quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Ração seca, semiúmida ou enlatada: qual é a melhor?

Como com muitas coisas, não há uma única resposta a esta pergunta. Seu animal de estimação é um indivíduo, e quando tomar uma decisão sobre que tipo de dieta alimentar, é preciso considerar, entre outras coisas, a idade do seu animal de estimação, tamanho, raça, e quaisquer problemas de saúde existentes. E, claro, você também precisa considerar o teor de nutrientes da dieta que você o alimenta. Recomendamos sempre alimentar com uma dieta de qualidade recomendada pela AAFCO (Associação de Controle de Alimentação Americana), direcionada para a etapa da vida do cão. Nós preferimos uma dieta com carne como o primeiro ou segundo ingrediente listado, e sem quaisquer conservantes artificiais ou corantes.

Geralmente, não recomendamos os tipos semiúmidos de alimentos, porque eles tendem a ser muito ricos em sal e açúcar. Cães e gatos não precisam de tanto sal e açúcar em sua dieta. Além disso, alimentos pegajosos, açucarados podem contribuir para a doença dental.

Enquanto a cárie dentária (cavidades) está relacionado a quantidade de açúcar na dieta das pessoas, a cárie dentária é frequente em cães e raro em gatos. A perda de dentes em cães e gatos é muito mais comumente associada a gengivite e doença periodontal, onde a inflamação e infecção do tecido gengival causa afrouxamento e retração da gengiva ao redor do dente, o que, eventualmente, leva à perda do dente. Alimentos pegajosos, açucarados podem contribuir para o desenvolvimento de gengivite e doença periodontal. Em geral, recomendamos um alimento seco ou enlatado de qualidade.

Para cães de raças grandes, a maioria das pessoas escolhe um alimento seco, por várias razões. Os cães maiores exigem uma quantidade maior de alimentos do que os cães menores, e comida seca é fácil de transportar, armazenar e preparar. Porque comida enlatada contém uma porcentagem muito maior de água (geralmente 80-85%) do que alimentos secos (normalmente 10% ou menos), o alimento seco é geralmente mais econômico, especialmente quando os alimentos tem uma qualidade superior.

Muitas pessoas também optam por alimentar seus animais de estimação com alimentos secos na crença de que ração seca promove uma raspagem ou ação de limpar os dentes e diminuirá o acúmulo de placa bacteriana e tártaro. O alimento seco exercita a boca durante a mastigação. No entanto, a ração seca, na verdade, não fornece muito a ação de raspagem. Quando a ponta de um dente entra em contato com a ração seca, os pedaços se quebram antes que o dente penetre o suficiente nela para que a raspagem aconteça. Existem dietas odontológicos no mercado, com uma ração desenvolvida para que demore mais para quebrar, permitindo maior contato dos dentes. Isto permite mais um efeito de limpeza no dente, mas mesmo essas dietas não são um substituto para o bom atendimento odontológico. Enquanto alimentos enlatados podem promover o acúmulo um pouco mais rápido de placa bacteriana e tártaro, que irão eventualmente se acumular, não importa o tipo de alimento dado. Cuidado regular em casa, exames dentários anuais e limpezas profissionais, conforme necessário ainda é essencial para a saúde dental ideal.

Raças menores de cães, obviamente, comem menos do que os cães maiores, e portanto, alimentos enlatados podem ser mais uma opção inteligente. No entanto, os cães de raça menores costumam ter dentes mais espaçados, proporcionando áreas onde a placa bacteriana e tártaro facilmente acumulam. Às vezes, os donos dizem que seu cão está acostumado com alimentos enlatados, e se recusa a comer alimentos secos. Estes cães podem ser alimentados com comida enlatada, mas os cuidados devem ser maiores, e estes cães estão propensos a precisar de uma limpeza profissional anualmente.

