segunda-feira, 25 de maio de 2015

Obesidade em Gatos - Seu gato está gordo?

Como descobrir e tratar a obesidade em gatos



A obesidade em gatos, em números, chega a atingir 25% até 30% da população felina, aproximadamente. Com uma vida menos ativa do que a da maioria dos cães, a obesidade nos gatos acaba acontecendo sem que os donos realmente notem, mas a verdade é que, com o pensamento de que gatos e cachorros tem que comer as mesmas calorias que gastam no dia-a-dia e nada mais, os gatos comem muito mais do que fazem alguma atividade que queime as calorias ingeridas.

Para descobrir a obesidade em gatos, apalpar as costelas e facilmente encontrá-las é um bom e simples modo de saber se o gato está acima do peso ideal. Tem que sentir e localizar as costelas e coluna sem maiores problemas, só com uma camada de massa por cima. O peso dos bichanos varia, em média, entre 3 e 5 quilos. Gatos com a estrutura óssea maior, como a dos gatos de porte gigante, obviamente, podem pesar além dos cinco quilos.

Já que os gatos podem ser mais caseiros do que a maioria dos cães, gostam de dormir ou só ficarem quietos, uma boa dica para obrigá-los a fazer um pouco de atividade física é colocando os petiscos ou comida em lugares de difícil acesso, em como em cima de armários. Assim, o gato, obrigatoriamente, terá que fazer um pouco de atividade para conseguir comer.

Os donos de gatos obesos também podem espalhar brinquedos interativos pela casa, como arranhadores, tudo o possível para entretê-los e, ao mesmo tempo, criar uma atividade física. O dono também pode chamar o gato para ir com ele quando for mudar de cômodo na casa, um facho de luz de uma lanterna também pode entreter bastante o gatinho que, provavelmente, vai ficar caçando-o nas paredes da casa.

A obesidade nos gatos pode trazer vários outros problemas, como dificuldade em se locomover, expectativa de vida diminui, doenças osteoarticulares, insuficiência cardíaca, piora nas condições respiratórias, doenças no fígado, etc.

Mas antes de qualquer mudança, principalmente no que se refere à dieta, a melhor opção é consultar um profissional da área, para confirmar se o gato está mesmo obeso e se não tem nenhum problema fazer as mudanças na alimentação e rotina. O principal cuidado e preocupação deve ser a saúde do bichano.

Muitas vezes, ainda, a obesidade em gatos não está somente ligada a sedentarismo ou alimentação incorreta, a obesidade pode ser indicação e uma doença endócrina e deve ser levada a sério, sempre que perceber seu gato obeso, principalmente se ocorrer em um período curto de tempo, leve-o ao veterinário para fazer exames de sangue.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Cruza de Gatos - 5 Coisas importantes que você precisa fazer

Saiba quais os principais cuidados e precauções a serem tomados na hora da cruza de gatos


Tidos como animais bastante independentes, discretos e até sorrateiros, os felinos nem parecem eles mesmos quando o assunto é a cruza de gatos, já que, quem está nas redondezas de onde acontece o acasalamento dificilmente não vai notar miados altíssimos – que se assemelham a um choro de criança.

No caso dos donos de bichanos, o período mais propício para a cruza também não passará desapercebido, pois, tanto as fêmeas como os machos tem uma tendência a mudar de comportamento nessa fase, mostrando mais interesse pelos animais do gênero oposto e praticando ações típicas que indicam a sua preparação para a cruza de gatos. 

No entanto, quem é proprietário de um pet felino deve saber de alguns detalhes em relação ao acasalamento dos bichanos e, antes de se animar para receber uma ninhada de gatinhos fofos, é importante que o dono do bichinho de estimação já tenha definido qual será o destino dos filhotes.

Tendo em mente que a grande quantidade de animais abandonados nas ruas, em muitos casos, é resultado dessa falta de planejamento, é necessário lembrar que se não há condições para manter uma ninhada de gatinhos ou doá-los a quem possa lhes dar conforto e atenção, a castração do animal pode ser a melhor solução para evitar ainda mais pets perdidos pelo mundo.

