terça-feira, 29 de outubro de 2013

Cuidados com a reprodução

 
Reprodução em cães e gatos exige cuidados especiais
 
Não há felicidade mais completa do que chegar em casa e se deparar com a família reunida. E, quando se fala em família, incluímos o peixe, a tartaruga, o papagaio, o passarinho, o gato e o cachorro. Apesar de serem pets, eles conseguem suprir qualquer necessidade de amor de forma gratuita, não é mesmo?

E, toda família que cria um bichinho desses, espera uma futura cria, afinal eles também são membros da família, e assim como toda mãe espera um filho e um neto, toda proprietária espera o filhotinho do seu amigão.

Mas, apesar de parecer fácil, muitas pessoas ainda têm algumas dúvidas sobre a reprodução dos bichos, principalmente a de cães e gatos, que são os mais comuns animais domésticos. Apenas sabe-se que é um período muito importante. Mas, quais os cuidados necessários para garantir que tudo saia como o planejado?

Segundo Marcelo Quinzani, médico veterinário, a primeira providência a ser tomada é certificar que a saúde da fêmea, que entrará em fase de reprodução, esteja em dia. Ela deve estar vacinada, vermifugada e bem alimentada - com ração para cães adultos e de acordo com a sua raça (tamanho).

Vale lembrar que no final da gestação é recomendável que a fêmea deve consumir alimentos para filhotes. “A reprodutora bem nutrida deve receber ração de filhote somente no terço final da gestação, ou seja, os últimos 20 dias, e deverá ser mantida durante todo o período de lactação. Antes disso deve comer uma ração para animais adultos de boa qualidade”, diz Quinzani.


Seleção do parceiro
Escolha por animais da mesma raça com a saúde em dia. Além destes aspectos, devem ser avaliadas doenças familiares - sejam elas pré-existentes ou aquelas mais predispostas à raça.

Dificuldades
O veterinário reforça também que alguns animais apresentam dificuldades em se reproduzir. Para solucionar este tipo de problema, existe a possibilidade da inseminação artificial. Embora as chances de conseguir uma gestação sejam menores do que no processo natural, o procedimento não traz problema ao pet.

Advertência
A reprodução não é recomendada em pets com histórico de doenças como displasia coxofemural, diabetes, câncer de mama, epilepsia, rins policísticos e sarna demodécica, pois são doenças que podem ser transmitidas de pais para filhos.
 
Fonte: Armário Feminino

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Cadelas e gatas também precisam fazer o exame das mamas

 
Mundialmente conhecido como o mês de prevenção ao tumor de mama, o movimento Outubro Rosa tem conscientizado, todos os anos, um número maior de mulheres a realizar o autoexame de mama e a visitar periodicamente o ginecologista na busca de prevenção e detecção precoce do tumor de mama.

No mundo animal, a incidência de tumor de mama também não é pequena, mas pode ser prevenida quando precocemente detectada.
 
A partir da meia-idade, ou seja, do quinto ano de vida, a incidência deste tipo de tumor cresce bastante, principalmente em cadelas. Algumas raças são apontadas como mais predispostas à doença do que outras, mas, na prática, as cadelas e gatas não castradas ou castradas após os 2 anos de idade têm 26% de chance de desenvolver tumores mamários. Esse risco aumenta naquelas medicadas com anticoncepcionais de uso veterinário e nas que apresentam a pseudociese, também conhecida como gravidez psicológica. A fêmea sofre alterações hormonais e acredita estar prenhe, com sintomas e comportamento de gestante. Há uma importante redução de ocorrência da doença em fêmeas castradas antes do primeiro cio. Nelas o índice cai da média de 26% para a 0,5%.

A castração precoce, entre 5 a 9 meses de idade, previne doenças como câncer de mama e infecção de útero (piometra) nas fêmeas, câncer de próstata e testículo em machos e contribui para o controle populacional, reduzindo o número de animais abandonados.
 
A prevenção no mundo animal é fundamental, uma vez que metade dos tumores mamários são malignos. Além disso, grande parte dos tumores benignos pode evoluir para formas malignas, por isso a detecção e o tratamento precocemente da doença são tão importantes. Os tumores malignos por sua vez podem evoluir com metástases, se espalhando para outros órgãos como o pulmão, rins, fígado e também para os ossos.
 