Até recentemente, o alimento seco era, geralmente, recomendado na maioria das vezes para os gatos, também. Entretanto, pesquisas recentes em nutrição felina estão causando algumas reformulações nesta área. A comida seca típica do gato é bastante rica em carboidratos (geralmente 45% ou mais) e há alguma indicações de que isso possa predispor certos gatos a se tornarem obesos e, possivelmente, desenvolverem diabetes à medida que envelhecem. A dieta típica dos gatos na natureza (que normalmente é principalmente ratos e outros pequenos roedores) tem mais proteína, cerca de 45%, 45% de gordura, e apenas 4-5% de carboidratos. Alimentos secos para animais exigem um teor bastante elevado de carboidratos, para que os pedaços se juntem. No entanto, o alimento enlatado é normalmente muito mais baixa no teor de carboidratos (cerca de 10%). Alguns nutricionistas veterinários estão recomendando que os gatos, especialmente aqueles com uma tendência a obesidade, sejam alimentados com uma dieta enlatada com uma proteína, gordura e carboidratos o mais próximo possível de uma dieta ‘selvagem’. Curiosamente, os primeiros relatos parecem indicar que uma dieta enlatada não parece aumentar a doença dental nestes gatos. Mais pesquisas são necessárias, mas isso é um achado muito interessante.

É importante notar que as condições específicas de saúde podem afetar o tipo de dieta que é recomendada ao seu animal. Por exemplo, os gatos com problemas do trato urinário ou animais com doença renal podem se beneficiar do aumento da água em sua dieta, e o alimento enlatado pode ajudar nisso. Sempre consulte o seu veterinário antes de fazer quaisquer alterações na dieta do seu animal de estimação.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Como ter um cachorro calmo

Todo mundo quer ter um cachorro calminho, certo? Mas como fazer isso? Normalmente, as pessoas fazem o contrário do que pretendem e acabam “estragando” o cachorro.

O cão tende a refletir a energia do dono. Cães que vivem em casas muito agitadas, com crianças, discussões e gritaria, normalmente serão cães mais agitados e ansiosos, pois eles vão refletir a energia do ambiente. Já repararam que cães de idosos são mais calmos? Raramente puxam os donos pela rua, são cães com a energia mais baixa. Muito provavelmente isso acontece porque os idosos tem a energia mais baixa e costumam morar em lares calmos e silenciosos.
 

Dicas para seu cachorro ser mais calmo

 
O ideal é que você aplique essas dicas desde o primeiro momento que seu cão chega em casa. Mas, caso seu cão já seja adulto, você pode tentar acalmá-lo. Se seu cão tem um nível de ansiedade muito alto, talvez você precise contratar um profissional. Veja abaixo como acalmar o cachorro.
 
Lembrando que é fundamental exercitar o seu cão para que ele não tenha energia acumulada. Passeie de manhã e à noite. O tempo do passeio vai variar de acordo com a raça e nível de energia do seu cachorro.
 
A ideia do treinamento é convencer o cão de que permanecer calmo é um estado reconfortante, prazeroso e útil.
 
1. Quando seu cão estiver deitado, calmo e relaxado, dê um petisco. Não fale nada, não agite o cão, apenas de o petisco pra ele enquanto ele estiver deitado. O cão vai entender que quando ele está relaxado, ele ganha um prêmio. Não faça isso mais que 2 vezes por dia.
 
2. Não faça carinho no seu cão quando ele estiver: agitado, ansioso, estressado, com medo, nervoso. Se você chega em casa, seu cão pula em você ou fica muito agitado, e você tenta acalmá-lo fazendo carinho, você só está dizendo pra ele “se você ficar agitado, ganha carinho”. E isso só vai piorar as coisas.
 
3. Quando chegar em casa, ignore completamente seu cão até ele estar calmo. Quando ele “esquecer”, deitar e relaxar, você se aproxima dele pra fazer carinho e cumprimentá-lo depois do seu dia de trabalho. Ignorar significa: não tocar, não falar e NÃO OLHAR. Não faça contato visual com seu cão se ele está agitado/ansioso.
 
4. Só faça carinho no seu cachorro quando ele estiver deitado e relaxado, assim ele vai perceber que quando está calmo, ele ganha seu carinho, e quando está agitado, ele é ignorado. Por exemplo, quando você estiver vendo TV e seu cão deitar aos pés do sofá pra dormir ou apenas relaxar, faça carinho nele.
 
