terça-feira, 10 de julho de 2012

Socorrendo seu animal de estimação



Acidentes acontecem e os animais não estão livres disso. Nessas horas, estar preparado para uma emergência e manter a calma é fundamental e pode salvar a vida do seu peludo. “Os objetivos dos primeiros socorros são preservar a vida, evitar novos ferimentos, minimizar a dor e o sofrimento, favorecer a recuperação e a cura e transportar o bicho com segurança até o veterinário para receber atendimento especializado”, explica o veterinário Leonardo Lucas, da clínica Professor Israel. As emergências exigem um atendimento rápido, pois o risco de vida é muito alto.

“Em casos de atropelamentos, fraturas ou suspeita de hemorragia interna, o animal deve ser manipulado o mínimo possível. Improvise uma maca usando um cobertor, tábua de madeira ou algo firme para transportá-lo”.

O primeiro passo em qualquer situação é verificar os sinais vitais. Se o bicho não estiver respirando, não perca tempo. Coloque-o em superfície firme com o lado esquerdo para cima e cheque os batimentos cardíacos, encostando seu ouvido no peito do animal. Para localizar o ponto certo, dobre a pata dianteira até que o “cotovelo” encoste nas costelas (veja ao lado como fazer a ressuscitação). Em convulsões, jamais coloque a mão na boca do animal que, sem controle, pode feri-lo gravemente. Apenas evite que ele se machuque durante a crise.

Se o bicho receber uma descarga elétrica, desligue a fonte de energia, mas não encoste no animal. Se não for possível desligar, use um objeto não condutor, como uma vassoura, para empurrar a vítima para longe da fonte.

Passado o susto, é importante levá-lo ao veterinário para que ele possa ser examinado. Nunca medique seu peludo. Muitos remédios para humanos são fatais para cães e gatos.
 
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