sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Cachorros podem entrar na piscina?


O calor não anda perdoando ninguém nesse verão. Imagine para quem é todo coberto de pelos! Os pets podem sofrer ainda mais que nós com as temperaturas mais altas e precisam se refrescar para manter a temperatura corporal num nível confortável. Uma das maneiras de fazê-lo é com a água – há várias raças de cachorro que se dão bem com os banhos como forma de diversão e de refrescar o corpo. Mas será que, para esses cães, a piscina é indicada?

Primeiramente, é importante identificar se o pet tem afinidade com a água. Nem todos os cães sabem nadar “instintivamente” e há inclusive espécies que têm dificuldade de fazê-lo, por conta da estrutura física, e que necessitam de boia e supervisão para entrarem. Algumas raças que podem encontrar dificuldade são os pugs, boxers, buldogues (cães braquicefálicos), Dachshund, Basset Hound, American Staffordshire Terrier, entre outros. Por outro lado, raças como Golden Retriever, Labrador e Cocker Spaniel geralmente têm maior facilidade e afinidade para as nadadas. Ainda assim, é importante manter a segurança com cercas em volta da piscina e supervisionar a todo tempo, para evitar sustos. Mesmo que o animal tenha o gosto, nunca se deve jogá-lo na água! Essa pode ser uma experiência traumatizante para ele e ainda traz riscos de machucá-lo seriamente. Para ajudar no momento da entrada e saída, há escadas e rampas especialmente projetadas para os pets.

Depois de saber que o pet se dá bem com a água, é hora de fazer o check-list da saúde. Para entrar em piscinas, só com as vacinas e vermifugações completamente em dia e saúde boa, sem doenças de pele ou sintomas de outras doenças. A não ser que o cãozinho tenha alergia ao cloro, em geral eles podem entrar nas piscinas para alguns mergulhos, considerando que não haja excesso da substância química e que o animal não ingira a água – é importante que ele saia da piscina para se hidratar, já que estará gastando bastante energia com a brincadeira e sentirá sede. Não precisa nem dizer que os mergulhos só são indicados em piscinas próprias ou com devida autorização. Nesse caso e em todos os outros, o bom senso faz a diferença!

Outros cuidados relacionados à saúde são a exposição ao sol forte, que deve ser evitada – além de cansarem mais rápido, os cachorros também podem se queimar! –, a atenção à alimentação – não é indicado que o pet vá para a brincadeira logo depois de se alimentar – e os procedimentos pós-banho de piscina, que merecem atenção especial.

Assim como nós, os pets precisam de um bom banho para retirar o cloro da pele assim que saem da água. Utilize shampoo próprio para cães, seque-o totalmente para evitar micoses e dermatites e dê atenção especial aos ouvidos, que geralmente ficam com água acumulada e devem ser bem limpos e secos para evitar infecções ou inflamações. Se, depois de todos os procedimentos, forem identificados sinais de alergia, a avaliação profissional de um veterinário será necessária para saber se as piscinas deverão ser evitadas.

Há hotéis para pets que possuem piscinas ideais para que os bichinhos possam se divertir. Caso você não tenha uma piscina em casa, levá-los para frequentar esses locais é uma ótima ideia! Além disso, há outras formas gostosas e divertidas de refrescar o pet: um banho de mangueira, de bacia ou mesmo piscinas desmontáveis já são suficientes para tornar o verão dos cachorrinhos uma delícia. Partiu água!


Fonte: FolhaVitoria

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Alimentação para cães e gatos: entenda os riscos de mudar a dieta dos pets


A reeducação alimentar tem feito bem a muita gente. Restaurantes têm se especializado, e as pessoas que optaram pela alimentação estritamente vegetariana já têm opções para almoço e jantar bastante variada. Mas o que é bom para o consumo humano nem sempre é para cães e gatos.

Estender para os pets um modo de vida humano, no quesito alimentação, é uma regra que não funciona bem.

É importante compreender que o cérebro humano pediu (e o intestino se adaptou) a uma alimentação diferenciada. Porém, o cálcio e a proteína, dentre outros elementos, devem vir de algum lugar e em quantidades adequadas para atender às necessidades diárias do indivíduo. Para isso, vários endocrinologistas e nutricionistas estão aí para prescrever uma dieta saudável e rica em nutrientes para quem não come nada de origem animal como carne, ovos ou leite.

