terça-feira, 19 de junho de 2018
segunda-feira, 21 de maio de 2018
Como agir em casos de acidentes com os pets
Já se foi o tempo em que os animais de estimação cresciam soltos em quintais ou mesmo nas ruas. Hoje eles passam mais tempo dentro do que fora de casa. Esse acesso livre à cozinha ou área de serviço fez o número de acidentes domésticos aumentar.
Por isso, o site Saúde elaborou um guia rápido do que deve ser feito quando a saúde de seu pet corre perigo. É importante lembrar que, mesmo quando o bicho não apresenta sintomas após o acidente, é essencial que seja avaliado por um veterinário. Confira abaixo as situações de risco mais comuns.
Traumas físicos
Em situações de mordidas, cortes ou atropelamentos, lave o ferimento com água e cubra com um pano limpo para evitar a lambedura. Ao transportar o pet, não faça movimentos bruscos e evite passar por ruas esburacadas.
Intoxicações
Em caso de ingestão de produto de limpeza ou medicamento, lave a boca do animal com água e não tente induzir o vômito ou fazer com que beba leite. Se ele vomitar naturalmente, leve uma amostra ao veterinário para análise.
Engasgos
Levante um pouco as patas dianteiras, para ajudar a expandir as vias aéreas, e dê algumas palmadas leves nas costas. Cuidado: tentar retirar o objeto preso na garganta com os dedos pode forçá-lo a descer pela traqueia.
Picadas
As mais comuns são as de abelha, no focinho. Não mexa no ferimento, a não ser que o ferrão esteja visível e seja possível retirá-lo. Fique atento: as raças menores tendem a apresentar uma reação alérgica mais grave.
quarta-feira, 16 de maio de 2018
Saiba como detectar e tratar gravidez psicológica em cães
Sua cachorra anda amuada ou chorosa? Ela construiu o que parece ser um ninho e passou a proteger um brinquedo como se fosse um filhote, às vezes agressivamente? Atenção, talvez ela tenha desenvolvido uma gravidez psicológica. A condição é comum em cadelas e pode trazer consequências nocivas. Estima-se que de 50% a 70% delas manifestem os sintomas em algum estágio da vida.
Não há cura, apenas cuidados pontuais. E a única forma de evitar a gravidez psicológica é a castração, recomendada pelos veterinários antes mesmo do primeiro cio – que costuma acontecer no primeiro ano de vida. Embora o procedimento também afaste outras doenças, como o câncer, é definitivo. Então, converse com um especialista antes de tomar uma decisão.
Durante uma fase do ciclo reprodutivo, a concentração de progesterona – hormônio que prepara o corpo para a gravidez – aumenta muito. Só que, em alguns bichos mais sensíveis, essa alteração faz o organismo entender que uma gestação está em andamento. Há animais que chegam a produzir leite e manifestam proteção a uma cria que não existe.
Riscos
Se a mudança for apenas comportamental, não há perigo. Entretanto, caso haja alterações físicas, como mamas inflamadas ou produção de leite, é aconselhável levar a cachorra ao veterinário. Às vezes, ela também apresenta problemas no aparelho reprodutor. Fique de olho se o bicho demonstra sentir dor. Quanto mais avançada a idade, maiores os riscos.
Cuidados
O mais importante, após o diagnóstico, é desencorajar o comportamento da cadela: distraia-a, propondo brincadeiras e passeios, para que ela não fique o tempo todo no ninho. Aos poucos, afaste-a do brinquedo ou objeto que ela trata como filhote. Esse processo não deve ser traumático. Por isso, não se recomenda nada abrupto, mas especialmente tirá-la de casa mais vezes do que o habitual. Além disso, um tratamento com homeopatia pode acalmar a cachorra e diminuir o stress.
sexta-feira, 11 de maio de 2018
quarta-feira, 2 de maio de 2018
Os cuidados que os donos devem ter no inverno com os pets recém-nascidos
Ao contrário do que se pensa – que o filhote está protegido do frio por sua mãe – é (e muito!) perigoso para bebês de cães e gatos nascerem em épocas frias, ainda mais se os donos não estão familiarizados com os cuidados necessários para manter a temperatura corporal dos pequenos. Se é desconhecido o dia provável do parto, as chances dos filhotes sofrerem por causa do frio se tornam ainda maiores.
