Antes de pensar em viajar com seu
bichinho, veja as medidas burocráticas a serem tomadas.
Viajar
com seu animal de estimação, não é tão difícil assim, mas é preciso tomar
algumas medidas e cuidados para que a saúde e segurança do pet fiquem garantidas.
Além
das questões burocráticas como reserva na companhia aérea, para viajar com um
animal de estimação para o exterior é preciso providenciar um Certificado Zoosanitário
Internacional (CZI) emitido pelo Ministério da Agricultura, gratuitamente, nos
aeroportos internacionais. Porém, para conseguir essa autorização, o animal
precisa estar em dia com o calendário de vacinas e providenciar alguns exames,
além de possuir um microchip para identificação.
As
normas e documentos exigidos podem variar de acordo com cada destino. Em países
da América Latina, Estados Unidos e Canadá é necessário o atestado médico
veterinário e a carteira de vacinação do animal comprovando que ele está em dia
com as vacinas antirrábica e polivalente, além disso, o pet precisa usar
microchip de identificação. “Se o animal não tem possui um microchip, o dono
deve providenciá-lo para que esteja dentro do formato internacional de
identificação. Com o implante do microchip, o proprietário recebe um
comprovante do mesmo”, explicou o veterinário da clínica Prof. Israel Luiz
Fernando Lucas.
A
burocracia maior está em viagens para a Europa, que exige um exame que comprove
que o cão ou gato possui anticorpos contra a raiva. “Este exame só é realizado
em São Paulo e seu resultado demora em média 30 dias. Além disso, o pet só pode
viajar 90 dias após a coleta do exame”, esclareceu o médico.
Uma vez
com o número do microchip pode ser feita a coleta do sangue para ser enviado
para São Paulo. Segundo o veterinário, é norma que o animal esteja vacinado
contra a raiva no mínimo há 30 dias e no máximo há seis meses até a data da
coleta, já que o resultado do exame é que vai determinar se ele pode ou não
viajar.
De posse
do resultado do exame de anticorpos para raiva, do certificado de microchip e da
coleta do sangue após 90 dias, o médico veterinário do pet já pode emitir um
atestado de saúde para que ele possa viajar. “Dessa forma, o Ministério da Agricultura
irá emitir o CZI, que pode ser feito no dia da viajem, mas é preciso agendar
com antecedência”, ressaltou o veterinário.
Quanto
ao retorno do animal para o Brasil será necessário que os proprietários
consigam um CZI no país em que se encontra para voltar, pois o CZI emitido
pelos fiscais sanitários brasileiros não terá mais validade, além de ser
obrigatório o visto consular conseguido no Consulado Brasileiro, antes que o
animal embarque.
Telefone do Ministério da Agricultura em Confins: 3689-1001
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