Mas cães e gatos, em sua essência, são carnívoros, e o nome por si só já explica muita coisa. Sua fonte de energia, proteína e gordura até pouco tempo atrás vinha da caça, ou seja, de uma presa inteira às vezes devorada até mesmo em decomposição. Milênios atrás, os canídeos que viviam com os homens das cavernas se alimentavam do resto das caças e, mais tarde, com o homem sedentário, começaram também a receber restos de frutas e vegetais, o que explica o cão ter se tornado omnívoro, ou seja, seu sistema digestivo tem enzimas que conseguem digerir outros alimentos que não apenas a carne, diferentemente dos gatos que continuam essencialmente carnívoros, mas nenhum deles está adaptado para digerir amido, por exemplo.

Isso não quer dizer que seu cão não deve comer frutas e vegetais. Para quem é refratário ao uso exclusivo de ração, uma refeição contendo cenoura, alface e brócolis pode, além de facilitar a digestão, ser fonte de de muitos sais minerais. Mas não pense que seu cão vai dormir satisfeito se receber com frequência esse tipo de preparo.

Uma dieta inadequada às necessidades e imprópria ao sistema digestivo dos cães e gatos não sacia a fome, e isso faz com que os animais precisem de maior quantidade de alimento, o que consequentemente aumenta a produção fecal, distúrbios digestivos e obesidade, podendo favorecer também outras patologias por deficiência de aminoácidos e vitaminas.

Sim, existem cães alérgicos ou com intolerância alimentar cujo tratamento consiste justamente em trocar a fonte proteica animal por outra de origem vegetal. Mas tudo é feito de forma balanceada e devidamente supervisionada por um médico veterinário, profissional que tem critérios para analisar o desenvolvimento do animal que precisa adotar essa dieta.


terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Protetor solar para os pets



Os raios ultravioleta castigam também nossos bichinhos de estimação, que podem sofrer queimaduras e até desenvolver câncer de pele. “Não há dados precisos de ocorrência da doença, porque não existe um sistema de notificação para animais. Mas, nos últimos anos, temos observado um aumento na incidência do problema”, diz Carlos Eduardo Larsson, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia Veterinária.

Pets de pelagem mais clara e rala, como dálmatas, dogos argentinos e gatos brancos, são os mais propensos a tumores. Para eles, o protetor solar é fundamental — sim, há versões específicas para os bichos. “Ele deve ser usado todo dia. Se possível, tem que aplicar três ou quatro vezes”, indica o veterinário. O cuidado vale inclusive para os que vivem em apartamento, até porque, pode reparar, essa turma adora deitar e relaxar nas frestas de sol.

Cuidados extras

Além de recorrer ao filtro, recomenda-se não expor o animal ao sol entre 10 e 16 horas — principalmente se ele for de uma raça mais suscetível ao câncer de pele. Outra dica é botar uma roupa no bicho, de preferência branca ou clara, que reflete a radiação. “Há opções com proteção contra os raios UV”, afirma Larsson.

Como proteger seu melhor amigo do sol 
  • Aposte em produtos de uso veterinário com fator de proteção solar de, no mínimo, 35.
  • Na falta dele, vale o nosso filtro mesmo — desde que seja resistente à água, sem perfume e hipoalergênico.
  • Passe o creme nas áreas sem pelo: barriga, orelha e na ponta do focinho.


Fonte: Saúde

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Lipidose hepática em gatos: o que é e como identificar?


Tem um gatinho e pretende viajar no verão? Muita atenção à decisão de deixar o pet em casa! Apesar de serem mais independentes que os cachorros, os gatos não devem ficar muito tempo sem se alimentar, pois o jejum prolongado pode trazer complicações de saúde, como a lipidose hepática, uma das enfermidades mais comuns nos felinos.

Os gatos privados de alimento ou que passam por longos períodos de anorexia, especialmente os obesos (independentemente da raça, sexo e idade), podem desenvolver a doença, que se caracteriza pelo acúmulo de gordura nas células do fígado, reduzindo a função do órgão. Como sua principal função é metabolizar substâncias que precisam ser eliminadas do organismo, o fígado acometido pela lipidose pode comprometer de diversas formas o animal.

