. Eles eram caçadores e nem sempre conseguiam alimento, por isso têm uma capacidade de ficar em jejum, porém não por muito tempo. Mas lembre-se de que eles JAMAIS podem ficar sem água.
Um dos motivos da falta de vontade de comer pode ser você. Qual sua reação quando ele não come? Se a resposta for apreensão, angústia, saiba que ele sente isso e está só querendo chamar a sua atenção para pedir aquele petisco saboroso ou simplesmente para ganhar um carinho extra. O mais importante nessas horas é não ceder.
Outro motivo pode ser alimentação em excesso. Isto é, a porção servida pode estar sendo demais, então ele come e mesmo assim sobra comida. Siga corretamente a indicação no rótulo do alimento ou pergunte ao veterinário de confiança.
A causa mais comum foi citada no primeiro item: O petisco. Ao ganhar petiscos com muita frequência, o cãozinho fica com o “apetite caprichoso”, ou seja, não quer mais aquela ração “chata” e vai tentar convencer você de qualquer maneira. Os cães de pequeno e médio porte são experts nisso, pois sabem muito bem que são os bebês da casa e que você vai fazer de tudo para agradá-los.
“Preciso trocar a ração todo o mês, senão ela come muito pouco!”. Sabia que pode estar tudo normal? Quando o animal entra em contato com uma comida nova, ocorre o chamado “efeito novidade”. Ele vai comer avidamente por umas duas semanas e, se não houver controle, poderá até ficar obeso. Mas depois passa e ele começa a comer normalmente, então você pensa que ele “enjoou” da comida, vai lá e troca por outra.
Por último, pode ser que a área de defecação esteja muito próxima dos potinhos. Para este caso a solução é muito simples, basta afastá-los dali.
Como fazer pro cachorro voltar a comer a ração
Crie o hábito de servir em horários fixos. Três vezes por dia para filhotes e duas vezes para cães adultos. Sirva a ração, aguarde entre 15-30 minutos e retire, mesmo que ele não tenha comido. Se o coração amolecer, tente mais uma vez depois de 10 minutos. E depois, somente na próxima refeição. Ele vai acabar sentindo fome e comendo.
Não reaja de forma diferente ao servir. Simplesmente deixe a comida e saia. Não ofereça petiscos com frequência e nem perto da hora da comida.
Experimente servir uma porção menor ou somente alguns grãozinhos. Ele vai ver que a comida está escassa e “pode faltar”. Seu instinto vai falar mais alto e ele vai comer
Procure oferecer alimentos mais palatáveis e de fontes nobres. A alimentação natural é uma ótima alternativa, desde que você recorra a um veterinário nutricionista. Se não tiver tempo de preparar em casa, procure produtos certificados como balanceados e completos.
Acostume-o a receber alimentos de pessoas diferentes, para que você não sofra se precisar fazer uma viagem e tiver que deixá-lo com alguém.
Se ele apresentar comportamento fora do comum, como preguiça ao buscar a bolinha ou indisposição, procure um veterinário. As dicas só valem para animais saudáveis.
Seja persistente, não ceda. A alimentação também é um exercício de adestramento. E boa sorte! Lembre-se: qualquer alteração durante trocas de alimentação requerem atenção. Caso haja enjoos, amolecimento de fezes ou o pet fique mais de 2 dias sem comer, leve seu mascote imediatamente ao veterinário. Saúde não é brincadeira!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Ceratoconjuntivite Seca


A Ceratoconjuntivite Seca é um ressecamento da córnea e da conjuntiva causado por uma diminuição da lágrima. É uma doença oftálmica progressiva (pode levar à cegueira) associada com inflamação, secreção ocular e dor. Inicialmente, os sinais são muito semelhantes aos de uma conjuntivite (olho vermelho, secreção ocular, coceira), o que muitas vezes retarda o diagnóstico e o tratamento correto. Mais tarde a córnea começa a ficar pigmentada (manchas escuras) levando o animal à cegueira.

Existem muitas causas conhecidas de Ceratoconjuntivite seca: Congênita (de nascença)e possivelmente hereditária (transmitido dos pais para os filhos); Lesões traumáticas nas glândulas lacrimais ou na sua inervação; Remoção cirúrgica ou lesão grave da glândula da terceira pálpebra; Carência de vitamina A; Distúrbios endócrinos (como hipotireoidismo e diabetes); Tratamentos prolongados com medicações a base de sulfa ou colírio de atropina; Botulismo; Doenças sistêmicas, como em casos de cinomose em cães e infecção por herpes vírus em gatos; Doenças auto-imunes e degenerativas; Atrofia senil (perda de função por envelhecimento); e Causa idiopática (desconhecida).