Para reconhecer um possível caso de câncer de mama, é importante observar as mamas dos animais e a presença de nódulos de consistência firme. Mesmo que pequeno, como um grão de ervilha, a presença de um “carocinho” já é razão para uma visita imediata ao veterinário. Embora seja praticamente impossível diferenciar um nódulo mamário benigno de um maligno visualmente ou por palpação, em geral, a presença de massa de crescimento rápido, com superfície irregular e úlcera, é frequentemente indicativa de tumor maligno. O tratamento mais indicado é o cirúrgico com a retirada da cadeia mamária, castração e quimioterapia. A presença de metástase torna o tratamento da doença bastante desfavorável e pode contraindicar a realização da cirurgia.

Um simples toque ao acariciar sua gata ou cadela pode salvar a vida desses animais.
  
 
Fonte: Época

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Pets são como humanos

 
Como cuidar e identificar doenças?
 
A evolução do mundo concedeu aos humanos a capacidade de se expressar, de ter sentimentos e manifestar de forma afetiva em determinadas situações. Mas, como todo mundo sabe a cada dia que passa a evolução da ciência, a evolução tecnológica e até espiritual é mais presente e percebida no mundo todo. E isso, não diz respeito à vida só dos humanos, como dos seres vivos em si.

Os animais, por exemplo. Já há provas de que eles também sentem, entendem e se manifestam de acordo com os seus sentimentos e vontades. E apesar de serem seres que se diferem dos humanos, algumas características de vida são iguais.

Você sabia que os animais estão suscetíveis às mesmas doenças que dos humanos?

Segundo veterinários e especialistas, além das doenças características da espécie, cães e gatos também estão suscetíveis a doenças do sistema cardiovascular, respiratório, digestório, distúrbios do trato urinário, doenças endócrinas e dermatológicas entre outras. “São frequentes os casos de cães manifestarem as mesmas doenças que seus tutores, especialmente nas enfermidades afetadas por hábitos como a obesidade”, explica a Dra. Ceres Faraco, veterinária.
 
Sintomas

Os sintomas são dos mais variados. Por exemplo, no caso de diabetes, os humanos ingerem muita água e urinam muito, assim acontece com os animais também.

Alguns sinais secundários são bem preocupantes porque são neurogênicos, tais como a desorientação, andar em círculos e as convulsões. No exame físico, as alterações são pouco marcantes, embora alguns cães e gatos estejam magros por sua sede ser maior que seu apetite. Enquanto o acesso a água não for limitado, o estado de hidratação do animal será normal. Em outros casos, pode ocorrer falta de apetite, vômitos, dor generalizada, diarreia, catarata, sonolência e hálito cetônico, bastante similar ao de frutas envelhecidas.
 
Tratamento

Em alguns casos de diabetes, o tratamento é focado no acesso ilimitado à água. Em outros casos, a insulina é necessária com controle do nível de glicose no sangue. Também é utilizada a terapia dietética para correção de obesidade e ajudar a minimizar o aumento na concentração de glicose no sangue após as refeições. Exercícios físicos leves, preferencialmente nos mesmos horários, devem ser feitos diariamente. Isso ajuda a controlar o ganho de peso e a concentração de glicose sanguínea.

Origem das doenças
 
A especialista explica que algumas são adquiridas de acordo com os hábitos do pet, outras são hereditárias, como nos humanos. As raças poodle, pinscher, schnauzer miniatura, teckel e beagle são as de maior incidência para a Diabetes Mellitus Canina.

Nos casos em que o tutor possui a mesma doença que o pet, ambos podem se ajudar no tratamento.
 
Fonte: Armário Feminino

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Veterinários alertam sobre obesidade em animais de estimação

 
De acordo com a Associação Médica Veterinária Americana, a estimativa no Brasil é que 30% dos cães e 25% dos gatos sejam obesos.
 
A obesidade não é mais um problema exclusivo dos seres humanos e já chegou aos animais de estimação. De acordo com a Associação Médica Veterinária Americana, a estimativa no Brasil é que 30% dos cães e 25% dos gatos sejam obesos. Os dados servem de alerta aos donos sobre fofura dos bichinhos.
 
