sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Entrevista na Rádio Globo



Dr. Leonardo Lucas, veterinário da Clínica Professor Israel, participa, ao vivo, sábado, dia 21/12, a partir das 10h30, do programa Globo Animal, pela Rádio Globo (AM 1150). 

E no dia 28/12, você acompanha entrevista com o Dr. Luiz Fernando.


Boas Festas


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Como funcionam as viagens de avião com animais de estimação



A sua melhor amiga a convidou para visitá-la por duas semanas e você não a vê há anos. Ela até mesmo se ofereceu para pagar sua passagem de avião, então o que está te impedindo? O seu cachorro. Mesmo depois de sua amiga ter inclusive convidado o seu animalzinho, você ainda se pergunta – Como é que eu vou fazer para levá-lo?

Praticamente todos nós ouvimos a notícia de um gatinho que de alguma maneira escapou do compartimento de bagagem de um 747, mas como funciona quando o seu animal de estimação quer ir junto com você – no seu colo?

E se o seu animal de estimação for um papagaio-cinza africano? Ou um coelho? Ou um macaco? Ou um cão-guia? Ou talvez um peixe tropical? Certamente isso não vai funcionar…. Errado.

Até mesmo sob essas circunstâncias você pode viajar com o seu animal de estimação, desde que siga as condições estipuladas pelas empresas aéreas. Viagens de avião para animais de estimação podem dar muito certo e cada vez mais as companhias aéreas estão se dando conta da importância que é oferecer esse tipo de serviço aos seus clientes.

Todo ano, milhares de pessoas voam para locais espalhados no mundo todo com uma variedade enorme de animais à tiracolo. Mesmo vivendo um momento de incerteza na economia, nós ainda amamos nossos animais. E queremos levá-los junto com a gente nas férias.

Neste artigo veremos como garantir que o voo seja seguro para o seu animal de estimação. Daremos uma olhada na documentação exigida, regulamento das empresas aéreas, a diferença entre viajar com animais que auxiliam pessoas com algum tipo de deficiência (como cães-guia) ou simplesmente animais de estimação, além de checar as regras específicas para as diferentes raças de cães.

Fonte: Casa HSW Uol

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Cuidados essenciais garantem a saúde e bem-estar dos gatos

Atenções básicas garantem uma boa convivência do animal com os seus proprietários.


Eles podem ser inquietos, brincalhões ou manter certa independência, mas o que todos os gatos possuem em comum é a necessidade de uma atenção especial que garantirá a sua saúde e bem-estar, assim como de toda a família. Com hábitos peculiares, os gatos possuem natureza comportamental diferente dos cães, por considerar o ser humano como um parceiro de seu convívio social, ao contrário dos cachorros, que mantém a família como uma matilha. Justamente por ter esta característica, os felinos precisam ser conquistados por seus proprietários desde a sua chegada ao lar.

Independente de ter sido adotado, comprado ou ter sido presenteado, a socialização do animal precisa ser iniciada logo que ele começa a conviver com a família.  “Os gatos costumam demorar alguns dias para se adaptar a novos ambientes, portanto, é importante deixá-lo circular à vontade em sua chegada para permitir que ele conheça o local e se sinta seguro. Após a adaptação do animal, você pode começar a delimitar as áreas em que o gato não poderá ter acesso e é extremamente importante manter recipientes com água fresca em diferentes locais da casa, além do felino ter fácil acesso à ração e a caixa higiênica, que deve estar sempre limpa. Forneça sempre utensílios e brinquedos que possam estimular a prática de exercícios e a diversão do gato, afinal eles adoram novidades”, afirma o Dr. Carlos Alberto Geraldo Júnior, Professor Mestre de Clínica Médica de Pequenos Animais das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e veterinário da Clínica Vet Master.

A instalação adequada do animal não deve ser a única preocupação dos proprietários. Comum em gatos, as verminoses podem ser ameaças para o animal e toda a família, desta forma, a prevenção é a melhor solução. Os nematoides (vermes redondos) Ancylostoma sp. e Toxacara cati são considerados os de maior incidência e ocorrem quando o animal ingere larvas ou ovos presentes no ambiente. Entre os chamados cestódeos (vermes chatos) o mais comum é o Dipylidium caninum, que ocorre quando há a ingestão acidental das pulgas que são hospedeiros intermediários desse verme. “Os vermes intestinais são parasitas que, quando adultos, instalam-se no sistema digestório e causam manifestações clínicas como apatia, diminuição do apetite, emagrecimento, vômitos, diarreia, que pode ter ou não presença de sangue, anemia e alterações na pelagem. A intensidade e a gravidade de tais manifestações clínicas irão variar entre os animais parasitados, mas estão diretamente relacionadas com alguns fatores como o grau de parasitismo, idade (onde os mais jovens e idosos são mais predispostos), condição imunológica, tipo de alimentação e associação com outras doenças pré-existentes” , afirma o Dr. Carlos Alberto.

A vermifugação deve ser um ato incorporado à rotina de cuidados com o animal de estimação para minimizar os riscos de transmissão. Aos humanos, o parasita Ancylostoma spp. pode causar a larva migrans cutânea conhecida popularmente como ‘bicho-geográfico’, que caracteriza-se pela penetração da larva do verme na pele, formando lesões sinuosas que se assemelham a um mapa, causando muita coceira. Já no caso do Toxocara spp., o verme pode causar a larva migrans visceral e se alojar em diferentes partes do corpo humano. Os sintomas podem variar de dores abdominais, náuseas, vômitos, tosse e febre, até o estrabismo, diminuição da visão e cegueira, caso haja alojamento da larva em tecidos oculares. A infecção ocorre pela ingestão acidental dos ovos do verme, que pode ocorrer a partir do contato com o solo ou objetos contaminados (mãos levadas à boca). A Dipilidiose ocorre quando uma pulga contendo o verme Dipylidium Caninum é ingerida acidentalmente.

Para proteger o animal e, consequentemente toda a família, é importante que o gato receba um vermífugo tópico de amplo espectro como o Profender® SpotOn®, da Saúde Animal da Bayer HealthCare, que oferece a praticidade em sua aplicação, pois em um tratamento único elimina os nematoides e cestoides nas formas adultas e larvais, não sendo necessário repetir a dose após 15 ou 30 dias. Profender® SpotOn® pode ser utilizado por gatas prenhes, em lactação e filhotes a partir de oito semanas de idade, com peso acima de 0,5 kg,  sendo a sua aplicação realizada na região da nuca do felino, que pode receber a vermifugação logo após o banho, com os pelos secos.

