terça-feira, 28 de março de 2017

Dicas para ter um pet gastando menos


O Brasil já tem a segunda maior população de cachorros e gatos do mundo. Porém quanto custa ter um pet? Muitos tutores não sabem o valor que gastam mensalmente para manter seus animais de estimação. Algumas atitudes podem garantir economia e melhor organização dos gastos. 

De acordo com a Abinpet - Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação -, para ter um cão o tutor gasta, em média, de R$ 216,50 (animal pequeno) e R$ 411,32 (animal grande). Já as despesas com os felinos chegam a R$ 121 mensais. Entre os itens principais estão: ração, gastos com veterinário, vacinas, vermífugos e banhos. 

1. Saiba o que está gastando

O primeiro passo para economizar nos gastos com seu pet é colocar as despesas como alimentação, brinquedinhos, banho, tosa, consultas, vacinas, passeadores e outros produtos e serviços na "ponta do lápis". Uma boa alternativa é lançar os valores em uma planilha para ter um controle exato (na internet existem diversos modelos que o tutor pode baixar gratuitamente). 

2. Pesquise os preços 

Comparar preços é ideal para economizar com os principais serviços como banho, tosa e consultas veterinárias. 

3. Tenha uma reserva 

Já pensou em ter uma poupança para seu pet? É ideal guardar uma pequena quantia por mês para ser usada em casos de emergências, como problemas de saúde. Além disso, a reserva mensal também pode ajudar nas despesas com viagens, por exemplo. 

4. Fique de olho na saúde 

A prevenção é a melhor forma de economizar com a saúde do seu animal de estimação, portanto, não deixe de vaciná-lo e consulte-o com o veterinário regularmente. Leve seu cão e gato para passear, brinque e se divirta com eles. O bem-estar previne que seu animal de estimação tenha problemas de saúde futuros. 

5. Cozinhe para o seu pet 

Preparar a comidinha do seu cão ou gato pode ser uma ótima saída para quem procura economizar, além de ser mais saudável para o animal. Uma opção é procurar açougues que vendem cortes de carnes já picados, pois são mais baratos e facilitam o preparo. Geralmente a refeição de um cachorro deve ser dividida entre proteína (50%), vegetais (25%) e carboidratos (25%), mas isso pode variar de acordo com os hábitos e a saúde do animal. Ao preparar a refeição, os doces devem ser evitados e o tutor precisa ficar atento aos temperos, alho e cebola, por exemplo, são tóxicos e não podem ser usados. 

6. Compre em grandes quantidades 

Uma dica para economizar com a ração é comprar grandes embalagens ou procurar um atacado, mas o tutor precisa ter atenção com a validade e armazenamento dos produtos. Se o animal come pouco, uma alternativa é se juntar com amigos para comprar quantidades maiores. 

7. Recicle os brinquedinhos 

Que os cachorros e gatos adoram brincar todo mundo sabe. Mas como economizar se ninguém resiste a comprar aquele brinquedo novo para os bichinhos? Uma boa alternativa é o famoso "faça você mesmo": aproveite roupas velhas, novelos, caixas de papelão e elabore uns brinquedinhos bem legais para os animais.


Fonte: Bonde

sexta-feira, 24 de março de 2017

Principais benefícios da relação entre pets e crianças


Ter um animal de estimação talvez seja o pedido de 9 em cada 10 crianças. Para quem está disposto a cuidar com carinho e atenção de um pet, a companhia dele pode ser muito saudável e benéfica. Uma empresa de origem italiana especializada no desenvolvimento de soluções nutricionais que respeitam a natureza alimentar de cães e gatos, reuniu os principais benefícios obtidos com a relação entre crianças e animais de estimação. 

Responsabilidades 

Cuidando de um pet, desde cedo os pequenos aprendem que um animal precisa se alimentar, tomar banho, passear, receber atenção etc. Isso apresenta para a criança questões relativas à compaixão, empatia e lealdade, ensinando-a ter respeito pelo próximo e desenvolver o senso de responsabilidade


Lidar com frustrações e perdas 

Na infância, a criança se depara pela primeira vez com frustrações e com perdas. A relação de vida com um animal mostra isso de forma natural, já que um pet pode ficar doente ou vir a falecer durante esse período. 