Além disso, questões referentes à saúde, raça e porte dos bichanos que vão se reproduzir também devem ser levadas em conta para que tudo ocorra da maneira mais segura para os pets, evitando problemas durante a gestação e o parto das gatas. Conheça, nesse artigo, mais detalhes sobre a cruza de gatos e, caso deseje novos amiguinhos, comece a planejar a chegada dos filhotes de seu pet.

O momento ideal para a cruza de gatos
Embora diversas medidas possam ser tomadas para ajudar a diminuir riscos e facilitar o processo, quem vai definir o momento ideal para o acasalamento das gatas são elas próprias, já que isso acontece quando a fêmea entra no cio. Apesar de não exibir sangramentos - como no caso das cadelas - as gatas apresentam um comportamento bastante típico nessa fase, que pode ocorrer a partir de seus seis meses de idade.

Os primeiros sinais da maturidade sexual nas gatas aparecem até os seus dez meses de vida, na maioria dos casos; no entanto, não é recomendado que as fêmeas muito novas acasalem, sendo indicado que se reproduzam apenas as felinas com mais de um ano de idade ou a partir do seu terceiro ciclo.

O período em que ocorre o cio das gatas varia de acordo com fatores distintos, incluindo a época do ano, o clima (na maioria das vezes, mais quente) e a raça da gata, sendo que as que possuem pelagem mais curta normalmente ciclam antes das que tem pêlos compridos; que tendem a chegar ao cio apenas após os doze meses de vida.

Andar se enfregando no chão, em móveis e nas pessoas são alguns dos indicadores de uma gata no cio, assim como rolar muito no chão, ronronar demais e emitir miados com som mais rouco e diferente do normal. Durando uma média de 4 a 7 dias, o cio do animal é a hora exata para que aconteca o acasalamento e, em alguns casos, esse período pode ser um pouco maior.

Tendo isso esclarecido, não é difícil saber que os donos que querem acasalar seus pets devem escolher os candidatos ideais para a cruza com antecedência, já que, o tempo é relativamente curto quando a fêmea entra nesta fase (embora o cio vá ocorrer novamente em cerca de 15 a 20 dias). No caso dos gatos machos, a maturidade sexual chega um pouco depois da fêmea, por volta de um ano de vida. No entanto, a partir disso, basta haver uma fêmea disponível para que ele faça a fecundação, podendo acasalar até 15 vezes em um período de 24 horas, sendo que o tempo de duração na cruza pode variar entre 10 segundos e 5 minutos.

Embora não entrem no cio, os machos também exibem alguns comportamentos típicos quando percebem uma fêmea na fase por perto. Atraídos pelo odor característico que as gatas liberam durante o período para atrair os machos, os gatos marcam seu território com borrifos de urina, que deixam um cheiro bem forte no local.

Mas nem só a urina marcando território “conquista” o coração das fêmeas, e tanto o odor como os miados que elas liberam (mesmo quando ainda não estão totalmente receptivas ao acasalamento, mas se aproximando do momento) servem para atrair vários machos, que vão entrar em uma batalha para decidir quem será o escolhido e mais viril entre eles - nos casos em que a cruza de gatos que não tiver sido previamente planejada pelos donos.

O acasalamento dos gatos
Como já contamos, as fêmeas começam a atrair os machos mesmo antes de estarem completamente receptivas ao coito, e podem recusar as investidas dos gatos em algumas ocasiões. Em alguns casos, determinadas fêmeas recusam qualquer tipo de investida dos machos para o acasalamento, portanto, é importante que os parceiros sejam familiarizados um com o outro antes das primeiras tentativas, facilitando o processo.

Assim como no caso do cio, as gatas demonstram claramente para os machos quando estão receptivas à cruza, se colocando em posição de acasalamento, onde fica deitada, com a traseira levantada e a cauda de lado.

O macho rapidamente agarra em seu pescoço, imobilizando-a, monta na gata e a cópula é iniciada. Imediatamente após a ejaculação, o macho tende a sair de perto da fêmea e manter-se longe, já que ela pode apresentar comportamento bastante agressivo e dar uma série de patadas no seu companheiro, já que o pênis dos gatos é áspero e pode machucar a vagina da fêmea na sua retirada.