A avaliação para verminoses é realizada por um veterinário, que apoiado por exames parasitológicos nas fezes do felino, faz o diagnóstico. “É importante ressaltar que, em um ambiente com a presença de mais de um gato, todos devem ser vermifugados ao mesmo tempo, não somente o animal doente, pois o local se torna contaminado e pode servir como fonte de infecção para aqueles que estão sadios”, explica o Dr. Carlos Alberto.

Fonte: cuidadounico

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Pets: 10 perigos das festas de final de ano





Enfeites atrativos, casa cheia de convidados, alimentos à disposição... As comemorações de Natal e Réveillon são ótimas para os donos, mas oferecem situações de risco para os animais de estimação. Especialistas indicam os 10 acidentes mais comuns nesta época e dão dicas de como evitá-los

Um brinquedo gigante cheio de bolinhas para puxar e morder. Provavelmente, é assim que o seu gatinho enxerga aquela linda árvore de Natal que você montou na sala. O resultado? Nem sempre os enfeites chegam intactos ao dia 25 de dezembro. Mas isso é o de menos. Pior mesmo é quando as comemorações de fim de ano causam acidentes – alguns até fatais – para os pets. “As festas podem ser catastróficas para os bichos, porque aumentam a quantidade de pessoas na casa e, com isso, a oferta de petiscos”, alerta a veterinária Ana Paula Madeira, do Hospital Veterinário Pompeia.

A atenção deve ser redobrada se o animal de estimação tiver pouco tempo de vida. “O perigo está nos
filhotes de cães e gatos, que têm atração pelos penduricalhos. Em geral, os cachorros adultos não se interessam tanto pelos enfeites”, diz a doutora Carla Alice Berl, do Hospital Veterinário Pet Care.

Listamos os 10 maiores perigos que o Natal e o réveillon oferecem. Confira e saiba o que fazer para proteger o seu melhor amigo:

1. BOLINHAS DE NATAL
Vários objetos redondos pendurados na árvore de Natal podem parecer um brinquedo divertido para o seu bichinho. “Já atendemos casos de gatos que chegaram a engolir uma bolinha inteira”, afirma a veterinária Carla Berl. “Os cachorros – principalmente os filhotes – costumam morder e ingerir pedaços dos enfeites”, completa. A melhor solução é deixar o pinheiro em um local fora do alcance dos animais e ficar sempre de olho. Também existem produtos vendidos em pet centers para afastá-los. É só aplicar uma pequena quantidade nos objetos. Os bichos vão desistir da "tentação" depois da primeira lambida, por causa do gosto ruim.

2. PISCA-PISCA
Quem não gosta de ver o pinheiro de Natal todo iluminado quando anoitece? O problema é que as luzinhas oferecem grande perigo para os animais de estimação, que podem morder o fio e se machucar. “O pisca tem risco de choque elétrico e pode causar queimaduras na língua e no focinho, além de alterações neurológicas ou metabólicas mais graves”, explica Ana Paula Madeira. A indicação é a mesma das bolinhas: mantenha o enfeite longe do animal e fique sempre atento ao comportamento dele.
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3. COMIDA
Peru, bacalhau, panetone. Você merece todas as delícias da ceia de Natal e de ano-novo, mas elas podem ser prejudiciais à saúde do seu melhor amigo. Resista bravamente àqueles olhares pidões e não ofereça pedacinhos de comida para os bichos. Peça para os seus convidados fazerem o mesmo. “Todos os anos atendemos vários animais intoxicados, com vômitos e diarreia. Eles comem algo a que não estão acostumados e acabam passando mal”, conta Carla.

4. BEBIDA ALCOÓLICA
Nesta época do ano alguns animais chegam aos hospitais veterinários – pasme! – em coma alcoólico. “Isso acontece porque as pessoas costumam esquecer copos cheios em lugares de fácil acesso”, diz Ana Paula. Alguns donos acreditam que, se a bebida não faz mal a eles, também não trará consequências para seu animal de estimação. No entanto, o álcool é absorvido ainda mais rapidamente pelo aparelho digestivo dos pets e metabolizado no fígado. Alguns dos efeitos são náuseas, vômitos, problemas respiratórios e coma.

5. PRESENTE VIVO
Há quem escolha presentear aquele amigo ou parente querido com um animal de estimação. A surpresa pode ser inesquecível, mas é bom pensar duas, três ou até vinte vezes antes de fazer essa opção. “Quando as pessoas não estão preparadas para receber um animalzinho, a situação pode acabar em abandono, que é crime ambiental”, alerta Ana Paula. O cuidado deve ser redobrado se o "mimo" for destinado a uma criança. Dependendo da idade, o novo dono não terá responsabilidade suficiente para cuidar do bichinho e, nesse caso, a tutela fica por conta dos pais.
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6. FITAS, SACOLAS E PLÁSTICOS
As pessoas costumam colocar os presentes no chão, em torno da árvore de Natal. Por ficarem no piso, local de fácil acesso, as embalagens plásticas e fitinhas atraem cães e gatos, que podem morder e engolir os materiais. O perigo é parecido com o das bolinhas penduradas na árvore. Então, se o seu animal for do tipo curioso ou bagunceiro, guarde os presentes em um lugar que ele não alcance.

7. FOGOS DE ARTIFÍCIO
Os cães têm uma audição muito aguçada, o que pode ser útil para que eles ouçam, de longe, quando o dono chega ou quando algum perigo se aproxima. Mas o que é uma vantagem durante todos os outros dias torna-se um problema no período de festas. A explosão de fogos de artifício assusta os animais. “Recomendamos que os donos fiquem próximos dos bichos, para tranquilizá-los. Também é bom colocar um pouco de algodão nos ouvidos deles”, diz Carla Berl. “Em alguns casos, os veterinários podem até prescrever calmantes”, afirma.

8. CALOR
As festas de fim de ano coincidem com o início do verão e, por isso, é bom tomar cuidado para evitar a desidratação. “Dê água gelada e deixe o animal em um lugar onde haja sombra. Paredes e pisos frios também são opções para o pet encostar e se refrescar”, diz Carla. Outra dica é evitar passeios em horários muito quentes. De acordo com a veterinária, se o cachorro ou gato tiver pelagem clara e estiver exposto ao sol, o dono deve passar protetor solar (produtos específicos para animais, encontrados em pet shops) em áreas mais sensíveis, como as orelhas.

9. VIAGEM DE CARRO
Se for aproveitar a virada do ano na praia e o bichinho for junto, certifique-se de que a viagem será confortável. “O ideal é que tanto gatos como cachorros sejam levados dentro de caixas de transporte de tamanho adequado”, explica Ana Paula. “Evite alimentar o animal nas duas horas que antecedem a viagem, para que ele não vomite no caminho, e, se o percurso for longo, pare algumas vezes para o animal fazer xixi”, diz. Além disso, prefira viajar nos horários mais frescos – bem cedinho ou durante a noite.