5. Jamais recompense agitação. Isso significa que você não pode colocar a coleira, sair pra passear, dar petiscos, dar a ração, fazer carinho ou brincar com um brinquedo quando ele estiver agitado e ansioso. Sempre que seu cão estiver agitado e/ou ansioso, IGNORE. Se você colocar a ração no pote e ele ficar agitado, esconda o pote e só ofereça quando ele acalmar. Se ele se agita quando você pegar a coleira, sente no sofá com a coleira na mão e só coloque nele e saia pra passear quando ele relaxar e esquecer (se ele sentar te encarando, isso não é relaxar, ele está exigindo que você o leve pra passear e sendo o seu líder, não você o líder dele.). Seja sempre o líder do seu cachorro!
Ter um cão calmo e equilibrado faz inveja em todo mundo. Quem não quer um cachorro que não late, não se exalta, não pula, não incomoda ninguém, mas ainda assim brinca, relaxa e vive a vida de um cão?
 
Da mesma forma que uma pessoa ansiosa não está feliz com essa condição, um cão ansioso também não está feliz. A calma é a paz interior que todos buscamos. Dê isso pro seu cão.

Fonte: Tudo Sobre Cachorros


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Atividades com seu cachorro ou seu gato

Não importa a raça, os cães e os gatos oferecem várias maneiras das quais podemos interagir com eles. Aqui estão apenas alguns exemplos:

A importância do adestramento para cães e gatos
 
O objetivo do treinamento de obediência não é só ter um animal bem-comportado, mas lhe dar a oportunidade de se vincular com o seu animal de estimação e passarem mais tempo juntos. Muitos cães realmente gostam do tempo que passam em treinamento de obediência e são tão felizes quando elogiados por obedecer um comando. Alguns deles literalmente saltam de alegria.
 
Os gatos podem aprender também. Alguns gatos podem ser ensinadas a sentarem-se, e muitos gatos desfrutam de um jogo de busca. Quase todos os animais, incluindo aves, ratos, hamsters e outros que chamamos de “animal de bolso” podem ser ensinados a fazer diversos truques.
 
Agility
 
O treino de agility é uma nova forma de trabalhar com os cães, e ajudá-los a aprender novos comandos. Na agilidade, os cães são convidados a subirem escadas e rampas, passar por túneis e literalmente saltar através dos arcos. Estes tipos de exercícios podem ser mais difícil para um cão aprender porque eles estão mais longes das atividades que um cão normalmente faria. Esta atividade realmente ajuda a construir uma relação de confiança entre o dono e o cão. O cão deve acreditar que o proprietário não está lhe pedindo para fazer qualquer coisa que pudesse machucá-lo.
 
Trabalho de campo
 
Retrievers e spaniels são cães criados para o trabalho de campo. Para eles não é um trabalho, mas um agradável momento. Esse tipo de atividade requer excelente comunicação verbal e não-verbal entre o dono e o cão. É preciso muito tempo juntos para formarem uma boa equipe.
 
Recreação geral e brincadeira

Às vezes, as melhores atividades são apenas um passeio no meio da mata, brincar junto com um brinquedo favorito, ou ter uma sessão de carinhos. Prazeres simples são muitas vezes o melhor.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Calos no cotovelo (escaras de decúbito)


Esses calos nos cotovelos de raças grandes são aquelas “falhas de pelo” que aparecem após uma certa idade do cão e é muito comum em cães idosos. Algumas raças tem maior predisposição, como é o caso dos Labradores.


 


Qual a causa dos calos nos cotovelos

A causa mais comum é a formação de calos. Calos ocorrem com frequência em raças de grande porte, e em cães de pele curta que dormem em superfícies duras, como madeira ou concreto. Quando o cachorro se deita, as “pontas” dos ossos entram em contato com o chão e como são regiões com pouco pelo, acabam criando esses calos. É semelhante ao que acontece nos calcanhares de pessoas que andam muito descalça, a pele vai engrossando e protegendo a região.


