segunda-feira, 23 de abril de 2018

Check-up em cães e gatos previne doenças silenciosas


Você sempre espera seu bichinho estar cabisbaixo, desanimado e sem comer para levá-lo ao veterinário? Atenção, pois nem toda doença tem sintomas tão perceptíveis, e a prevenção também pode ser determinante para que seu pet viva por muitos anos.

Tornar os check-ups periódicos parte indispensável do cuidado com seu melhor amigo é a melhor forma de evitar sustos. Há alguns exames que, se realizados periodicamente, podem ajudar a diagnosticar doenças antes que comecem a afetar seriamente o bem-estar dos pets. Para isso, é importante desenvolver o hábito de procurar o veterinário não apenas nos momentos de sufoco, para tratar, e sim para prevenir. A prevenção é a palavra-chave e a forma mais eficaz e financeiramente inteligente para manter a saúde do animal. Com a realização do check-up, o médico veterinário consegue intervir no início da doença ou até evitar que ela apareça, gerando uma melhor qualidade de vida para o paciente.

A idade para começar os cuidados preventivos regulares não é algo determinado, já que algumas doenças de origem genética, como a agenesia, má formação de alguns órgãos ou doenças infecciosas podem se manifestar no início da vida. Depois de levar os pets para os check-ups iniciais, continua sendo importante realizar monitoramentos anuais, já que na maturidade a saúde pode ficar mais frágil – para os idosos, é válido diminuir ainda mais a distância entre uma consulta e outra.

Os principais exames de rotina solicitados pelos veterinários são o hemograma e os que visam o monitoramento renal e hepático. Um novo tipo de serviço que tem se tornado um grande aliado na prevenção de doenças é o Check-up Vacinal, um exame que visa o monitoramento imunológico do paciente, oferecido em Vitória pelo CDV. Assim, conseguimos verificar se o paciente está realmente imunizado, mensurando a quantidade de anticorpos presentes e detectando uma possível falha no processo de imunização. Esta é uma das formas de auxiliar no diagnóstico de doenças em seu início e ainda de avaliar a eficácia da vacinação, preservando a saúde dos pets.



segunda-feira, 16 de abril de 2018

Cuidados gerais com gatos idosos


Os gatos são animais incríveis, que deixam muitas pessoas apaixonadas pelo mundo inteiro. O felino, desde a sua fase de filhote até a sua fase jovem, proporciona muitas risadas aos seus tutores, quando brinca com bolas de papel e corre atrás dos pés das pessoas pela casa. No entanto, em alguns casos, acontece do tutor só criar o animal enquanto ele é útil, fazendo com que, ao chegar à sua velhice, o animal seja doado ou jogado na rua. O pet, quando chega à velhice, precisa de um cuidado redobrado, sendo necessário muita paciência e dedicação por parte dos seus tutores.

Um gato tem estimativa média de 15 anos de vida, porém existem relatos de animais que ultrapassaram os 25 anos de idade. Juntamente com os avanços dos anos, os gatos, assim como os seres humanos, começam a apresentar doenças e sinais típicos da fase idosa. É muito frequente encontrar gatos idosos, com: artrite, neoplasias, qiabetes mellitus, insuficiência renal, perda de dentes, entre várias outras patologias. Os sinais que o animal apresenta quando está idoso são vários, tais como: Dormir longos tempos, andar mais lentamente, engordar, entre vários outros.

O principal para que seu gato idoso leve uma velhice com qualidade é sempre manter os cuidados corretos. Abaixo serão citados alguns cuidados essenciais que o tutor deve seguir com felinos geriátricos.

Ida rotineira ao médico veterinário: Esse ponto é o mais importante do todos. O animal idoso, como dito anteriormente, na sua maioria, apresenta doenças sistêmicas que necessitam de um acompanhamento até o fim da vida. Os exames complementares devem ser feitos rotineiramente, como: Exame de sangue, urina, fezes e etc. Outro exame importante é a ultrassonografia, onde se verificará os órgãos vitais de forma minuciosa.

Controlar o peso: É bastante comum gatos, quando chegam à velhice, apresentarem aumento do peso corpóreo. Em muitos casos, esse aumento do peso é devido a alterações hormonais, como: Hipotireoidismo ou a Diabetes Mellitus. O pet deve manter um peso de acordo com o seu tamanho. Lembre-se, gato gordo não é sinal de saúde.

