quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Tratamento com células-tronco já é realidade para animais de estimação

Técnica que é muito usada em humanos já está disponível em Belo Horizonte. Segundo especialista, índice de cura chega a 90%
 
 Os avanços da ciência com relação às células-tronco alcançaram também a medicina veterinária, e estão ajudando principalmente cães e gatos a se recuperar de algumas doenças. Em Belo Horizonte, as clínicas estão, aos poucos, implantando a nova técnica, que já é utilizada no Brasil de forma experimental há 10 anos e como procedimento clínico há quatro.

As células-tronco – retiradas do tecido adiposo de animais saudáveis, sem causar qualquer sofrimento ou malefício para o cão ou gato – têm a capacidade de regenerar tecidos danificados. Elas são introduzidas no local do problema e adquirem a forma e a função dos tecidos. Além disso, possuem capacidade anti-inflamatória, fazendo com que os danos sejam reparados de forma mais rápida. “Elas são indicadas principalmente para o tratamento de insuficiência renal crônica e problemas de articulação”, explica o médico veterinário Luiz Fernando Ferreira, da clinica Professor Israel.

Ao contrário das terapias tradicionais, com uso de medicamentos, o tratamento com células-tronco não é agressivo ao organismo do animal e não tem efeitos colaterais. Isso porque a regeneração de tecidos é algo que já ocorre naturalmente nos seres vivos. Há um porém: o novo tratamento não é indicado para animais com câncer. Segundo Luiz Fernando, ainda não se sabe ao certo como funciona a interação das células-tronco com as cancerosas.

Em média, são feitas três aplicações de células-tronco no animal, com intervalos de 30 dias entre cada dose. Ou seja, a terapia costuma durar 60 dias. Dependendo do animal e da doença a ser tratada, uma aplicação pode ser suficiente para resolver o problema. O custo estimado de cada aplicação é R$ 2 mil.

Luiz Fernando Ferreira diz que a resposta às aplicações é muito individual e que o animal não precisa de cuidados especiais durante o tratamento. Além disso, dependendo da doença e do estado geral, o pet pode ter uma recuperação total ou melhora significativa. “O procedimento não demanda anestesia e a aplicação das células-tronco é feita por meio de soro intravenoso”, esclarece.

Após as aplicações, o animal precisa ficar em observação por aproximadamente duas horas e, logo depois, é liberado. “Temos conseguido um resultado bastante positivo com os tratamentos. Em 90% dos casos, os animais voltam a ter suas funções restabelecidas, além de melhor qualidade de vida”, diz o veterinário.
 
Fonte: Uai

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Pulando nas pessoas: como impedir

cachorro pulando nas pessoas

Cães às vezes pulam em alguém. Eles ficam em pé nas patas traseiras, com as dianteiras apoiadas na pessoa. Este é um comportamento normal para cães jovens. Filhotes de canídeos selvagens fazem isto o tempo todo. Eles pulam uns nos outros ou em seus pais. Filhotes de cães domesticados fazem o mesmo. Pular serve como uma brincadeira e como forma de treino, para que aprendam como agir no caso de um predador aparecer ou para desafiar outros membros do grupo nas questões de hierarquia. Em alguns lares, os cães são encorajados a pular em seus donos. Obviamente, isto é um engano. Embora possa parecer um ato bonitinho ou um sinal de afeto quando é um filhote, pode se tornar assustador quando ele se tornar um Rottweiler de 50 quilos.
 
Muitos donos reclamam que seus cães tem este costume. Eles gritam “Não!” ou “Desce daí” ou outras frases muito abertas que fazem muito sentido para uma pessoa, mas que cães não conseguem entender. Eles castigam seus cães, mas pouco parece adiantar. Algumas destas ações podem encorajar ainda mais este comportamento de seus cães, e quando isto acontece, eles não aprendem nada.
 
Na verdade, este comportamento pode ser eliminado completamente em apenas uma semana ou até menos e, como sempre, não acreditamos que você precise dizer qualquer coisa. Você deve comunicar para seu cão que este não é um comportamento aceitável, mas não perca tempo tentando fazer isto gritando novas frases.
Bloqueie com o corpo 
Assim que o animal pular em você, vire o corpo de lado e, ou estique a perna até pisar no espaço que o cão está ocupando, ou faça um bloqueio com seus quadris, para que as patas do cão não encostem em você. Se ele conseguir te tocar com as patas, o cão já conseguiu o que queria (ele ganha e você perde).
 
Assim que ele cair nas quatro patas novamente, você deve dizer “senta!” e imediatamente agache e comece a lhe dar atenção e carinho. Em breve, ele vai aprender que se permanecer com as quatro patas no chão é que ele vai conseguir o que quer.
 