Segundo a veterinária Fernanda Oliveira, dependendo da causa, são indicadas rações diferenciadas e, em casos mais graves, medicação, além de exercícios físicos.
 
"Os animais que são criados para companhia desenvolvem ainda mais a obesidade, porque ficam apenas em casa, e não realizam nenhum tipo de atividade física", comenta a especialista.
 
As principais causas estão relacionadas a fatores hormonais, causas hereditárias, castração, raças.
 
Nos cães, raças como Labrador, Beagle, Bulldog Inglês, Cocker Spaniel, Golden Retriever, Dachshund, Basset Hound, Pug, Schnauzer, Rottweiler e Bernese tem predisposição a obesidade.
 
A maioria dos felinos que adquirem a doença pertence às raças domésticas, especialmente os de pelo curto.
Devido à doença, os bichinhos com obesidade apresentam diversas complicações no organismo, tais como dificuldades locomotoras, articulares, respiratórias, e até problemas mais como diabetes e problemas hepáticos e de pele.
 
Outro perigo apontado pelos veterinários está em oferecer alimentos que comemos no dia a dia. Mesmo os alimentos elaborados especialmente para os cães e gatos merecem atenção.
Para o veterinário Roberto Melo Filho é necessário uma reeducação alimentar.
 
"É preciso oferecer pequenas quantidades, de acordo com a idade e peso do animal. Até os petiscos precisam ter cuidado. Os medicamentos podem até ser usados, mas se for em conjunto com a reeducação", afirmou ele. “Os animais tem que ter um acompanhamento e orientação. Muitas vezes, o animal tem que perder peso antes de ser colocado dentro de uma piscina, porque corre o risco que de sofrer um infarto”.
 
Fisioterapia
A fisioterapia na Medicina Veterinária surgiu como um método para que não fosse necessário submeter o animal a medicamentos.
 
Desta forma, de acordo com a fisioterapeuta veterinária, Priscilla Nascimento, o não uso destes remédios poupará os rins, fígado e outros órgãos do animal.
 
A especialidade ainda é pouco conhecida em Manaus, mas chega como um bônus no auxílio da perda de peso e melhora nas articulações.
 
Entre os exercícios estão a hidroginástica, a natação, esteira e massagens. Para cada paciente é montado um tipo de tratamento exclusivo. Uma vez que em alguns casos poderá haver lesões secundárias devido à obesidade.
 
"A realização exercícios físicos é a forma mais eficiente de aumentar o gasto energético em cães com obesidade. Geram força muscular, aumentando a potência muscular aeróbica, coordenação, flexibilidade, auxiliam o sistema vascular, respiratório e osteoarticular (ossos e articulação)", afirmou Priscila.
 
É preciso ter cuidados com a natação. Se o bichinho estiver muito debilitado, pode sofrer pioras no quadro clínico.
 
“A atividade física é muito importante, além de tirar o estresse e ansiedade do animal, ele ficará mais ativo, terá uma qualidade de vida bem melhor. Durante os exercícios, a companhia do dono também é muito importante”, destacou Priscilla Nascimento. “Os exercícios usados devem ser realizados todos os dias, com a supervisão de um fisioterapeuta veterinário, que usará técnicas em tempo e frequência”.
 
Dicas
1) Os exercícios usados em combinação com terapia dietética irá promover a perda de gordura. Qualquer animal, idade ou raça deve fazer exercícios regulares de forma adequada e moderada.
 
2) Evite que o animal escale parede, pule em excesso, corram em piso liso, caminhadas e corridas extensas, pois podem ocasionar lesões que acometem frequentemente os animais como ruptura de ligamento cruzado, luxação de patela, agravar casos de displasia coxofemoral, problemas cardiorrespiratórios, dentre outras patologias.
 
3) É interessante realizar brincadeiras com um pedaço de madeira ou bola, dependendo do grau de obesidade maneirar nos exercícios, ir aumentando conforme resistência do paciente.
 
