terça-feira, 31 de outubro de 2017

Humanos entendem a “língua” dos cães em 63% dos casos


É claro que ninguém quer discutir Hamlet ou as eleições francesas com o basset hound de orelhas caídas aí em cima. Mas a vida dos donos sem dúvida seria mais fácil se os cães, em vez de latir e rosnar, pudessem avisar em bom português quando estão com sede, fome ou vontade de passear.

Ainda bem que a ciência sempre tem um consolo. Pesquisadores de uma universidade húngara chamada Eötvös Loránd descobriram que, barreiras linguísticas à parte, o ser humano na verdade é muito bom em adivinhar o significado das vocalizações caninas.

Em um teste de laboratório, 40 voluntários ouviram 18 gravações com rosnados de vários cães. E conseguiram distinguir os sons amigáveis dos agressivos em 63% dos casos.

As gravações foram feitas em diferentes situações. Em algumas, o animal estava brincando. Em outras, defendia um pote de comida ou encontrava outro cão, estranho e potencialmente perigoso.

As mulheres, em geral, foram mais sensíveis ao teor dos rosnados: 65% delas acertaram o humor do cãozinho sempre, contra só 45% dos homens. Como era de se esperar, os voluntários que já conviviam com animais no próprio cotidiano se deram melhor: 60% deles souberam dizer o que os cachorros estavam pensando, contra 40% dos que não tinham o melhor amigo do homem em casa.

Outra conclusão curiosa do artigo científico é que os cães podem usar sua “voz” para dar a impressão de que são maiores do que são realmente, mas não fazem isso sempre. Quando um cachorro de pequeno porte rosnava ao encontrar outro cão, estranho, os participantes em geral eram capazes de adivinhar o tamanho do animal usando apenas a audição. Quando estava protegendo o pote de comida, por outro lado, o animalzinho manipulava o ruído para parecer maior do que é realmente.



sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Cachorro com diarreia? Saiba as possíveis causas e como agir corretamente


Quem tem cachorro sabe, eles amam sabores diferentes e estão sempre pedindo um pedaço do que o dono está comendo. Mesmo que ele não ganhe o que pede acaba comendo alimentos não indicados que caem no chão ou que são furtados. Não à toa é comum encontrar um cachorro com diarreia.

O dono precisa ficar atento porque nem sempre a causa é proveniente da alimentação. Na maior parte das vezes não há muito o que se preocupar e o cachorro com diarreia ficará bom rapidamente. Porém, a partir do momento em que o problema é percebido o animal deverá ser muito bem observado para que haja certeza e a possibilidade de causas mais graves sejam descartadas. 

Causas da diarreia em cachorros

Como foi dito a causa mais comum de diarreia em cachorros é a ingestão de alimentos impróprios, ou seja, que está estragado, que o animal tem alergia... Além disso o uso de alguns remédios específicos podem fazer com que as fezes fiquem menos consistentes, nesses casos o veterinário já terá alertado antes sobre a possibilidade.

Outras possíveis causas são:

Estesse: Os cães desenvolvem o problema do estresse por diferentes motivos e a diarreia é apenas um dos sintomas apresentados. O animal que acabou de participar de uma mudança de casa ou de rotina e aquele que fica boa parte do tempo sozinho em casa possui uma probabilidade maior de ter a doença. 

Parasitas: Animais estão sempre em grande contato com o solo, terras e gramas. O contato da boca dele com diferentes objetos também é constante. Esses fatos aumentam as chances de contato com parasitas que se instalam no aparelho digestivo e causam diferentes doenças (giárdia, coccdiose, lombriga...) que tem a diarreia como um dos sintomas. 

Viroses: Os diferentes tipos de viroses, consideradas doenças perigosas na vida dos cães, também causam diarreia. Parvovirose, coronavirose e cinomose são alguns dos nomes temidos por qualquer dono. Outros sintomas como febre, falta de apetite e falta de disposição também deverão aparecer. Essas doenças possuem alto risco e precisam ser tratadas imediatamente para que haja alguma possibilidade de recuperação. 

Infecções: Além dos parasitas e vírus os cachorros também estão muito expostos a bactérias. A presença indesejada delas no organismo pode causar problemas como febre e diarreia. 

O que fazer?

Assim que o dono perceber que o cachorro está com o problema deve começar a observar o comportamento e outros sinais possíveis que o animal possa dar. Não se desespere muito se diarreia for o único sinal apresentado, ela deve passar em questão de 24 horas. 