Saúde 

É palpável o bem-estar que os pets trazem para quem convive com eles, e muitos estudos já mostraram isso. Uma pesquisa da Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, examinou os efeitos da presença de um cão na família com crianças em idade pré-escolar e verificou uma diminuição da pressão arterial, frequência cardíaca e estresse comportamental quando comparado às crianças sem a companhia do pet. 

Outra pesquisa americana estudou 643 crianças com idade entre quatro e dez anos, formando 2 grupos, com e sem cachorro. Das que tinham cachorro, 12% foram diagnosticadas com estresse e ansiedade, número bem menor que no grupo sem o cão de estimação, que apresentou 21% das crianças com esses problemas. 

Há ainda estudos que evidenciam os benefícios do contato com cães ao sistema imunológico de bebês, apontando que crianças que tiveram o convívio com animais teriam menor chance de desenvolver alergias e dermatites do que crianças que não tiveram esse contato com o animal. 

Atividade física 

Ter um animal de estimação pode reduzir as chances de uma criança se tornar sedentária. A interação entre pet e humano estimula a prática de exercícios físicos através dos passeios e brincadeiras que as crianças adoram. 

Limites e regras 

Com a presença de um animal na casa, as crianças têm a oportunidade de aprender desde cedo que existem regras de respeito ao próximo. Um desafio para os pais é o de impor os limites à criança, como o de respeitar o espaço do animal. Regras como as de higiene, saúde, organização e educação ficam muito claras de serem entendidas quando a criança convive com um pet.


Fonte: Bonde

quarta-feira, 22 de março de 2017

Biorepelente para pets protege contra picadas do mosquito Aedes aegypti

Produto deve ser aplicado nos locais onde os animais dormem ou circulam. Mosquito transmite a dirofilariose, que pode levar os bichinhos à morte.



Dengue, febre chikungunya, zika vírus, febre do Mayaro, febre amarela. Como se não bastasse a extensa lista de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti entre os humanos, os donos de animais de estimação têm um motivo a mais para se preocuparem: a dirofilariose, popularmente conhecida como verme do coração.

Causada por um parasita, a doença atua no sistema circulatório de cães, gatos e outros mamíferos, como os próprios seres humanos, sendo considerada uma zoonose. Apesar de ser encontrada no mundo todo, é mais comum em países de clima tropical como o Brasil e, quando em estado avançado, pode matar rapidamente, o que reforça a importância da prevenção.

Além do Aedes aegypti, a dirofilariose tem mais de 70 mosquitos vetores, começando pelo pernilongo comum. Por isso, a melhor maneira de evitar a picada de insetos contaminados é protegendo os locais onde os pets dormem ou circulam com um biorepelente próprio para eles.

Desenvolvido a partir de compostos naturais, à base de água e sem contraindicações, o produto é aplicado na cama, roupas e coleira do animal, além do piso, papelão, casinha ou paredes onde ele fica, protegendo-o por até 60 dias ou 20 lavagens dos tecidos.

Como não é aplicado diretamente no bichinho, explica a desenvolvedora do protetor, Fernanda Checchinato, o produto não faz mal nem para os pets e nem para os donos. "Em regiões com epidemia, deve ser utilizado uma vez por semana. Já em locais onde não há incidência crônica da doença, o spray pode ser aplicado a cada 20 ou 30 dias", comenta.

Complicações da doença

A disseminação da dirofilariose é simples: o inseto pica um animal contaminado e leva o microorganismo consigo, transmitindo para outros bichinhos. Os vermes, de acordo com a especialista, são depositados pelo mosquito e chegam a tecidos subcutâneos e musculares em até quatro dias. "Em pouco mais de três meses, já estão no coração, onde se reproduzem. Podem ainda atingir artérias pulmonares e outros órgãos", continua.