O diagnóstico é estabelecido através do exame oftálmico realizado por um veterinário especializado em oftalmologia veterinária e das informações sobre o histórico do paciente. O Teste da Lágrima de Schirmer consiste de uma tira de papel filtro milimetrada que mensura a quantidade de lágrima produzida.

Geralmente a doença ocorre nos dois olhos, mas há casos em que apenas um olho está seco, principalmente em casos de trauma. Também é importante realizar o teste de fluoresceína, pois uma superfície ocular ressecada está mais sujeita a úlceras de córnea.

O tratamento consiste em utilização de colírios que estimulam a produção lacrimal e substitutos da lágrima. No início do tratamento é necessário associar colírios anti-inflamatórios e antibióticos. Em média são necessários mais de 30 dias de tratamento para começar o estímulo na glândula lacrimal. Este tratamento deve ser realizado por um médico veterinário oftalmologista, para que seja realizada a escolha correta do antibiótico, do anti-inflamatório e da concentração do colírio estimulante da lágrima.É importante alertar que a Ceratoconjuntivite seca não tem cura, mas sim controle. Mesmo que melhore muito basta parar com os estimulantes lacrimais para que todos os sinais voltem a aparecer, ou seja, o paciente necessita de tratamento para o resto da vida.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Gatos são limpos?


Talvez você já tenha visto o ímã de geladeira que diz: “A única coisa auto limpante nesta casa é o gato”. Felinos têm uma merecida reputação de criaturas imaculadas.
“Gatos saudáveis fastidiosamente se limpam”, afirma Victoria Voith, DVM, MSc, MA, PhD DACVB, uma professora de comportamento animal na Universidade Ocidental de Ciências da Saúde.
Embora relatórios variem, um gato saudável se limpa até 50% do seu dia acordado.
Como os gatos se limpam?
A língua áspera do gato serve para vários propósitos:
• Remove pelos ou peles mortas
• Remove o cheiro de comida do bigodes e pelos, reduzindo a chance de ser detectado por predadores próximos
• Ajuda o gato a se livrar de pulgas e outros parasitas
• Aumenta circulação
• Controla a temperatura corporal
• Acelera a cicatrização
• Faz com que o gato se sinta bem
Eu preciso dar um banho no meu gato?
Enquanto a maioria dos cães precisa ser banhada frequentemente para tirar o odor, os gatos raramente precisam de banhos. Eles podem necessitar de um encontro próximo com o xampu e água porque desencadearam a ira de um gambá ou algo não saudável. Caso contrário, banhos regulares simplesmente não são necessários.
E se o meu gato não está se limpando?
Donos de gatos podem utilizar os hábitos de limpeza de seu companheiro para ajudar a avaliarem sua saúde. Limpeza excessiva ou quase nenhuma pode indicar que o gato tem um problema de saúde e precisa se consultar com um veterinário. E como um gato saudável nunca deve cheirar, a presença de odor corporal ou de mau hálito também exige uma passeio ao veterinário.
Mas as camas de areia não deixam os gatos sujos?
Pela mesma razão que gatinhos têm que esfregar todos os traços de comida de sua pelagem, eles também enterram suas presas: para mantê-las invisíveis. Eles não querem que o cachorro do bairro encontre seus restos. Enterrar resíduos, uma característica muito apreciada pela maioria dos donos de gatos, também esconde evidências dos predadores, e protege o gatinho da presença de outros gatos dominantes.
E se meu gato parar de usar a caixa de areia?
Os gatos podem se afastar da higiene adequada se as caixas de areia não forem limpas durante dias ou o substrato é ofensivo para o gato. Fazer suas necessidades fora da caixa de areia também pode ser um aviso de que seu gato está doente. Assim como com a mudança de hábitos de limpeza, o não uso da caixa de areia é outra sugestão que você deve levar ao veterinário.
Para manter o gatinho usando adequadamente sua caixa, o recipiente deve ser limpo diariamente e trocado assim que caixa começa a cheirar. Cada vez que você limpar, basta sentir rapidamente o cheiro da caixa. Quando começar a perceber o cheiro de amônia, é hora de lavar a caixa e enchê-la novamente.
Como posso ajudar meu gato a ficar limpo?
Todos os gatos se esforçam para manter eles mesmo e seus ambientes limpos, para isso você deve castrá-lo. Gatos não castrados, tanto o macho quanto a fêmea, deixam suas marcas pessoais com a urina. Castrar os gatinhos reduz a possibilidade de marcação em casa. Você também pode dar banho no seu gato, se ele for manso e dócil.
Mantenha o seu gato exclusivamente dentro de casa, já que gatos de interior têm menos risco de contrair doenças e atrair parasitas.
E lembre-se: um gato feliz é um gato limpo.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Importância da Vacinação



A vacinação é uma maneira de prevenir a ocorrência de uma determinada doença através da exposição controlada do sistema imunológico ao agente causador dela. A partir dessa “apresentação prévia”, o organismo é capaz de produzir anticorpos preparando-se para um eventual contato natural posterior. É um tipo de imunização ativa importante não só para humanos, mas também para os pets.

