segunda-feira, 21 de maio de 2018

Como agir em casos de acidentes com os pets


Já se foi o tempo em que os animais de estimação cresciam soltos em quintais ou mesmo nas ruas. Hoje eles passam mais tempo dentro do que fora de casa. Esse acesso livre à cozinha ou área de serviço fez o número de acidentes domésticos aumentar.

Por isso, o site Saúde elaborou um guia rápido do que deve ser feito quando a saúde de seu pet corre perigo. É importante lembrar que, mesmo quando o bicho não apresenta sintomas após o acidente, é essencial que seja avaliado por um veterinário. Confira abaixo as situações de risco mais comuns.

Traumas físicos
Em situações de mordidas, cortes ou atropelamentos, lave o ferimento com água e cubra com um pano limpo para evitar a lambedura. Ao transportar o pet, não faça movimentos bruscos e evite passar por ruas esburacadas.

Intoxicações
Em caso de ingestão de produto de limpeza ou medicamento, lave a boca do animal com água e não tente induzir o vômito ou fazer com que beba leite. Se ele vomitar naturalmente, leve uma amostra ao veterinário para análise.

Engasgos
Levante um pouco as patas dianteiras, para ajudar a expandir as vias aéreas, e dê algumas palmadas leves nas costas. Cuidado: tentar retirar o objeto preso na garganta com os dedos pode forçá-lo a descer pela traqueia.

Picadas

As mais comuns são as de abelha, no focinho. Não mexa no ferimento, a não ser que o ferrão esteja visível e seja possível retirá-lo. Fique atento: as raças menores tendem a apresentar uma reação alérgica mais grave.



Fonte: Saúde

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Saiba como detectar e tratar gravidez psicológica em cães



Sua cachorra anda amuada ou chorosa? Ela construiu o que parece ser um ninho e passou a proteger um brinquedo como se fosse um filhote, às vezes agressivamente? Atenção, talvez ela tenha desenvolvido uma gravidez psicológica. A condição é comum em cadelas e pode trazer consequências nocivas. Estima-se que de 50% a 70% delas manifestem os sintomas em algum estágio da vida.

Não há cura, apenas cuidados pontuais. E a única forma de evitar a gravidez psicológica é a castração, recomendada pelos veterinários antes mesmo do primeiro cio – que costuma acontecer no primeiro ano de vida. Embora o procedimento também afaste outras doenças, como o câncer, é definitivo. Então, converse com um especialista antes de tomar uma decisão.

Durante uma fase do ciclo reprodutivo, a concentração de progesterona – hormônio que prepara o corpo para a gravidez – aumenta muito. Só que, em alguns bichos mais sensíveis, essa alteração faz o organismo entender que uma gestação está em andamento. Há animais que chegam a produzir leite e manifestam proteção a uma cria que não existe.

Riscos
Se a mudança for apenas comportamental, não há perigo. Entretanto, caso haja alterações físicas, como mamas inflamadas ou produção de leite, é aconselhável levar a cachorra ao veterinário. Às vezes, ela também apresenta problemas no aparelho reprodutor. Fique de olho se o bicho demonstra sentir dor. Quanto mais avançada a idade, maiores os riscos.

Cuidados
O mais importante, após o diagnóstico, é desencorajar o comportamento da cadela: distraia-a, propondo brincadeiras e passeios, para que ela não fique o tempo todo no ninho. Aos poucos, afaste-a do brinquedo ou objeto que ela trata como filhote. Esse processo não deve ser traumático. Por isso, não se recomenda nada abrupto, mas especialmente tirá-la de casa mais vezes do que o habitual. Além disso, um tratamento com homeopatia pode acalmar a cachorra e diminuir o stress.



Fonte: Claudia

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Os cuidados que os donos devem ter no inverno com os pets recém-nascidos


Ao contrário do que se pensa – que o filhote está protegido do frio por sua mãe – é (e muito!) perigoso para bebês de cães e gatos nascerem em épocas frias, ainda mais se os donos não estão familiarizados com os cuidados necessários para manter a temperatura corporal dos pequenos. Se é desconhecido o dia provável do parto, as chances dos filhotes sofrerem por causa do frio se tornam ainda maiores.

Para ter ideia da fragilidade nesse momento, 30 minutos com a barriga em contato com a superfície fria já são suficientes para dar início a um quadro de hipotermia em um filhote de até cinco dias. Episódio que pode resultar na morte do animal mesmo depois de sucessivas tentativas de reverter o processo aplicando-lhe calor.

Esse tipo de acidente costuma acontecer momentos depois do parto não programado, o que explica não terem sido observados os quesitos de proteção à vida dos recém-nascidos em dias frios.

Confira abaixo algumas dicas de como proceder nos primeiros dias de vida de seu filhote.
  • Se você está perdido e não sabe que dia sua cadela ou gata vai dar à luz, comece a deixá-la em observação dentro de casa ou em um abrigo seguro do frio. O período indicado é de 54 dias após a data do primeiro acasalamento.

  • Se sua mascote é de grande porte e dorme na rua, uma casinha já deve ter sido providenciada, embora o melhor a fazer nessa época seja colocá-la dentro de casa.

  • Se a mascote é de sítio ou fazenda, uma área bem protegida significa paredes e cobertura para geada. A parte interna não pode ser negligenciada e deve estar bem forrada com material quente que não apenas folhas de jornal. Essas são boas para manter o chão seco, mas não aquecem os filhotes recém-nascidos.

  • Cuidado com o uso de cobertores. Embora aqueçam os filhotes, se compridos demais, favorecem pequenos túneis onde o pequeno pode buscar abrigo e acabar se sufocando. Dê preferência para tapetes de fibra longa, firme e que não dobre nele mesmo.

  • Evite carpete. Filhotes de cães e gatos nascem com garras afiadas que frequentemente se engancham no carpete ficando os animais retidos no mesmo lugar.

  • Preveja a possibilidade de o filhote cair da casinha levado até mesmo pela mãe quando ele não larga a teta na hora em que ela levanta. Talvez ela não saiba colocá-lo de volta à casa – o faz com a boca – e assim aumentam as chances de o filhote desgarrado morrer de frio.

  • Uma boa maneira de evitar que um filhote caia da casinha é reduzir a base da porta de entrada com um obstáculo de 5 a 8cm de altura. Camas de fibra são mais indicadas na maternidade justamente por serem fabricadas em forma de balaio o que dificulta quedas.

  • Esse acidente, queda do filhote e posterior contato dele com ventos e chão frio, ocorre com mais freqüência quando a maternidade é montada na área de serviço ou cozinha.

  • Conforto térmico para a mãe: o calor materno pode proteger os filhotes que se abrigam entre as patas e barriga de sua mãe, mas de nada adianta eles estarem em contato com o corpo dela se não estiver protegida dos ventos que a fazem tremer de frio.

  • Cadela e gata que tiveram apenas um filhote, cuidados redobrados no forro da casinha. O bebê não tem irmãos para se aquecer.

E atenção!

Calor demais também pode ser perigoso. Colocar lâmpadas perto dos filhotes pode funcionar, mas se muito abafado pode ser igualmente perigoso. Quando o calor é intenso, eles choram constantemente e procuram se afastar um dos outros em busca de um lugar mais frio. O equilíbrio é encontrado quando se percebe os filhotes dormindo serenamente e dando pequenos “pulinhos”, sinal de que estão confortáveis e até sonhando.