Como evitar o aparecimento de calos

Para minimizar o aparecimento de calos, providencie uma superfície macia para o cachorro dormir. Pode ser uma cama acolchoada ou um tapete preenchido com espuma de borracha. Cães de apartamento, que dormem na cama com o dono ou no sofá, dificilmente vão apresentar calos no cotovelo. Cães mais pesados também tendem a ter mais calos pelo excesso de peso sobre os cotovelos. Veja aqui sobre a obesidade em cães.


Tratamento dos calos

Primeiramente, leve seu cão ao veterinário para ter certeza de que são mesmo calos, e não alguma outra doença. Caso seja realmente calo, não há tratamento, apenas providencie um local macio para seu cachorro deitar e não agravar o problema.

Fonte:Tudo Sobre Cachorros

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Gatos com alergia alimentar e intolerância



 As alergias alimentares são responsáveis ​​por cerca de 10% de todas as alergias vista em cães e gatos. É a terceira causa mais comum após as alergias à picada da pulga e atopia (alergias inalantes). As alergias alimentares são responsáveis ​​por 57% das causas de coceira em gatos.
 O processo completo de um animal sendo sensibilizado para um agente particular em alimentos e a resposta complicada dos anticorpos que ocorre no trato intestinal em animais de estimação com alergias alimentares não são muito bem compreendidos. Apesar de nossa falta de compreensão atual do processo da doença, há muitas coisas que nós sabemos incluindo os sintomas, como diagnosticar alergias alimentares e também como tratá-las.
 Os gatos desenvolvem alergias aqueles alimentos que são mais frequentemente alimentados.
  As alergias alimentares afetam ambos os gatos e cães. Ao contrário de atopia, não há nenhuma ligação forte entre raças específicas e alergias alimentares. As alergias alimentares afetam ambos machos e fêmeas e animais castrados e não da mesma forma. Elas podem aparecer com apenas cinco meses, e até com 12 anos de idade, embora a grande maioria dos casos ocorre entre 2 e 6 anos. Muitos animais com alergias alimentares também têm concomitante alergias inalantes ou de contato.

Qual a diferença entre alergia alimentar e intolerância?
 Existe uma distinção que tem de ser feita entre alergias e intolerâncias alimentares. As alergias alimentares são verdadeiras alergias e mostram os sintomas característicos de problemas de pele e coceira associados com alergias de felinos e caninos. As intolerâncias alimentares pode resultar em diarreia ou vômito e não criar uma resposta alérgica típica. As intolerâncias alimentares em animais de estimação seriam semelhante a pessoas que têm diarreia ou uma dor de estômago por comer alimentos picantes ou fritos. Felizmente, tanto a intolerância alimentar quanto a alergia podem ser eliminadas com uma dieta livre de agentes irritantes.

Causas da alergia alimentar e intolerância
Vários estudos têm mostrado que alguns componentes são mais propensos a causarem alergias alimentares do que outros. Em gatos, os agressores mais comuns são carne bovina, cordeiro, frutos do mar, milho, soja, produtos lácteos e glúten do trigo. Como você deve ter notado, os agressores mais comuns são os ingredientes mais comuns em alimentos de ambos cães e gatos. Esta correlação não é uma coincidência. Embora algumas proteínas possam ser ligeiramente mais antigênica do que outros, muitas proteínas que são semelhantes na forma e na incidência das reações alérgicas estão, provavelmente, relacionadas com a quantidade de exposição.

Sintomas da alergia alimentar
 Os sintomas das alergias alimentares são semelhantes aos da maior parte das outras alergias vistas em gatos. O principal sintoma é a coceira na pele. Os sintomas também podem incluir a perda de pelo, coceira e dermatite miliar.
 É difícil distinguir um animal que sofre de alergia alimentar de um animal que sofre de atopia ou outras alergias com base em sinais físicos. No entanto, existem algumas sinais que aumentam a suspeita de que as alergias alimentares possam estar presentes. Se um gato sofre de alergias durante o ano todo ou se os sintomas começam no inverno, eu suspeito de uma alergia alimentar.Com alergias alimentares, os gatos podem desenvolver muita coceira na pele que não responde ao tratamento com esteroides.