Manter uma dieta leve e saudável no tempo de recuperação é fundamental. Evite oferecer petiscos industrializados e alimentos humanos. Água fresca e em bastante quantidade ajudam.

Caso haja outros sintomas como febre ou falta de apetite um veterinário deve ser procurado imediatamente. A mesma atitude deve ser tomada se a diarreia persistir por muito tempo. 

Tratamento 

O melhor tratamento para qualquer problema de saúde animal sempre será dado por um veterinário após consulta e exames. No caso de um cachorro com diarreia os procedimentos vão depender da causa. As mais graves como cinomose e parvovirose podem ocasionar até em internação para cuidados intensivos. 

Na maior parte dos casos o animal costuma ganhar uma nova dieta e algumas restrições. Remédios específicos podem ser indicados para recuperar nutrientes perdidos, reconstituir o organismo ou combater o agente causador. 

Prevenção

O grande leque de possíveis causas de um cachorro com diarreia impede que haja uma forma de prevenção eficaz. É indicado que os donos respeitem a dieta dada pelo veterinário, impedindo que o animal coma alimentos impróprios. Evitar o contato com feses contaminadas por vírus e parasitas também é muito importante.



Fonte: Canal do Pet

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Cães são mais expressivos quando um humano olha


Acha seu cão bastante expressivo? Um estudo da Universidade de Portsmouth afirma que eles são mais expressivos quando um humano está olhando. As expressões, afirma o estudo, são uma forma de comunicação entre os animais e pessoas.

Pela primeira vez, um estudo encontra evidências claras de que os animais podem expressar por meio da face emoções em resposta a atenção de humanos. O estudo foi publicado no periódico científico Scientific Report.

O trabalho dos cientistas envolveu provar que as expressões não são geradas simplesmente por animação, mas, sim, com o objetivo de comunicação. Expressões faciais não foram vistas, por exemplo, depois que os animais avistaram comidas.

“Agora temos confiança de que a produção de expressões faciais feitas por cães depende de atenção por parte de sua audiência e não é somente resultado de excitação”, diz Juliane Kaminski, líder do estudo, em comunicado.

“As descobertas dão suporte a evidências de que os cães são sensíveis a atenção humana e que expressões são tentativas ativas de comunicação, não somente exibições de emoção.”

Duas expressões bastante conhecidas por humanos se destacaram no estudo. A primeira é a língua pendurada para fora da boca. A segunda é a clássica levantada de sobrancelhas, que pode derreter o coração de alguns.

O estudo sugere algo que amantes de cães já acreditavam. O contato visual entre o humano e o animal é essencial para que haja a formação de expressões faciais.

O estudo debate se essa forma de comunicação vem por conta da domesticação dos cães.

“Cães domésticos têm uma história única – eles vivem ao lado de humanos há mais de 30 mil anos e durante esse tempo a pressão por seleção parece ter atuado na habilidade dos cães de se comunicar conosco”, diz Kaminski.

O estudo está disponível para leitura do site da Nature.



Fonte: Exame

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

5 problemas de pele comuns em gatos


A alimentação e os hábitos cotidianos dos gatos influenciam diretamente na saúde deles. Se ele come pouco ou ingere comidas pobres em nutrientes e vitaminas, provavelmente ficarão com o sistema imunológico mais frágil. Com os problemas de pele não é diferente: essa região sensível do corpo está sujeita a desenvolver doenças e certas reações do organismo, mas é possível evitá-las e tratar em caso de diagnóstico confirmado.

Os felinos são conhecidos por serem fechados e menos calorosos, o que leva a um comportamento mais reservado quando estão mais doentinhos. Mas nem sempre é assim. Às vezes o incômodo dos problemas de pele é tanto que até o mais quieto dos bichinhos demonstra que não está tudo bem, basta perceber os sinais. 

Ácaro de ouvido

Ácaros nada mais são do que parasitas que adoram cera e os óleos acumulados nas orelhas do gato. Começam a se alimentar das sujeirinhas e logo provocam infecções; afinal, a cera é uma forma de proteger essa região do corpo. Normalmente, para tratar é suficiente aplicar gotas de remédios específicos na orelha do pet e limpar o local, sempre de acordo com a orientação de veterinários.

