quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Verão aumenta as chances de incidência da leishmaniose


Especialista esclarece o que é e como a doença é transmitida, além de ressaltar a importância da prevenção


Com o aumento da temperatura e a chegada do verão é preciso redobrar os cuidados dedicados aos animais de estimação, já que nesta época aumenta a proliferação e infestação de parasitas. Por isso, a prevenção é a melhor alternativa para evitar a infecção do cão com a leishmaniose.

O mosquito transmissor pode ser encontrado em ambientes ao ar livre, como campo, litoral e parques, desta forma, é imprescindível prevenir o animal contra esta contaminação, mesmo em regiões em que não há relatos da doença.

Leishmaniose é transmitida através da picada do mosquito palha, que leva a doença de um animal para outro e afeta principalmente os cães. De acordo com o veterinário da clínica Prof. Israel, Luiz Fernando Lucas Ferreira, não se pega leishmaniose de cães e outros animais, apenas pela picada do inseto que estiver infectado. “O cão é apenas mais um hospedeiro da leishmaniose visceral”.

A doença produz alterações no organismo dos cães e seres humanos, causando modificações em vários órgãos e se não for tratada pode levar até a óbito. Segundo o especialista, a doença se manifesta causando alterações no fígado e baço, aumentando o volume desses órgãos. Além de afetar os rins e o sistema imunológico, gerando feridas no corpo que não se cicatrizam, perda de apetite, sede, aumento do volume de urina e fraqueza geral.

Como prevenir
Para prevenir a doença o veterinário explica que é indicado o uso de coleiras e sprays repelentes nos cães, além de vaciná-los e manter o quintal e canis limpos de matéria orgânica.O efeito da coleira é repelente, justamente para evitar a picada do inseto e é uma importante arma contra a doença. Além disso, a vacina para leishmaniose previne que os cães se infectem com leishmania pela picada do inseto”.

Ainda de acordo com Luís, a prevenção é o melhor caminho, mas o tratamento para a leishmaniose irá depender do estado de cada paciente, mas na maioria das vezes são utilizados medicamentos leishmanicidas para tratar a doença.

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