Especialista esclarece o que é e como é
transmitida essa doença, além de explicar como prevenir e tratar a
leishmaniose.
A
leishmaniose criou e ainda cria um enorme pavor nas pessoas devido à falta de
informação. Trata-se de uma doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada
por parasitas do gênero Leishmania, que produz alterações no organismo dos cães e seres humanos,
causando alterações em vários órgãos e se não for tratada pode levar até ao óbito.
Ela é
transmitida através da picada do mosquito palha, que transmite a
doença de um animal para outro e afeta principalmente cães. De acordo com o
veterinário da clínica Prof. Israel, Luiz Fernando Lucas Ferreira, não se
pega leishmaniose de cães e outros animais, apenas pela picada do inseto que
estiver infectado. “O cão é apenas mais um hospedeiro da leishmaniose visceral”.
Segundo o
especialista a doença se manifesta causando alterações no fígado e baço com o
aumento do volume desses órgãos. Além de afetar os rins e o sistema
imunológico, gerando feridas no corpo que não se cicatrizam, perda de apetite,
sede, aumento do volume de urina e fraqueza geral.
Para
prevenir a doença o veterinário explica que é indicado o uso de coleiras e
sprays repelentes nos cães, além de vaciná-los e manter o quintal e canis
limpos de matéria orgânica. “O efeito da coleira é repelente, justamente para
evitar a picada do inseto e é uma importante arma contra a doença. Além disso, a
vacina para leishmaniose previne que os cães se infectem com leishmania pela
picada do inseto”.
Ainda de
acordo com Luiz, o tratamento para a leishmaniose irá depender do estado de
cada paciente, mas na maioria das vezes são utilizados medicamentos leishmanicidas
para tratar a doença.
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