Mercado pet brasileiro é o segundo maior do mundo, estima associação
Comida da melhor qualidade, roupas e até camas especiais. Animais de estimação que são tratados como se fossem humanos, como membros da família. Existem limites para esses mimos? Isso gera reflexos para a personalidade dos animais domésticos?
Na casa da administradora Patrícia Marques, cães e gatos têm tratamento diferenciado. São várias opções de roupas, algumas até foram personalizadas. Há até uma fonte de água, na sala mesmo, assim como os pratos de comida. E na hora de dormir, os animais de estimação dividem a cama com Patrícia e o marido. O casal está à procura de uma nova casa, de preferência com quintal maior, para a liberdade dos animais.
Para especialistas, os animais de estimação não devem ser tratados como membros da família. A psicóloga Adriana Motta ressalta que é preciso estipular limites para os bichos. "O exagero é quando você deixa de participar da vida social por causa do animal", comenta.
O adestrador Denis Cavalcante afirma que os donos têm de saber equilibrar o contato dos animais com os humanos. Em um passeio, por exemplo, pode-se dar mais liberdade aos bichos. Já dentro de casa, nada de acesso ilimitado aos cômodos. A veterinária Maíra Peixoto avalia que as regras tornam saudável a relação entre donos e bichos. "Essa relação muito humanizada cria uma dependência do animal para com a pessoa que pode gerar até quadro de depressão para o animalzinho", diz.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil possui o segundo maior mercado do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. A estimativa é de que haja 80 milhões de animais de estimação no país, a maioria (37,1 milhões) cachorros. O setor da economia respondeu por 0,32% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, gerando cerca de um milhão de empregos diretos.
Fonte: G1
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