No entanto, este tipo de “estimulação” do sistema imunológico deve ser feita, em geral, a partir do 45º dia de vida. Isto porque, durante a gestação, os fetos recebem através da placenta uma pequena concentração de anticorpos que é grandemente complementada pela ingestão do colostro nas primeiras horas de vida do neonato. Neste período em que eles estão protegidos pelos anticorpos recebidos da mãe, seu sistema imunológico não estará capacitado para a síntese de seus próprios anticorpos. No entanto, esta imunização passiva tem uma duração limitada e, após esta fase, para manter o animalzinho protegido é necessário vaciná-lo.

  • Para os cães: as principais vacinas são a Múltipla (Óctupla -V8, Déctupla - V10), a contra a Tosse dos Canis, a contra Giardíase, a contra Leishmaniose e a Antirrábica. A Múltipla protege contra as seguintes doenças infecciosas: Cinomose, Hepatite Contagiosa, Adenovirose, Parvovirose, Parainfluenza, Leptospirose e Coronavirose. A diferença entre V8 e V10 é a proteção a mais cepas de Leptospira. A vacina Múltipla é dada em 3 doses: a primeira aos 45 dias e as outras duas com 21 dias de intervalo entre elas. A de Giardíase é dada em 2 doses e a de Tosse dos Canis é dada em dose única. A vacina Antirrábica é administrada em 1 dose a partir do 4º mês de vida do cão e repetida anualmente. A de Leishmaniose tem que ser feito exame de sangue antes. São feitas 3 doses com intervalos de 21 dias e revacinações anuais posteriores. 

  • Para os gatos: há vacinas Múltiplas (Tríplice, Quádrupla ou Quíntupla) e a vacina Antirrábica. A Tríplice protege contra Panleucopenia, Rinotraqueíte e Calicivirose, a Quádrupla contra essas três doenças mais a Clamidiose e a Quíntupla contra essas quatro anteriores mais a Leucemia felina. As doses também são aplicadas em torno dos 45 dias de idade, sendo necessário mais um reforço após 21 dias. A vacina Antirrábica deve ser administrada a partir dos 4 meses e doses anuais das vacinas também são recomendadas. 

Para que não haja falha vacinal é fundamental que o animal esteja saudável e que seja feita a vermifugação prévia. Caso haja imunossupressão, o sistema imunológico não responderá ao estímulo.

O médico veterinário durante a consulta avaliará a condição geral de saúde do animal para garantir a proteção eficiente dos nossos amigos peludos.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Existem cães e gatos hipoalergênicos?


As pessoas que são alérgicas aos animais, muitas vezes são alérgicas ao pelo (pele morta que continuamente descama), a saliva ou a urina. Como as pessoas que sofrem de alergias podem dizer, muitas vezes há certos tipos de animais que são mais alérgico do que outros. Além disso, podem existir certos animais dentro de uma dada espécie que elas sejam mais alérgicas do que outros. Isto parece particularmente verdade com os gatos.

Não existem cães ou gatos “antialérgicos” – todos os cães e gatos podem causar sintomas alérgicos em pessoas. Da mesma forma, não há cães ou gatos que não descamam. Todos os cães e gatos descamam, alguns cães têm uma pelagem muito mais densa do que outros e descamam uma quantidade maior de pelo do que aqueles com uma pelagem fina. Mas como a caspa é o problema e não o cabelo, o descamamento não é tão importante no controle da alergia. Algumas raças, em geral, parecem ter menos pelos e estas incluem poodles, terriers e schnauzers. Como mencionamos anteriormente, muitas pessoas são alérgicas a certos tipos ou animais individuais e outras não.

Um estudo do Long Island College Hospital, no Brooklyn, Nova Iorque descobriu algo incrível quando examinaram mais de 300 pacientes humanos com rinite alérgica. Eles procuraram as possíveis causas para as alergias dos pacientes. Descobriram que, das 300 pessoas, 96 tinham gatos de cor clara, 145 tinham gatos de cor escura, e 80 não tinham gatos. Eles encontraram uma correlação surpreendente entre alergia e a cor da pelagem dos gatos dos pacientes. Os proprietários de gatos escuros eram de duas a quatro vezes mais propensos a mostrarem sinais clínicos moderados ou graves em comparação aos outros. Donos de gatos de cor clara não tinham sinais mais clínicos do que os pacientes que não tinham gatos. Os pesquisadores sugerem que os gatos de cor escura possam ter mais de um alérgeno chamado ‘Fel d 1.’

