Malas prontas, carro revisado, água e petiscos ao alcance da mão. O que não foi planejado é o cachorro da família vomitar o banco traseiro trinta minutos depois de sair da cidade. E olha que ainda faltam sete horas de estrada rumo ao litoral.
O problema é antigo, cão e carros são assim: amor à primeira entrada, com direito a ventinho na janela ou ódio eterno ao balanço do carro. Mas por que justo nas férias se o Totó nunca foi de enjoar? O que muita gente não parou para pensar é que uma coisa são passeios pela cidade – 60 km por hora, paradas em sinaleiras, trajetos curtos – outra é a estrada, acelerações súbitas, ultrapassagens, curvas e calor, muito calor. E considerando que muita gente está indo ao litoral pela primeira vez com seu mascote, vômito no carro ganha proporções alarmantes.
Embora vômitos prolongados alterem o equilíbrio ácido-básico do organismos do cachorro, existem maneiras de driblar o ocorrido. Algumas dicas devem ser seguidas para evitar que seu pet chegue ao destino desidratado e precisando de reposição de eletrólitos via endovenosa, ou seja, lá vai você procurar uma clínica veterinária no primeiro dia de veraneio.
Dicas que podem salvar seu passeio:
* Mantenha o interior do carro ventilado;
* Dirija sem grandes curvas e mudanças bruscas de velocidade; quanto maior o agito, maior a probabilidade de seu pet colocar tudo estômago afora;
* Som alto não contribui em nada com o momento zen que seu pet enjoado deve ter na estrada;
* Esteja atento ao horário de saída, prefira aqueles com menos sol e menor quantidade de carros;
* Não forneça água nem alimentos pelo menos uma hora antes da viagem;
* Paradinhas estratégicas a cada hora podem ajudar seu pet a ventilar, o que pode ser feito em refúgios ou postos de gasolina, mas jamais saia sem a guia presa ao seu cão. Permita-o cheirar a grama, fazer xixi e deitar um pouco à sombra; se estiver ofegante, ofereça água, mas não volte imediatamente ao carro depois disso;
* Forrar o banco de trás com material impermeável também é uma boa precaução para pets que enjoam. O odor forte do conteúdo estomacal pode promover mal estar nos passageiros e no próprio pet que vomita ainda mais.
Mesmo tomando esses cuidados, para alguns cães, contudo, carro pode ser sinônimo de martírio, e nesse caso é interessante você conversar previamente com o veterinário dele para levar medicação e saber a dose a der administrada em caso de pane canina. E lembre-se: é fundamental fazer da experiência alg agradável ou menos assustador porque manter o bem-estar de seu mascote durante o trajeto já é uma forma de começar bem o verão.
Fonte: Revista Donna
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