Secreção nasal e ocular, espirros, tosse, prostração, diminuição de apetite e até febre são os principais sinais da gripe nos bichinhos de estimação. Mas, a gripe pode se agravar e fazer com que o pet desenvolva pneumonia e dificuldade respiratória.
Para evitar o transtorno, os pets precisam ser vacinados ainda filhotes, a partir de três semanas de vida, no caso dos cães, e após oito semanas no caso dos gatos. Nos animais mais velhos, o reforço deve ser feito anualmente. Por não terem ainda o sistema imunológico desenvolvido, os pequenos são mais vulneráveis às infecções virais e bacterianas.
O mesmo acontece com os pets idosos, que, em muitos casos, já têm outras doenças associadas e são mais debilitados. Vale lembrar que tanto filhotes quanto idosos (a partir de 7 anos) fazem parte do grupo de animais de estimação mais suscetíveis à gripe.
Nos cães
A gripe canina, também chamada de tosse dos canis ou traqueobronquite infecciosa canina, é transmitida por meio de vírus pelo ar, secreções respiratórias, contato direito com o cão infectado e objetos contaminados. Ela pode ser causada pelo vírus da Parainfluenza, pela bactéria Bordetella bronchiseptica ou ainda pela combinação dos dois tipos de agentes – e não é transmitida para os seres humanos ou outras espécies.
Nos felinos
A rinotraqueíte felina é transmitida entre os próprios gatos. Uma das complicações da doença é que, como a mucosa da boca se enche de aftas (lesões ulcerativas), o pet pode parar de comer e beber por causa da dor, debilitando seu organismo. O tratamento inclui antibióticos e terapia de suporte, como hidratação durante internação e nutrição complementar.
Prevenção
Os pets devem ser protegidos do frio, em áreas cobertas. É importante que tenham à disposição casinhas, cobertores, mantas e até as tradicionais roupinhas. Quem dá banho nos cães e gatos em casa deve tomar cuidado com a friagem – a pele como a pelagem do pet devem ser secas de forma adequada.
Além da imunização contra gripe, também é fundamental estar em dia com outras vacinas, como a antirrábica, V8 ou V10 (polivalente), contra giárdia e leptospirose.
Fonte: Revista Encontro
Nenhum comentário:
Postar um comentário