Os principais sintomas são a anorexia (muitas vezes associada ao estresse), vômito, salivação excessiva e mucosas amareladas (icterícia). Observar se o animal está depressivo ou estressado e apresentando algum dos demais sintomas será essencial para identificar a doença a tempo de iniciar o tratamento, que incluirá basicamente a reintrodução à alimentação normal, corrigindo a desidratação e desequilíbrio nutricional. Em alguns casos, será necessária a internação para o acompanhamento da evolução ou ainda para que a alimentação seja feita por meio de sonda. Para a identificação das melhores medidas a serem tomadas em cada caso, o apoio profissional do médico veterinário será essencial. Ao identificar os primeiros sintomas, é hora de levar o pet para uma avaliação!

Por todos esses fatores, há duas formas principais de prevenir o gatinho da lipidose: evitar a obesidade e os quadros de anorexia. A primeira deverá estar associada ao fornecimento de um alimento equilibrado e seguindo estritamente os níveis diários indicados, já que a obesidade é um distúrbio grave que pode inclusive reduzir o tempo de vida do animal. Já a prevenção da anorexia exige principalmente o acompanhamento em situações que podem causar estresse no animal, que podem ser, por exemplo, mudança na dieta, mudança de casa, chegada de um novo animal de estimação ou nova pessoa na família, entre outros. Para evitar colocar a saúde do pet em risco, o tutor também não deve deixar o pet sem se alimentar por dias seguidos, pois três dias podem ser suficientes para que ele desenvolva a doença. Atenção, tutor!




Fonte: Folha Vitória

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Brinquedos podem combater a depressão e aliviar as tensões dos pets


Brinquedos são comumente comprados por tutores como forma de distrair o foco do animal pelos móveis da casa, para que não sejam destruídos em um momento de tédio. Mas esse não é o único benefício desses produtos. Brincar é algo eficaz também para combater a depressão, a ansiedade e aliviar as tensões dos animais.

“Os brinquedos, de uma forma geral, podem ser recursos importantes no dia-a-dia do animal. Assim como as crianças, eles ficam entediados quando não tem nada para fazer e os brinquedos possibilitam a queima de energia”, explica o adestrador Edvar Silva.

Na loja do empresário Heloíso Ferreira, diversos brinquedos foram colocados à venda desde que o proprietário percebeu a necessidade dos clientes. A procura pelos produtos, segundo ele, cresceu entre 12% e 15% e os preços vão de R$ 6,50 a R$ 40. As informações são do portal G1.

“As pessoas têm preocupado mais com o bem-estar do animal e querem deixá-lo mais feliz. Por isso buscam alternativas para descontrair os bichinhos. Entre os mais procurados estão os ossos artificiais, os mordedores de borracha e os bichinhos de pelúcia. Eles são indispensáveis para o relaxamento do animal”, afirma Ferreira.

A dona de casa Daniella Souto, tutora de Cacau, de um ano e Toddy, de dois anos, sempre mantém brinquedos à disposição dos cães. “Desde quando decidi criá-los, eu pesquisei para ver o que era bom para tirar a atenção dos móveis. Aí comprei os brinquedos. A ideia tem dado certo. Nunca tive problemas deles dois destruírem os objetos. Os brinquedos auxiliam muito. Além disso, eles ajudam a coçar a gengiva quando os dentes estão nascendo”, diz.

De acordo com o adestrador, é preciso verificar qual o tipo de brinquedo preferido pelo animal antes de ir às compras. “Cada um tem um gosto diferente. Não adianta levar em conta a preferência do tutor. Deve ser observado quais os brinquedos que os animais mais se identificam e a partir disso fazer a escolha correta”, explica.

Silva lembra ainda que além de distraírem os animais, os brinquedos são importantes aliados no tratamento de doenças psicológicas. “De um lado, ele é recreativo. Pois tira o foco de objetos pessoais, desperta o animal; evita que o animal destrua os móveis da casa e é uma forma de tratamento contra a depressão. Além disso, os brinquedos servem como métodos de aprendizado. Eles podem controlar a ansiedade do cão. Nesse sentido, o brinquedo encaixa como forma de recompensa”, conclui.


Fonte:Anda

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Os cuidados com os animais na época do calor


A estação mais quente e alegre do ano pode esconder perigos para nossos melhores amigos. Isso porque a alta temperatura, associada a uma ampla variação na umidade do ar — que alterna dias muito secos com aqueles muito úmidos — podem predispor a uma série de problemas para os bichos de estimação.

