quarta-feira, 30 de agosto de 2017

10 erros comuns na alimentação dos pets

Saiba o que é importante e o que deve ser abolido na hora de comer


Muitos cachorros e gatos têm problemas para comer, rejeitam a ração e só querem a comida dos humanos. Se isso costuma acontecer é porque alguns hábitos do próprio tutor podem alterar e influenciar a alimentação do pet. A saúde do animal pode, inclusive, ser prejudicada por não comer muito bem. 

Para que alguns erros sejam evitados na hora da alimentação do animal de estimação é importante seguir alguns passos essenciais.

Comedouro sempre cheio

A obesidade entre cães e gatos é um assunto sério e, por mais que eles comam apenas ração, não é indicado manter o potinho sempre cheio. Se a quantidade de alimento for exagerada, eles tendem a engordar muito. 

Leite X saúde

Embora leite faça parte da alimentação de mamíferos filhotes, para os adultos esse alimento pode ser indigesto. Há possibilidade até de causar flatulência, diarreia e vômito nos pets. 

Alimentos extras

Esse tipo de comida, além de gerar um desequilíbrio na alimentação do pet, também pode levar à obesidade. E o pior: o animal perde o apetite para comer a ração, quando recebe petiscos demais.

Comida caseira + ração

Esse é um dos piores erros, já que afeta o benefício da ração de oferecer uma alimentação completa e balanceada. Além disso, esse combo têm um excesso de calorias que pode prejudicar o animal.

Mix de rações

Misturar diferentes rações pode anular os benefícios oferecidos pelas dietas industrializadas, que advêm justamente do fato de o alimento ser completo.

Trocar de ração porque o animal “enjoou”

Um ponto a destacar é que sempre toda vez que o tutor troca o alimento do pet, o "efeito novidade" faz com que ele queira consumir mais do que de fato precisaria. Quanto maior a variedade oferecida aos cães e gatos, especialmente de petiscos e extras, mais o animal selecionará os alimentos. 

Comida igual a dos tutores

Cachorros e gatos são diferentes dos humanos e, por isso, têm necessidades fisiológicas específicas. Para que a dieta caseira seja adotada de forma correta o ideal é ir a um veterinário que indique a forma adequada de preparar uma refeição com nutrientes equilibrados, de acordo com seu pet.

Usar linhaça na dieta do animal

Quer que seu pet tenha uma alimentação saudável ou que emagreça? Inserir a linhaça, muito usada em dietas saudáveis para seres humanos, na alimentação dos animais pode ser um erro. Cachorros e felinos não absorvem o ômega 3 de origem vegetal, presente nesse alimento. 

Suplementos alimentares

Rações de qualidade já têm os nutrientes suficientes e não requerem suplementação. Por isso não dê suplementos ao seu pet. Se achar que ele precisa disso, procure recomendação do veterinário.

Pets agitados

A agitação dos animais pode ser um impasse na hora da alimentação. Evite oferecer comida enquanto eles estão brincando ou correndo, já que têm outros interesses nesse momento.



Fonte: Canal do pet

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Tipos de Vacinas


Lembre-se: não basta vacinar o seu cão apenas quando ele ainda é um filhote. É preciso renovar a proteção do animal para que seu bichinho não fique vulnerável às doenças.

Veja abaixo quando cada vacina deve ser aplicada.

Múltipla (V8 e V10)

É uma vacina muito importante. Protege contra doenças como:

Cinomose: um vírus que causa inicialmente diarréia, vômito e falta de apetite. Quando evolui para o pulmão, pode causar pneumonia. A última etapa é a fase neurológica, que causa convulsões e alterações neurológicas, como tiques e espasmos. Pode ser fatal.

Parvovirose: um vírus que causa crises de diarréia e de vômito muito intensas, com perda de sangue. Como destrói agressivamente a camada interna do intestino, os animais desidratam e acabam morrendo rapidamente.

Leptospirose: é causada por água contaminada. Os sintomas são emagrecimento, vômito e diarréia. A urina pode ficar mais escura.