Para ter ideia da fragilidade nesse momento, 30 minutos com a barriga em contato com a superfície fria já são suficientes para dar início a um quadro de hipotermia em um filhote de até cinco dias. Episódio que pode resultar na morte do animal mesmo depois de sucessivas tentativas de reverter o processo aplicando-lhe calor.
Esse tipo de acidente costuma acontecer momentos depois do parto não programado, o que explica não terem sido observados os quesitos de proteção à vida dos recém-nascidos em dias frios.
Confira abaixo algumas dicas de como proceder nos primeiros dias de vida de seu filhote.
- Se você está perdido e não sabe que dia sua cadela ou gata vai dar à luz, comece a deixá-la em observação dentro de casa ou em um abrigo seguro do frio. O período indicado é de 54 dias após a data do primeiro acasalamento.
- Se sua mascote é de grande porte e dorme na rua, uma casinha já deve ter sido providenciada, embora o melhor a fazer nessa época seja colocá-la dentro de casa.
- Se a mascote é de sítio ou fazenda, uma área bem protegida significa paredes e cobertura para geada. A parte interna não pode ser negligenciada e deve estar bem forrada com material quente que não apenas folhas de jornal. Essas são boas para manter o chão seco, mas não aquecem os filhotes recém-nascidos.
- Cuidado com o uso de cobertores. Embora aqueçam os filhotes, se compridos demais, favorecem pequenos túneis onde o pequeno pode buscar abrigo e acabar se sufocando. Dê preferência para tapetes de fibra longa, firme e que não dobre nele mesmo.
- Evite carpete. Filhotes de cães e gatos nascem com garras afiadas que frequentemente se engancham no carpete ficando os animais retidos no mesmo lugar.
- Preveja a possibilidade de o filhote cair da casinha levado até mesmo pela mãe quando ele não larga a teta na hora em que ela levanta. Talvez ela não saiba colocá-lo de volta à casa – o faz com a boca – e assim aumentam as chances de o filhote desgarrado morrer de frio.
- Uma boa maneira de evitar que um filhote caia da casinha é reduzir a base da porta de entrada com um obstáculo de 5 a 8cm de altura. Camas de fibra são mais indicadas na maternidade justamente por serem fabricadas em forma de balaio o que dificulta quedas.
- Esse acidente, queda do filhote e posterior contato dele com ventos e chão frio, ocorre com mais freqüência quando a maternidade é montada na área de serviço ou cozinha.
- Conforto térmico para a mãe: o calor materno pode proteger os filhotes que se abrigam entre as patas e barriga de sua mãe, mas de nada adianta eles estarem em contato com o corpo dela se não estiver protegida dos ventos que a fazem tremer de frio.
- Cadela e gata que tiveram apenas um filhote, cuidados redobrados no forro da casinha. O bebê não tem irmãos para se aquecer.
E atenção!
Calor demais também pode ser perigoso. Colocar lâmpadas perto dos filhotes pode funcionar, mas se muito abafado pode ser igualmente perigoso. Quando o calor é intenso, eles choram constantemente e procuram se afastar um dos outros em busca de um lugar mais frio. O equilíbrio é encontrado quando se percebe os filhotes dormindo serenamente e dando pequenos “pulinhos”, sinal de que estão confortáveis e até sonhando.
Fonte: Revista Donna
segunda-feira, 23 de abril de 2018
Check-up em cães e gatos previne doenças silenciosas
Você sempre espera seu bichinho estar cabisbaixo, desanimado e sem comer para levá-lo ao veterinário? Atenção, pois nem toda doença tem sintomas tão perceptíveis, e a prevenção também pode ser determinante para que seu pet viva por muitos anos.