Fonte: TUDOSOBREGATOS

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Conheça 15 fatores sobre a obesidade nos pets


Alimentos com mais fibras e L-carnitina são essenciais para auxiliar a queima da gordura corporal

Tem crescido, cada vez mais, o número de cães e gatos obesos no Brasil. Hoje, a obesidade é uma das doenças mais recorrentes nas clínicas veterinárias. Acontece por diversos fatores, como: sedentarismo, consumo excessivo de comida caseira, ingestão excessiva de ração e disposição genética. Ou seja, a obesidade ocorre quando o consumo excede o gasto de calorias.

Como saber se meu pet está obeso:

1) Acúmulo de gordura corporal: O animal com sobrepeso apresenta de 1% a 14 % de gordura corporal acima do peso ideal, já o animal obeso apresenta 15% a 30% acima do peso ideal, e obesidade pronunciada o animal deverá estar acima de 30%.


2) Verifique a silhueta do cão: Um dos indicadores é observar as costelas do animal.

- Costelas palpáveis, mas não visíveis: peso ideal

- Costelas dificilmente palpáveis: excesso de peso

- Costelas não palpáveis: obeso


Vilões da obesidade


3) Petiscos extras: Alimento muito apetitoso à vontade e oferta de petiscos podem levar o animal ao aumento da gordura corporal. Alimentos de humanos também não indicados, pois podem conter teores de gordura e açúcar prejudiciais para o animal, que além de engordar, podem causar intoxicação.


4) Castração: Pets castrados apresentam o dobro de probabilidade de se tornarem obesos, sendo frequente mais em fêmeas do que em machos, pois com a castração, os animais deixam de produzir hormônios que colaboram para uma maior. Porém, a castração é de grande importância para prevenir possíveis tumores e para controlar o crescimento populacional de gatos e cães abandonados, dessa forma, após castrar é importante oferecer alimentos que auxiliam na manutenção do peso ideal.


5) Predisposição Genética: Cães de algumas raças, como Labrador, Golden Retriever, Collie, Cocker Spaniel, Beagle, Dachshund e raças pequenas têm maiores predisposições a engordar.


6) Atividade físicas reduzidas: Animais que vivem em apartamentos com poucos movimentos de locomoção, pets idosos ou com doenças debilitantes (respiratória, cardíacas e locomotoras) são fatores de risco que podem levar a obesidade.


Mudanças de hábito


7) Alimentação correta desde cedo: O filhote que come muito mais do que precisa, acaba produzindo mais células adiposas e isso é um facilitador da obesidade na fase adulta.


8) Praticar atividades: É importante aumentar a quantidade de calorias gastas, como por exemplo, praticando atividades físicas. O exercício físico colabora com o gasto calórico e, além disso, diminui o risco da perda muscular durante a restrição alimentar e consequentemente previne problemas cardiovasculares, uma das consequências da obesidade.


9) Adequar a alimentação: Animais com sobrepeso podem consumir uma ração Light, como a Equilíbrio Light, que auxilia na manutenção e na perda de peso. Já no caso de obesidade e obesidade pronunciada, o alimento ideal é para Obesos, como o caso da Equilíbrio Veterinary Obesity & Diabetic, que possui alto nível de L-carnitina para auxiliar na queima de gordura, baixo conteúdo energético e teor elevado de fibras para auxiliar na saciedade do animal.


Como proteger seu pet do excesso de peso:


10) Visite o médico veterinário periodicamente.


11) Regular a quantia de guloseimas que você oferece ao seu animal de estimação. Dê preferência aos snacks Light e mesmo assim contabilize as calorias e desconte na quantidade de alimento que irá fornecer.


12) Mantenha uma dieta consistente, monitorando a quantidade de alimento que você oferece ao seu animal de estimação. Tenha atenção à tabela de quantidade diária de alimento, expressa nas embalagens dos alimentos.


13) Fracione a quantidade de ração. O ideal é alimentar o pet, pelo menos duas até quatro vezes ao dia.


14) Brinque com seu pet e estabeleça um cronograma de exercício. A atividade física compreende de 10 a 30% do gasto calórico. Gastamos de 60 a 75% com a energia metabólica basal e com a termogênese de 10 a 15%.


15) Evite comer perto dos animais de estimação e, se possível, mantenha-o longe na hora das refeições para não cair na tentação de alimentá-lo com comidas inapropriadas.