Hepatite: causada por vírus. Entre os sintomas estão vômito, diarréia e aspecto amarelada na pele, na mucosa da boca e nos olhos.

Coronavírus: causa diarréia.

Adenovírus: pode causar infecções intestinais brandas.

Influenza: é como o vírus da gripe e causa problemas respiratórios.

Primeira dose: quando o animal tem cerca de 45 dias de vida.
Outras doses: aos 75 e aos 105 dias.
Reposição: um ano depois da terceira dose e anualmente até o fim da vida do animal.

Giárdia

A vacina protege contra a giárdia, causada por um protozoário. Ela pode ser transmitida do animal para o homem e vice-versa. Pode ser contraída por ingestão de água contaminada ou por meio de contato com as fezes de outro cão ou gato. Com a vacina, o animal pode até se infectar, mas não desenvolve a doença nem contamina o ambiente. Os sintomas são infecção gástrica e de intestino, vômito e diarréia.

Primeira dose: a partir dos 45 dias.
Outra dose: 30 dias depois da primeira.
Reposição: uma vez por ano.

Traquibronquite

É causada por uma bactéria. Ocasiona inflamação da traquéia, atinge os brônquios e pode levar à pneumonia. É infecciosa, conhecida como “tosse dos canis”. Quando há um cão doente, todos os outros que convivem com ele podem pegar a doença. Cachorros doentes podem ter queda na resistência, o que pode causar ainda outros problemas. Há dois tipos de vacina: a líqüida, que se aplica dentro do nariz, e a injetável.

Primeira dose: quando o animal ainda é um filhote.
Outra dose: a intranasal tem aplicação única. A injetável deve ser reaplicada após 30 dias.
Reposição: é injetável e feita uma vez por ano.

Raiva

A vacina contra a doença é exigida por lei. Todo animal precisa tomar anualmente.

Primeira dose: a partir dos 4 meses de vida.
Reposição: todos os anos.

Importante

– Nenhuma vacina pode provocar vômito e diarréia.

– Os sintomas são, em geral, dores no local. Febre e mal-estar podem acontecer em alguns casos.

– Se o animal tiver outro sintoma, leve-o ao veterinário. Ele pode estar manifestando uma doença que já estava incubada.

– Reações alérgicas podem acontecer. Os sintomas são rosto inchado e coceira.

– Quando o animal ainda é filhote, é preciso esperar ao menos uma semana, após a última dose, para expor o cão ao convívio com outros bichos. Esse é o tempo necessário para que a vacina faça efeito.


Fonte: FolhaVitoria

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Catarata em pets: é possível evitar?


Cães e gatos podem padecer de doenças oftálmicas, como a catarata. Por provocar a opacidade da lente, conhecida como cristalino, a doença dificulta a passagem de luz até a retina. Em casos mais avançados, pode causar a perda parcial ou total da visão. Das doenças que causam cegueira em animais, a catarata é a mais frequente. Os gatos levam vantagem, uma vez que a doença é rara em felinos. Porém, nos cães, é uma das doenças mais frequentes, principalmente nas raças Poodle, Cocker (Americano e Inglês), West Highland White Terrier, Schnauzer, Golden, Labrador, Maltes, Lhasa Apso e Afghan Hound.

Em casos de traumas, diabetes, tumores intraoculares, problemas congênitos, inflamações intraoculares severas (uveites), contato com substâncias tóxicas, tanto cães como gatos podem desenvolver catarata. Independentemente da causa, quanto mais cedo a catarata for diagnosticada e tratada, melhores são as possibilidades de resultados. Por isso, animais de raças predispostas devem, desde cedo, realizar consultas periódicas com um oftalmologista veterinário para realizar exames clínicos específicos.

Na fase inicial, a catarata pode passar despercebidamente aos olhos do dono do animal. Fique atento a mudanças na movimentação do cachorro, como tropeços constantes. Eles podem ser alertas de que algo não vai bem com a visão do seu pet. A modificação na cor das pupilas, que podem se mostrar esbranquiçadas ou azuladas, também são fáceis de se perceber. A qualquer sinal de desconforto, como olhos vermelhos, excesso de lágrimas, coceira, secreção ocular ou dificuldade de enxergar, o veterinário deve ser procurado. 