10. HOTEL
Quem vai viajar e não tem como levar o pet, pode optar por deixá-lo em um hotelzinho. Antes de escolher o estabelecimento, faça uma pesquisa para ver qual é mais confiável, se os profissionais são aptos a lidar com eventuais problemas de saúde, como são as instalações... “É importante deixar todos os seus contatos para que você seja encontrado facilmente no caso de uma emergência”, indica Carla.

Fonte: Casa e Jardim

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Tartaruga acidentada ganha patinha de Lego

Depois de ter sido abandonada e perder uma perna, a tartaruga Schildi, recebeu uma ajuda impressionante.
O Dr. Panagiotis Azmanis, o veterinário de Achern am Baden, na Alemanha, que a socorreu, precisou amputar a pata ferida. Schildi se recuperou bem, mas não poderia mais andar. O médico resolveu então, que iria fazer uma prótese para a tartaruga. Invadiu a caixa de brinquedos da filha de seu colega e, utilizando uma cola cirúrgica fez uma prótese com blocos e uma rodinha de Lego.
 
Em pouco tempo Schildi estava em movimento novamente andando pela casa e quintal do veterinário, que resolveu adotá-la. A prótese só precisa ser trocada em caso de desgaste, mas considerando a velocidade do Schildi , não será tão cedo.
 
Fonte: Greenstyle

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Cuidados ao passear com animais em dias quentes


Os cachorros não possuem glândulas sudoríparas para liberar o calor e transpiram através da salivação. A temperatura deles demora mais para diminuir e por isso precisamos estar muito atentos para que o passeio com cachorro seja sim uma diversão e não um motivo de preocupação posterior.

Saia para uma caminhada em um dia quente e note como muitos cachorros parecem estar sofrendo durante um tempo que deveria ser agradável para eles. Sabemos que nossos amigos  precisam se exercitar, mas quando a temperatura está mais alta, isso precisa ser feito com ainda mais cuidado.

Dicas para planejar o passeio com seu cão

É mais recomendável que o passeio seja feito antes das 10h ou após as 16h quando o sol não está tão forte;

Se você coloca focinheira no cachorro quando sai com ele, escolha a mais confortável, que não o aperte muito;

Os cachorros também precisam de proteção solar. Existem alguns produtos específicos para os animais e algumas pessoas usam o mesmo que para elas. Especialmente os cachorros albinos, com pelos brancos, pele clara ou descobertos precisam de proteção. Orelhas, focinho e patas requerem um cuidado maior;

Os cachorros de pelos mais escuros absorvem o calor muito mais rápido;

O excesso de pelos faz com que a temperatura do cachorro fique mais alta, em épocas mais quentes é melhor optar por uma tosa mais curta. A saúde do animal deve ser mais importante do que a estética;

Se está muito quente e você só pode sair em horários de sol muito quente, procure alternativas de exercícios em casa ou opte por um dog walker (passeadores de cães).

Sabendo das precauções a serem tomadas, chega a hora de sair.

O que observar durante o passeio com cachorro?

Certifique-se que o cachorro está hidratado e há água disponível para que ele sempre se refresque;

Escolha um lugar fresco, que tenha sombras para descansar;

Chão muito quente pode machucar as patas;

Quando a temperatura do cachorro fica muito alta ele fica mais tempo com a boca aberta e a respiração é mais ofegante. Percebendo esses sinais, vá com ele para a sombra e dê água;

Se ele ainda estiver ofegante, um ventilador ou ambiente com ar condicionado podem ajudar;

Se o cachorro estiver com a temperatura muito alta, não o coloque na água fria, tente diminuir a temperatura aos poucos, diminuição drástica pode ser fatal.

Com todos os cuidados tomados e a atenção redobrada. você está pronto para fazer do passeio com cachorro um hábito. Isso traz saúde para seu companheiro e também para você.

Fonte: Cachorro Gato

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

BH ganhou hoje um casal de moradores ilustres

Depois de 40 dias em exames e adaptação, visitantes viram nesta sexta-feira (22), pela primeira vez, o casal de gorilas Lou Lou e Leon, no zoológico de Belo Horizonte.  Os moradores ilustres chegaram da Europa no mês passado e foram transferidos para o recinto definitivo, onde tiveram contato com a gorila Imbi, que vivia sozinha no local. Os três já estão familiarizados com o espaço, após mais de 30 dias de isolamento dos novos primatas do zoo.

Os visitantes conferiram as novidades do recinto dos gorilas, no qual foi feita uma revitalização paisagística, que inclui o plantio de grama e o incremento das mobílias, como camas e cordas. O objetivo é possibilitar que a subespécie, ameaçada de extinção, tenha plena condições de se reproduzir em cativeiro.

O macho Leon, de 14 anos, e a fêmea Lou Lou, de 9, agora fazem companhia à Imbi, que é a única no recinto desde março deste ano, quando Kifta morreu. O gorila Idi Amin, que tinha 38 anos, morreu em 2012, também em março.

Durante a quarentena, os animais passaram por todos os procedimentos médicos de rotina e demonstrando excelente saúde. O macho nasceu em Israel e veio do Zoo Loro Parque, em Tenerife, na Espanha. Lou Lou é da Inglaterra e vivia no Zoológico de Howletts, da Fundação Aspinall.

Diariamente, os animais recebem quatro refeições, compostas por alimentos frescos e variados. Esses alimentos são servidos em horários pré-estabelecidos pelo setor de Nutrição do Zoológico e incluem dois tipos de folhas, legumes e ramagens, dois tipos de frutas, suco natural e sementes de aveia e de girassol, além de bolos feitos especialmente com ingredientes como sementes e farinhas enriquecidas. 

Fonte: Jornal Hoje em Dia

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Farobook, a rede social dos Pets

Como nas redes sociais convencionais, é possível postar fotos, vídeos e interagir com outros usuários
 

Que animais de estimação fazem o maior sucesso na internet, isso todo mundo já sabe. Agora troque as curtidas por lambidas, e conheça o Farobook: a rede social dos pets. Como nas redes sociais mais comuns, nela é possível postar fotos, vídeos, criar eventos, jogos, e interagir com outros usuários. Vale tudo, de fotos e vídeos engraçados do seu pet até tira- dúvidas com um veterinário online. Só não pode publicar imagens que retratem animais sofrendo.

A ideia de criar uma rede social exclusiva para animais, foi do eletricista Marcos Roberto Rodrigues, de 45 anos. Morador de Santos, no litoral de São Paulo, ele sempre foi apaixonado por animais, mas acabou não conseguindo realizar o sonho de criança e se tornar um veterinário.