Fonte: TERRA

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Glaucoma

O glaucoma é um problema ocular que pode levar a sérias complicações e até a cegueira, além disso, esta causa muito desconforto e dor ao animal. 


O Glaucoma é uma doença grave e muito dolorosa, de causa multifatorial, caracterizada pela elevação da pressão intra-ocular e pela morte de células da retina e do nervo óptico. É um grande desafio encontrado na oftalmologia veterinária, pois pode promover cegueira irreversível.

O humor aquoso (líquido de dentro do olho) é constantemente produzido e eliminado. Ele tem a função de “nutrir e limpar” o olho, além de manter a pressão constante dando forma ao olho. Qualquer situação que aumente a produção ou dificulte a drenagem desse liquido modifica a pressão intra-ocular e pode levar ao Glaucoma. O Glaucoma pode vir de uma herança genética (muito comum em algumas raças), ou por inflamação, trauma, catarata, luxação da lente ou tumor intra-ocular.

Quais são os sintomas?Fique atento se perceber que o seu Pet está piscando muito, coçando a face e levando as patas aos olhos. Estes sintomas podem sinalizar que estão incomodados. Percebendo isso, traga seu companheiro naClínica para que seja feita uma consulta oftalmológica e, caso seja diagnosticado o glaucoma, se inicie um tratamento o quanto antes.

Na fase inicial o paciente ainda pode enxergar bem, mas apresenta olho vermelho, pupila dilatada (midríase), reflexo pupilar lento, pode apresentar olho azulado (edema corneal).

Em uma fase intermediária ocorre uma diminuição da visão, edema, aumento de tamanho do olho e luxação de lente (cristalino).

Na fase avançada o paciente já demonstra sinais de cegueira completa, midríase total, degeneração vítrea, córnea opaca e buftalmia (olhos saltados).

Diagnóstico O diagnóstico é baseado na avaliação da pressão intra-ocular, do ângulo que drena o humor aquoso, no exame de fundo do olho e nos sinais clínicos.

Tratamento O tratamento pode ser clínico (colírios), cirúrgico, laser ou até mesmo uma combinação entre eles.

Para evitar que o seu companheiro sofra tanto com esse problema, é importante ficar atento para notar os primeiros sintomas. Aqui na Clínica Veterinária Professor Israel, temos serviço oftalmológico completo, e o Prof. Dr. Luiz Fernando Lucas Ferreira é especialista em Oftalmologia Veterinária. Agende uma Consulta!

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Cachorro vomitando ração depois de comer

Essa é uma daquelas perguntas que tem mil respostas. Podem ser muitas coisas e ter muitos motivos, contudo vou tratar aqui das mais comuns.