O tratamento é cirúrgico. A técnica mais usada nos dias de hoje é a facoemulsificação, que destrói o cristalino comprometido, liberando a passagem de luz e devolvendo a visão aos animais. Nos casos em que a retina está muito comprometida, mesmo após a cirurgia o animal pode não voltar a enxergar. Mesmos nestes casos, a cirurgia é indicada para evitar a evolução da doença, que pode resultar em complicações ainda mais graves, como a perda dos olhos.

Não existem comprovações científicas de que o tratamento clínico da catarata pode retardar o desenvolvimento da doença. Por isso, a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.


Fonte: Época

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Meu gato não está bebendo água! O que fazer?


Você já ouviu dizer que gatos são animais propensos ao desenvolvimento de problemas relacionados ao trato urinário ou renais em geral? Essa realidade tem tudo a ver com a alimentação e o consumo de água do bichano, já que enquanto a dieta pode ajudar no equilíbrio do pH urinário, a água também desempenha inúmeras funções relacionadas ao metabolismo do pet. Porém, nem sempre é tão fácil incentivar sua ingestão: são muito comuns os relatos de tutores que identificam nos gatinhos o desinteresse em bebê-la com frequência. É importante observar e tentar diferentes formas de manter o consumo de água num nível adequado. Veja algumas dicas!

Localização do pote

Aquela lógica de que deixar a água perto da comida fará o animal se lembrar de bebê-la no momento em que for se alimentar não funciona tanto no caso dos gatinhos. Em geral, é comum que eles – sempre exigentes – se sintam incomodados com a interferência de odores do alimento na água (inclusive, o mesmo vale para os odores da caixinha de areia), numa relação com os instintos selvagens dos gatos, que na natureza associam o cheiro de animal morto ou de fezes à possível contaminação da água. Por isso, a escolha do local em que pote de água ficará deve ser estratégica, distante das informações que farão o bichinho se desinteressar.

Há outros tipos de interferência que poderão incomodar também, como a proximidade com janelas em que o sol bata diretamente na vasilha (deixando a água quente) ou mesmo que possam trazer sujeiras para dentro do potinho, além de locais muito movimentados da casa.

A “ciência” da vasilha

Ao sinal de desinteresse do animal pelos momentos de hidratação, é bom também dedicar um tempo para pensar se o problema não pode estar no potinho em que a água é oferecida. Primeiro, considere que o gatinho não gosta muito de molhar os bigodes ou encostá-los na beirada da tigela, portanto o tamanho do recipiente pode ser determinante – que tal tentar um potinho maior? Além disso, apesar de serem os mais comuns, os potes de plástico tendem a acumular mais cheiros e até bactérias que os de inox, cerâmica ou vidro.

Frequência da troca

A lógica aqui é bem simples: quanto mais fresca a água, mais interessante para o bichano. Como há o costume de não beber grandes volumes de uma vez, aquela água que fica parada pode ser o motivo para ele não estar comparecendo até o potinho. Experimente trocar com mais frequência.

Que tal tornar o momento mais interessante?

A vasilha está ali, cheia, mas é só abrir uma torneira que o gatinho vem cheio de interesse. Já reparou? Pois bem, o gosto pela água corrente é comum nos felinos e, pensando nisso, já foram desenvolvidos até produtos específicos para unir a necessidade de hidratação com a diversão deles pelas fontes de água. Pode ser uma boa opção para incentivar o consumo e ainda distrai-lo. Pesquise no mercado as variedades disponíveis!

Incentivo constante

Quem nunca deixou de beber água por preguiça de ir até a cozinha encher um copo? Para evitar que o bichano deixe de beber água por não se locomover até a vasilha, pode ser uma boa pedida espalhar mais de um local para a hidratação. Se a água estiver sempre perto, há um incentivo a mais para que ele vá até lá.