Tornar os check-ups periódicos parte indispensável do cuidado com seu melhor amigo é a melhor forma de evitar sustos. Há alguns exames que, se realizados periodicamente, podem ajudar a diagnosticar doenças antes que comecem a afetar seriamente o bem-estar dos pets. Para isso, é importante desenvolver o hábito de procurar o veterinário não apenas nos momentos de sufoco, para tratar, e sim para prevenir. A prevenção é a palavra-chave e a forma mais eficaz e financeiramente inteligente para manter a saúde do animal. Com a realização do check-up, o médico veterinário consegue intervir no início da doença ou até evitar que ela apareça, gerando uma melhor qualidade de vida para o paciente.
A idade para começar os cuidados preventivos regulares não é algo determinado, já que algumas doenças de origem genética, como a agenesia, má formação de alguns órgãos ou doenças infecciosas podem se manifestar no início da vida. Depois de levar os pets para os check-ups iniciais, continua sendo importante realizar monitoramentos anuais, já que na maturidade a saúde pode ficar mais frágil – para os idosos, é válido diminuir ainda mais a distância entre uma consulta e outra.
Os principais exames de rotina solicitados pelos veterinários são o hemograma e os que visam o monitoramento renal e hepático. Um novo tipo de serviço que tem se tornado um grande aliado na prevenção de doenças é o Check-up Vacinal, um exame que visa o monitoramento imunológico do paciente, oferecido em Vitória pelo CDV. Assim, conseguimos verificar se o paciente está realmente imunizado, mensurando a quantidade de anticorpos presentes e detectando uma possível falha no processo de imunização. Esta é uma das formas de auxiliar no diagnóstico de doenças em seu início e ainda de avaliar a eficácia da vacinação, preservando a saúde dos pets.
Fonte: Folha Vitória
segunda-feira, 16 de abril de 2018
Cuidados gerais com gatos idosos
Os gatos são animais incríveis, que deixam muitas pessoas apaixonadas pelo mundo inteiro. O felino, desde a sua fase de filhote até a sua fase jovem, proporciona muitas risadas aos seus tutores, quando brinca com bolas de papel e corre atrás dos pés das pessoas pela casa. No entanto, em alguns casos, acontece do tutor só criar o animal enquanto ele é útil, fazendo com que, ao chegar à sua velhice, o animal seja doado ou jogado na rua. O pet, quando chega à velhice, precisa de um cuidado redobrado, sendo necessário muita paciência e dedicação por parte dos seus tutores.
Um gato tem estimativa média de 15 anos de vida, porém existem relatos de animais que ultrapassaram os 25 anos de idade. Juntamente com os avanços dos anos, os gatos, assim como os seres humanos, começam a apresentar doenças e sinais típicos da fase idosa. É muito frequente encontrar gatos idosos, com: artrite, neoplasias, qiabetes mellitus, insuficiência renal, perda de dentes, entre várias outras patologias. Os sinais que o animal apresenta quando está idoso são vários, tais como: Dormir longos tempos, andar mais lentamente, engordar, entre vários outros.
O principal para que seu gato idoso leve uma velhice com qualidade é sempre manter os cuidados corretos. Abaixo serão citados alguns cuidados essenciais que o tutor deve seguir com felinos geriátricos.
Ida rotineira ao médico veterinário: Esse ponto é o mais importante do todos. O animal idoso, como dito anteriormente, na sua maioria, apresenta doenças sistêmicas que necessitam de um acompanhamento até o fim da vida. Os exames complementares devem ser feitos rotineiramente, como: Exame de sangue, urina, fezes e etc. Outro exame importante é a ultrassonografia, onde se verificará os órgãos vitais de forma minuciosa.
