segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Mitos e verdades sobre a leishmaniose canina

Especialista esclarece o que é e como é transmitida essa doença, além de explicar como prevenir e tratar a leishmaniose.
A leishmaniose criou e ainda cria um enorme pavor nas pessoas devido à falta de informação. Trata-se de uma doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania, que produz alterações no organismo dos cães e seres humanos, causando alterações em vários órgãos e se não for tratada pode levar até ao óbito.
Ela é transmitida através da picada do mosquito palha, que transmite a doença de um animal para outro e afeta principalmente cães. De acordo com o veterinário da clínica Prof. Israel, Luiz Fernando Lucas Ferreira, não se pega leishmaniose de cães e outros animais, apenas pela picada do inseto que estiver infectado. “O cão é apenas mais um hospedeiro da leishmaniose visceral”.
Segundo o especialista a doença se manifesta causando alterações no fígado e baço com o aumento do volume desses órgãos. Além de afetar os rins e o sistema imunológico, gerando feridas no corpo que não se cicatrizam, perda de apetite, sede, aumento do volume de urina e fraqueza geral.
Para prevenir a doença o veterinário explica que é indicado o uso de coleiras e sprays repelentes nos cães, além de vaciná-los e manter o quintal e canis limpos de matéria orgânica.O efeito da coleira é repelente, justamente para evitar a picada do inseto e é uma importante arma contra a doença. Além disso, a vacina para leishmaniose previne que os cães se infectem com leishmania pela picada do inseto”.
Ainda de acordo com Luiz, o tratamento para a leishmaniose irá depender do estado de cada paciente, mas na maioria das vezes são utilizados medicamentos leishmanicidas para tratar a doença.

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