O importante é estar atento de todas as formas possíveis para evitar a desidratação, relacionada a vários problemas de saúde que queremos evitar no animalzinho.


Fonte: Folha Vitória

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Distiquíase

Os cílios que emergem da rima da pálpebra (distiquíase), são responsáveis por lesionar a córnea e podem causar até uma úlcera local. O médico veterinário Luiz Fernando Lucas Ferreira explica que o tratamento requer a remoção dos mesmos de forma perene, com uma a três sessões de laser cirúrgico. Consulte o seu veterinário e saiba mais!

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Retirada de corpo estranho

Há poucos dias o médico veterinário Luiz Fernando Lucas Ferreira realizou um procedimento de Endoscopia na Clínica Veterinária Professor Israel, em Belo Horizonte, para a retirada de uma meia no estômago de um cãozinho. O procedimento foi feito por meio da vídeo endoscopia, sem cortes e sem sutura, além do protocolo anestésico com TTDEX. "Já tirei muita meia de estômago de cão, mas essa aí foi a maior", contou.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

O cachorro com anemia pode estar assim por vários motivos; saiba quais

A falta de glóbulos vermelhos pode ser analisada por exames clínicos


Muitas vezes, os tutores encontram seus pets mais cabisbaixos e quietos, com um desânimo no olhar. Pode parecer apenas preguiça do animal ou mesmo parte da personalidade dele, mas deve-se estar atento ao tempo que ele permanece assim. Alguns sinais podem indicar um cachorro com anemia e nem sempre o tutor percebe isso logo de cara.

Cachorro com anemia: o que pode causar esse problema?

Normalmente a anemia em si não é uma doença, porém pode representar a consequência de outra enfermidade. É um problema de saúde que pode afetar tanto animais quanto humanos e algumas questões são, inclusive, bem parecidas. Mas um cachorro com anemia pode não demonstrar tão facilmente que está com essa disfunção.

A anemia é caracterizada pela redução de número de glóbulos vermelhos, células responsáveis pelo transporte do oxigênio pela corrente sanguínea. Também é essa parte do corpo que dá coloração avermelhada ao sangue. A questão é que a escassez de hemoglobina é só uma das causas desse problema. Além disso, existem diferentes tipos de anemia.

A medula óssea, onde o sangue é produzido, precisa de ferro e de outras vitaminas para poder concluir sua função. Portanto, a alimentação comprometida e a desnutrição pode levar ao quadro anêmico. 

Como perceber um cachorro com anemia?

Alguns sinais que o cão apresentar devem ser observados pelo tutor. Isso envolve a palidez, indisposição, urina mais escura, perda de apetite e de pelo, cansaço e até depressão. A perda de peso é ainda uma consequência da má alimentação e da falta de vontade de comer. As mucosas (como a gengiva) tomam aparência pálida e perdem a vermelhidão e impressão de saúde.

Geralmente animais nesse estado não querem brincar, passam o dia deitado e sem vontade de fazer nada. Se o cão antes era brincalhão e animado, pode ser um mau indicativo.

Quais as causas da anemia em cães?

Existem alguns fatores que podem gerar o quadro anêmico, além da falta de ferro na dieta.

Há dois tipos de anemias, a hemolítica e a hemorrágica. A primeira tem a ver com a curta duração ou destruição da hemoglobina. Existem ainda duas possibilidades dentro da anemia hemolítica. Pode ser que o corpo do animal considere as próprias células invasoras e comece a autodestruí-las, pelo processo imunológico. Ou as hemácias são quebradas não necessariamente pelo sistema imunológico, mas por doenças hereditárias ou uma intoxicação, por exemplo.

A hemorrágica é decorrente de acidentes ou cortes profundos, em que o cão perde muito sangue. Câncer, úlcera e problemas gastrointestinais também podem provocar o vazamento de sangue de forma lenta. 

Ainda há um terceiro possível fator que leva ao quadro anêmico, caracterizado por alguma complicação na medula óssea, que a faz interromper a produção de sangue. Doenças renais também podem influenciar na quantidade de hormônio responsável por estimular a medula.