Fecundação, gestação e parto de gatinhos
É a partir da cruza que a ovulação da gata é desencadeada, sendo que um número alto de acasalamentos pode ocorrer no período do cio e, por isso, há a chance de que em uma só ninhada a gata gere filhotes de diferentes pais e raças. Também é possível que a fêmea não seja fecundada logo na sua primeira tentativa de cruza, necessitando de outras chances e outros ciclos para que os filhotinhos possam ser gerados de fato.

A gestação das felinas dura, em média, um período de dois meses, podendo chegar a até cerca de 70 dias. Imperceptível durante as primeiras semanas de gestação, a barriga das gatas pode apresentar poucas mudanças de crescimento mesmo no período em que ela se aproxima do parto. Portanto, é importante escolher um lugar que agrade a fêmea para que os donos já se preparem para o nascimento dos filhotes, pois, se a gata não gostar do ambiente, pode acabar procurando locais da casa como armários e gavetas, onde se sinta aconchegada e protegida durante o parto.

Também é importante (principalmente no caso das gatas de pelagem longa) que os pêlos das áreas genital e dos mamilos sejam aparados, para que a amamentação dos filhotes seja facilitada no nascimento.

Há casos em que o trabalho de parto é interrompido sem motivo aparente e por até 48 horas, no entanto, isso não é motivo de preocupação e não acarreta nenhuma consequência aos filhotes. No caso de raças como a Persa, podem haver complicações na hora do parto, já que a cabeça dos filhotes é bastante grande para o tamanho da bacia da mãe e, nesses momento, não hesite em pedir ajuda a um médico veterinário, pois ele pode avaliar a melhor forma de dar continuidade ao processo sem prejudicar os animais.

Tendo cerca de até cinco filhotes por gestação, as gatas se comportam de maneira variada durante o parto de uma ninhada e, enquanto algumas preferem ficar sozinhas e em relativo silêncio durante o processo, há outras que clamam pela companhia de seus donos, fazendo muito barulho e chamando a atenção caso ele saia do ambiente.

Após o nascimento da cria, a fêmea se encarrega de romper a membrana que envolve seus filhotes e cortar com os dentes o cordão, sendo que, na maioria das vezes, ela também come a sua própria placenta, que é rica em nutrientes. Em seguida, a mãe lambe os bebês com força, incentivando a circulação e respiração dos filhotes, além de livrar seus corpos das secreções do parto.

Lembretes importantes sobre a cruza dos gatos:
Achar um macho da mesma raça que a fêmea e de tamanho que não supere muito o seu;
As gatas precisam passar por uma avaliação de saúde no médico veterinário antes da cruza;
Vacinas e vermifugação dos animais devem estar em dia antes do acasalamento, pois são medicamentos que não podem ser aplicados durante a gestação;
Fêmeas muito novas ou muito obesas não devem acasalar. Atente-se de acasalar somente se sua gata estiver na média ideal de peso para a raça e também já tenha passado por, pelo menos, três cios.
uma visita a um profissional veterinário também é sempre indicada, para que o dono do pet possa se interar com mais cuidados e informações a fim de facilitar ao máximo esse processo acasalamento dos gatos.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Pesquisadoras pretendem desvendar porque alguns cães perseguem o próprio rabo

Além disso, o estudo tem como objetivo descobrir se essa atitude afeta o bem estar do cachorro.


É muito comum encontrar cachorros que correm atrás do próprio rabo, mas a causa e as consequências desse comportamento ainda não têm uma explicação científica definida.

Por isso, pesquisadoras decidiram estudar por que alguns cachorros perseguem o próprio rabo e se isso afeta o bem estar deles. Com o patrocínio da ONG Dogs Trust.

As pesquisadoras desse projeto são: Bethany Loftus (estudante de PhD), Dra. Rachel Casey (supervisora), Dra. Emily Blackwell (supervisora) e Sarah Hobbs (estudante de mestrado). Todas são da Escola de Ciências Veterinárias da Universidade de Bristol, na Inglaterra.

Para realizar o estudo, elas estão solicitando a participação de cães que tenham esse comportamento repetitivo e cachorros que não façam isso. Dessa maneira, vão poder compara-los.

A divulgação da pesquisa começou em novembro de 2014 e a previsão é que dure 2 anos.