Alimentação correta: Quando o felino chega nessa fase da vida, pode apresentar bastante perda de dentes. Com essa ausência, a mastigação fica prejudicada, afetando assim a digestão do gato. Não se deve oferecer para gatos com grandes perdas dentárias, comidas grandes e nem duras. Leve-o para um médico veterinário para que seja feita a dieta correta.

Passeio: É muito importante que o animal tenha contato com a parte externa da casa. Animais que vivem unicamente dentro de uma casa ou apartamento sem que tenha “banho de sol”, traz um resultado extremamente maléfico. Os gatos necessitam do sol para reposição de vitamina D. Isso ajuda bastante na velhice, já que favorece os ossos, coração, tendões e músculos. É essencial para uma boa qualidade de vida do pet.

Os gatos podem viver mais de 20 anos se forem tratados com cuidado, atenção, respeito e carinho. Siga as recomendações do médico veterinário de sua confiança e tenha seu pet sempre ao seu lado.



Fonte: Portadocat

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Doenças de Outono nos pets


Nem todos sabem, mas a vacina contra a gripe também existe para os pets e é importante para a prevenção de doenças, principalmente no Outono e no Inverno, quando a incidência de problemas respiratórios aumenta. Há duas formas de vacina para os cães: a intranasal, que pinga uma gotinha no nariz do pet; e a injetável, aplicada embaixo da pele. Ambas têm a mesma eficácia. Nos gatos, a proteção é feita com a vacina v4, que previne também contra panleucopenia, calicivirose e clamidiose.

Secreção nasal e ocular, espirros, tosse, prostração, diminuição de apetite e até febre são os principais sinais da gripe nos bichinhos de estimação. Mas, a gripe pode se agravar e fazer com que o pet desenvolva pneumonia e dificuldade respiratória.

Para evitar o transtorno, os pets precisam ser vacinados ainda filhotes, a partir de três semanas de vida, no caso dos cães, e após oito semanas no caso dos gatos. Nos animais mais velhos, o reforço deve ser feito anualmente. Por não terem ainda o sistema imunológico desenvolvido, os pequenos são mais vulneráveis às infecções virais e bacterianas.

O mesmo acontece com os pets idosos, que, em muitos casos, já têm outras doenças associadas e são mais debilitados. Vale lembrar que tanto filhotes quanto idosos (a partir de 7 anos) fazem parte do grupo de animais de estimação mais suscetíveis à gripe.

Nos cães
A gripe canina, também chamada de tosse dos canis ou traqueobronquite infecciosa canina, é transmitida por meio de vírus pelo ar, secreções respiratórias, contato direito com o cão infectado e objetos contaminados. Ela pode ser causada pelo vírus da Parainfluenza, pela bactéria Bordetella bronchiseptica ou ainda pela combinação dos dois tipos de agentes – e não é transmitida para os seres humanos ou outras espécies.

Nos felinos
A rinotraqueíte felina é transmitida entre os próprios gatos. Uma das complicações da doença é que, como a mucosa da boca se enche de aftas (lesões ulcerativas), o pet pode parar de comer e beber por causa da dor, debilitando seu organismo. O tratamento inclui antibióticos e terapia de suporte, como hidratação durante internação e nutrição complementar.

Prevenção
Os pets devem ser protegidos do frio, em áreas cobertas. É importante que tenham à disposição casinhas, cobertores, mantas e até as tradicionais roupinhas. Quem dá banho nos cães e gatos em casa deve tomar cuidado com a friagem – a pele como a pelagem do pet devem ser secas de forma adequada.

Além da imunização contra gripe, também é fundamental estar em dia com outras vacinas, como a antirrábica, V8 ou V10 (polivalente), contra giárdia e leptospirose.


Fonte: Revista Encontro

quinta-feira, 5 de abril de 2018

As plantas da sua casa que podem ser tóxicas para os animais de estimação


Donos de cães e gatos de estimação devem ter cuidado com as plantas decorativas ou ornamentais que têm dentro de casa ou no jardim. Muitas delas são tóxicas e podem causar graves danos aos bichos, até mesmo a morte.

Para alertar sobre esses riscos, quatro grupos de alunos da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), liderados pela professora Silvana Lima Gorniak, realizaram uma pesquisa em clínicas veterinárias de São Paulo, para verificar quais que mais causam intoxicações em animais de estimação.