"Tenho paixão por animais desde criança. Meu sonho era ser veterinário, mas não acabei não conseguindo, e virei eletricista. E eu gosto tbm muito de internet também. A ideia surgiu depois de ver gente postando na internet, foto de animais sofrendo. Isso me deu uma ideia de criar uma rede social ao contrario, mostrar o amor que as pessoas tem pelos animais. Por isso não é permitindo nenhum tipo de postagem que tenha animais sofrendo, mesmo se for denúncia. Porque num lugar que é pra espalhar o amor, não cabe a dor", explica.

No ar há oito meses, o Farobook já tem cerca de 4700 usuários cadastrados. São bichinhos do Brasil, Portugal, Canadá, Angola e até Bulgária. E se engana quem pensa que estamos falando só de cães e gatos. A rede tem tartaruga, calopsita e até iguana, entre os membros. "Temos usuários do mundo todo cadastrados. É só A rede é para compartilhar informações sobre o mundo dos bichos de forma geral. Interagir, bater papo, tirar dúvidas. Conversar com quem enfrenta os mesmos problemas e desafios que você", conta.

A ideia de uma rede social para pets surgiu há mais ou menos um ano, e foi inspirada na Samny, a poodle do Marcos. O eletricista agora busca patrocinadores para o projeto, que até agora não deu retorno financeiro. "A musa do Farobook é a Samny, a minha poodle. Por hora é só retorno pessoal mesmo, porque ainda não temos patrocinador. Embora já estejamos precisando de patrocinadores para ajudara custear as despesas que saem do meu bolso. Mas faço por prazer, o animal o te da um amor incondicional, e a rede foi criada para divulgar esse amor entre os animais e seus donos", concluiu.

Fonte: Gazeta Online

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Animal de estimação ajuda a combater o estresse

O animal de estimação estimula a interação social e previne a incidência de doenças.

Remédios vivos. É assim que alguns veterinários se referem aos bichos de estimação. E com razão. Um estudo realizado na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, constatou que pessoas que vivem com bichos e sabem como cuidar deles têm menos chances de sofrer de estresse do que as demais. E vão menos ao médico também. A explicação é das mais simples.
Segundo o veterinário Sérgio de Almeida Braga, os bichos têm efeito terapêutico porque o convívio diário estimula a produção de endorfina, substância produzida pelo cérebro que aumenta a sensação de prazer e bem-estar. “Ter um animal de estimação em casa estimula a interação social e previne a incidência de doenças, como estresse, ansiedade e depressão”, afirma Braga.

Neste caso, o cão não é o único “melhor amigo do homem”. Outros animais, como gatos, pássaros e até peixes, também podem aumentar a autoestima e fortalecer o sistema imunológico de seus donos. Para isso, basta saber escolhê-los. No caso dos cães, os terapeutas de quatro patas precisam ser “dóceis e sociáveis”, aconselha o veterinário.

Fonte: Revista VivaSaúde Ed. 88

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O que os cães dizem quando abanam o rabo?

Cães se comunicam com outros cães usando o rabo, e uma nova pesquisa está ajudando a decifrar o que cada movimento significa

A direção em que o cão abana o rabo – para a direita ou para a esquerda – é muito importante, segundo um estudo publicado no último número da revista Current Biology. Para os seres humanos, o abanar do rabo parece sempre igual, mas os cães distinguem a direção e entendem o significado oculto de cada abanada. Quando os cães ficam preocupados, por exemplo, ao ver um cão pouco amigável, a tendência é abanar o rabo para a esquerda.

Segundo Giorgio Vallortigara, principal autor do estudo e pesquisador do Centro de Ciências da Mente e do Cérebro da Universidade de Trento, isso acontece por que o abanar do rabo é um reflexo do que está acontecendo no cérebro do animal. Os pesquisadores descobriram que a ativação do lado esquerdo do cérebro faz com que o cão abane o rabo para a direita e vice-versa.

Em um comunicado à imprensa, Vallortigara explicou que “a direção em que o cão abana o rabo importa porque corresponde ao hemisfério do cérebro ativado”. “Em outras palavras, quando um cachorro olha para outro e abana o rabo para a direita – o que mostra, portanto, que o lado esquerdo do cérebro está ativo e reagindo positivamente à aproximação – pode fazer com que o outro reaja de forma mais calma” explicou Vallortigara. “Por outro lado, quando um cachorro olha para outro e abana o rabo para a esquerda – mostrando, portanto, que o lado direito do cérebro foi ativado e que ele está reagindo negativamente ou pretende fugir – pode fazer com que o primeiro fique ansioso e acelere sua frequência cardíaca. Acho isso incrível.”, completou.

Como Vallortigara apontou, o estudo descobriu que cães que veem outro cão abanando o rabo para a esquerda, ficam ansiosos e seus batimentos cardíacos aumentam. Cães que observam outro cão abanando o rabo para a direita ficam perfeitamente relaxados.

Os pesquisadores não acreditam que os cães se comuniquem intencionalmente através do rabo da mesma forma que as pessoas se comunicam visualmente com a linguagem de sinais. Em vez disso, acreditam que se trata de um subproduto ligado ao funcionamento interno do cérebro canino.

O estudo mostrou que a informação é útil para os cães, e os pesquisadores dizem que também pode ser útil para os veterinários. “A abordagem esquerda/direita poderia ser efetivamente usada por veterinários, ou em bonequinhos apropriados para explorar as assimetrias das reações emocionais” acrescentou Vallortigara. Portanto, não fique surpreso se um dia você vir um cachorro de brinquedo realista, abanando o rabo para a direita, feliz, na sala do veterinário.

Fonte: Portal UOL - Jennifer Viegas

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O perigo dos petiscos para cães e gatos

 
Na última semana, o Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de comida e medicamentos dos Estados Unidos, divulgou que aproximadamente 580 pets morreram de doenças causadas por petiscos importados da China. Desde 2007, 3.600 cães de diversas idades e raças – além de 10 gatos – adoeceram após comerem petiscos chineses de carne processada. Os veterinários, em conjunto com o FDA, continuam investigando, porém ainda não concluíram qual a causa exata de tantos adoecimentos e óbitos. Sintomas relacionados a problemas renais e gastrintestinais são os mais relatados.

Desde janeiro de 2013, o número de mortes relacionadas aos petiscos chineses vem caindo pois as importadoras recolheram os produtos do mercado. Alguns sites divulgaram listas com produtos condenados.
 
Até o momento, não temos no Brasil relatos deste tipo de problema grave relacionado ao consumo de petiscos para cães e gatos. Entretanto, vale lembrar que para uma alimentação saudável os bichinhos não precisam ingerir petiscos e biscoitos. Estes devem ser oferecidos somente como agrado e esporadicamente. 
 