Antes de falar dos motivos mais frequentes, é importante pensarmos em como era a alimentação dos cães antes da domesticação, lá na pré-história. Sabemos que muita coisa mudou e muitas raças surgiram desde então, porém alguns pontos da fisiologia digestiva do cão seguem muito próximos ao que eram naqueles tempos.
Por exemplo, o lobo, seu ancestral direto, não tinha alimento todos os dias, várias vezes ao dia. Ele comia quando a matilha conseguia caçar ou encontrar algo. Além disso, tinha que engolir muito rápido para não perder a refeição da semana para os colegas da matilha. Isso explica por que cães não costumam mastigar. Eles apenas diminuem os alimentos para poderem engolir. Isso é fisiológico. Este hábito se deve também por não terem enzimas digestivas na boca, como nós temos na saliva. Agora imagine o lobo: ele comia carne, alguns vegetais e frutas, tudo isso era úmido, macio. Agora, pense no cão que está sentado ao seu lado. A maioria come uma ração seca, peletizada, muito salgada e ainda por cima com ingredientes que nem conhecemos. Ponto para os cães que comem alimentação natural (lhttp://tudosobrecachorros.com.br/2016/07/alimentacao-natural-para-caes-melhor-do-que-racao.html), que oferece um alimento úmido, macio, saboroso, sem excessos de sal, sem aditivos químicos e com ingredientes selecionados. Você já reparou em um cão que come ração seca? Ele come bastante ração e vai direto tomar água! Por que? Porque o alimento é seco e salgado!
Principais motivos que fazem um cachorro vomitar
Comendo rápido
Como já foi explicado acima, o cão come muito rápido desde as suas origens. Ele sempre comeu rápido, o que mudou foi o tipo de alimento, que agora, na maioria dos potinhos, é seco, é a ração tradicional. Mesmo sendo específica para cães, pode causar mal estar estomacal e até mesmo irritar a mucosa, ocasionando vômitos recorrentes, inclusive gastrite. Outro erro muito comum, é colocar vários cães para comer lado a lado. Neste caso, os cães acabam competindo para ver quem come mais rápido para poder tentar roubar a comida do que está ao seu lado. Isso acontecia com os lobos, é um comportamento chamado atávico (que vem dos ancestrais). Por isso, é muito importante separar os cães na hora da alimentação. Não deixe que eles tenham contato visual um com outro, transforme o momento da alimentação em um momento tranquilo, calmo.
Gula
Este é um dos motivos mais comuns de vômito após a alimentação. O animal come a quantidade que acha caber no estômago, contudo, ele ingere alimento seco que, após a ingestão, incha e se torna muito mais volumoso. Incapaz de digerir tudo que engoliu, o animal vomita.
Alimentos estranhos
O último motivo que vou tratar aqui é a ingestão de alimentos impróprios ou ingestão de “corpo estranho”, ou seja, algo que não era para ser engolido, um brinquedo por exemplo. Quando um cão come algum alimento que é proibido, pode causar vômitos e mal estar, além de outros sinais. Já quando ele ingere algo que não deveria ser engolido, algo que não é um alimento, este pode ficar trancado entre os dentes ou no início do trato digestivo, o que pode causar vômito a cada vez que o cão se alimentar. A regra também vale para ossos! Eles podem lascar e causar muitos problemas bucais e em todo o trato digestivo.
Diferença entre vômito e regurjitação
Para finalizar, é muito importante chamar a atenção para um detalhe importante: ao visitar o veterinário por qualquer um desses motivos, saiba diferenciar regurgitação de vômito. Quando o cão engole o alimento e este não chega ao estômago ou é expulso logo ao chegar, chama-se regurgitação. Significa que o alimento não foi digerido e geralmente é composto por alimentos mal mastigados, inteiros, praticamente sem cheiro; já no caso do vômito, a comida chega ao estômago e fica tempo suficiente para ser passar por grande parte do processo digestivo. Assim, quando ocorre a expulsão, é muito difícil diferenciar os alimentos. É uma massa única e com odor bastante desagradável, azedo.
Sempre que houver episódios de vômito ou regurgitação de forma recorrente, não hesite, leve seu cão ao veterinário! Muitas doenças podem causar quadros como esses e apenas um profissional poderá examinar, avaliar e medicar seu cão de forma correta.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Cirurgia de Catarata



O que é a catarata?

A catarata é a opacidade do cristalino, lente que fica dentro do olho. Essa lente deve ser transparente, mas, por algum motivo (genético, senil, diabetes, traumático), torna-se esbranquiçada, o que impede a passagem de luz para dentro do olho e dificulta a visão.

Entenda a Cirurgia de Catarata por Facoemulsificação: 


Técnica mais moderna (a mesma técnica utilizada em seres humanos), que veio revolucionar a cirurgia de catarata em cães. Nesta técnica, uma caneta de ultrassom, entra no olho e, “suga” o cristalino. A incisão é minúscula, cerca de 3 milímetros, portanto quase não ocorre inflamação no pós-operatório e a recuperação é muito rápida. A visão, após a cirurgia melhorou muito atualmente, com o uso das lentes intra-oculares.


Meu cão pode fazer a cirurgia?

É importante ter em mente que antes de indicarmos a cirurgia, todos os pacientes devem passar por uma consulta para avaliar os olhos e checar se não existe nenhuma doença ocular concomitante.Para isso solicitamos exames que avaliam a saúde ocular do animal, que também são realizados aqui na Clínica Veterinária Prof. Israel.

Que exames meu cão precisa fazer antes da cirurgia?


Além dos exames oftalmológicos, o paciente precisa fazer um check-up completo antes da cirurgia para que a segurança anestésica seja a maior possível.

Cães idosos podem realizar a cirurgia?

Não é a idade do paciente que vai determinar se ele está apto ou não para o procedimento e, sim, o resultado de seus exames de check-up.

Ainda tem dúvida?


Recomendamos que você agende uma Consulta Oftalmológica de avaliação para seu cão. Nela, o Prof. Dr. Luiz Fernando Lucas Ferreirapoderá avaliá-lo corretamente e esclarecer pessoalmente suas dúvidas.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Terapia Fotodinâmica

A Medicina Veterinária não para de evoluir, e quando se trata de cuidar da saúde dos bichinhos de estimação vale buscar as melhores e mais modernas técnicas.  Muitos donos de animais consideram os Pets como parte da família e os cuidados são os mesmos quando eles ficam doentes. 

