terça-feira, 13 de junho de 2017

Tuberculose em cães

A Tuberculose é considerada rara em cães, no entanto, por se tratar de uma zoonose, deve sempre ser prevenida.


Muitos já ouviram falar na temível Tuberculose, no entanto, a maior parte dessas pessoas não sabe ou acredita que não pode atingir os animais de estimação. Por mais estranho que pareça, os cães não só podem contrair a tuberculose, como também transmitir para outros animais e até para o ser humano. A Tuberculose é considerada rara em cães, no entanto, por se tratar de uma zoonose (doença transmitida dos animais para os seres humanos), deve sempre ser prevenida.

A Tuberculose é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, porém esse microrganismo possui muitas variações. O subtipo que mais ameaça os cães é o Mycobacterium bovis, encontrado principalmente nos bovinos. A tuberculose pode acometer diferentes tipos de animais, como aves, mamíferos e répteis, no entanto, os cães são imunes as cepas da tuberculose aviária.

A transmissão da Tuberculose pode ocorrer de várias maneiras, no entanto, a tosse é classificada como a principal forma de propagação da doença. Quando um cão tosse, são expelidas gotículas de saliva contendo o agente infeccioso, com isso, as pessoas ou animais ao redor acabam inalando e contraindo a doença. Outra forma bastante comum é ingerir leite de vaca sem a inspeção de um profissional. As vacas tuberculosas transmitem a doença também pelo leite. Assim como os cães podem transmitir a doença para o homem, o ser humano também pode transmitir para o animal.

Os sinais clínicos da tuberculose em cães podem ser facilmente passados despercebidos, ou até mesmo acontecer de os animais não demonstrarem nenhum sinal de que possuem a doença. Muitas pessoas pensam que a tuberculose afeta unicamente o pulmão, porém na realidade ela pode acometer outras partes do corpo, tais como: Ossos, rins, meninges e etc. Quando a doença aparece de forma sintomática, ou seja, apresenta sintomas, podem surgir os seguintes sinais clínicos: Relutância a fazer exercícios físicos ou brincar; Tosse seca persistente; Perda de peso sem causa aparente; Dispnéia; Tosse com pus ou sangue; Prostração; Aumento na ingestão de água; Febre e entre outros.

Os sinais clínicos citados podem ser indicativos de outras doenças, por isso é importante a avaliação por um médico veterinário.

O diagnóstico é feito por um médico veterinário através de um exame clínico minucioso e exames complementares. O teste de Mantoux utilizado nos seres humanos pode não ser tão confiável em cães, por isso são utilizados outros exames para confirmação da doença. Exame radiográfico do pulmão e exames laboratoriais podem ajudar a fechar o diagnóstico de forma mais segura.

O tratamento da tuberculose é feito através de uma terapia medicamentosa de longa duração. Durante o tratamento, o cão ainda pode transmitir a doença para outros animais e até mesmo para as pessoas. Por conta disso, muitos tutores optam pela eutanásia do animal como medida de segurança. Quem decidirá se fará o tratamento ou não é o tutor.

A prevenção consiste na separação de cães ou do Homem que estejam em tratamento da tuberculose; Não colocar seu pet junto de animais que não se sabe a procedência; Tomar um cuidado maior com cães com patologias crônicas; levar o pet rotineiramente para uma avaliação por um médico veterinário.


Fonte: Portaldodog

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