Não é raro animais apresentarem problemas gastrointestinais como vômito e diarreia ao ingerir porções maiores de petiscos, assim como ocorre com crianças que comem guloseimas em excesso. E, falando nisso, o dono de pet não pode esquecer que nossos amigos de quatro patas têm sensibilidade diferente da nossa, e, por este motivo, não devem nunca ganhar petiscos humanos como agrado. 
 
O excesso de sal encontrado na maioria dos salgadinhos, por exemplo, pode causar desde sede excessiva e aumento na produção de urina até vômitos, diarreia, depressão, tremores, febre e convulsões, podendo levar o animal à morte. Balas, doces e cremes dentais infantis podem conter uma substância chamada xilitol usada como adoçante em muitos produtos. Ela causa um aumento na liberação de insulina reduzindo muito o nível de açúcar no sangue, contribui para a elevação das enzimas do fígado e, em casos mais graves, pode levar à insuficiência hepática.

Os sinais iniciais de intoxicação incluem vômitos, apatia, perda de coordenação e até convulsões. Chocolate, café e produtos com cafeína possuem na fórmula as metilxantinas que, quando ingeridas por animais de estimação, podem causar vômitos e diarreia, respiração ofegante, sede excessiva, aumento da produção de urina, hiperatividade, arritmias, tremores, convulsões e também pode levar à morte. Bebidas alcoólicas, uvas passa, cebola, alho, noz do tipo macadamia, cerveja, abacate, entre outros petiscos humanos podem, da mesma forma, colocar a saúde dos pets em risco. Por isso, para a manutenção da saúde de seu animal, seja ele cão ou gato, escolha uma ração de boa qualidade, ofereça sempre água fresca e, a qualquer sinal de indisposição, consulte imediatamente o médico veterinário.
  

Fonte: Época

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Cuidados com a reprodução

 
Reprodução em cães e gatos exige cuidados especiais
 
Não há felicidade mais completa do que chegar em casa e se deparar com a família reunida. E, quando se fala em família, incluímos o peixe, a tartaruga, o papagaio, o passarinho, o gato e o cachorro. Apesar de serem pets, eles conseguem suprir qualquer necessidade de amor de forma gratuita, não é mesmo?

E, toda família que cria um bichinho desses, espera uma futura cria, afinal eles também são membros da família, e assim como toda mãe espera um filho e um neto, toda proprietária espera o filhotinho do seu amigão.

Mas, apesar de parecer fácil, muitas pessoas ainda têm algumas dúvidas sobre a reprodução dos bichos, principalmente a de cães e gatos, que são os mais comuns animais domésticos. Apenas sabe-se que é um período muito importante. Mas, quais os cuidados necessários para garantir que tudo saia como o planejado?

Segundo Marcelo Quinzani, médico veterinário, a primeira providência a ser tomada é certificar que a saúde da fêmea, que entrará em fase de reprodução, esteja em dia. Ela deve estar vacinada, vermifugada e bem alimentada - com ração para cães adultos e de acordo com a sua raça (tamanho).

Vale lembrar que no final da gestação é recomendável que a fêmea deve consumir alimentos para filhotes. “A reprodutora bem nutrida deve receber ração de filhote somente no terço final da gestação, ou seja, os últimos 20 dias, e deverá ser mantida durante todo o período de lactação. Antes disso deve comer uma ração para animais adultos de boa qualidade”, diz Quinzani.


Seleção do parceiro
Escolha por animais da mesma raça com a saúde em dia. Além destes aspectos, devem ser avaliadas doenças familiares - sejam elas pré-existentes ou aquelas mais predispostas à raça.

Dificuldades
O veterinário reforça também que alguns animais apresentam dificuldades em se reproduzir. Para solucionar este tipo de problema, existe a possibilidade da inseminação artificial. Embora as chances de conseguir uma gestação sejam menores do que no processo natural, o procedimento não traz problema ao pet.

Advertência
A reprodução não é recomendada em pets com histórico de doenças como displasia coxofemural, diabetes, câncer de mama, epilepsia, rins policísticos e sarna demodécica, pois são doenças que podem ser transmitidas de pais para filhos.
 
Fonte: Armário Feminino

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Cadelas e gatas também precisam fazer o exame das mamas

 
Mundialmente conhecido como o mês de prevenção ao tumor de mama, o movimento Outubro Rosa tem conscientizado, todos os anos, um número maior de mulheres a realizar o autoexame de mama e a visitar periodicamente o ginecologista na busca de prevenção e detecção precoce do tumor de mama.

No mundo animal, a incidência de tumor de mama também não é pequena, mas pode ser prevenida quando precocemente detectada.
 
A partir da meia-idade, ou seja, do quinto ano de vida, a incidência deste tipo de tumor cresce bastante, principalmente em cadelas. Algumas raças são apontadas como mais predispostas à doença do que outras, mas, na prática, as cadelas e gatas não castradas ou castradas após os 2 anos de idade têm 26% de chance de desenvolver tumores mamários. Esse risco aumenta naquelas medicadas com anticoncepcionais de uso veterinário e nas que apresentam a pseudociese, também conhecida como gravidez psicológica. A fêmea sofre alterações hormonais e acredita estar prenhe, com sintomas e comportamento de gestante. Há uma importante redução de ocorrência da doença em fêmeas castradas antes do primeiro cio. Nelas o índice cai da média de 26% para a 0,5%.

A castração precoce, entre 5 a 9 meses de idade, previne doenças como câncer de mama e infecção de útero (piometra) nas fêmeas, câncer de próstata e testículo em machos e contribui para o controle populacional, reduzindo o número de animais abandonados.
 
A prevenção no mundo animal é fundamental, uma vez que metade dos tumores mamários são malignos. Além disso, grande parte dos tumores benignos pode evoluir para formas malignas, por isso a detecção e o tratamento precocemente da doença são tão importantes. Os tumores malignos por sua vez podem evoluir com metástases, se espalhando para outros órgãos como o pulmão, rins, fígado e também para os ossos.
 
Para reconhecer um possível caso de câncer de mama, é importante observar as mamas dos animais e a presença de nódulos de consistência firme. Mesmo que pequeno, como um grão de ervilha, a presença de um “carocinho” já é razão para uma visita imediata ao veterinário. Embora seja praticamente impossível diferenciar um nódulo mamário benigno de um maligno visualmente ou por palpação, em geral, a presença de massa de crescimento rápido, com superfície irregular e úlcera, é frequentemente indicativa de tumor maligno. O tratamento mais indicado é o cirúrgico com a retirada da cadeia mamária, castração e quimioterapia. A presença de metástase torna o tratamento da doença bastante desfavorável e pode contraindicar a realização da cirurgia.

Um simples toque ao acariciar sua gata ou cadela pode salvar a vida desses animais.
  
 
Fonte: Época

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Pets são como humanos

 
Como cuidar e identificar doenças?
 