Motivos prováveis
De acordo com o site do projeto, ficar rodando em círculos e perseguindo o próprio rabo são tipos de comportamentos repetitivos anormais dos cães. E as razões para esse comportamento podem ser várias:

-o cachorro percebe que um evento excitante está por vir, como a hora de comer ou passear;
-frustração;
-ansiedade;
-pode ser uma maneira de chamar atenção, já que muitas pessoas dão risada quando os cães fazem isso;
-ou ele pode ficar rodando, até mesmo, durante uma brincadeira.

Voluntários
As pessoas que estão se inscrevendo para participar do estudo com seus cães, vão passar pelas seguintes etapas:
responder um questionário sobre o cachorro;
receber duas pesquisadoras em casa, que farão três tarefas de treinamento com o cão (isso inclui petiscos como recompensa);
e para coletar urina e amostras da bochecha (usando um cotonete) do cachorro;
gravar vídeos de seus cães girando ou correndo atrás do rabo.


sexta-feira, 8 de maio de 2015

Tecnologia no mundo pet


Na era da modernidade nossos melhores amigos também já contam com tecnologia de ponta nas clínicas veterinárias e em utilidades criativas para o uso diário.

Segundo a médica veterinária Ana Letícia Bambirra os equipamentos e produtos médico/veterinários são tão eficientes e modernos quanto aos utilizados pela medicina humana: “acredito que já não haja tanta diferença em relação à tecnologia. A maior diferença está relacionada à calibragem e configuração dos equipamentos, como é o caso do ultrassom”.

Além de produtos para o uso veterinário, a tecnologia também vem para auxiliar no cuidado. Comedouros inteligentes que funcionam com software e sensores estão em fase final de testes e logo estarão disponíveis no mercado, como é o caso do SmartFeeder, da Petnet, Para o funcionamento, o dono fornece informações sobre o animal, e o aparelho cria um serviço personalizado: dá comida nas horas certas, na quantidade certa, na velocidade certa, de acordo com a idade, o peso e o nível de atividade do pet. O comedouro é controlado por um aplicativo no celular.

Para mamães e papais apegados, a empresa Tagg apresenta um dispositivo com GPS para ser colocado na coleira do cachorro. Dessa forma, é possível delimitar uma área por onde o pet poderá circular e, pelo smartphone, é avisado se ele for aonde não deve. O aparelho também possui outras funções como monitoramento de temperatura e o nível de atividade física do cãozinho.

Outro produto que tem feito muito sucesso é o iFetch. Esse aparelho é, sem dúvidas, uma das novidades mais interessantes do mundo tecnológico canino. Se o seu cão gosta de brincar de bolinha, mas lá pela quinta vez acaba o fôlego (o seu), o iFetch é perfeito. Uma máquina que joga bolinhas para o cão, bastando apenas colocá-la no aparelho e pronto, ela lança a uma distância de 03, 05 ou 10 metros. Além disso, é uma ótima maneira de entreter cães que ficam períodos do dia sozinhos. Confira o Vídeo! 

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Os cães sabem o que estamos sentindo através das nossas expressões faciais

A descoberta ajuda a explicar a incrível ligação que existe entre cachorros e humanos

Muitas pessoas afirmam que seus cachorros sabem quando elas estão tristes. E agora um estudo confirmou que os cães conseguem distinguir o que estamos sentindo apenas olhando nossas expressões faciais.

Não é à toa que o cão é considerado o melhor amigo do homem e essa descoberta ajuda a explicar a forte ligação que existe entre cachorros e humanos.

De acordo com os cientistas, os cães têm uma habilidade impressionante para compreender nossas emoções.

Os pesquisadores da Universidade de Medicina Veterinária em Viena fizeram testes com 24 cachorros. Para realizar os experimentos comportamentais, foram mostrados diversos rostos aos cachorros em um touch screen.

Eles descobriram que os cachorros conseguem diferenciar com precisão fotos de rostos felizes e bravos.

E, de acordo com Ludwig Huber, autor do estudo, os cães são capazes de reconhecer as expressões faciais de qualquer pessoa, não apenas de seus tutores.

Nossos companheiros de quatro patas associam rostos felizes com um significado positivo e, rostos bravos como algo negativo. E mesmo quando os pesquisadores incentivavam os cães a escolherem os rostos bravos através de petiscos, eles relutavam.