4) Para felinos, podemos encorajá-los com brinquedos que se movimentam. Ele ficará mais ativo, esperto, tirará o estresse do animal. Acenda um facho de luz nas paredes para estimular seu gato a se divertir, caçando-o. Lasers usados por professores em aula são uma boa opção.
 
Fonte: Amazônia/animais

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Etiqueta para animais de estimação

 
Dicas de comportamento para garantir a vida social de seu amigo peludo sem estresse para ele, para os outros e para você.
 
Não é exagero dizer que cães, gatos e outros bichinhos que dividem a casa conosco são considerados da família. Muitos deles têm vida social intensa. Estão em clubes, restaurantes, shoppings ou soltos em reuniões com amigos. Algumas regras de comportamento são essenciais para garantir a convivência com os amigos de patas. Preparamos um guia para evitar que os animais queridos não se transformem em transtorno para quem está por perto.
 
1) Na hora de passear na rua ou em um parque:

a. O cão faz suas necessidades na calçada:

Deve-se sempre ter em mãos algum material para recolher os dejetos. Servem tanto folhas de jornal quanto sacolas plásticas biodegradáveis. Caso a caminhada seja longa, o dono pode armazenar as folhas de papel e os saquinhos em uma pochete, ao lado de petiscos para recompensar o animal. É recomendável levar mais de uma sacola, pois odores de outros cães e a movimentação do passeio estimulam mais de uma defecação. Garrafas com água podem ser úteis para diluir a urina em ambientes abertos. Para locais fechados, como shoppings, já há produtos no mercado que transformam a urina em gel sólido, o que facilita a remoção da substância. Uma alternativa mais econômica é o velho papel toalha.
 
b. O cão corre demais e arrasta seu dono:

Animais muito eufóricos precisam aprender a andar com calma, permanecendo sempre próximos de seus donos. O cão, por natureza, aceita dois tipos de relação com o dono: ou é dominador ou é dominado. É importante que o dono estabeleça quem é o “chefe da matilha” desde o inicio do relacionamento. Com firmeza, mas sem agressividade, o dono não deve permitir que o cão o puxe ou o desobedeça.
 
A guia não pode estar muito alongada e nem muito tensa. As famosas guias retráteis, aquela que liberamos e recolhemos pressionando um botão, não são as melhores para treinar o passeio. O espaço externo está repleto de aromas, ruídos e imagens que deslumbram o cão e fazem com que o dono seja colocado em segundo plano. Por isso, petiscos e brinquedos para atrair a atenção e recompensar o cão são úteis. Ao menor sinal de atenção do cão, devemos premiá-lo.
 
Com o tempo, ele será condicionado. É preciso paciência e nada de enforcadores ou broncas. Pausas durante o passeio também são uma boa técnica. Assim, o cão consegue farejar à vontade e interagir com pessoas e outros cachorros. Se o animal persistir com a euforia, é recomendável procurar um adestrador.
 
c. O cão late demais enquanto passeia:

Os latidos expressam agitação e euforia pelo momento mais esperado do dia no caso de animais que ficam muito tempo em casa. No entanto, também podem ser uma manifestação de dominância. É como se o cão dissesse para toda a vizinhança que o verdadeiro dono da região está chegando.
 
Com paciência e firmeza, deve-se repreender esse comportamento. O animal é reprimido pela firmeza do tom de voz e pela tensão que o dono imprime na guia. Não se pode afagar ou pegar no colo um animal que late demais. Se fizermos isso, ele entenderá que o dono aprova sua atitude e repetirá o mau comportamento. Apenas ao parar de latir, o cão deverá ser afagado.
 
A excitação do animal durante o passeio aumenta se puxamos demais a guia. Ao longo do passeio, é interessante programar paradas. Durante elas, o dono deve liberar um pouco mais a guia para dar ao cão a sensação de liberdade.
 
A colocação da guia e o uso de comandos devem começar já dentro de casa. Assim, é possível acalmar o cão e mantê-lo sob controle. Por vezes, é melhor passear mais vezes durante o dia, em caminhadas mais curtas e tranquilas, do que passear uma só vez com o cão muito agitado.
 
d. O cão “estaciona” na rua:
 
Alguns cães fazem isso por cansaço, outros por medo ou desconforto com o equipamento usado. É preciso garantir que o passeio seja prazeroso tanto para donos quanto para cães. Cada cão é um individuo dotado de preferências e necessidades. Alguns preferem passeios curtos; outros mais longos. Alguns adoram encontrar-se com outros cães; outros, não.
 