Seu gato é reservado? Esse incômodo é rapidamente percebido: nesse caso o pet costuma inclinar e balançar muito a cabeça, além de coçar constantemente a área inflamada. O ouvido costuma apresentar, ainda, um corrimento escuro e mau cheiro. Em caso de haver outros animais em convivência com o doente, é importante realizar o tratamento neles também. 

Dermatite 

Essa inflamação da pele pode ser de diferentes tipos e causas: por alergia a pulgas, a alimentos ou por excesso de lambedura. Mas no geral todas levam às mesmas consequências: feridas e falhas na pelagem devido à queda intensa, principalmente porque o gato fica raspando a pata de forma agressiva.

Pulgas: nesse caso, a melhor maneira de prevenir é controlando as pulgas no felino. A presença delas provoca bolinhas parecidas com grãos, mais presentes na base do rabo, além das coxas internas e das patas traseiras. 

Alergia a alimentos: é comum certas composições de alimentos levarem a reações alérgicas, seja um ingrediente natural ou conservante presente na ração, por exemplo. Costuma afetar mais cabeça, o pescoço e as costas, causando bastante coceira. As pálpebras tendem a ficar inchadas. 

Mas como saber o responsável por esse processo? O melhor é restringir certos alimentos da dieta do animal até descobrir. A reação hipoalergênica pode ajudar muito. 

Dermatite no rabo: essa parte do corpo do pet libera óleos naturais, mas às vezes em excesso, um líquido marrom que lembra cera. Os gatos não castrados são mais vítimas desse problema do que os demais. É importante desinfetar a região e limpá-la com xampu específico para decompor essa oleosidade, chamado de antisseborreico. 

Em todos esses casos a lambedura constante só atrapalha e piora a situação. Normalmente deixa as feridas ainda maiores e aumenta a chance de pegar uma infecção. Sempre que vir o gatinho fazendo isso, tente pará-lo.

Alopesia psicogênica 

Uma das causas desse dano na pele é o estresse. E a forma como o felino expressa a ansiedade e o tédio que sente, é por meio de lambidas. O objetivo do tratamento deve ser encontrar maneiras de deixá-lo menos estressado; seja por meio de medicamentos próprios para isso ou por mudanças simples de hábito, como oferecer mais carinho a ele.

Acne

Pois é, gatos e cachorros têm acne assim como os humanos. Nos felinos, o problema se manifesta na parte inferior do queixo e nas bordas dos lábios por meio de potinhos pretos. Pode estar associado aos comedouros e bebedouros de plástico, um tipo de material complicado para certos animais. Algumas pessoas usam saquinhos de chá de camomila para aliviar a dor e abrir os poros, além de limpar a região com sabão ou álcool.

É comum os médicos indicarem mais ácidos graxos na alimentação dos pets, mas não deixe de consultar um de sua confiança antes de qualquer atitude.

Queimaduras de sol 

Certos felinos, em especial os de pelagem clara e pele sensível, podem se queimar facilmente com o sol. Por isso, devem ficar pouco tempo expostos e o ideal é usarem protetor solar próprio para gatos. Além de evitar os risco de se queimar, previne um possível câncer. Geralmente, aqueles com menos pelos e com o corpo mais exposto, como o Sphynx, são os mais afetados.


Fonte: Canal do Pet

terça-feira, 17 de outubro de 2017

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Outubro Rosa Pet


Nos últimos anos, o mês de outubro tornou-se um importante aliado na luta contra o câncer de mama na mulher. Conhecido como “Outubro Rosa”, o movimento agrega várias instituições em prol da missão de orientar a população quanto à prevenção do tumor. No mundo animal a história não é diferente. Uma corrente cada vez maior de veterinários e profissionais da área se reúne todo mês de outubro para lembrar que o câncer de mama pode atingir também nossos melhores amigos. Falamos agora do “Outubro Rosa Pet”.

O câncer de mama atinge mais cadelas do que gatas de qualquer raça, sendo mais frequente em bichos com idade acima de 5 anos. O diagnóstico precoce pode ser feito com o auxílio dos donos, realizando uma espécie de “auto-exame” no animal, por meio da palpação das mamas da fêmea.