Como alimentar um gato para evitar alergias e intolerância
 Apenas a dieta recomendada deve ser dada.
 NÃO dê:
 -Petiscos
 -Couro
 -Orelhas de porco
 -Cascos de vaca
 -Medicamentos com sabor (incluindo preventivos da dirofilariose) ou suplementos
 -Pasta de dente com sabor
 -Brinquedos de plástico com sabor
Qualquer tipo de alimento ao dar medicamentosSe possível, alimente o outro animal com a mesma dieta do paciente. Se não, alimente os outros animais de estimação em um local totalmente diferente do que o do paciente, e não permita o acesso do paciente a esse alimento.Mantenha o seu animal de estimação fora da sala na hora das refeições. Mesmo algumas pequenas quantidades de alimentos que caem no chão ou são lambidos do prato podem anular um julgamento de eliminação e exigem que você comece de novo. Lave as mãos e os rostos de todas as crianças depois de terem comido.Mantenha um diário em que você possa gravar a data e todos os alimentos, guloseimas, etc. que seu animal de estimação pode ter acidentalmente comido.
Um julgamento de alimentos consiste em alimentar um gato com uma fonte nova de alimento com proteínas e carboidratos por 12 semanas.
Não permita que seu animal de estimação saia para passear fora de casa. Mantenha os gatos na coleira quando estiver fora.
Mantenha uma caixa de areia separada para o paciente.
Se você quiser dar um petisco, use a dieta recomendada (Dica: dietas enlatadas podem ser congeladas em pedaços ou cozida, e estes podem ser usados ​​como guloseimas).

Os veterinários costumava recomendar que um animal de estimação só precisa ser colocado em uma dieta especial por 3 semanas, mas novos estudos mostram que, em cães, apenas 26% com alergias alimentares responderam no 21º dia. No entanto, a grande maioria dos animais responderam depois de 12 semanas. O mesmo pode ser verdade em gatos, por conseguinte, é muito importante manter o gato na dieta durante 12 semanas. Se o gato mostra uma redução ou eliminação dos sintomas descritos, então o animal é colocado de volta na dieta original. Isso é chamado de “teste provocativo’ e é essencial para confirmar o diagnóstico. Se os sintomas retornam depois de voltar com a dieta original, o diagnóstico de uma alergia alimentar é confirmado. Se não houve nenhuma mudança nos sintomas, mas uma alergia alimentar ainda é uma forte suspeita, depois de outro julgamento de comida usando uma nova fonte de alimento diferente deve ser testado.

 Diagnóstico da alergia alimentar e intolerância a alimentos
 O diagnóstico para alergias alimentares é muito simples. Mas, devido ao fato de que muitos outros problemas podem causar sintomas semelhantes e que muitas vezes os animais estão sofrendo com mais problemas do que apenas a alergias alimentares, é muito importante que todos os outros problemas sejam devidamente identificados e tratados antes de passar para o diagnóstico de alergias alimentares. A atopia, alergias à picada da pulga, hipersensibilidade a parasitas intestinais, sarna notoédrica, infecções fúngicas ou bacterianas ou seborreia podem causar sintomas semelhantes como os das alergias alimentares. Uma vez que todas as outras causas foram descartadas ou tratadas, então é hora de realizar um julgamento dos alimentos.
 Julgamento dos alimentos e dietas de eliminação: um julgamentos de alimentos consiste em alimentar um gato com uma fonte nova de alimento com proteínas e carboidratos durante 12 semanas. Uma fonte nova de alimento seria uma proteína e um carboidrato que o animal nunca tinha comido antes. Exemplos incluem pato e batata, ou carne de veado e batata. Há bastante dietas comerciais assim disponíveis no mercado. Além disso, existem dietas especializadas que têm as proteínas e carboidratos divididos em tamanhos moleculares pequenos que já não desencadearia uma reação alérgica. Estes são denominados ‘antígeno limitado’ ou dietas da ‘proteína hidrolisada’. Dietas caseiras são frequentemente utilizadas, já que os ingredientes podem ser cuidadosamente restrito. Independentemente da dieta utilizada, deve ser a única coisa que o animal come por 12 semanas. Isto significa nada de petiscos, nenhum medicamento com sabor, absolutamente nada além da comida especial e água. Além disso, o gato não devem ser autorizados a sair de casa, o que pode fazer com que ele tenha acesso à comida ou lixo.
 Teste sanguíneo: não há evidências de que os testes sanguíneos sejam precisos para o diagnóstico de alergias alimentares. Dermatologistas veterinários insistem que não há mérito nestes testes para o diagnóstico de alergias alimentares. A única maneira de diagnosticar com precisão as alergias alimentares é com um teste de alimentos, conforme detalhado acima. Enquanto o teste intradérmico é excelente para o diagnóstico da atopia (alergias inalantes) é ineficaz para alergias alimentares. Embora os testes sanguíneos especializados possam ser usados para ajudar no diagnóstico da atopia, eles não têm qualquer vantagem sobre o diagnóstico de alergias alimentares. Em nossa revisão de todos os livros e artigos sobre dermatologia veterinária e alergias atuais, não conseguimos encontrar um único dermatologista que aprovou outra coisa senão o julgamento de alimentos como auxiliar para um diagnóstico eficaz. Se você quer diagnosticar e tratar as alergias alimentares deve fazer um teste de alimentos.