Quando a razão for o cansaço, ofereça água, leve o animal para a sombra e observe sua respiração. Se estiver muito ofegante, procure um veterinário o mais rápido possível. Cães têm muita dificuldade para trocar calor. Quando estão muito próximos do chão, estão mais vulneráveis à hipertermia, que pode causar convulsões, desmaios, falta de ar e, em casos extremos, morte.
 
Importante evitar passeios em horários mais quentes do dia. O ideal é iniciar com caminhadas leves aumentar aos poucos o trajeto. Isso evita a sobrecarga do animal. O dono deve sempre levar água para hidratar o cão a cada 20 minutos.
 
e. O cão pula em cima de outros pedestres:
 
Ao pular sobre outras pessoas, cães estão festejando e, na maioria das vezes, não têm intenções negativas. No entanto, isso pode gerar constrangimentos, assustando ou mesmo machucando alguém. Assim que perceber que o cão vai pular, o dono deve segurar firme a guia, mantendo-a em altura baixa. Isso evita que o animal suba do chão. Logo em seguida, o dono deve dizer um comando firme, como “Não!”. O tom de voz firme é essencial, mas não deve vir acompanhado de irritação ou agressividade. Violência não deve ser usada.
 
f. O cão avança contra outros cães:
 
Em algumas circunstâncias, avançar pode significar agressividade. Mas também há a possibilidade de ser uma mera demonstração de excitação. Em todo caso, o animal jamais deve ser punido. A punição não resolve a situação e pode agravá-la. O animal se estressa, torna-se mais agitado, medroso e apreensivo. Para prevenir o problema, a recomendação é fazer o animal andar com tranquilidade, sempre ao lado do dono. Se outros cães não forem amigáveis, convém afastar o animal para que evitar provocações. Mude de direção quando avistar um cão violento.
 
g. O cão cheira tudo que há no piso da rua:
 
O dono não pode permitir que o cão cheire tudo. Ao entrar em contato com alguns canteiros, postes ou mesmo árvores, o cão pode entrar em contato com agentes infecciosos ou se intoxicar com produtos químicos, como adubos e venenos. Se o cão só faz suas necessidades na rua, o dono deve ter atenção redobrada.
 
Embora seja importante pausar os passeios, essa interrupção tem de ser dosada. Pausas em excesso quebram o ritmo de passeio do animal. O exercício físico apenas ajuda a prevenir doenças quando é contínuo. Para obter aos máximos estes benefícios, a prática deve ser ritmada e ininterrupta por, no mínimo, 20 minutos.
 
h. O cão não passeia de coleira:
 
O cão só pode passear com coleira. Sem o uso da guia, não há como ter controle sobre a segurança do animal. Em praças cercadas e outros locais fechados, o cão até pode ser solto para brincar e correr. Ainda assim, é necessário cautela e certeza absoluta de que não há possibilidade de fuga e de ataques a outros cães e pessoas. Enforcadores e coleiras com pontas ou ganchos não devem ser usados.

3) Recebendo visitas:

a. O cão pula sobre as visitas ou o gato começa a roçar pelas pernas:
 
Alguns cães se sentem ameaçados pela visita. Nada é mais importante para um cão ou gato que seu território e seu dono. O dono deve transformar a visita em algo prazeroso para o animal.
 
Com a chegada da visita, o cão estará de preferência preso a uma guia ou sobre o colo do dono. Não se pode permitir que as visitas interajam com o animal antes de entrarem, se cumprimentarem e se acomodarem. Se a interação ocorrer antes do momento adequado, as visitas estarão reforçando um comportamento negativo no animal. Uma vez excitado, o cão poderá até mesmo urinar.
 
Caso a visita não goste de cães, é preferível que ele seja colocado em outro recinto. É importante reservar o cão antes de a visita chegar. O dono pode oferecer brinquedos e petiscos recheados. Durante a visita, reserve alguns momentos para ver se o animal passa bem e ofereça novos petiscos.
 