Controlar o peso: É bastante comum gatos, quando chegam à velhice, apresentarem aumento do peso corpóreo. Em muitos casos, esse aumento do peso é devido a alterações hormonais, como: Hipotireoidismo ou a Diabetes Mellitus. O pet deve manter um peso de acordo com o seu tamanho. Lembre-se, gato gordo não é sinal de saúde.
Alimentação correta: Quando o felino chega nessa fase da vida, pode apresentar bastante perda de dentes. Com essa ausência, a mastigação fica prejudicada, afetando assim a digestão do gato. Não se deve oferecer para gatos com grandes perdas dentárias, comidas grandes e nem duras. Leve-o para um médico veterinário para que seja feita a dieta correta.
Passeio: É muito importante que o animal tenha contato com a parte externa da casa. Animais que vivem unicamente dentro de uma casa ou apartamento sem que tenha “banho de sol”, traz um resultado extremamente maléfico. Os gatos necessitam do sol para reposição de vitamina D. Isso ajuda bastante na velhice, já que favorece os ossos, coração, tendões e músculos. É essencial para uma boa qualidade de vida do pet.
Os gatos podem viver mais de 20 anos se forem tratados com cuidado, atenção, respeito e carinho. Siga as recomendações do médico veterinário de sua confiança e tenha seu pet sempre ao seu lado.
Fonte: Portadocat
sexta-feira, 13 de abril de 2018
Doenças de Outono nos pets
Secreção nasal e ocular, espirros, tosse, prostração, diminuição de apetite e até febre são os principais sinais da gripe nos bichinhos de estimação. Mas, a gripe pode se agravar e fazer com que o pet desenvolva pneumonia e dificuldade respiratória.
Para evitar o transtorno, os pets precisam ser vacinados ainda filhotes, a partir de três semanas de vida, no caso dos cães, e após oito semanas no caso dos gatos. Nos animais mais velhos, o reforço deve ser feito anualmente. Por não terem ainda o sistema imunológico desenvolvido, os pequenos são mais vulneráveis às infecções virais e bacterianas.
O mesmo acontece com os pets idosos, que, em muitos casos, já têm outras doenças associadas e são mais debilitados. Vale lembrar que tanto filhotes quanto idosos (a partir de 7 anos) fazem parte do grupo de animais de estimação mais suscetíveis à gripe.
Nos cães
A gripe canina, também chamada de tosse dos canis ou traqueobronquite infecciosa canina, é transmitida por meio de vírus pelo ar, secreções respiratórias, contato direito com o cão infectado e objetos contaminados. Ela pode ser causada pelo vírus da Parainfluenza, pela bactéria Bordetella bronchiseptica ou ainda pela combinação dos dois tipos de agentes – e não é transmitida para os seres humanos ou outras espécies.
Nos felinos
A rinotraqueíte felina é transmitida entre os próprios gatos. Uma das complicações da doença é que, como a mucosa da boca se enche de aftas (lesões ulcerativas), o pet pode parar de comer e beber por causa da dor, debilitando seu organismo. O tratamento inclui antibióticos e terapia de suporte, como hidratação durante internação e nutrição complementar.
Prevenção
Os pets devem ser protegidos do frio, em áreas cobertas. É importante que tenham à disposição casinhas, cobertores, mantas e até as tradicionais roupinhas. Quem dá banho nos cães e gatos em casa deve tomar cuidado com a friagem – a pele como a pelagem do pet devem ser secas de forma adequada.
Além da imunização contra gripe, também é fundamental estar em dia com outras vacinas, como a antirrábica, V8 ou V10 (polivalente), contra giárdia e leptospirose.
Fonte: Revista Encontro
quinta-feira, 5 de abril de 2018
As plantas da sua casa que podem ser tóxicas para os animais de estimação
Donos de cães e gatos de estimação devem ter cuidado com as plantas decorativas ou ornamentais que têm dentro de casa ou no jardim. Muitas delas são tóxicas e podem causar graves danos aos bichos, até mesmo a morte.