As enfermidades transmitidas por carrapatos podem também destruir as hemácias.

Diagnóstico da anemia

Há dois tipos de exames de sangue que podem ser feitos para avaliar o quadro do bichinho. O quantitativo analisa o número de glóbulos vermelhos por litro de sangue. O qualitativo faz um esfregaço sanguíneo para ver como está a forma da hemoglobina, além de perceber em que fase a proteína se encontra e se há outros tipos de células.

É importante avaliar as fezes e a urina também, já que são indicativos a respeito da saúde do animal. Se o xixi estiver muito escuro pode sinalizar problemas nos rins, que pode ser uma consequência do baixo número de hemoglobinas. Isso demanda às vezes ultrassom abdominal.

Quanto à prevenção, não existe exatamente um método específico para fazer isso. Combater carrapatos, pulgas e vermes talvez possa ajudar, à medida que podem causar hemorragia ou transmitir doenças que levem a isso. Porém, as causas da anemia são variadas, então não tem uma forma exata de prevenir esse problema de saúde.

Ao envelhecer, é comum o animal desenvolver algumas doenças ou dificuldades físicas que antes não tinha. O rim, por exemplo, já trabalha com mais dificuldade e o coração também, bombeando menos sangue para os órgãos. Com isso, parte da digestão e da filtração da urina fica comprometida, o que resulta em um xixi mais escuro. Então, o próprio fato de ficar mais velho pode tornar o sangue do cachorro mais prejudicado.

Tratamento do cachorro com anemia

O tipo de anemia que o pet apresenta tem tudo a ver com o tratamento a ser recebido. No caso da perda de sangue excessiva uma transfusão ou cirurgia pode ser o mais indicado, ainda mais quando a hemorragia é interna.

Se a disfunção é provocada por alguma enfermidade parasitária faz-se necessária a cura dessa doença antes de tudo. No caso da falha na medula óssea é preciso saber a causa desse problema e a transferência de sangue também pode ser importante.

Uma dieta rica em ferro e outras vitaminas pode estimular a medula, além de alguns medicamentos que podem auxiliar nesse processo, mas só devem ser prescritos pelo médico veterinário.

A cura pode ou não ser alcançada pelo tratamento, mas é fundamental ressaltar que o índice de cachorros que não sobrevivem à anemia é alto e exige uma atenção severa do tutor.

Levar o cachorro com anemia frequentemente ao médico é uma maneira relevante de evitar determinados problemas de saúde, não só a falta de hemácias no corpo. Dependendo da doença é importante descobri-la ainda nos primeiros estágios.



Fonte: iG

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Troca de dentes de cachorros



Nossos animais de estimação também trocam de dentes, assim como nós. Quem tem um cachorro filhote precisa ficar atento à troca de dentes do seu cachorrinho e entender o que isso causa. Os cachorros nascem banguelas, assim como nós, e antes de um mês de vida eles já mostram seus primeiros dentes de leite. São vinte e seis dentes de leite que serão substituídos entre o quarto e o sexto mês de vida do cachorro.

Esses novos dentes devem ficar com o cachorro para o resto da vida, eles são maiores e mais fortes. Os dentes são substituídos gradativamente e, muitas vezes, se você averiguar a dentição de seu cachorro, você verá que ele possui os dois tipos de dentes.

O que o dono deve fazer

É importante que o dono fique atento a algumas mudanças de comportamento que acontece na época da troca dos dentes do cachorro, mas não há motivos para se preocupar. A maioria dos dentes caem e são engolidos, sendo expelidos pelas fezes. Isso é natural e não causa problemas. Alguns cães passam um tempo com os dois dentes, o de leite e o novo. Espere até o primeiro ano do cachorro, se até lá o dente de leite não caiu, procure um veterinário para que ele o oriente sobre uma possível cirurgia.

dentição dupla deve ser removida cirurgicamente porque ela aumenta a incidência de tártaro, gengivite, mau hálito e outros problemas porque o alimento se acumula em excesso entre os dentes. Espere até o cão atingir a idade adulta (um ano) para os dentes de leite caírem, caso contrário, remova cirurgicamente. Mas, lembre-se, essas ocorrências são raras.