FONTE: http://portaldodog.com.br

segunda-feira, 4 de maio de 2015

O que fazer ao encontrar um cachorro na rua

Saiba como deve prosseguir para resgatar um cachorro ou gato que encontrou na rua.


Encontrar um animal na rua é uma das situações mais difíceis para qualquer pessoa que se sensibiliza com a dor e o sofrimento dos que vivem as margens da sociedade, realmente em uma realidade que parece ser invisível. No caso dos animais, é uma questão ainda mais dramática, pois eles não têm voz e suas vidas são muitas vezes vistas como de menor importância.

Infelizmente, é muito mais comum encontrar animais nas ruas do que gostaríamos que fosse, já que vivemos em um descontrole total quanto a natalidade dos animais que moram nas ruas, não há políticas públicas suficientes que lidem com a problemática e a sociedade civil continua abandonando e permitindo que os animais procriem sem nenhum plano posterior quanto aos filhotes.

Chegamos ao ponto que, apenas no Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde, são 30 milhões de animais abandonados, sendo 20 milhões de cachorros e 10 milhões de gatos. Para cada cinco habitantes, há um cachorro abandonado.

Se você se sensibilizou com um animal e quer ajudar, saiba que é possível. A questão é que não fazer nada e se omitir também é fazer parte do problema. Confira uma lista de soluções para as questões mais comuns sobre o tema.

“Encontrei um cachorro na rua, o que posso fazer?”
Primeiro e mais importante passo é não deixá-lo desamparado. Leve-o ao veterinário para garantir que a saúde do animal está bem e para oferecer o tratamento que ele tanto precisa. Os cães que moram nas ruas geralmente estão com a saúde enfraquecida, já que não se alimentam direito e vivem expostos ao tempo.

Nesse caso, é você quem paga a conta no veterinário.

Capturando o animal
Nem sempre o animal estará disposto a ir de primeira quando você chamar. Ninguém nunca sabe o nível de abuso que um cachorro ou gato podem ter sofrido no passado então muitos podem não confiar em humanos.

Uma técnica muito usada é levar alguma comida para que o animal venha até você com mais facilidade e ter paciência para persistir.

Para o transporte, leve uma caixa de transporte (se possuir uma) e garanta que terá uma carona para o veterinário e outros caminhos necessários.

No caso dos gatos ferais, há armadilhas seguras de gaiola já que eles não se aproximarão com facilidade.

Castrar o animal é primordial
Um animal não deve nunca ser disponibilizado para adoção se o mesmo não estiver castrado e ponto final. Deixá- lo sem ser castrado não ajuda em nada, pelo contrário, só perpetua um ciclo vicioso que é o que justamente devemos combater. Caso você não tenha recursos financeiros para pagar uma castração, há prefeituras que disponibilizam castração gratuita, há mutirões realizados pela sociedade civil que também oferecem castração e há médicos veterinários e clínicas que fazem a castração por um preço mais acessível e social. Se informe, seja na internet ou no seu bairro, aonde é mais em conta para castrar o animal. A castração é um ato de amor!

“Não tenho dinheiro para resgatar/pagar o tratamento de um animal”
Se você não tiver o dinheiro para custear o veterinário, possíveis remédios, a necessária castração e a alimentação, considere trazer seus familiares e amigos para a causa. Efetuar uma rifa, fazer uma vaquinha virtual também podem levantar dinheiro para o cuidado geral do animal.

Ha clínicas que efetuam o atendimento e ou tratamento de graça ao a baixo custo. Fizemos um banco de dados que reúne os Hospitais e Clínicas Veterinárias de baixo custo no Brasil (acesse aqui). Essa iniciativa está sempre em evolução e nós contamos com a ajuda do público para nos informar e deixar ainda mais completo com informações atuais.

Considere oferecer um lar lemporário ao animal
Enquanto o animal ainda está em tratamento, você pode levá-lo para a sua casa e oferecer um lar temporário. Mesmo que não possa se comprometer a longo prazo com a adoção, por qualquer motivo que seja, ele estará amparado até que você encontre alguém para adotá-lo.

