segunda-feira, 26 de março de 2018

Como prevenir a obesidade em cães e gatos?


Para muitos donos, ter um pet roliço é um sinal de fofura. No entanto, a obesidade de cães e gatos é um problema sério que vem se tornando cada vez mais frequente. Estima-se que, hoje, cerca de 30% dos cães e 25% dos gatos estejam obesos no Brasil.

Assim como a obesidade causa danos à saúde dos humanos, nos pets ela pode causar problemas respiratórios, cardiovasculares e até nas articulações.

Mais do que conhecer as causas que levam cães e gatos à obesidade, é preciso que o dono saiba como agir para melhorar a qualidade de vida do seu bichinho. Por isso confira algumas dicas:

Alimentação adequada
Um dos principais fatores que levam à obesidade, principalmente no caso dos cães, é a má alimentação. Petiscos em excesso e até dar comida humana contribuem para o ganho de peso.

Se você gosta de premiar seu amigão com um biscoito ou um bifinho, tenha em mente que um ou dois por dia são o suficiente. Esses alimentos são extremamente calóricos e devem ser oferecidos ao bichinho em situações especiais, e não como complemento da alimentação.

Animais de estimação têm um sistema digestivo próprio e a comida humana não é a mais indicada. Se você quiser priorizar uma alimentação natural balanceada, com carnes e legumes, por exemplo, procure um profissional especialista para montar a dieta especial para seu cão ou gato. Jamais divida seu prato com seu pet ou deixe para ele as sobras.

Caso você alimente seu pet apenas com ração, e mesmo assim ele esteja apresentando um quadro de sobrepeso ou obesidade, consulte o veterinário. A indicação de ração light ou diet pode ser uma alternativa. Verifique, também, no rótulo da ração se você está dando a quantidade correta de acordo com a idade e peso do seu animal de estimação.
Castração
A castração altera uma série de hormônios que inibem o apetite e deixam seu animalzinho de estimação mais ativo. Por isso, ela é um dos fatores que contribuem para o aumento de peso do seu pet. Donos que optam por castrar seu animalzinho devem tomar um cuidado extra, tanto com a alimentação, quanto com os exercícios.

Exercícios e movimento

A vida moderna trouxe uma série de confortos para os humanos e também para os pets, que acabam se adaptando aos hábitos de seus donos. Boa parte dos animais de estimação vive confinada em apartamentos, e passa o dia sem nenhum exercício físico.

Quanto mais sedentários os bichinhos ficam, mais engordam e maior a dificuldade para se locomoverem. Por isso é tão importante estimular as atividades físicas.
No caso dos cães, passeios duas vezes ao dia são fundamentais. Porém, passear não significa levar seu bichinho para dar uma volta no quarteirão e voltar: mantenha passeios longos que demandem gasto de energia.

Já com os gatos, o segredo é investir em brinquedos que estimulem a movimentação do animal. Ratinhos, tubos, cordas e caixas podem ser uma boa alternativa. Esconder a comida também é uma forma de forçar seu bichano a dar uma passeada a mais!

Predisposição genética

Algumas raças, tanto de cães quanto de gatos, possuem mais propensão a engordar. No caso dos cães, Labrador, Dashhound, Golden Retriever, Beagle e Cocker Spaniel são alguns exemplos. Já os gatos, raças domésticas de pelo curto costumam ficar rechonchudas com maior facilidade.

Se a raça do seu pet apresenta tendência para ganhar quilos sem muito esforço, invista na qualidade de vida do seu bichinho desde filhote. Procure rações com menos calorias e estimule sempre os exercícios físicos.

Diante de um animalzinho obeso, é fundamental que o dono reconheça o problema para, então, buscar ajuda. Esse, certamente, é o primeiro e mais fundamental passo. Se orgulhar das formas arredondadas do seu pet pode ser uma forma de prejudicar a sua saúde e a sua qualidade de vida.



Fonte: Labovet

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