O resultado foi a elaboração de uma lista com 16 plantas tóxicas e um pôster com as quatro mais comuns e que mais causam problemas, que está sendo afixado em clínicas veterinárias paulistas e até de outros Estados, como alerta aos proprietários.

No rol estão antúrio, avenca, azaleia, bico-de-papagaio, comigo-niguém-pode, copo-de-leite, coroa de cristo, espada-de-são-jorge, espirradeira, fumo bravo, lírio, lírio-da-paz, maconha, mamona, tomate verde e violeta.

Perigo

O levantamento constatou que, das quatro que mais causam intoxicação, a campeã absoluta de ingestão por cães e gatos é a comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia sp), muito comum em casas e apartamentos. Ela é muito apreciada pelas pessoas por causa da beleza de sua folhagem, da facilidade de cultivo e da crença popular de que traz proteção ao lar.

O oxalato de cálcio e outras substâncias presentes na planta irritam as mucosas dos animais. O envenenamento pode ocorrer por ingestão de qualquer parte da planta, contato com os olhos ou a pele. Os sintomas variam desde edema (inchaço), irritação da mucosa até mesmo asfixia e morte, sempre com dor intensa.

Considerada um dos símbolos da cidade de São Paulo, a azaleia (Azalea sp) também é responsável por um grande número de casos de intoxicação de animais domésticos. Seu princípio ativo é a andromedotixina, uma substância cuja ingestão pode causar distúrbio digestivos até seis horas após o animal ter comido a planta.

Além disso, ele causa alterações no débito cardíaco (volume de sangue que é bombeado pelo coração em um minuto).

A espada-de-são-jorge (Sansevieria trifasciata), também muito cultivada devido à crença de que traz prosperidade, "contém glicosídeos pregnânicos e saponinas esteroidais", segundo Silvana.

"Essas substâncias causam dificuldade de movimentação e de respiração, devido à irritação da mucosa e salivação intensa."

A especialista alerta ainda que todas as partes do lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisii) são tóxicas para os bichos. Os sintomas de envenenamento incluem irritação na boca e nos olhos, coceira, dificuldade de engolir e, nos casos mais graves, até de respiração. Além disso, podem ocorrer alterações neurológicas e das funções renais.

Embora sejam as que causam a maioria dos casos de intoxicação, essas quatro plantas não são as mais venenosas.

Entre as mais tóxicas está a espirradeira (Nerium oleander). Apesar de acontecer muito raramente, sua ingestão por cães e gatos causa arritmia, vômito, diarreia, ataxia (perda da coordenação muscular), dispneia (respiração rápida e curta), paralisia, coma e até a morte.

"Esses sintomas podem ser observados entre 1 e 24 horas após sua ingestão", informa Silvana.

Maconha

A surpresa do levantamento ficou por conta da maconha (Cannabis sativa). Embora tenha seu cultivo proibido no Brasil, há muitos casos de intoxicação de animais por essa planta.

Os pesquisadores acreditam que a maioria deles ocorre pela inalação da fumaça do cigarro de maconha consumido perto dos animais. Ou então pela ingestão das folhas ou alimentos que contenham o tetraidrocanabinol (THC), o princípio ativo da erva.

A intoxicação por Cannabis pode causar depressão, perda do controle muscular durante movimentos voluntários, desorientação, tremores, convulsões, desordens comportamentais, aumento de sensibilidade de maneira geral e da sensibilidade a dor (hiperestesia).

"Também pode ocorrer midríase (dilatação da pupila), que, em algum casos, resulta em fotofobia. Normalmente esses sintomas se desenvolvem de uma a três horas após a ingestão", alerta Silvana.

"O ideal é tirar estas plantas do alcance dos animais e prestar atenção ao passear com eles em ambientes externos, pois elas estão por toda parte."

O consumo de plantas para uso medicinal no caso dos animais também é indicado apenas com orientação de um médico veterinário.

Caso o animal apresente qualquer sintoma que o proprietário suspeite ser causado por ingestão de uma planta, ele deve ser encaminhado a uma clínica. Se conseguir identificar qual foi a espécie ingerida, é importante levar uma amostra ao profissional.


