Especialista
esclarece todos os mitos e verdades sobre o uso de anestesias durante
procedimentos cirúrgicos em animais de estimação.
Geralmente,
quando um animal de estimação precisa se submeter a uma cirurgia, existe a
preocupação do dono em relação ao uso da anestesia e como será sua reação ao
procedimento. Apesar dos mitos que cercam essa questão, o veterinário da
clínica Professor Israel, Dr. Luiz Fernando Lucas Ferreira, orienta que para os
donos se sentirem mais tranquilos é importante saber quem é o profissional
responsável pelo procedimento e os recursos que estarão disponíveis para
monitorar o pet enquanto estiver anestesiado.
Ele afirma
que todo processo cirúrgico deve ser realizado com o uso de anestésicos para o
próprio bem estar dos animais. Além disso, esse processo já está bastante
desenvolvido, permitindo ao veterinário utilizar vários métodos diferenciados,
de acordo com cada caso ou paciente.
Segundo
o especialista, podem ser utilizadas técnicas de anestesia local, dissociativa,
geral endovenosa ou inalatória. “No caso da remoção de uma verruga, por
exemplo, usamos somente uma anestesia local, já em casos de animais mais
agitados é necessária uma sedação. Mas, quando há uma cirurgia mais complexa
como redução de fraturas, é necessário o uso de uma anestesia geral”,
esclarece.
O
médico ressalta que não há nenhuma contraindicação para o uso de anestesias e
que durante a recuperação do animal, deve-se monitorá-lo constantemente. “É
importante observar a temperatura do pet, já que a anestesia tende a deixar os
animais mais frios e a dor pós-operatória, que se não forem usados medicamentos
analgésicos, o paciente pode sentir muita dor em alguns casos”, disse o
veterinário.