Para alertar sobre esses riscos, quatro grupos de alunos da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), liderados pela professora Silvana Lima Gorniak, realizaram uma pesquisa em clínicas veterinárias de São Paulo, para verificar quais que mais causam intoxicações em animais de estimação.
O resultado foi a elaboração de uma lista com 16 plantas tóxicas e um pôster com as quatro mais comuns e que mais causam problemas, que está sendo afixado em clínicas veterinárias paulistas e até de outros Estados, como alerta aos proprietários.
No rol estão antúrio, avenca, azaleia, bico-de-papagaio, comigo-niguém-pode, copo-de-leite, coroa de cristo, espada-de-são-jorge, espirradeira, fumo bravo, lírio, lírio-da-paz, maconha, mamona, tomate verde e violeta.
Perigo
O levantamento constatou que, das quatro que mais causam intoxicação, a campeã absoluta de ingestão por cães e gatos é a comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia sp), muito comum em casas e apartamentos. Ela é muito apreciada pelas pessoas por causa da beleza de sua folhagem, da facilidade de cultivo e da crença popular de que traz proteção ao lar.
O oxalato de cálcio e outras substâncias presentes na planta irritam as mucosas dos animais. O envenenamento pode ocorrer por ingestão de qualquer parte da planta, contato com os olhos ou a pele. Os sintomas variam desde edema (inchaço), irritação da mucosa até mesmo asfixia e morte, sempre com dor intensa.
Considerada um dos símbolos da cidade de São Paulo, a azaleia (Azalea sp) também é responsável por um grande número de casos de intoxicação de animais domésticos. Seu princípio ativo é a andromedotixina, uma substância cuja ingestão pode causar distúrbio digestivos até seis horas após o animal ter comido a planta.
Além disso, ele causa alterações no débito cardíaco (volume de sangue que é bombeado pelo coração em um minuto).
A espada-de-são-jorge (Sansevieria trifasciata), também muito cultivada devido à crença de que traz prosperidade, "contém glicosídeos pregnânicos e saponinas esteroidais", segundo Silvana.
"Essas substâncias causam dificuldade de movimentação e de respiração, devido à irritação da mucosa e salivação intensa."
A especialista alerta ainda que todas as partes do lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisii) são tóxicas para os bichos. Os sintomas de envenenamento incluem irritação na boca e nos olhos, coceira, dificuldade de engolir e, nos casos mais graves, até de respiração. Além disso, podem ocorrer alterações neurológicas e das funções renais.
Embora sejam as que causam a maioria dos casos de intoxicação, essas quatro plantas não são as mais venenosas.
Entre as mais tóxicas está a espirradeira (Nerium oleander). Apesar de acontecer muito raramente, sua ingestão por cães e gatos causa arritmia, vômito, diarreia, ataxia (perda da coordenação muscular), dispneia (respiração rápida e curta), paralisia, coma e até a morte.
"Esses sintomas podem ser observados entre 1 e 24 horas após sua ingestão", informa Silvana.
Maconha
A surpresa do levantamento ficou por conta da maconha (Cannabis sativa). Embora tenha seu cultivo proibido no Brasil, há muitos casos de intoxicação de animais por essa planta.
Os pesquisadores acreditam que a maioria deles ocorre pela inalação da fumaça do cigarro de maconha consumido perto dos animais. Ou então pela ingestão das folhas ou alimentos que contenham o tetraidrocanabinol (THC), o princípio ativo da erva.
A intoxicação por Cannabis pode causar depressão, perda do controle muscular durante movimentos voluntários, desorientação, tremores, convulsões, desordens comportamentais, aumento de sensibilidade de maneira geral e da sensibilidade a dor (hiperestesia).
"Também pode ocorrer midríase (dilatação da pupila), que, em algum casos, resulta em fotofobia. Normalmente esses sintomas se desenvolvem de uma a três horas após a ingestão", alerta Silvana.
"O ideal é tirar estas plantas do alcance dos animais e prestar atenção ao passear com eles em ambientes externos, pois elas estão por toda parte."
