A alimentação e os hábitos cotidianos dos gatos influenciam diretamente na saúde deles. Se ele come pouco ou ingere comidas pobres em nutrientes e vitaminas, provavelmente ficarão com o sistema imunológico mais frágil. Com os problemas de pele não é diferente: essa região sensível do corpo está sujeita a desenvolver doenças e certas reações do organismo, mas é possível evitá-las e tratar em caso de diagnóstico confirmado.
Os felinos são conhecidos por serem fechados e menos calorosos, o que leva a um comportamento mais reservado quando estão mais doentinhos. Mas nem sempre é assim. Às vezes o incômodo dos problemas de pele é tanto que até o mais quieto dos bichinhos demonstra que não está tudo bem, basta perceber os sinais.
Ácaro de ouvido
Ácaros nada mais são do que parasitas que adoram cera e os óleos acumulados nas orelhas do gato. Começam a se alimentar das sujeirinhas e logo provocam infecções; afinal, a cera é uma forma de proteger essa região do corpo. Normalmente, para tratar é suficiente aplicar gotas de remédios específicos na orelha do pet e limpar o local, sempre de acordo com a orientação de veterinários.
Seu gato é reservado? Esse incômodo é rapidamente percebido: nesse caso o pet costuma inclinar e balançar muito a cabeça, além de coçar constantemente a área inflamada. O ouvido costuma apresentar, ainda, um corrimento escuro e mau cheiro. Em caso de haver outros animais em convivência com o doente, é importante realizar o tratamento neles também.
Dermatite
Essa inflamação da pele pode ser de diferentes tipos e causas: por alergia a pulgas, a alimentos ou por excesso de lambedura. Mas no geral todas levam às mesmas consequências: feridas e falhas na pelagem devido à queda intensa, principalmente porque o gato fica raspando a pata de forma agressiva.
Pulgas: nesse caso, a melhor maneira de prevenir é controlando as pulgas no felino. A presença delas provoca bolinhas parecidas com grãos, mais presentes na base do rabo, além das coxas internas e das patas traseiras.
Alergia a alimentos: é comum certas composições de alimentos levarem a reações alérgicas, seja um ingrediente natural ou conservante presente na ração, por exemplo. Costuma afetar mais cabeça, o pescoço e as costas, causando bastante coceira. As pálpebras tendem a ficar inchadas.
Mas como saber o responsável por esse processo? O melhor é restringir certos alimentos da dieta do animal até descobrir. A reação hipoalergênica pode ajudar muito.
Dermatite no rabo: essa parte do corpo do pet libera óleos naturais, mas às vezes em excesso, um líquido marrom que lembra cera. Os gatos não castrados são mais vítimas desse problema do que os demais. É importante desinfetar a região e limpá-la com xampu específico para decompor essa oleosidade, chamado de antisseborreico.
Em todos esses casos a lambedura constante só atrapalha e piora a situação. Normalmente deixa as feridas ainda maiores e aumenta a chance de pegar uma infecção. Sempre que vir o gatinho fazendo isso, tente pará-lo.
Alopesia psicogênica
Uma das causas desse dano na pele é o estresse. E a forma como o felino expressa a ansiedade e o tédio que sente, é por meio de lambidas. O objetivo do tratamento deve ser encontrar maneiras de deixá-lo menos estressado; seja por meio de medicamentos próprios para isso ou por mudanças simples de hábito, como oferecer mais carinho a ele.
Acne
Pois é, gatos e cachorros têm acne assim como os humanos. Nos felinos, o problema se manifesta na parte inferior do queixo e nas bordas dos lábios por meio de potinhos pretos. Pode estar associado aos comedouros e bebedouros de plástico, um tipo de material complicado para certos animais. Algumas pessoas usam saquinhos de chá de camomila para aliviar a dor e abrir os poros, além de limpar a região com sabão ou álcool.
É comum os médicos indicarem mais ácidos graxos na alimentação dos pets, mas não deixe de consultar um de sua confiança antes de qualquer atitude.
Queimaduras de sol
Certos felinos, em especial os de pelagem clara e pele sensível, podem se queimar facilmente com o sol. Por isso, devem ficar pouco tempo expostos e o ideal é usarem protetor solar próprio para gatos. Além de evitar os risco de se queimar, previne um possível câncer. Geralmente, aqueles com menos pelos e com o corpo mais exposto, como o Sphynx, são os mais afetados.
Fonte: Canal do Pet
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