Então, como protegê-los das armadilhas do verão?

Primeiramente, devemos entender melhor o que pode ocorrer no ambiente e no corpo dos animais com todo esse calor! Nas altas temperaturas, parasitas externos como pulgas e carrapatos encontram condições perfeitas para se reproduzir e, assim, mesmo animais protegidos vivendo em apartamentos podem ficar mais expostos quando passeiam na rua. Basta uma paradinha em um canteiro contaminado por parasitas vindos de outro animal para pegar a infestação.

Por esse motivo, é importante caprichar no uso de produtos preventivos contra pulgas e carrapatos, prestando atenção no prazo de validade das aplicações, que geralmente gira em torno de três semanas. Além de seguir o passo a passo correto na aplicação, outros cuidados devem ser respeitados visando à maior durabilidade e eficácia desses produtos. Um exemplo é evitar banhos e escovações no animal dois dias antes e dois dias depois do uso. São medidas simples que garantem maior controle das infestações.

Lembre-se que pulgas e carrapatos podem ser responsáveis por doenças sérias, como anemias e verminoses. Observar se o ambiente de casa não está contaminado com tais parasitas também é fundamental, inclusive para recorrer, se necessário, à dedetização.

A hipertermia ou insolação também é problema comum nesta época do ano. Apesar de atingir principalmente cães braquiocefálicos — isto é, aqueles com focinho curto, caso de Buldogue, Pug e Lhasa Apso, entre outros —, todas as raças estão sujeitas a ela. A hipertermia se manifesta por meio do aumento na frequência respiratória, evoluindo para falta de ar e presença de mucosas arroxeadas, consequência do aumento exacerbado da temperatura corpórea. Nesse contexto, o animal chega a desmaiar e a ter convulsões, correndo risco de morte.

Essa complicação pode ocorrer durante um passeio em um dia muito quente ou até mesmo dentro de casa. Para evitar um transtorno do tipo, recomendo evitar passear em horários muito quentes, como aqueles ao redor do meio-dia. Priorizar o período logo pela manhã ou à noite muitas vezes é o suficiente para a prevenção.

Além disso, é crucial manter o animal hidratado ao longo de todo o dia, oferecendo a ele água fresca e abundante. Durante os passeios, também temos de respeitar se o bicho estiver mais cansado e ofegante, inclusive procurando um local sombreado para ele descansar e beber água. Isso vai auxiliá-lo a retomar a caminhada com a temperatura corporal mais controlada.

Da mesma forma, em casa devemos zelar para que o animal possa ter à disposição locais bem arejados e sombreados, com acesso fácil a água fresca. Em alguns casos, pode ser necessário apelar para ventiladores de ambiente ou ar-condicionado. Isso vale especialmente para raças oriundas de regiões muito frias, como os suíços Bernese e São Bernardo.

Tem mais: animais de pelagem branca exigem atenção redobrada, o que inclui o uso de protetor solar. Isso mesmo! Existem produtos próprios para os cães. Eles têm sabor amargo para evitar que os animais os retirem com as lambidas e devem ser aplicados sobretudo nas áreas mais expostas ao sol, como focinho, barriga e pontas das orelhas. É uma medida que ajuda a prevenir queimaduras e câncer de pele.

Caso queira esticar o verão na praia, precisamos somar alguns cuidados. Além do protetor solar e de produtos contra pulgas e carrapatos, devemos recorrer a um produto preventivo contra a dirofilariose, doença cardíaca popularmente conhecida como “verme do coração”. Ele tem de ser aplicado com pelo menos 30 dias de antecedência da viagem e reaplicado 30 dias após o retorno.

Nas regiões praieiras, os animais ficam mais expostos a picadas de pernilongos, alguns deles transmissores dessa enfermidade. Hoje existem produtos modernos no mercado que associam em sua composição substâncias que combatem a dirofilariose e também pulgas, carrapatos e verminoses — ou seja, protege-se o bicho contra todos esses perrengues de uma vez só.

Ao se preparar para a temporada mais quente, não se esqueça de incluir as medidas de proteção ao seu pet. Converse com seu veterinário e planeje-se para que você e seu melhor amigo possam curtir o calor com segurança.


Fonte: Saúde