O consumo de plantas para uso medicinal no caso dos animais também é indicado apenas com orientação de um médico veterinário.
Caso o animal apresente qualquer sintoma que o proprietário suspeite ser causado por ingestão de uma planta, ele deve ser encaminhado a uma clínica. Se conseguir identificar qual foi a espécie ingerida, é importante levar uma amostra ao profissional.
Fonte: BBC Brasil
terça-feira, 3 de abril de 2018
A importância da hidratação dos animais no calor
Alguns animais de estimação merecem atenção durante os dias quentes e secos neste período do ano. Dicas simples como ter o acesso fácil para água e evitar a caminhada em horários com o sol muito forte podem ajudar em manter o animal hidratado e saudável. Essas são algumas orientações que a Polícia Militar Ambiental passa à população para proteger os animais.
A primeira situação que os donos devem notar é o comportamento. "Se o animal apresentar alguma diferença no dia a dia, como com uma respiração muito ofegante, pode ser em razão do calor", explica o major Marledo, da Polícia Militar Ambiental. Dependendo da pelagem, essa situação pode ser mais intensa. "É sempre bom verificar se as características da pelagem e do animal para analisar uma possível tosa no período mais quente", disse.
A hidratação dos animais é fator importante também. É recomendada a troca de duas a três vezes por dia da água. Além da hidratação, alguns animais como os cachorros necessitam da água para resfriar o seu corpo. "Os cachorros transpiram pela boca, por isso sempre estão com a língua para fora, essa é a condição do resfriamento dele", explica. Outra orientação é deixar o líquido sempre disponível e em local acessível para hidratação adequada.
De acordo com o major, alguns animais como os gatos adotam o processo de banho naturalmente. Para os cachorros, é importante diferenciar o banho de limpeza do banho para dias quentes. "Em dias muito quentes, o ideal é lavar o animal sem produtos, apenas para ele se refrescar. Nesses casos, não é recomendado o uso de sabão ou espuma. Esse tipo de produto tira as proteções do pelo". Ele também sugere ainda que o banho seja dado com água mais gelada.
Ao sair para caminhar ou levar o animal para passear é importante observar o horário em que será feito. Evitar os períodos em que o sol esteja muito forte e sair de preferência pela manhã ou à noite. Além da proteção da pele, é preciso prestar atenção nas patas. "As patas em si já têm uma proteção natural, mas o ideal é evitar pisos quentes que retenham calor, como asfalto e cimento. Se for possível, levar os animais em locais com grama ou areia clara que não prejudiquem as patas", complementa o major Marledo.
Dicas para dias quentes com animais de estimação
- Trocar a água duas ou três vezes por dia
- Tosar o pelo, quando possível
- Ao passear, levar uma garrafa de água para hidratar o animal
- Realizar banhos sem produtos químicos
- Evitar pisos quentes como asfalto e cimento
- Faça passeios no início da manhã, final da tarde ou de noite
Fonte: Governo de Santa Catarina
segunda-feira, 2 de abril de 2018
Por que meu pet não pode comer chocolate?
Todo ano é a mesma história, o número de animais intoxicados com chocolate no período da Páscoa sempre aumenta nas clínicas veterinárias. Por isso, é sempre bom reforçar o quanto o alimento, apesar de delicioso, pode fazer mal para o seu bichinho. Confira alguns pontos importantes sobre o perigo do chocolate para os pets:
- Substância tóxica - O fígado dos cães e gatos não metaboliza direito uma substância presente no chocolate, chamada teobromina, que está relacionada com a quantidade de cacau. Quanto mais cacau, mais teobromina o produto contém e mais tóxico ele é.
- Intensidade - Isso significa que os chocolates mais escuros e amargos, que contém maior percentual de cacau, são os mais tóxicos para os animais. No entanto, o chocolate ao leite e o chocolate branco também fazem mal e não devem ser oferecidos aos pets.