Em geral, os cães e gatos infectados não apresentam sinais e a doença só é diagnosticada por testes sanguíneos. Por isso, quando sintomática, significa que a dirofilariose já está em estágios mais avançados. "O animal pode apresentar tosse crônica, mucosas pálidas, dificuldade para respirar, muita fadiga e perda grave de peso. Às vezes, é como se estivesse com depressão e anorexia, mas há outros sintomas".

As consequências da infecção vão desde problemas cardiovasculares ou pulmonares até hepáticos e renais. O tratamento é feito com medicamentos diferentes para matar os parasitas adultos ou eliminar as formas jovens dos vermes.


Fonte: G1

segunda-feira, 20 de março de 2017

Ração seca ou úmida? Qual é a melhor?



Os cães são animais que estão em constante contato conosco, seres humanos, e, por isso, o mercado pet vem crescendo a cada ano em todo mundo. O Brasil, segundo pesquisa, está em segunda colocação no crescimento do ramo. Sabendo disso, muitas empresas se fixaram no mercado, levando qualidade de vida para os animais, principalmente no que diz respeito à alimentação. A diversidade das rações é enorme atualmente, sendo então, estas, classificadas de acordo com a exigência de cada animal. 

As rações estão ligadas diretamente à saúde do pet como um todo. É sabido que, com uma alimentação totalmente equilibrada e de excelente qualidade, o cão poderá gozar de uma ótima saúde e longevidade. Não é difícil encontrarmos na rotina médica-veterinária, o tutor ter dúvidas sobre qual ração comprar para o seu animal de estimação, visto a grande variedade do mercado. Uma das perguntas mais comuns é a dúvida na hora de escolher entre a ração seca ou úmida.

A diferença principal entre essas duas apresentações é em relação a umidade da ração. Ao contrário do que muita gente pensa, não existe grande diferença de qualidade no que se refere ração seca ou a ração úmida, visto que ambas podem possuir um excelente valor nutritivo. Assim como qualquer produto, existem vantagens e desvantagens oferecidas, fazendo com que o tutor opte pela que melhor o animal se adapte.

Vantagens da Ração Seca

A ração seca é a mais comum a ser encontrada, como também a predileta de compra dos proprietários de cães, visto que normalmente são mais em conta e duram mais. Uma das grandes vantagens é poder deixar a ração no pote durante o dia inteiro, sem que estrague. As rações secas têm por finalidade fazer a limpeza dos dentes dos cães no momento da alimentação, tentando evitar o acumulo de tártaro.

Desvantagens da Ração Seca

A desvantagem desse tipo de ração é a dificuldade que certos animais podem ter no momento da ingesta, principalmente os idosos. A falta de alguns dentes pode causar a mastigação insuficiente, acarretando em má digestão.

Vantagens da Ração Úmida

A grande vantagem da ração úmida é sua palatabilidade, bem superior às rações secas, sendo a predileta dos cães. Um fator também bastante importante é a quantidade de líquido que vem na ração. Em ambientes muito quentes, a ração contendo mais líquido poderá ajudar a evitar problemas renais futuros. Este tipo de apresentação também é indicado para animais que ingerem pouca quantidade de água. Sempre verifique a quantidade de sódio da ração.

Desvantagens da Ração Úmida

A desvantagem principal desta ração é impossibilidade de permanecer exposta por longos tempos no pote de comida. É muito comum acontecer o acúmulo de mosca no local, como também em alguns casos, pode estragar. Outro ponto negativo é a alta incidência de problemas dentários devido ao acúmulo de tártaro.

É importante que o tutor sempre peça a opinião de um médico veterinário de sua confiança. Existem casos em que o profissional opta pela úmida, já em outros casos, pela seca. A alimentação é algo muito importante para os cães, por isso merece cuidado e atenção especiais.


quinta-feira, 16 de março de 2017

Saiba como cuidar da saúde bucal do seu cão ou gato

Alguns pequenos cuidados diários podem resolver e evitar problemas de saúde para o seu bichinho



A saúde bucal dos cães e gatos nem sempre é encarada com a importância devida pelos donos de pets. Muitos não sabem, mas os animais podem ter de um "simples" mau hálito a doenças cardíacas por conta da falta de cuidado. Esse é o seu caso? Não se desespere! Alguns pequenos cuidados diários podem resolver e evitar problemas de saúde para o seu bichinho.