 
Tarde demais
 
E se o cão te surpreender e conseguir colocar as patas em você antes que você possa evitar? JAMAIS o empurre para o chão de volta com as mãos. Muitos cães acham que isto significa que você está brincando com eles. Ao invés disso, desvie e ande para longe, sem dar atenção para seu cão. Não diga nada. Mais uma vez, quando o cão se aproximar e mantiver as quatro patas no chão, o faça sentar e então recompense seu comportamento.
 
 
Ensine o jeito certo
 
Para evitar que seu cão pule, é melhor ensinar o que ele deve fazer para cumprimentar as pessoas. Alguns donos os ensinam a sentar sempre que eles ouvirem uma campainha. Outros ensinam o cão a pegar um brinquedo ao invés de pular nas pessoas. Tenha certeza de dar reforço positivo sempre que seu cão fizer a coisa certa.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Clínica Veterinária Professor Israel no quadro Globo Animal


Clínica Professor Israel participa, ao vivo, sábado, dia 25/01, a partir das 10h30, do programa Globo Animal, pela Rádio Globo (AM 1150). 

 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Tratamento com células-tronco permite a cura de doenças em animais de estimação

Clínica veterinária da Capital é pioneira no uso deste tratamento no
Estado e vem utilizando a técnica com sucesso
 
 
 
Os avanços da medicina em torno das células-tronco alcançaram o mundo da veterinária e já podem ajudar na saúde dos animais. A Clínica Veterinária Professor Israel é uma das primeiras a utilizar esta técnica para o tratamento de doenças em cães e gatos, no Estado.
Utilizada no país há 10 anos de maneira experimental e há 4 anos na prática, o tratamento com as células-tronco tem a capacidade de regenerar o tecido lesionado quando introduzidas no local, porque se diferenciam das células presentes no tecido, adquirindo sua forma e função. Além disso, possuem uma capacidade anti-inflamatória e fazem com que lesões se recuperem muito mais rápido.
Diferente dos remédios, o tratamento com células-tronco é algo natural. Isso significa que não agride o organismo do animal. Como os tecidos e órgãos do indivíduo estão constantemente em processo de regeneração, a terapia é algo que já ocorre de forma natural no próprio organismo.


Doenças que podem ser tratadas
Segundo o veterinário e sócio proprietário da clínica, dr. Luiz Fernando Lucas Ferreira, o tratamento tem sido utilizado com sucesso e é indicado em casos de doenças renais crônicas, artrites, artroses, fraturas ósseas, lesões medulares, entre outras. Porém, o uso das células-tronco é contraindicado para animais com câncer. “Ainda não está bem esclarecido a interação das células-tronco com os tumores”, explicou o médico.

São feitas, em média, três aplicações no animal, com intervalos de 30 dias cada. Ou seja, a terapia costuma durar 60 dias. Mas, segundo o veterinário, dependendo do animal e da doença, apenas uma aplicação pode resolver a questão. Cada aplicação custa aproximadamente R$ 2.000,00.

Ele acrescenta que a resposta às aplicações é muito individual e que o animal não precisa de cuidados especiais durante o tratamento. Além disso, dependendo da doença e do estado geral, o pet pode ter uma recuperação total ou uma melhora significativa da qualidade de vida. “Não é preciso anestesiar o animal para o procedimento. A aplicação das células-tronco é feita por meio do soro intravenoso. Em seguida, ele fica em observação por cerca de 2 horas e logo depois é liberado”, esclarece o veterinário.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Zoonoses: você sabe o que é?

As zoonoses são doenças que podem ser transmitidas dos animais para as pessoas
 
 
Elas incluem doenças que são causadas por bactérias, vírus, parasitas e fungos. Dependendo da doença, zoonoses podem ser transmitida de várias maneiras. Algumas doenças zoonóticas podem causar apenas doença leve, enquanto outros, como a raiva, pode ser fatal. Este artigo não é para alarmar, mas simplesmente informá-lo que essas doenças ocorrem e existem várias maneiras de ajudar a manter você e seu animal de estimação saudável. Algumas destas doenças, como a salmonela e toxoplasmose, são mais propensos a ser adquirido a partir de alimentos crus ou mal cozidos do que são do seu animal de estimação.
 
 
Algumas pessoas tem mais risco de adquirir uma zoonose?

