Às vezes, bichinhos funcionam melhor que remédios
Ter um animal de estimação em casa pode ser melhor do que remédio e terapia juntos. Isso porque um cão, gato ou outro bichinho mais exótico, como aves, peixes, tartarugas e escargôs, é capaz de deixar o dono mais feliz, otimista, ativo e menos solitário.
Além disso, os animais domésticos podem fazer bem para o coração (pressão arterial e circulação sanguínea), sistema imunológico, hiperatividade, depressão, postura e alergias.
Especialistas dizem que os animais proporcionam grandes benefícios ao homem, além de serem bons companheiros no dia a dia. Mas é preciso que as pessoas avaliem qual o bichinho mais indicado para o convívio familiar. Em alguns casos, até animais de grande porte podem ajudar, como cavalos e botos.
Em geral, os animais seguem os donos em vários aspectos: costumam saber quando a pessoa está triste ou feliz e podem ser os melhores companheiros.
Mas é importante saber que a saúde deles também é determinante para a pessoa. Um animal com a saúde debilitada, por exemplo, pode ser incapaz de desempenhar as funções de convívio social, vínculo afetivo e companhia que a pessoa espera. Ele pode, ainda, se tornar arredio e ficar estressado. Por isso, pelo bem da saúde, é melhor manter o animal sempre bem, alertam os especialistas.
Cuidados
“Ter um animal de estimação em casa traz muita alegria para a família, mas é extremamente importante saber cuidar do bichinho para que essa relação seja saudável e proveitosa”, afirma o infectologista Caio Rosenthal. Segundo ele, a primeira dica é levar o animal ao veterinário a cada 6 meses e manter os cuidados nutricionais e a vacina em dia.
“Os cuidados com a higiene também são importantes e os animais, principalmente aqueles que circulam na área interna da casa, devem ser escovados e limpos toda semana ou uma vez a cada 15 dias”, acrescenta.
A limpeza dentro da casa também exige cuidados, especialmente em relação às fezes - a dica é recolhê-las logo após a evacuação, seja em casa ou na rua, para diminuir o risco de transmissão de doenças.
De acordo com especialistas, vale lembrar que não é recomendável entrar em contato direto com os dejetos e, por isso, o uso de luvas é obrigatório.
Após recolher as fezes, o chão pode ser limpo com água e sabão. Vez ou outra, é bom usar desinfetante e hipoclorito de sódio a 2,5% (uma colher de sopa por balde de água), principalmente nas áreas em que o animal costuma urinar porque essa limpeza mais profunda pode também diminuir o cheiro.
“O chão deve ser bem enxaguado após a limpeza para que o produto usado não cause dermatite de contanto no animal caso ele pise ou deite no local”, diz a veterinária Silvia Ricci.
Fonte: G1
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