Uma das soluções para cuidar da saúde bucal é a escovação. E é necessário fazer isso diariamente. Além disso, é importante também não dar comida humana, pois os dentes dos cães e gatos agarram muito esse tipo de alimento. A ração é a melhor opção.

Se o bafo do seu animal é insuportável, ele pode estar com cálculo dentário, mais conhecido como tártaro, que é causado por bactérias. A única forma de acabar com este problema é com um tratamento oferecido em clínicas veterinárias, conhecido como "raspagem". É necessário fazer exames antes, além do jejum de seis horas no dia da limpeza, já que o animal precisará tomar um anestésico. 

Problemas

Os animais podem até perder os dentes por conta das bactérias do tártaro. O bafo nos cães e gatos também são causados por este problema. Mas pior que o odor que os animais podem ter por conta da falta de escovação são as doenças causadas por conta da falta de higiene bucal nos animais. O excesso de bactérias na boca do animal pode causar até endocardite. Os cães e gatos também podem ter insuficiência renal.

Saiba mais sobre a saúde bucal do seu animal 
  • Escove bem os dentes do seu cão ou gato. Existem pastas específicas para eles. 
  • Os donos de animais podem dar um reforço na saúde bucal com anti-sépticos. Eles podem ser aplicados direto nos dentes ou na água do animal. 
  • Quando o animal está há muito tempo sem escovação é indicado que faça um tratamento para a retirada do tártaro, que pode causar doenças graves no futuro.
  • É ideal que a saúde bucal do animal seja cuidada mesmo ainda filhote, com dentes de leite, já que assim ele se acostuma ao longo do crescimento.
  • Não existem cáries em cães e gatos, mas os animais podem até perder os dentes, caso eles não estejam bem cuidados.
  • É ideal fazer a limpeza bucal uma vez por ano, mesmo com a escovação diária. Assim você garante que seu animal fique com os dentes limpinhos.


segunda-feira, 6 de março de 2017

Diabetes em gatos: causas e características



A diabetes mellitus é um problema muito complicado e bastante comum em gatos mais velhos. Estima-se que ocorra em, aproximadamente, 1 em cada 400 gatos. A diabete é, às vezes, referida como “doença do açúcar” por causa da alteração do nível de açúcar no sangue de animais com a doença.

Como ocorre a diabetes mellitus?

No pâncreas, certas células chamadas de “células-beta” produzem insulina. A quantidade de insulina produzida é determinada pelo nível de glicose (açúcar) no sangue. Uma pequena área do cérebro denominada hipotálamo é responsável pelo regulamento da glicose e do apetite. A insulina é necessária para a glicose entrar nas células do corpo, incluindo as células do hipotálamo. Normalmente, quando o nível de glicose está elevado (como após uma refeição), a insulina é liberada, o que permite que mais glicose penetre nas células do hipotálamo, elas, por sua vez, respondem pela diminuição da sensação de fome. Como o nível de glicose do sangue diminui e as células do hipotálamo têm menos açúcar disponível, o hipotálamo sinaliza o corpo para sentir fome novamente.

Diabetes mellitus resulta de uma quantidade insuficiente de insulina a ser liberada pelo pâncreas, ou da liberação anormal de insulina em conjunto com uma resposta inadequada das células do corpo à ação da insulina. Em ambos os casos, a glicose no sangue não pode penetrar nas células do corpo. Na diabetes, embora o nível de glicose no sangue possa ser alto, as células do hipotálamo não recebem nenhuma glicose. As células do hipotálamo, então, continuam a enviar sinais ao corpo que está com fome. Portanto, o gato come mais, mas, mais uma vez, a glicose não consegue penetrar nas células e se acumula na corrente sanguínea, às vezes a um nível perigoso. Embora o gato possa comer mais e mais, a glicose não pode ser usada pelo corpo e o gato pode perder peso.