Tratamento de alergias alimentares e intolerância a alimentos
 O tratamento para a alergia alimentar é evitar. Uma vez que os ingredientes ofensivos foram identificados através de um julgamento de alimentos, então, eles são eliminados da dieta. Alívio de curto prazo pode ser obtido com os ácidos graxos, anti-histamínicos e corticosteroides, mas a eliminação dos produtos da dieta é a solução a longo prazo. O dono do animal tem duas opções. Ele pode optar por alimentar o animal com uma dieta preparada comercialmente ou uma dieta caseira.
 Se o proprietário optar por alimentar com a dieta caseira, então ele pode desafiar o animal de estimação periodicamente com novos ingredientes e determinar quais os ingredientes estão causando a alergia alimentar. Por exemplo, se os sintomas do animal diminuíram com uma dieta de coelho e batatas, então, o proprietário pode adicionar frango à dieta durante duas semanas. Se o animal não apresentaram sintomas, então ele pode adicionar carne por duas semanas. Se o animal começou a apresentar sintomas, então pode-se assumir que a carne bovina foi uma das coisas que o animal era alérgico. A carne pode ser retirada e depois que os sintomas melhoram, um ingrediente diferente pode ser adicionado e assim por diante, até que todos os ingredientes ofensivos sejam identificados. Uma dieta pode então ser formulada que esteja livre das fontes do alimento agressor.
 Se forem utilizadas dietas caseiras, é essencial que elas sejam equilibradas, com a quantidade correta de ingredientes, vitaminas e minerais. Dieta caseira para tal uso a longo prazo deve ser desenvolvida por uma nutricionista veterinária.
 Esteja ciente de que alguns animais de estimação com alergias alimentares podem desenvolver alergia a novos alimentos se são alimentados com eles por muito tempo. Se você vê sinais de alergias alimentares voltando, consulte seu veterinário.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Mercado oferece grande variedade de rações, mas dieta deve ser adequada ao seu cachorro

Sem o consumo adequado dos nutrientes diários necessários, o animalzinho pode adquirir doenças