A novidade é a Terapia Fotodinâmica. O Médico Veterinário, Prof. Dr. Luiz Fernando Lucas Ferreira, está entre os pioneirosdesse método para tratar dos animais em Belo Horizonte.

A Terapia Fotodinâmicapromove muitos efeitos benéficos, de caráter analgésico, anti-inflamatório e cicatrizante, por meio de um fenômeno de bioestimulação celular, aumentando a vascularização e o metabolismo celular no local que recebe o laser.

Ela acelera a cicatrização de ferimentos graves, fraturas, lesões articulares, lesões em nervos, e age como um antisséptico no tratamento de lesões contaminadas como infecções de ouvido. 





                    
   A proprietária Adriana B. V. passou por várias tentativas de solucionar a Dermatite de sua gatinha Julieta (fotos acima).  Ela observou que a gata coçava muito, houve muita queda de pelos na orelha direita, secreção e prostração. Por 3 meses tentou diversos medicamentos prescritos, como pomadas e sprays medicamentosos, sem obter sucesso. Procurando por outras alternativas, ela compareceu à Clínica Veterinária Prof. Israel, onde o Prof. Dr. Luiz Fernando Lucas Ferreira indicou a Terapia Fotodinâmica.Com apenas 2 sessões, num prazo de 7 dias foi solucionado o problema. 

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Como saber se meu gato está com verme


Muitas vezes um animal pode ter vermes mesmo que você não veja qualquer evidência disso. Lombrigas (ascarídeos) tem vários centímetros de comprimento, parecem um espaguete, e podem, ocasionalmente, serem vistos nas fezes ou vômito de um animal infectado; normalmente, porém, você não os verá.

Ancilóstomos e vermes nematódeos são muito pequenos e, praticamente, impossível de serem vistos nas fezes ou vômito.

Os segmentos da tênia podem ser visto; eles parecem com segmentos retangulares se movimentando ao redor da área anal do animal, ou como arroz branco ou sementes pepino ao redor do ânus.

Por isso, basicamente, exceto as tênias, a melhor forma de diagnosticar os vermes em um animal de estimação é fazer um exame de fezes realizado pelo seu veterinário. Em um exame fecal, procuramos os ovos dos vermes no microscópicos. Os ovos não estão sempre presentes nas fezes, mesmo assim o animal pode está com vermes. É por isso que a desparasitação regular é realizada, mesmo que as evidências dos vermes não estejam presentes. Exames fecais ainda devem ser realizados regularmente para detectar a presença de espécies de vermes parasitas, que não podem ser mortos por nossos parasiticidas normais.

Fonte: TUDOSOBREGATOS

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Coração dos pets também merece atenção


O seu bicho de estimação anda tossindo ou demonstrando cansaço fora do comum? Fique alerta, pois este pode ser um sinal de que o coração do pet precisa de cuidados especiais. Quem alerta é Alexandre Bendas, cardiologista veterinário do Instituto de Especialidades em Medicina Veterinária do Rio de Janeiro.

Segundo ele, os sinais clínicos de doença do coração em pets nem sempre são evidentes, mas a progressão do distúrbio traz alguns indícios como tosse seca, perda de peso, cianose de língua [um sintoma marcado pela coloração azul-arroxeada das mucosas], apatia e síncope. A doença mais comum em cães de pequeno porte é a endocardiose valvar. Nos de grande porte, a cardiomiopatia dilatada. Já nos felinos a mais comum é a cardiomiopatia hipertrófica.

“Outro ponto de atenção é que, assim como nos humanos, um dos fatores que pode desencadear doenças cardíacas é a idade. Quanto mais idoso o cão ou o gato, maior a chance de alguma debilidade”, argumenta a veterinária Andressa Felisbino, da DrogaVet – rede de farmácias de manipulação veterinária do Brasil.

Tratamento

Alexandre Bendas explica que assim como em humanos, a ciência veterinária evoluiu no tratamento das enfermidades cardíacas fazendo uso, inclusive, de marca-passos e de procedimentos minimamente invasivos. No entanto, ainda não há prevenção para a maioria dos distúrbios cardiológicos que acometem cães e gatos, especialmente as enfermidades congênitas. A exceção é a Dirofilariose, também conhecida como “verme do coração”, cuja prevalência vem aumentando no Brasil, principalmente no estado do Rio de Janeiro. A Dirofilariose pode ser prevenida com administração de medicamentos mensais ou anuais. “O mais importante é o diagnóstico precoce, antes do desenvolvimento de insuficiência cardíaca congestiva. Isso irá aumentar a sobrevida e a qualidade de vida desses animais”, ressalta.