Dente caído

Também não é raro encontrar um dente caído preso a um brinquedo, ou perto dele. Isso porque a gengiva do cachorro fica sensível, coça e dói e isso faz o cachorro procurar roer e morder coisas. Nessa idade, da troca de dentes, é importante não dar brinquedos muito duros ao cachorro, eles podem causar fraturas e desgaste dos dentes. A melhor opção é dar ao seu cachorro brinquedos de borracha macia, firmes, mas ainda macio.

Sempre deixe seu cão com vários brinquedos para roer, porque ele vai passar esse tempo em grande desconforto e vai acabar roendo os móveis e objetos da casa. Se você flagrar o cachorro aliviando sua dor na gengiva roendo seus móveis, faça um barulho na hora em que ele estiver roendo, ou espirre água no seu focinho para ele ficar desconfortável e dê a ele os brinquedos próprios para ele roer.

Alguns especialistas também sugerem dar cenoura crua aos cães nessa fase para que ele fique roendo a cenoura. A cenoura, os ossos artificiais de couro e os palitos de couro são artifícios importante para o cachorro ser estimulado a roer e, assim, fazer uma espécie de escovação dos dentes. Caso seu cão goste da cenoura nessa época em que está trocando os dentes, não há problemas continuar dando o vegetal para o cachorro o resto da vida, assim ele mantém os dentes limpos e não vai roer o que não deve.


Fonte: Portal Pets

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Vermes nos pets: conheça os sinais


Tomar todos os cuidados com a higiene e alimentação adequada dos animais em casa é fundamental para a saúde e bem-estar deles, no entanto, apesar de toda cautela, eles estão expostos a diversos tipos de parasitas, especialmente os vermes. Os filhotes de cães e gatos estão mais suscetíveis a serem infectados em dois momentos: na hora do parto e através da amamentação. Enquanto que, nos pets adultos, na maioria das vezes, a infecção de alguma verminose ocorre por ingestão de fezes que carregam o parasita ou durante o contato com animais portadores de um parasita, como os ratos.

Uma vez contraída uma verminose, é importante que o tutor leve o animal rapidamente ao médico-veterinário, pois, quando não tratado a tempo, o pet pode piorar e desenvolver problemas mais sérios de saúde. Aos tutores que encontram dificuldade em identificar se o animal está sendo vítima de vermes, alguns sintomas facilitam essa compreensão, como a perda de peso, já que os vermes se alimentam das proteínas e/ou sangue oriundo dos tecidos do pet, isso faz com que o animal filtre menos nutrientes do que realmente precisa. Além disso, os vermes provocam lesões que comprometem a digestão e dificultam a absorção dos alimentos.

Outros sintomas que identificam que o animal está acometido por uma verminose é a mudança na pelagem, que fica fosca e desajeitada, como também a palidez da gengiva, que pode sinalizar uma anemia, ou então qualquer outro sintoma que pode ser provocado por um parasita. A gengiva deve estar sempre rosada, pois este é um sinal de que o animal está saudável.

Um aumento do abdômen também pode ser um sinal, uma vez que um abdômen com vermes tende a ficar inchado e ocasionar o aumento de volume na barriga. Um teste rápido que pode ser feito é apalpar o abdômen e notar se o animal sente desconforto ao ser tocado, mostrando que não é um simples ganho de peso. Além disso, a diarreia tende a ser um dos sinais de que a barriga do pet está com vermes, por isso, é importante verificar a situação das fezes do animal. Quando escuras ou esverdeadas, pode ser um sinal de que estão com sangue, o que pode indicar uma necatoríase – doença parasitária ocasionada por vermes que fixam nas paredes do intestino delgado e causam o sangramento. Muitas vezes, podem ser observados ovos de parasitas nas fezes, portanto é fundamental observar se há algum indício. Caso o cão ou gato rocem o bumbum no chão, também pode ser uma evidência.



Fonte: Qualittas