“Não tenho espaço na minha casa/apartamento para resgatar um animal”
Nesse caso você pode procurar com algum amigo ou parente alguém que tenha um local que sirva de abrigo para que o cachorro ou gato possa, por enquanto, ser acolhido.

Para quem puder pagar por um hotelzinho pet, há hóteis que se disponibilizariam a até mesmo fazer um preço mais em conta.

“Não tenho tempo para resgatar um animal” ou “Trabalho o dia inteiro e não posso resgatar um animal”
Nesse caso, você pode contar com a ajudar de seus pais, amigos ou familiares que poderão dividir o fardo com você e cuidar pelo menos por um período do dia ou da semana do animal.

Para quem tiver uma condição financeira melhor, há Day Cares (ou creches) que cuidam dos animais e também há os hoteizinhos pets que aceitariam ficar com o animal durante o dia (lembrando que esses serviços são pagos).

Mesmo que o animal precisar ficar por mais tempo sozinho em sua casa, ainda assim é melhor que na rua. Para compensar o tempo que ele fica sozinho, não deixe de passear e dar atenção quando chegar.

E se eu castrar e devolver o animal as ruas?
Há um método chamado C.E.D (Captura, Esterilização e Devolução) que visa diminuir as matilhas e colônias de gatos ao castrar os animais e devolvê-los as ruas. O processo envolve a captura, esterilização, recuperação após a cirurgia e a devolução do animal ao seu território de origem.

Obviamente o ideal é que os animais tenham um lar, porém esse método visa especificamente o controle populacional dos animais que vivem nas ruas que, se deixados sem castração, podem produzir literalmente milhares de filhotes em uma questão de poucos anos.

Ele já ocorre em muitos países desenvolvidos e representa pelo menos uma maneira de remediar a situação catastrófica dos animais abandonados nas ruas brasileiras.

Não deixe de oferecer comida e água aos animais de rua
Morrendo de fome, muitos animais de rua estão desesperados por um prato de comida e uma tigela de água. Sempre que possível, disponibilize alimentação e água.

Como resgatar se eu vejo um animal a cada esquina?
Realmente, o resgate de animais, ainda mais em um país como o Brasil, que sofre de um completo descontrole de natalidade, é uma tarefa mais que difícil. É duro saber que você sozinho não conseguirá mudar a vida de cada um dos animais que vê nas ruas. Ao entrar mais ainda de cabeça na causa, as coisas não melhoram, pelo contrário. Manter o bem estar dos animais em mente e a imagem da sociedade que um dia viver atingir é o foco a ser mantido.

O mais importante é seguir em frente, fazer a sua parte, seja ela pequena, mobilizar quem você conhece, conscientizar e disponibilizar informação. Há muitas outras formas, fora o resgate, de se ajudar a causa animal, mas sem dúvida uma única vida que você salva através da adoção já é incrível.

A medida que você for se aprofundando e tiver o desejo de transformar a vida de um número maior de animais, a criação de ONGs, projetos sociais e de conscientização sem dúvida causam um impacto grande na sociedade como um todo.

Apesar de uma voz ser pouco, muitas juntas clamando por mudanças nas leis e mais assistência aos animais um dia surtirá efeito.

Cheque se o animal tem sinais de ter uma casa e estar perdido
Pode ser que o animal que você encontrou na rua esteja perdido. Confira se ele tem uma coleira ou se está tosado. Ao levá-lo no veterinário, peça para ele checar se o animal tem um microchip ou se alguém nas redondezas está procurando por um cachorro ou gato com essas mesmas características físicas.

Há sites na internet, como o Procura-se Cachorro, que abrem a possibilidade para as pessoas não só divulgarem online os seus próprios pets que se perderam/fugiram, mas também divulgarem animais que encontraram na rua para que os donos atuais consigam achá-los.

Há muitas pessoas que, se o animal for de uma raça específica, escolhem mantê-los, mesmo quando eles têm todos os sinais de pertencerem a uma família. Por favor não façam isso! Pense que há uma família que está sofrendo, preocupada e que e sente falta de seu pet e o animal, por sua vez, também sente falta e gostaria de estar junto com sua família original. É injusto e, principalmente, deve-se ter a consciência que aquele animal não pertence a você.