A evolução do mundo concedeu aos humanos a capacidade de se expressar, de ter sentimentos e manifestar de forma afetiva em determinadas situações. Mas, como todo mundo sabe a cada dia que passa a evolução da ciência, a evolução tecnológica e até espiritual é mais presente e percebida no mundo todo. E isso, não diz respeito à vida só dos humanos, como dos seres vivos em si.

Os animais, por exemplo. Já há provas de que eles também sentem, entendem e se manifestam de acordo com os seus sentimentos e vontades. E apesar de serem seres que se diferem dos humanos, algumas características de vida são iguais.

Você sabia que os animais estão suscetíveis às mesmas doenças que dos humanos?

Segundo veterinários e especialistas, além das doenças características da espécie, cães e gatos também estão suscetíveis a doenças do sistema cardiovascular, respiratório, digestório, distúrbios do trato urinário, doenças endócrinas e dermatológicas entre outras. “São frequentes os casos de cães manifestarem as mesmas doenças que seus tutores, especialmente nas enfermidades afetadas por hábitos como a obesidade”, explica a Dra. Ceres Faraco, veterinária.
 
Sintomas

Os sintomas são dos mais variados. Por exemplo, no caso de diabetes, os humanos ingerem muita água e urinam muito, assim acontece com os animais também.

Alguns sinais secundários são bem preocupantes porque são neurogênicos, tais como a desorientação, andar em círculos e as convulsões. No exame físico, as alterações são pouco marcantes, embora alguns cães e gatos estejam magros por sua sede ser maior que seu apetite. Enquanto o acesso a água não for limitado, o estado de hidratação do animal será normal. Em outros casos, pode ocorrer falta de apetite, vômitos, dor generalizada, diarreia, catarata, sonolência e hálito cetônico, bastante similar ao de frutas envelhecidas.
 
Tratamento

Em alguns casos de diabetes, o tratamento é focado no acesso ilimitado à água. Em outros casos, a insulina é necessária com controle do nível de glicose no sangue. Também é utilizada a terapia dietética para correção de obesidade e ajudar a minimizar o aumento na concentração de glicose no sangue após as refeições. Exercícios físicos leves, preferencialmente nos mesmos horários, devem ser feitos diariamente. Isso ajuda a controlar o ganho de peso e a concentração de glicose sanguínea.

Origem das doenças
 
A especialista explica que algumas são adquiridas de acordo com os hábitos do pet, outras são hereditárias, como nos humanos. As raças poodle, pinscher, schnauzer miniatura, teckel e beagle são as de maior incidência para a Diabetes Mellitus Canina.

Nos casos em que o tutor possui a mesma doença que o pet, ambos podem se ajudar no tratamento.
 
Fonte: Armário Feminino

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Veterinários alertam sobre obesidade em animais de estimação

 
De acordo com a Associação Médica Veterinária Americana, a estimativa no Brasil é que 30% dos cães e 25% dos gatos sejam obesos.
 
A obesidade não é mais um problema exclusivo dos seres humanos e já chegou aos animais de estimação. De acordo com a Associação Médica Veterinária Americana, a estimativa no Brasil é que 30% dos cães e 25% dos gatos sejam obesos. Os dados servem de alerta aos donos sobre fofura dos bichinhos.
 
Segundo a veterinária Fernanda Oliveira, dependendo da causa, são indicadas rações diferenciadas e, em casos mais graves, medicação, além de exercícios físicos.
 
"Os animais que são criados para companhia desenvolvem ainda mais a obesidade, porque ficam apenas em casa, e não realizam nenhum tipo de atividade física", comenta a especialista.
 
As principais causas estão relacionadas a fatores hormonais, causas hereditárias, castração, raças.
 
Nos cães, raças como Labrador, Beagle, Bulldog Inglês, Cocker Spaniel, Golden Retriever, Dachshund, Basset Hound, Pug, Schnauzer, Rottweiler e Bernese tem predisposição a obesidade.
 
A maioria dos felinos que adquirem a doença pertence às raças domésticas, especialmente os de pelo curto.
Devido à doença, os bichinhos com obesidade apresentam diversas complicações no organismo, tais como dificuldades locomotoras, articulares, respiratórias, e até problemas mais como diabetes e problemas hepáticos e de pele.
 
Outro perigo apontado pelos veterinários está em oferecer alimentos que comemos no dia a dia. Mesmo os alimentos elaborados especialmente para os cães e gatos merecem atenção.
Para o veterinário Roberto Melo Filho é necessário uma reeducação alimentar.
 
"É preciso oferecer pequenas quantidades, de acordo com a idade e peso do animal. Até os petiscos precisam ter cuidado. Os medicamentos podem até ser usados, mas se for em conjunto com a reeducação", afirmou ele. “Os animais tem que ter um acompanhamento e orientação. Muitas vezes, o animal tem que perder peso antes de ser colocado dentro de uma piscina, porque corre o risco que de sofrer um infarto”.
 
Fisioterapia
A fisioterapia na Medicina Veterinária surgiu como um método para que não fosse necessário submeter o animal a medicamentos.
 
Desta forma, de acordo com a fisioterapeuta veterinária, Priscilla Nascimento, o não uso destes remédios poupará os rins, fígado e outros órgãos do animal.
 
A especialidade ainda é pouco conhecida em Manaus, mas chega como um bônus no auxílio da perda de peso e melhora nas articulações.
 
Entre os exercícios estão a hidroginástica, a natação, esteira e massagens. Para cada paciente é montado um tipo de tratamento exclusivo. Uma vez que em alguns casos poderá haver lesões secundárias devido à obesidade.
 
"A realização exercícios físicos é a forma mais eficiente de aumentar o gasto energético em cães com obesidade. Geram força muscular, aumentando a potência muscular aeróbica, coordenação, flexibilidade, auxiliam o sistema vascular, respiratório e osteoarticular (ossos e articulação)", afirmou Priscila.
 
É preciso ter cuidados com a natação. Se o bichinho estiver muito debilitado, pode sofrer pioras no quadro clínico.
 
“A atividade física é muito importante, além de tirar o estresse e ansiedade do animal, ele ficará mais ativo, terá uma qualidade de vida bem melhor. Durante os exercícios, a companhia do dono também é muito importante”, destacou Priscilla Nascimento. “Os exercícios usados devem ser realizados todos os dias, com a supervisão de um fisioterapeuta veterinário, que usará técnicas em tempo e frequência”.
 
Dicas
1) Os exercícios usados em combinação com terapia dietética irá promover a perda de gordura. Qualquer animal, idade ou raça deve fazer exercícios regulares de forma adequada e moderada.
 
2) Evite que o animal escale parede, pule em excesso, corram em piso liso, caminhadas e corridas extensas, pois podem ocasionar lesões que acometem frequentemente os animais como ruptura de ligamento cruzado, luxação de patela, agravar casos de displasia coxofemoral, problemas cardiorrespiratórios, dentre outras patologias.
 