Por isso a necessidade de ficar atento ao comportamento diário do pet. “Manter uma alimentação equilibrada e balanceada para cada animal – especialmente no caso de cardíacos, filhotes, idosos ou alérgicos; visitar o veterinário a cada seis meses, ser rigoroso na administração dos medicamentos e manter uma rotina de exercícios e passeios também faz a diferença quando o tema é o bem-estar e a longevidade do bicho de estimação”, complementa Andressa.

No caso da necessidade de tratamento o especialista Alexandre Bendas orienta o uso dos remédios manipulados. “Por meio da manipulação dos princípios terapêuticos em biscoitos com sabor, o dono terá mais facilidade na hora de dar o remédio ao pet”, destaca. “A manipulação também permite controle mais efetivo da quantidade de medicamento que os pacientes recebem, pois o cálculo da dose é preciso em relação ao peso do animal – o que nem sempre é possível no caso de medicamentos comerciais em que o tutor precisa fracionar manualmente os comprimidos em casa”, salienta a veterinária Andressa Felisbino.
Vale lembrar que todos os animais que serão submetidos a processos anestésicos devem realizar avaliação cardiológica, independentemente da idade e do tipo de cirurgia, seja ela castração ou tratamento periodontal.

Saiba mais sobre o tema

Endocardiose valvar: também conhecida como degeneração mixomatosa, afeta frequentemente a válvula mitral. Ela é mais comum em raças como o Poodle, Schnauzer Miniatura, Chihuahua, Fox Terrier, Cocker Spaniel, Cavalier King Charle Spaniel e Boston Terrier.

Cardiomiopatia dilatada: ocorre quando o músculo cardíaco está fino, enfraquecido e não se contrai corretamente – podendo levar à insuficiência cardíaca congestiva e com acúmulo de líquidos no pulmão, tórax, cavidade abdominal ou no tecido subcutâneo. As raças mais afetadas são Doberman, Boxer, São Bernardo e Afghan Hounds.

Cardiomiopatia hipertrófica: é uma patologia do músculo cardíaco que acomete os gatos, principalmente das raças Maine Coon, Ragdoll e Persa. Ela pode evoluir para retenção de líquido no pulmão (edema pulmonar) ou no tórax (efusão pleural), consequência de insuficiência cardíaca congestiva. Neste caso o sintoma principal é a dificuldade respiratória, acompanhada de redução na atividade e falta de apetite.

Falta de coordenação ou paralisa de membros também podem ser sintomas causados pela formação de coágulos dentro do coração dos pets e que migraram para artérias menores. O tromboembolismo é frequentemente encontrado nos felinos.

Fonte: ATRIBUNAMT

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Saiba qual a real idade 'humana' dos cachorros


Todo mundo sabe que cães envelhecem mais rápido que pessoas. Mas a lenda de que um ano do cachorro é igual a 7 anos de uma pessoa nada mais é do que lenda. Não é tão simples assim.
 
Por exemplo, cães amadurecem bem mais rápido que uma criança no primeiro ano de vida. Então, um cão de 1 ano teria aproximadamente 15 anos “humanos”, e não 7.
 
O tamanho e a raça também influenciam no envelhecimento de um cachorro. Embora cães menores tendam a viver mais tempo que cães de raças grandes, eles amadurecem mais rápido nos primeiros anos de vida. Um cão grande pode amadurecer mais lentamente no início, mas já ser considerado idoso aos 5 anos de idade.
  
Raças pequenas e “micros” não ficam idosas até mais ou menos 10 anos (Yorkshire, por exemplo). As raças de tamanho médio (Cocker Spaniel, Beagle etc.) estão no meio do caminho em termos de amadurecimento e longevidade. Raças gigantes, como o Dogue de Bordeaux, já são consideradas idosas a partir dos 5 anos.
 
Um estudo realizado pela BBC UK, determinou que para calcular a idade de cada cachorro é preciso levar em conta alguns fatores.
 
  • Cada raça tem uma velocidade diferente de avançar os anos
  • Cada raça demora um tempo diferente em cada etapa da vida (juventude e vida adulta)
  • Cachorros de raça pequena tem um período curto de juventude e uma longa vida adulta
  • Cachorros de raça grande são o oposto, demoram cerca de dois anos para adquirir totalmente sua forma adulta e > então, vivem cerca de mais 4 ou 5 anos
  • Cachorros de raças pequenas vivem mais do que cachorros de raças grande
No cálculo da idade do bicinho é necessário levar em consideração o porte do animal. Cães pequenos pesam até 9kg; médios de 10 a 23 kg e grandes mais de 24kg.

Veja na tabela abaixo uma estimativa de quantos anos seu cachorro teria se fosse humano
Fonte: CIDADEVERDE