Sabe aquele hábito de “dividir” a comida com o seu cachorro, dando sempre um pedacinho de pão ou biscoito quando ele pede? E se ele der a patinha para pedir? Fica mais fofo ainda, não? Pois é, pode parecer que você está sendo legal com ele, mas o seu pet pode sofrer as consequências do desequilíbrio da alimentação. Sem o consumo adequado dos nutrientes diários necessários, o animalzinho pode adquirir doenças como obesidade, anemia, hiperlipidemia, raquitismo ou hipovitaminose, entre outras. Por isso, é importante buscar orientação com um veterinário e conhecer as diversas opções disponíveis.
O caminho mais certo para não errar continua sendo a ração, mas não é tão simples assim. Tem ração adequada para os tamanhos e idades dos cãezinhos e uma escala de qualidade na elaboração da comida: super premium, premium, standard e combate. Segundo o veterinário Philipe Cardoso, especialista em nutrição, as indicações são baseadas nas necessidades de consumo diário do animal. “A super premium e a premium são as de melhor qualidade proteica e de digestão, mas, na maioria das vezes, o proprietário não tem condição de comprar, em razão do preço. Nesse caso, pode ser que uma ração standard com uma suplementação vitamínica seja suficiente, mas é sempre bom conversar com o veterinário para ele indicar a melhor alimentação para o seu pet.”
De acordo com o veterinário, além da escolha da ração, é preciso administrá-la na quantidade correta, se possível usando uma balança. Para saber o quanto seu cão pode comer, é preciso observar as informações da embalagem. Baseados no porte (miniatura, pequeno, médio, grande ou gigante), na idade, no peso e no nível de atividade do animal (baixa, moderada e alta), os fornecedores dizem quanto em gramas por dia deve ser oferecido ao cão. “Às vezes, a pessoa pega um copo ou mede na mão na hora de dar comida, e isso é um problema muito grande. É preciso observar a quantidade correta para cada animal”, afirma Philipe.
Há ainda as chamadas rações terapêuticas, desenvolvidas para auxiliar no tratamento de doenças como as renais, a diabetes, a obesidade, a urinária e a cardíaca. Também existe alimentação específica para as grávidas, os idosos e os animais castrados. O mercado oferece ainda rações para raças específicas. Segundo Cardoso, o objetivo delas é buscar a precisão nutricional, mas não quer dizer que seja necessário optar por elas. Cuidado com as rações com corantes. É preciso checar se elas são produzidas de forma natural ou química.
Algumas frutas e legumes estão liberados, desde que sejam oferecidos como petiscos e não atrapalhem o consumo necessário da ração. O cãozinho pode comer banana, maçã sem o talo, manga e legumes na maioria cozidos e sem casca. Ele deve passar longe, porém, de frutas cítricas, uvas, cebola, alho, chocolate, batata crua e semente de frutas, por exemplo, que não são alimentos recomendados para cães.
O veterinário faz um alerta àqueles que optam pela alimentação natural para os seus bichinhos. É preciso observar as quantidades diárias necessárias e, para isso, é bom buscar auxílio com um veterinário-nutrólogo. Mais do que isso, tem de seguir a dieta à risca. “Para o proprietário preparar o alimento no dia a dia, precisa de muita disciplina. Se ele pudesse todo dia oferecer produtos saudáveis e frescos nas porções certas de gordura, vitamina e demais nutrientes, seria o ideal, mas há muitas situações que fazem com que essa alimentação possa vir inadequada ou na quantidade errada”, diz.
Outra dica é, ao observar qualquer sinal de alteração no animal, procurar um diagnóstico de um profissional. Por exemplo: não quer dizer que um cão gordinho seja obeso, e, mesmo se for, a alimentação pode não ser o único fator desencadeador. “Antes de tentar diagnosticar seu cão usando a internet, procure orientação de um veterinário, que vai avaliar clinicamente seu animal. No caso da obesidade, outros fatores, como problemas hormonais, devem ser investigados”, afirma.
fonte:Portal UAI

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Carteirinha de emergência: todo dono precisa de uma!



Imagina se você e/ou sua família sai de casa e acontece alguma coisa? Já parou pra pensar o que aconteceria se seus gatos fossem “esquecidos” na sua casa? É sempre bom estar preparado pra tudo.
 
Nela você vai escrever o nome, telefone e e-mail de duas pessoas de confiança que podem ser contatadas em caso de emergência.
 
Dica importantes:
– Sempre deixe uma cópia da chave da sua casa com um parente ou um vizinho de confiança.
– Mantenha na porta da geladeira um aviso caso seu gato tome algum remédio, com dosagem e horário.
– Deixe um aviso em local visível caso o gato seja diabético, cardíaco ou tenha alguma doença crônica.
– Sempre deixe o telefone do seu veterinário de confiança em local visível além do telefone de um Hospital Veterinário 24h.

Tudo Sobre Gatos criou uma carteirinha de emergência pra você manter sempre na sua carteira. 
Acesse o link abaixo e aprenda a fazer!

http://tudosobregatos.com.br/carteirinha-de-emergencia-todo-dono-precisa-de-uma/

Fonte: Tudo sobre Gatos