3) É interessante realizar brincadeiras com um pedaço de madeira ou bola, dependendo do grau de obesidade maneirar nos exercícios, ir aumentando conforme resistência do paciente.
 
4) Para felinos, podemos encorajá-los com brinquedos que se movimentam. Ele ficará mais ativo, esperto, tirará o estresse do animal. Acenda um facho de luz nas paredes para estimular seu gato a se divertir, caçando-o. Lasers usados por professores em aula são uma boa opção.
 
Fonte: Amazônia/animais

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Etiqueta para animais de estimação

 
Dicas de comportamento para garantir a vida social de seu amigo peludo sem estresse para ele, para os outros e para você.
 
Não é exagero dizer que cães, gatos e outros bichinhos que dividem a casa conosco são considerados da família. Muitos deles têm vida social intensa. Estão em clubes, restaurantes, shoppings ou soltos em reuniões com amigos. Algumas regras de comportamento são essenciais para garantir a convivência com os amigos de patas. Preparamos um guia para evitar que os animais queridos não se transformem em transtorno para quem está por perto.
 
1) Na hora de passear na rua ou em um parque:

a. O cão faz suas necessidades na calçada:

Deve-se sempre ter em mãos algum material para recolher os dejetos. Servem tanto folhas de jornal quanto sacolas plásticas biodegradáveis. Caso a caminhada seja longa, o dono pode armazenar as folhas de papel e os saquinhos em uma pochete, ao lado de petiscos para recompensar o animal. É recomendável levar mais de uma sacola, pois odores de outros cães e a movimentação do passeio estimulam mais de uma defecação. Garrafas com água podem ser úteis para diluir a urina em ambientes abertos. Para locais fechados, como shoppings, já há produtos no mercado que transformam a urina em gel sólido, o que facilita a remoção da substância. Uma alternativa mais econômica é o velho papel toalha.
 
b. O cão corre demais e arrasta seu dono:

Animais muito eufóricos precisam aprender a andar com calma, permanecendo sempre próximos de seus donos. O cão, por natureza, aceita dois tipos de relação com o dono: ou é dominador ou é dominado. É importante que o dono estabeleça quem é o “chefe da matilha” desde o inicio do relacionamento. Com firmeza, mas sem agressividade, o dono não deve permitir que o cão o puxe ou o desobedeça.
 
A guia não pode estar muito alongada e nem muito tensa. As famosas guias retráteis, aquela que liberamos e recolhemos pressionando um botão, não são as melhores para treinar o passeio. O espaço externo está repleto de aromas, ruídos e imagens que deslumbram o cão e fazem com que o dono seja colocado em segundo plano. Por isso, petiscos e brinquedos para atrair a atenção e recompensar o cão são úteis. Ao menor sinal de atenção do cão, devemos premiá-lo.
 
Com o tempo, ele será condicionado. É preciso paciência e nada de enforcadores ou broncas. Pausas durante o passeio também são uma boa técnica. Assim, o cão consegue farejar à vontade e interagir com pessoas e outros cachorros. Se o animal persistir com a euforia, é recomendável procurar um adestrador.
 
c. O cão late demais enquanto passeia:

Os latidos expressam agitação e euforia pelo momento mais esperado do dia no caso de animais que ficam muito tempo em casa. No entanto, também podem ser uma manifestação de dominância. É como se o cão dissesse para toda a vizinhança que o verdadeiro dono da região está chegando.
 
Com paciência e firmeza, deve-se repreender esse comportamento. O animal é reprimido pela firmeza do tom de voz e pela tensão que o dono imprime na guia. Não se pode afagar ou pegar no colo um animal que late demais. Se fizermos isso, ele entenderá que o dono aprova sua atitude e repetirá o mau comportamento. Apenas ao parar de latir, o cão deverá ser afagado.
 
A excitação do animal durante o passeio aumenta se puxamos demais a guia. Ao longo do passeio, é interessante programar paradas. Durante elas, o dono deve liberar um pouco mais a guia para dar ao cão a sensação de liberdade.
 
A colocação da guia e o uso de comandos devem começar já dentro de casa. Assim, é possível acalmar o cão e mantê-lo sob controle. Por vezes, é melhor passear mais vezes durante o dia, em caminhadas mais curtas e tranquilas, do que passear uma só vez com o cão muito agitado.
 
d. O cão “estaciona” na rua:
 
Alguns cães fazem isso por cansaço, outros por medo ou desconforto com o equipamento usado. É preciso garantir que o passeio seja prazeroso tanto para donos quanto para cães. Cada cão é um individuo dotado de preferências e necessidades. Alguns preferem passeios curtos; outros mais longos. Alguns adoram encontrar-se com outros cães; outros, não.
 
Quando a razão for o cansaço, ofereça água, leve o animal para a sombra e observe sua respiração. Se estiver muito ofegante, procure um veterinário o mais rápido possível. Cães têm muita dificuldade para trocar calor. Quando estão muito próximos do chão, estão mais vulneráveis à hipertermia, que pode causar convulsões, desmaios, falta de ar e, em casos extremos, morte.
 
Importante evitar passeios em horários mais quentes do dia. O ideal é iniciar com caminhadas leves aumentar aos poucos o trajeto. Isso evita a sobrecarga do animal. O dono deve sempre levar água para hidratar o cão a cada 20 minutos.
 
e. O cão pula em cima de outros pedestres:
 
Ao pular sobre outras pessoas, cães estão festejando e, na maioria das vezes, não têm intenções negativas. No entanto, isso pode gerar constrangimentos, assustando ou mesmo machucando alguém. Assim que perceber que o cão vai pular, o dono deve segurar firme a guia, mantendo-a em altura baixa. Isso evita que o animal suba do chão. Logo em seguida, o dono deve dizer um comando firme, como “Não!”. O tom de voz firme é essencial, mas não deve vir acompanhado de irritação ou agressividade. Violência não deve ser usada.
 
f. O cão avança contra outros cães:
 
Em algumas circunstâncias, avançar pode significar agressividade. Mas também há a possibilidade de ser uma mera demonstração de excitação. Em todo caso, o animal jamais deve ser punido. A punição não resolve a situação e pode agravá-la. O animal se estressa, torna-se mais agitado, medroso e apreensivo. Para prevenir o problema, a recomendação é fazer o animal andar com tranquilidade, sempre ao lado do dono. Se outros cães não forem amigáveis, convém afastar o animal para que evitar provocações. Mude de direção quando avistar um cão violento.
 
g. O cão cheira tudo que há no piso da rua:
 
O dono não pode permitir que o cão cheire tudo. Ao entrar em contato com alguns canteiros, postes ou mesmo árvores, o cão pode entrar em contato com agentes infecciosos ou se intoxicar com produtos químicos, como adubos e venenos. Se o cão só faz suas necessidades na rua, o dono deve ter atenção redobrada.
 