Gatos costumam ser mais reservados. Se esse não for o caso, a melhor opção é separar o animal, certificando-se de que ele tenha acesso a água, comida, caixinha de areia e área para descanso. O dono também pode oferecer petiscos aos gatos.

b. O cão faz suas necessidades no meio da sala durante a visita:

Isso costuma ocorrer quando o animal se excita diante da chegada da visita. Cães amistosos farão muita folia com as visitas. Por isso, tomarão mais água e comerão mais petiscos, o que os estimulará a fazer suas necessidades. Convém estimular seus cães a fazerem suas necessidades com antecedência. Para prevenir qualquer constrangimento, é importante lembrar-se de conduzir o cão ao banheiro algumas vezes durante a visita.
 
Os donos de gatos quase nunca se deparam com esse tipo de problema. A não ser que o cômodo onde está a caixinha de areia esteja fechado. Importante se certificar, durante a visita, que o gato tem acesso à caixinha.
 
c. O cão ou o gato ataca a visita:
 
Cães e gatos jamais devem ser punidos. Se o animal não é amigável, o dono deve respeitar seus limites e treiná-lo para interagir com pessoas. Se o dono não encontrar meios para contornar a agressividade do animal, o cão ou o gato deverá ser separado antes de a visita chegar, disponibilizando água, comida, petiscos e brinquedos.
 
4) Viajando no carro:

a. O cão fica debruçado na janela do carro:
 
Transportar animais soltos dentro de um automóvel constitui infração do Código Brasileiro de Trânsito. Além de ser ilegal, trata-se de prática perigosa para o animal, para seus donos e para outros motoristas. Cães transportados com frequência sobre as janelas de carros têm predisposição a otites e irritações nos olhos.
 
O transporte deve ser feito em caixas de transporte ou com cintos de segurança para cães. A caixa de transporte deve permanecer sempre disponível na casa do animal, para que, tanto o cão quanto o gato, não o vejam apenas como objeto de transporte.
 
É possível simular o transporte em casa, deixando o animal fechado na caixa por períodos curtos e oferecendo brinquedos e petiscos. Já há no mercado sprays com feromônios sintéticos. Essas substâncias ajudam a acalmar os animais.
 
b. O cão (ou gato) fez suas necessidades dentro do carro em movimento:
 
O cão ou gato que faz suas necessidades dentro de um carro pode estar apreensivo ou mesmo em pânico. Daí a necessidade de o animal estar familiarizado com a caixa de transporte ou mesmo com os movimentos típicos de um automóvel.
 
Se a viagem for longa, é recomendável fazer paradas para levar o cão para passear. Assim, pode-se estimulá-lo a fazer suas necessidades. No caso de gatos, importante levar consigo a caixinha de areia. Alguns gatos, durante as paradas em viagens longas, podem ser retirados da caixa de transporte e estimulados a usar a caixinha no piso do carro. Jamais devemos tirar o gato do carro sem que esteja dentro da caixa de transporte.
 
c. O gato vai acompanhar a família na viagem:
 
Calmantes fitoterápicos podem ser usados para reduzir o estresse do gato durante a viagem. Pequenos passeios antes da viagem ajudam na adaptação. Fora da caixa, o animal pode distrair o dono, ir para baixo do banco e atrapalhar o uso correto dos pedais. Em casos mais drásticos, o gato pode ser arremessado para fora do automóvel durante uma freada brusca. É muito importante manter o carro ventilado e em temperatura agradável. Isso previne a hipertermia.
 
5) Na estadia em um hotel:
 
Enquanto passa férias com seu animal em um hotel, o dono deve supervisioná-lo e garantir que as regras do estabelecimento sejam respeitadas. O limite do bom senso, nesse caso, é o incômodo que o animal pode causar aos demais hóspedes.
 
É fundamental que o cão seja mantido na guia em áreas comuns. Também se deve evitar que o animal faça barulho e que suje as dependências do hotel. Daí a importância de um adestramento prévio, feito dentro de casa.
Se houver mais pessoas dentro de um elevador, é recomendável não entrar com o animal, a não ser que os demais passageiros o convidem a entrar. Neste caso, também é interessante que o cão saiba sentar-se e aguardar. Isso evita estresse no transporte e economiza o espaço já restrito de um elevador.