Fonte: BBC Brasil

terça-feira, 3 de abril de 2018

A importância da hidratação dos animais no calor



Alguns animais de estimação merecem atenção durante os dias quentes e secos neste período do ano. Dicas simples como ter o acesso fácil para água e evitar a caminhada em horários com o sol muito forte podem ajudar em manter o animal hidratado e saudável. Essas são algumas orientações que a Polícia Militar Ambiental passa à população para proteger os animais.

A primeira situação que os donos devem notar é o comportamento. "Se o animal apresentar alguma diferença no dia a dia, como com uma respiração muito ofegante, pode ser em razão do calor", explica o major Marledo, da Polícia Militar Ambiental. Dependendo da pelagem, essa situação pode ser mais intensa. "É sempre bom verificar se as características da pelagem e do animal para analisar uma possível tosa no período mais quente", disse.

A hidratação dos animais é fator importante também. É recomendada a troca de duas a três vezes por dia da água. Além da hidratação, alguns animais como os cachorros necessitam da água para resfriar o seu corpo. "Os cachorros transpiram pela boca, por isso sempre estão com a língua para fora, essa é a condição do resfriamento dele", explica. Outra orientação é deixar o líquido sempre disponível e em local acessível para hidratação adequada.

De acordo com o major, alguns animais como os gatos adotam o processo de banho naturalmente. Para os cachorros, é importante diferenciar o banho de limpeza do banho para dias quentes. "Em dias muito quentes, o ideal é lavar o animal sem produtos, apenas para ele se refrescar. Nesses casos, não é recomendado o uso de sabão ou espuma. Esse tipo de produto tira as proteções do pelo". Ele também sugere ainda que o banho seja dado com água mais gelada.

Ao sair para caminhar ou levar o animal para passear é importante observar o horário em que será feito. Evitar os períodos em que o sol esteja muito forte e sair de preferência pela manhã ou à noite. Além da proteção da pele, é preciso prestar atenção nas patas. "As patas em si já têm uma proteção natural, mas o ideal é evitar pisos quentes que retenham calor, como asfalto e cimento. Se for possível, levar os animais em locais com grama ou areia clara que não prejudiquem as patas", complementa o major Marledo.

Dicas para dias quentes com animais de estimação

- Trocar a água duas ou três vezes por dia
- Tosar o pelo, quando possível
- Ao passear, levar uma garrafa de água para hidratar o animal
- Realizar banhos sem produtos químicos
- Evitar pisos quentes como asfalto e cimento
- Faça passeios no início da manhã, final da tarde ou de noite



Fonte: Governo de Santa Catarina

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Por que meu pet não pode comer chocolate?


Todo ano é a mesma história, o número de animais intoxicados com chocolate no período da Páscoa sempre aumenta nas clínicas veterinárias. Por isso, é sempre bom reforçar o quanto o alimento, apesar de delicioso, pode fazer mal para o seu bichinho. Confira alguns pontos importantes sobre o perigo do chocolate para os pets:

  • Substância tóxica - O fígado dos cães e gatos não metaboliza direito uma substância presente no chocolate, chamada teobromina, que está relacionada com a quantidade de cacau. Quanto mais cacau, mais teobromina o produto contém e mais tóxico ele é.

  • Intensidade - Isso significa que os chocolates mais escuros e amargos, que contém maior percentual de cacau, são os mais tóxicos para os animais. No entanto, o chocolate ao leite e o chocolate branco também fazem mal e não devem ser oferecidos aos pets.

  • Efeitos - Como a teobromina age intensamente no organismo, pode ocorrer aumento de contrações musculares, excitação nervosa, micção em excesso, elevação da temperatura corporal, respiração acelerada, taquicardia, vômitos e diarreia. A gravidade do quadro varia de acordo com a quantidade ingerida.

  • Riscos- Apesar dos casos letais serem raros, existe alta incidência de indisposições gastrointestinais, especialmente em animais pequenos e jovens, devido à quantidade de toxina em relação ao peso do pet. Além do risco de intoxicação e do mal-estar, o chocolate pode acarretar em outros males ao organismo do animal, como a obesidade e suas complicações.

  • Prevenção - É importante ficar atento e não deixar ovos e bombons em locais acessíveis a cães e gatos. Eles podem se sentir atraídos pelo cheiro, pela embalagem e “roubar” sem que os donos percebam. Também é fundamental não ceder aos olhares de súplica dos pets e orientar as crianças para que não ofereçam a guloseima. 

Em caso de ingestão acidental, o animal deve ser avaliado por um médico veterinário.



Fonte: G1