Embora seja importante pausar os passeios, essa interrupção tem de ser dosada. Pausas em excesso quebram o ritmo de passeio do animal. O exercício físico apenas ajuda a prevenir doenças quando é contínuo. Para obter aos máximos estes benefícios, a prática deve ser ritmada e ininterrupta por, no mínimo, 20 minutos.
 
h. O cão não passeia de coleira:
 
O cão só pode passear com coleira. Sem o uso da guia, não há como ter controle sobre a segurança do animal. Em praças cercadas e outros locais fechados, o cão até pode ser solto para brincar e correr. Ainda assim, é necessário cautela e certeza absoluta de que não há possibilidade de fuga e de ataques a outros cães e pessoas. Enforcadores e coleiras com pontas ou ganchos não devem ser usados.

3) Recebendo visitas:

a. O cão pula sobre as visitas ou o gato começa a roçar pelas pernas:
 
Alguns cães se sentem ameaçados pela visita. Nada é mais importante para um cão ou gato que seu território e seu dono. O dono deve transformar a visita em algo prazeroso para o animal.
 
Com a chegada da visita, o cão estará de preferência preso a uma guia ou sobre o colo do dono. Não se pode permitir que as visitas interajam com o animal antes de entrarem, se cumprimentarem e se acomodarem. Se a interação ocorrer antes do momento adequado, as visitas estarão reforçando um comportamento negativo no animal. Uma vez excitado, o cão poderá até mesmo urinar.
 
Caso a visita não goste de cães, é preferível que ele seja colocado em outro recinto. É importante reservar o cão antes de a visita chegar. O dono pode oferecer brinquedos e petiscos recheados. Durante a visita, reserve alguns momentos para ver se o animal passa bem e ofereça novos petiscos.
 
Gatos costumam ser mais reservados. Se esse não for o caso, a melhor opção é separar o animal, certificando-se de que ele tenha acesso a água, comida, caixinha de areia e área para descanso. O dono também pode oferecer petiscos aos gatos.

b. O cão faz suas necessidades no meio da sala durante a visita:

Isso costuma ocorrer quando o animal se excita diante da chegada da visita. Cães amistosos farão muita folia com as visitas. Por isso, tomarão mais água e comerão mais petiscos, o que os estimulará a fazer suas necessidades. Convém estimular seus cães a fazerem suas necessidades com antecedência. Para prevenir qualquer constrangimento, é importante lembrar-se de conduzir o cão ao banheiro algumas vezes durante a visita.
 
Os donos de gatos quase nunca se deparam com esse tipo de problema. A não ser que o cômodo onde está a caixinha de areia esteja fechado. Importante se certificar, durante a visita, que o gato tem acesso à caixinha.
 
c. O cão ou o gato ataca a visita:
 
Cães e gatos jamais devem ser punidos. Se o animal não é amigável, o dono deve respeitar seus limites e treiná-lo para interagir com pessoas. Se o dono não encontrar meios para contornar a agressividade do animal, o cão ou o gato deverá ser separado antes de a visita chegar, disponibilizando água, comida, petiscos e brinquedos.
 
4) Viajando no carro:

a. O cão fica debruçado na janela do carro:
 
Transportar animais soltos dentro de um automóvel constitui infração do Código Brasileiro de Trânsito. Além de ser ilegal, trata-se de prática perigosa para o animal, para seus donos e para outros motoristas. Cães transportados com frequência sobre as janelas de carros têm predisposição a otites e irritações nos olhos.
 
O transporte deve ser feito em caixas de transporte ou com cintos de segurança para cães. A caixa de transporte deve permanecer sempre disponível na casa do animal, para que, tanto o cão quanto o gato, não o vejam apenas como objeto de transporte.
 
É possível simular o transporte em casa, deixando o animal fechado na caixa por períodos curtos e oferecendo brinquedos e petiscos. Já há no mercado sprays com feromônios sintéticos. Essas substâncias ajudam a acalmar os animais.
 
b. O cão (ou gato) fez suas necessidades dentro do carro em movimento:
 
O cão ou gato que faz suas necessidades dentro de um carro pode estar apreensivo ou mesmo em pânico. Daí a necessidade de o animal estar familiarizado com a caixa de transporte ou mesmo com os movimentos típicos de um automóvel.
 
Se a viagem for longa, é recomendável fazer paradas para levar o cão para passear. Assim, pode-se estimulá-lo a fazer suas necessidades. No caso de gatos, importante levar consigo a caixinha de areia. Alguns gatos, durante as paradas em viagens longas, podem ser retirados da caixa de transporte e estimulados a usar a caixinha no piso do carro. Jamais devemos tirar o gato do carro sem que esteja dentro da caixa de transporte.
 
c. O gato vai acompanhar a família na viagem:
 
Calmantes fitoterápicos podem ser usados para reduzir o estresse do gato durante a viagem. Pequenos passeios antes da viagem ajudam na adaptação. Fora da caixa, o animal pode distrair o dono, ir para baixo do banco e atrapalhar o uso correto dos pedais. Em casos mais drásticos, o gato pode ser arremessado para fora do automóvel durante uma freada brusca. É muito importante manter o carro ventilado e em temperatura agradável. Isso previne a hipertermia.
 
5) Na estadia em um hotel:
 
Enquanto passa férias com seu animal em um hotel, o dono deve supervisioná-lo e garantir que as regras do estabelecimento sejam respeitadas. O limite do bom senso, nesse caso, é o incômodo que o animal pode causar aos demais hóspedes.
 
É fundamental que o cão seja mantido na guia em áreas comuns. Também se deve evitar que o animal faça barulho e que suje as dependências do hotel. Daí a importância de um adestramento prévio, feito dentro de casa.
Se houver mais pessoas dentro de um elevador, é recomendável não entrar com o animal, a não ser que os demais passageiros o convidem a entrar. Neste caso, também é interessante que o cão saiba sentar-se e aguardar. Isso evita estresse no transporte e economiza o espaço já restrito de um elevador.

6) Em bares ou restaurantes:

O limite é o bem estar das outras pessoas. Em um ambiente no qual outras pessoas estão se alimentando, é importante que o cão saiba se deitar e relaxar. Isso evita que o animal pule na cadeira ou mesmo na mesa para implorar por comida.
 
Nessas circunstâncias, é importante ter em mãos um bom petisco canino. Ossinhos para roer, por exemplo. Isso distrai o animal enquanto o dono se alimenta. O treinamento do “deitar e relaxar” deve ser feito antes da saída e em casa.
 
Fonte: Época