terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O colar elisabetano



Mais conhecido como abajur, este acessório é essencial para bichinhos que acabaram de passar por uma cirurgia, ou estão com alguma lesão
Com certeza você já viu algum animalzinho usando este acessório em volta do pescoço. Sejam quais forem os nomes populares dados ao objeto, saiba que ele protege – e muito – o pet em diversos casos. Seu nome real é colar elisabetano, e é muito utilizado em pós-operatórios ou quando o bichinho tem alguma ferida pelo corpo, já que o animal não pode ter acesso direto a este local, pois, ao passar a pata ou lamber, prejudica ainda o período de cicatrização. “Além disso, também é importante utilizá-lo corretamente quando existe alguma lesão ocular ou no ouvido, para que assim o pequeno evite esfregar o rostinho no chão. Já em caso de cirurgias, pode ser necessário, pois o animal fica obrigatoriamente longe dos pontos”, explica Ana Luiza Honório Nagai, médica veterinária.

No começo o colar elisabetano é incômodo, pois os animais não estão acostumados, mas basta um curto período de tempo para se adaptarem. “No começo muitos não comem, não fazem xixi e só ficam deitadinhos. Depois da adaptação, volta tudo ao normal. Só os gatos que não se acostumam facilmente, muitas vezes sendo preciso retirar para que eles voltem às atividades”, afirma Ana Luiza.
Situações diferentes
E o tempo necessário para o uso vai depender de cada caso. Lesões oculares, operações de catarata, fraturas ou pinos podem ter um pós-operatório mais longo, necessitando um tempo de uso maior. É claro que, como dono, sempre temos dó do animalzinho, que deseja ficar livre de novo. Mas, antes de tirar, pense que aquilo é para o bem dele, e deixá-lo solto antes da hora pode trazer sérios danos à sua saúde.

Mais conforto
Para trazer um pouquinho de comodidade, opte pelo colar transparente, que deixa a visibilidade livre. Além disso, existe também os mais maleáveis e flexíveis que não incomodam na hora do descanso. “É incômodo, mas preciso. Não se esqueça de que existem vários tamanhos, e para que o seu animalzinho fique confortável, seu colar elisabetano precisa caber certinho. O ideal é que fique de três a quatro dedos além do focinho. E para não sair, basta prender as hastes na própria coleira”, finaliza a médica.

Fonte: Portal Armário Feminino

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Abrindo a boca



Estudo revela que cães adultos tem mais chance de bocejar com humanos
Há teorias que justificam o bocejo como hábito herdado de nossos ancestrais. Outras ainda afirmam que é para aliviar o stress, a tensão. Mas todas essas explicações não importam, desde que, estejamos no aconchego da nossa cama, não é mesmo? Mas e quando a louca vontade vem durante uma reunião de trabalho? Além de ser antiético, é um comportamento que se aflora e se torna contagioso. Você já reparou que se uma pessoa bocejar, consequentemente quem está próximo também irá bocejar? Como uma reação em cadeia, a misteriosa epidemia não poupa nem os animais.
Segundo uma pesquisa feita pela Lund University, na Suécia, os cães que atingem a fase adulta têm mais chances de desenvolver este hábito ao observar o dono bocejando. Pesquisadores dizem que a descoberta é importante, pois pode indicar a compreensão do humor e emoção do pequeno, uma característica que ainda é contestada no mundo animal.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Mitos e verdades sobre a leishmaniose canina

Especialista esclarece o que é e como é transmitida essa doença, além de explicar como prevenir e tratar a leishmaniose.
A leishmaniose criou e ainda cria um enorme pavor nas pessoas devido à falta de informação. Trata-se de uma doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania, que produz alterações no organismo dos cães e seres humanos, causando alterações em vários órgãos e se não for tratada pode levar até ao óbito.
Ela é transmitida através da picada do mosquito palha, que transmite a doença de um animal para outro e afeta principalmente cães. De acordo com o veterinário da clínica Prof. Israel, Luiz Fernando Lucas Ferreira, não se pega leishmaniose de cães e outros animais, apenas pela picada do inseto que estiver infectado. “O cão é apenas mais um hospedeiro da leishmaniose visceral”.
Segundo o especialista a doença se manifesta causando alterações no fígado e baço com o aumento do volume desses órgãos. Além de afetar os rins e o sistema imunológico, gerando feridas no corpo que não se cicatrizam, perda de apetite, sede, aumento do volume de urina e fraqueza geral.
Para prevenir a doença o veterinário explica que é indicado o uso de coleiras e sprays repelentes nos cães, além de vaciná-los e manter o quintal e canis limpos de matéria orgânica.O efeito da coleira é repelente, justamente para evitar a picada do inseto e é uma importante arma contra a doença. Além disso, a vacina para leishmaniose previne que os cães se infectem com leishmania pela picada do inseto”.
Ainda de acordo com Luiz, o tratamento para a leishmaniose irá depender do estado de cada paciente, mas na maioria das vezes são utilizados medicamentos leishmanicidas para tratar a doença.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Sem traumas

 
Saiba como evitar que o cãozinho se machuque durante os banhos
 
Todo animal de estimação precisa daquele momento para a higiene, que na maioria dos casos é feito nos Pet Shops. Porém, alguns amiguinhos chegam a se tremer por inteiro quando percebem que estão chegando ao local. Isto é sinal de medo e insegurança, muitas vezes causados por algum trauma durante o banho. “É de extrema importância tomar algumas providências e ficar atenta a alguns detalhes na hora da escolha do local onde levar o filhote, pois, em sua maioria, os problemas são adquiridos muito cedo pelos cães”, explica Jorge Pereira, especializado em comportamento canino.
 
Cuidado

Saiba o que é preciso fazer para que o pequeno não sofra e não fique traumatizado com este momento, que deve ser sempre relaxante.
 
1. Procure lembrar se na infância o mascote sofreu algum trauma simples como beber água e cair dentro do pote.
2. Tente recordar se algum momento lavou o local do pequeno e, mesmo sem intenção, deixou o jato de mangueira molhá-lo.
3. Encontre um bom Pet Shop, e de preferência um que seja indicado por algum amigo que frequente o local. Procure visitar o lugar antes mesmo de levar seu peludo.
4. Fique atenta ao atendimento do Pet Shop e observe se seu animalzinho é bem vindo ou apenas mais um no estabelecimento.
5. Procure um lugar que o banho seja exposto. Assim, você poderá observar o tratamento dos profissionais com o seu amiguinho.
6. Se for muito traumático, procure levar o animal de estimação em algum lugar com atendimento diferenciado mais tranquilo e com o acompanhamento de um profissional ligado a área comportamental.


Fonte: Portal Armário Feminino