 Pessoas com o sistema imunológico pode não estar funcionando normalmente estão em mais de um risco de adquirir uma zoonoses ou desenvolver uma doença mais grave. Estas pessoas incluem:
 
• Bebês e crianças muito jovens
• Mulheres grávidas
• Idosos
• Pessoas recebendo quimioterapia, transplantados e outros que possam estar em uso de medicações imunossupressoras, incluindo a utilização de corticosteroides a longo prazo
• Pessoas com condições médicas crônicas, como diabetes mellitus, insuficiência renal crônica, cirrose hepática ou outra doença hepática crônica
• Pessoas que tiveram uma esplenectOmia
• Pessoas com infecção por HIV ou AIDS
  
 Pessoas com essas condições muitas vezes podem manter em segurança seus animais de estimação, mas o tipo de e idade do animal de estimação que têm deve ser cuidadosamente considerada. Em geral, os répteis são menos seguros que outros animais de estimação e animais de estimação que são domésticos e são considerados mais seguros.
 
 
Como evitar zoonoses

 Manter seus animais de estimação saudáveis, usando o bom senso e uma boa higiene podem reduzir o risco potencial de transmissão.
 
• O seu animal de estimação deve receber um exame anual ou semestral feito em um veterinário. Isto não só irá ajudar a manter seu animal saudável, mas também vai encontrar quaisquer problemas mais que possam ocorrer de forma mais precoce. Isto irá aumentar as chances de sucesso do tratamento e torná-lo menos propenso a obter qualquer doença zoonótica a ser transmitida. Mesmo se o seu animal de estimação não mostrar sinais de doença, consulte o seu veterinário e agende uma entrevista.
• Alimente o seu animal de estimação uma dieta de qualidade e evitar a alimentação crua ou em carne ou leite não pasteurizado.
• Cuide da sua higiene quando estiver ao redor de seu animal de estimação ou qualquer um dos resíduos do seu animal. Evite o contato direto com fezes de animais e resíduos. Usar luvas ao limpar resíduos animais de estimação, e sempre lavar bem as mãos depois. Também lave as mãos após ter contato com seu animal de estimação.
• Use controle de parasitas apropriado para o seu animal de estimação. Aplique vermífugos em seu animal de estimação, como recomendado pelo seu veterinário e utilize algum anti-pulga adequado e controle o carrapato. Além disso, mantenha em dia as vacinas para o seu animal de estimação.
• Impedir que o animal de estimação de beba água fora de casa ou coma fezes de animais.
• Impedir que o seu animal vá a caçadas ou que tenha contato com a vida selvagem.
• Tem algum animal de estimação novo verificada pelo seu veterinário.
• Uma mordida ou arranhão de seu animal de estimação devem ser bem lavados imediatamente com água e sabão. Para mordidas, lave com sabão e água corrente por 10 minutos e, em seguida, contate o seu médico.
 
 


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Verão aumenta as chances de incidência da leishmaniose


Especialista esclarece o que é e como a doença é transmitida, além de ressaltar a importância da prevenção


Com o aumento da temperatura e a chegada do verão é preciso redobrar os cuidados dedicados aos animais de estimação, já que nesta época aumenta a proliferação e infestação de parasitas. Por isso, a prevenção é a melhor alternativa para evitar a infecção do cão com a leishmaniose.

O mosquito transmissor pode ser encontrado em ambientes ao ar livre, como campo, litoral e parques, desta forma, é imprescindível prevenir o animal contra esta contaminação, mesmo em regiões em que não há relatos da doença.

Leishmaniose é transmitida através da picada do mosquito palha, que leva a doença de um animal para outro e afeta principalmente os cães. De acordo com o veterinário da clínica Prof. Israel, Luiz Fernando Lucas Ferreira, não se pega leishmaniose de cães e outros animais, apenas pela picada do inseto que estiver infectado. “O cão é apenas mais um hospedeiro da leishmaniose visceral”.

A doença produz alterações no organismo dos cães e seres humanos, causando modificações em vários órgãos e se não for tratada pode levar até a óbito. Segundo o especialista, a doença se manifesta causando alterações no fígado e baço, aumentando o volume desses órgãos. Além de afetar os rins e o sistema imunológico, gerando feridas no corpo que não se cicatrizam, perda de apetite, sede, aumento do volume de urina e fraqueza geral.

Como prevenir
Para prevenir a doença o veterinário explica que é indicado o uso de coleiras e sprays repelentes nos cães, além de vaciná-los e manter o quintal e canis limpos de matéria orgânica.O efeito da coleira é repelente, justamente para evitar a picada do inseto e é uma importante arma contra a doença. Além disso, a vacina para leishmaniose previne que os cães se infectem com leishmania pela picada do inseto”.

Ainda de acordo com Luís, a prevenção é o melhor caminho, mas o tratamento para a leishmaniose irá depender do estado de cada paciente, mas na maioria das vezes são utilizados medicamentos leishmanicidas para tratar a doença.