Na campanha do “Outubro Rosa Pet”, veterinários em todo o Brasil orientam os tutores a palpar as mamas dos animais à procura de pequenos nódulos firmes do tamanho de uma ervilha. Uma vez que esse nódulo é confirmado em consultório, a conduta é retirá-lo em uma cirurgia e mandá-lo para análise em laboratório para averiguar de que tipo de tumor se trata. Em 50% dos casos encontramos tumores malignos — daí a necessidade de detectá-los precocemente. Quando retirados logo no início, as chances de cura tornam-se altíssimas e muitas vezes nem é preciso submeter o bicho a sessões de quimioterapia. A cirurgia, por si só, atinge a cura. Aliás, é bom que se diga que, nos animais, essa intervenção não causa tantos efeitos colaterais como no ser humano.

Outra medida preventiva importantíssima disseminada nas campanhas do mês de outubro é a castração. Sabe-se que a realização precoce do procedimento resulta numa queda expressiva no risco de um câncer de mama aparecer. Por isso é importante conscientizar a população sobre essa ferramenta de prevenção. Fêmeas não castradas têm 26% de probabilidade de desenvolver um tumor maligno na mama; se a castração for realizada antes do primeiro cio, entre 5 e 9 meses de idade, este índice cai para 0,5 %. Esses números apontam, portanto, que a castração pode ser positiva tanto em termos de longevidade quanto na qualidade de vida do animal.

Vamos aproveitar o mês de outubro para apoiar também o combate ao câncer de mama nos bichos, lembrando parentes e amigos que possuem fêmeas sobre esses cuidados tão importantes para o bem-estar de nossos grandes amigos.




Fonte: Saúde

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

As principais mudanças de um cachorro idoso e os cuidados necessários


Assim como ocorre com os humanos, à medida que os cães vão envelhecendo, eles mudam de comportamento , aparência e apresentam uma saúde mais fraca. Por isso é preciso acompanhar bem de perto o cachorro idoso para que o bem estar dele esteja garantido. 

Por volta dos 6 e 7 anos o animal começa a mostrar os primeiros sinais da "terceira idade". Isso não significa que qualquer mudança no comportamento ou na saúde a partir deste período seja por causa da velhice, mas sim que o cachorro idoso vai precisar de uma atenção maior quando o assunto for cuidado e saúde. 

Mudanças esperadas

Algumas alterações corporais são normais, elas podem variar de um animal para o outro. Por isso, nessa fase da vida, a ida do cachorro ao veterinário, pelo menos de 6 em 6 meses é muito importante. Só assim o dono saberá qual a real necessidade do bichinho e o que precisa ser reforçado. 

Por exemplo, com a alteração no metabolismo, a quantidade necessária de calorias diminui e, se a ração permanecer a mesma, o risco de obesidade aumenta muito. Até por que a quantidade de exercícios realizada pelo cachorro tende a diminuir. 

Outro grande problema está na boca. A maioria dos cães idosos possui um bafo muito forte, geralmente causado pela doença periodental , provocada pelo acumulo e mineralização da placa bacteriana nos dentes. As bactérias da boca acabam migrando para outros órgãos através da corrente sanguínea, diminuindo a expectativa de vida do animal. 

Além disso, a probabilidade do cachorro idoso ter doenças como câncer, hipotireoidismo, artrite, catarata, surdez e problemas renais, aumenta muito. A partir do momento em que o cachorro desenvolve alguma dessas doenças, ele pode sofrer algumas mudanças no comportamento. 

Com isso o animal pode se tornar muito agressivo quando alguém chega perto, ele está com dor e não quer ser tocado. Aquele bichinho que sempre fez xixi no lugar certo pode começar a fazer as necessidades em locais errados, ele não consegue mais segurar para chegar até o tapete higiênico. Ou então o cão que para de obedecer algumas ordens, ele pode estar com problemas na visão ou na audição. 

O que fazer?

O que o dono de um cachorro com idade avançada tem a fazer é monitorar e prevenir. Monitorar o comportamento, a quantidade da comida que o animal está ingerindo, a regularidade de idas ao tapete higiênico. Se for notada qualquer mudança, já existe um motivo para levar o bichinho ao veterinário e, se for o caso, realizar alguns exames. 

A prevenção pode ser feita através da qualidade de vida que é dada ao cachorro idoso. Se ele tiver muito carinho, não ficar um longo período sozinho e possuir uma quantidade regular de exercícios já é um bom começo. A alimentação pode ser enriquecida com frutas e vegetais. Além disso, o bichinho pode receber massagem para melhorar a circulação, acupuntura e fazer um tratamento homeopático para melhorar a imunidade. 



Fonte: Canal do Pet