6) Em bares ou restaurantes:

O limite é o bem estar das outras pessoas. Em um ambiente no qual outras pessoas estão se alimentando, é importante que o cão saiba se deitar e relaxar. Isso evita que o animal pule na cadeira ou mesmo na mesa para implorar por comida.
 
Nessas circunstâncias, é importante ter em mãos um bom petisco canino. Ossinhos para roer, por exemplo. Isso distrai o animal enquanto o dono se alimenta. O treinamento do “deitar e relaxar” deve ser feito antes da saída e em casa.
 
Fonte: Época

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Perigo para os pets

 
Estação mais florida e saudável para eles
 
A primavera chegou e não há nada mais bonito do que ver o jardim da própria casa cheio de flores. Mas, é nessa estação do ano que os proprietários de pets devem ficar atentos, pois preparar a casa para essa temporada sem colocar em risco a saúde dos animais de estimação é primordial.
 
Como todo mundo sabe, os pets são muito curiosos, mas, não sabem o que é certo ou errado, o que faz mal ou bem à saúde e como é extinto dos próprios bichinhos, eles vão colocando tudo que desperta curiosidade na boca, lambem e mastigam, o que pode causar sérios problemas de saúde, dependendo do objeto engolido. 
 
É exatamente por isso que os donos de pets devem estar atentos a alguns itens que podem causar intoxicações e alergias. “Adubos, produtos utilizados no controle de pragas e até algumas mesmo plantas podem oferecer risco de intoxicação aos animais”, explica o médico veterinário Marcelo Quinzani.
 
Dica 1
Em primeiro lugar, procure identificar as plantas com potenciais tóxicos e eliminá-las ou colocá-las fora do alcance dos animais. “Plantas extremamente difundidas nos nossos jardins e conhecidas pela grande maioria das pessoas têm potencial tóxico se ingeridas ou tocadas e causam os mais diferentes sintomas, podendo levar o animal até a morte”, alerta o médico veterinário.
 
Plantas perigosas: Azálea, antúrio, bico de papagaio, calandium ou tinhorão, ciclâmen, comigo-ninguém-pode, coroa-de-cristo, costela-de-Adão, cheflera, crisântemo, dracena, espirradeira, filodendro, hera, hortênsia, kalanchoe, lírio, beladona, trombeta de anjo, mandioca brava, orelha de elefante, mamona, copo de leite, espada de São Jorge, avelós, entre outras.
 
O princípio ativo tóxico destas espécies pode concentrar-se nas folhas, nas flores, frutos e no látex (seiva branca que escorre das plantas quando machucadas) e em alguns casos também nas suas raízes.
 
Dica 2 
Outro risco está ligado aos adubos, sejam eles orgânicos ou industrializados. Usada frequentemente nas adubações orgânicas de vasos e jardins, a mistura conhecida como “torta de mamona” é altamente tóxica se ingerida. “Como sempre vem associada à farinha de ossos, torna-se extremamente atraente, principalmente aos cães".
 
Os adubos industrializados, não são tão atraentes aos animais como a torta de mamona, pois geralmente têm cheiro forte que espanta os animais. Mesmo assim, a ingestão pode acontecer de forma acidental misturada nas plantas ou grama e diluída na água que se acumula nos vasos e em seus pratos.
 
Importante: Deixe sempre água à vontade para o seu animal, pois, se ele tiver privação de água, pode procurá-la nos jardins e nos vasos ou mesmo comer plantar na procura de água.
 
Dica 3
Cuidado com os pequenos espaços verdes, eles podem atrair aranhas, abelhas, sapos, rãs, formigas, algumas lagartas e mesmo cobras e escorpiões. “Pode ocorrer desde uma simples alergia provocada pela picada de abelha até a morte do animal pelo contato com substâncias extremamente tóxicas como as de cobras e escorpiões”, lembra Marcelo. “Por isso, procure manter o seu jardim limpo, evitando que seja abrigo de animais peçonhentos.

Foto: Casa e Jardim