Danos às células beta podem ocorrer como resultado de uma substância proteica chamada amiloide, depositada em e ao redor das células. O amiloide em torno das células pode bloqueá-las de um bom suprimento de sangue, e a amiloide nas células pode prejudicar sua função e até mesmo causar a morte das células. Continuar as pesquisas sobre o papel que a amiloide desempenha no desenvolvimento do diabetes mellitus em gatos, nos fornecerá informações importantes em relação à previsão, prevenção e tratamento do diabetes em gatos.

Quais gatos são mais propensos a desenvolverem diabetes?

A causa exata da diabetes é desconhecida, mas sabemos que é mais comum na meia idade de gatos obesos. Os machos tem quase duas vezes mais probabilidades de desenvolverem diabetes do que as fêmeas. Doença prévia no pâncreas, genética, desequilíbrios hormonais, infecções e algumas medicações também podem desencadear o problema.

sexta-feira, 3 de março de 2017

Cachorro com dificuldade para respirar: o que fazer


“O cão é o melhor amigo do Homem”. Essa máxima é conhecida desde a antiguidade. Com isso, os cães foram ganhando terreno cada vez mais nos lares brasileiros, ao ponto de atualmente serem tratados como membros da casa e, em muitos casos, considerados até como filhos. A grande preocupação de muitos tutores é em relação a saúde de seus animais, já que, por falta de informação, os tutores não sabem como detectar ou lidar com certas situações que envolvam a saúde do pet.

Os animais necessitam de atenção diária, boa alimentação, exercícios e cuidados diferenciados, porém isso não acaba por aí. Os cães necessitam também de passeios, como nós, pois além de fazer um bem enorme para sua saúde física, isso favorece ao que o animal tenha menos estresse, ou seja, a sua saúde mental também é beneficiada. Nesses passeios diários devem ser tomados alguns cuidados especiais, visto que algumas raças, como os cães braquicefálicos, possuem problemas respiratórios.

Essa classe de cães braquicefálicos, também conhecidos como cães do “focinho achatado” (pug, bulldog inglês, shih tzu, bulldog francês, dentre outros), possuem anormalidades estruturais no seu trato respiratório, fazendo com que suas vias de entrada de oxigênio se tornem estreitas. Por conta disso, o animal não consegue fazer sua termoregulação correta (equilíbrio da temperatura corporal) e, desta forma, o cão acaba tendo uma hipertermia (aumento da temperatura). Os cães braquicefálicos não devem fazer longas e exaustivas caminhadas, principalmente em dias de clima elevado, pois podem desenvolver crises respiratórias graves, podendo chegar até a acontecer uma parada respiratória.

O que fazer quando o cachorro para de respirar

Quando ocorre uma parada respiratória, o melhor a fazer é levá-lo a uma clínica veterinária o quanto antes, para os procedimentos de emergência. No entanto, o tutor pode tentar fazer os primeiros socorros a caminho da clínica, no intuito de preservar a vida do animal até que o mesmo seja atendido. O primeiro procedimento a fazer é tentar detectar algum som cardíaco no animal. Caso não detecte nenhum batimento, deve-se deitar o animal do lado direito, manter fechada a boca do pet com a mão e soprar no focinho, fazendo um procedimento semelhante a respiração boca a boca. Em seguida, atrás do cotovelo do cão, o tutor deve fazer a massagem cardíaca, sendo um sopro para cada 5 compressões no tórax. A sequência deve ser repetida pelo menos três vezes ou até chegar na clínica.

A parada respiratória não ocorre somente nos braquicefálicos, ou seja, nenhum cão está livre de ter uma parada. É necessário que todos os tutores de cães estejam cientes sobre os primeiros socorros veterinários, para que em uma situação de emergência, possam usar das manobras sem nenhum problema. O fato de o cão voltar a respirar depois dos primeiros socorros, não o libera de ser avaliado por um profissional da área, tendo em vista a gravidade do ocorrido. Qualquer anormalidade na saúde do cão deve ser examinada de forma minuciosa pelo médico veterinário.