O que fazer se achei uma caixa cheia de filhotes?
Nessa caso, leve em consideração que se aqueles animais não forem resgatados o quanto antes, seus corpos frágeis muito provavelmente perecerão logo. Os filhotes só podem ser desmamados no mínimo após 45 dias com a mãe, além disso você será responsável pelas vacinas, remédios típicos para a idade, assim como os cuidados especiais.

Antes de doar os filhotes, é de suma importância que eles estejam castrados (há vaterinários que realizam castração pediátrica a partir de 3 meses) ou que os futuros tutores se comprometam a castrá-los em até 6 meses através do termo de adoção. Se em 6 meses os tutores não os tiverem castrado os animais, você poderá reaver os filhotes e então castrá-los e colocá-los novamente para adoção.

Disponibilizar um animal para adoção, sem ser castrado, e deixar por isso mesmo, é tapar o sol com a peneira.

Posso ligar para alguma ONG ou protetor para vir buscar o cachorro ou gato?
Lembre que as ONGs são compostas de protetores e voluntários que realmente se doam para os animais, muitas vezes se endividam para conseguir salvar mais uma vida, realizam resgates difícies e aguardam até que os mesmos possam ser adotados. Ou seja, pessoas como você, a única diferença é que elas se comprometeram. Jogar a responsabilidade de algo que você poderia estar fazendo em ombros já sobrecarregados de animais e pendências, é um absurdo.

Posso levá-lo para o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da minha cidade?
Os CCZs já enfrentam uma superlotação e dificilmente irão aceitar mais um cachorro ou gato. Se por acaso aceitarem, os animais que não foram adotados serão eutanasiados. Ou seja, você só está repassando a vida daquele animal para que alguém “dê fim” no problema. Lavando as mãos quando você no fundo sabe qual o fim que aquele ser vai ter.

Há algum orgão que recolha os animais da rua?
A resposta é não, não há nenhum órgão específico que você possa ligar que irá recolher os animais. Fica literalmente na mão da sociedade civil lidar com os cães e gatos abandonados nas ruas.

Já pensou em você mesmo adotar um animal?
A adoção é um ato de amor e uma das atitudes mais nobres que um ser humano pode fazer por um outro ser. Costumamos sempre dizer que o tutor ganha muito mais do que o próprio pet, já que a relação de amor e companheirismo que o animal oferece é algo que não se compra e nos ensina muito sobre a vida e sobre nós mesmos.

Como colocar um animal para adoção?
Você pode divulgá-lo primeiro para as pessoas que confia, no seu ciclo íntimo de amigos e parentes, pessoas que você sabe que seriam boas como tutores.

Caso ninguém possa ou queira adotar, imprima cartazes ou folhas A4 e no próprio bairro espalhe no comércio local, principalmente em pet shops e clínicas veterinárias, com as informações do animal.

No anúncio, não deixe de descrever o animal, com fotos boas (se possível) e fale sobre suas características físicas e emocionais (se ele é bom com crianças, com outros animais, etc).

Anunciar em jornais ou revistas locais também é uma maneira de espalhar para as pessoas que vivem próximas a você.

Utilize a internet para divulgar que aquele animal se encontra para adoção. Peça para perfis de ONGs e para que os seus amigos nas redes sociais divulguem e compartilhem a informação.

“Consegui uma pessoa para adotar o cachorro/gato, e agora?”
O cachorro está tratado, bem de saúde, castrado e pronto para ser adotado. Antes de tudo, converse com ele(a) e pergunte se a pessoa já teve cães ou gatos, se entende sobre posse responsável, etc. É nessa primeira entrevista que você sentirá se a pessoa é séria e está apta a receber o animal. Claro que entrevistas podem enganar, mas você não pode simplesmente entregar o animal para qualquer um e ela de fato é a única maneira de analisar o possível tutor.

O adotande deve assinar um termo de responsabilidade que irá cuidar e proverá tudo que o animal precisa para ser feliz e saudável.

Você deve checar, depois de alguns meses, se o animal ainda está bem. Entre em contato com o animal e peça para vê-lo. Caso ele nao esteja bem, você pode reavê-lo, já que tem o termo assinado.

Para sempre ele será sua responsabilidade.

Você pode baixar o Termo de Adoção AQUI

FONTE: http://portaldodog.com.br