- Efeitos - Como a teobromina age intensamente no organismo, pode ocorrer aumento de contrações musculares, excitação nervosa, micção em excesso, elevação da temperatura corporal, respiração acelerada, taquicardia, vômitos e diarreia. A gravidade do quadro varia de acordo com a quantidade ingerida.
- Riscos- Apesar dos casos letais serem raros, existe alta incidência de indisposições gastrointestinais, especialmente em animais pequenos e jovens, devido à quantidade de toxina em relação ao peso do pet. Além do risco de intoxicação e do mal-estar, o chocolate pode acarretar em outros males ao organismo do animal, como a obesidade e suas complicações.
- Prevenção - É importante ficar atento e não deixar ovos e bombons em locais acessíveis a cães e gatos. Eles podem se sentir atraídos pelo cheiro, pela embalagem e “roubar” sem que os donos percebam. Também é fundamental não ceder aos olhares de súplica dos pets e orientar as crianças para que não ofereçam a guloseima.
quinta-feira, 29 de março de 2018
segunda-feira, 26 de março de 2018
Como prevenir a obesidade em cães e gatos?
Para muitos donos, ter um pet roliço é um sinal de fofura. No entanto, a obesidade de cães e gatos é um problema sério que vem se tornando cada vez mais frequente. Estima-se que, hoje, cerca de 30% dos cães e 25% dos gatos estejam obesos no Brasil.
Assim como a obesidade causa danos à saúde dos humanos, nos pets ela pode causar problemas respiratórios, cardiovasculares e até nas articulações.
Mais do que conhecer as causas que levam cães e gatos à obesidade, é preciso que o dono saiba como agir para melhorar a qualidade de vida do seu bichinho. Por isso confira algumas dicas:
Alimentação adequada
Um dos principais fatores que levam à obesidade, principalmente no caso dos cães, é a má alimentação. Petiscos em excesso e até dar comida humana contribuem para o ganho de peso.
Se você gosta de premiar seu amigão com um biscoito ou um bifinho, tenha em mente que um ou dois por dia são o suficiente. Esses alimentos são extremamente calóricos e devem ser oferecidos ao bichinho em situações especiais, e não como complemento da alimentação.
Animais de estimação têm um sistema digestivo próprio e a comida humana não é a mais indicada. Se você quiser priorizar uma alimentação natural balanceada, com carnes e legumes, por exemplo, procure um profissional especialista para montar a dieta especial para seu cão ou gato. Jamais divida seu prato com seu pet ou deixe para ele as sobras.
Caso você alimente seu pet apenas com ração, e mesmo assim ele esteja apresentando um quadro de sobrepeso ou obesidade, consulte o veterinário. A indicação de ração light ou diet pode ser uma alternativa. Verifique, também, no rótulo da ração se você está dando a quantidade correta de acordo com a idade e peso do seu animal de estimação.
Um dos principais fatores que levam à obesidade, principalmente no caso dos cães, é a má alimentação. Petiscos em excesso e até dar comida humana contribuem para o ganho de peso.
Se você gosta de premiar seu amigão com um biscoito ou um bifinho, tenha em mente que um ou dois por dia são o suficiente. Esses alimentos são extremamente calóricos e devem ser oferecidos ao bichinho em situações especiais, e não como complemento da alimentação.
Animais de estimação têm um sistema digestivo próprio e a comida humana não é a mais indicada. Se você quiser priorizar uma alimentação natural balanceada, com carnes e legumes, por exemplo, procure um profissional especialista para montar a dieta especial para seu cão ou gato. Jamais divida seu prato com seu pet ou deixe para ele as sobras.
Caso você alimente seu pet apenas com ração, e mesmo assim ele esteja apresentando um quadro de sobrepeso ou obesidade, consulte o veterinário. A indicação de ração light ou diet pode ser uma alternativa. Verifique, também, no rótulo da ração se você está dando a quantidade correta de acordo com a idade e peso do seu animal de estimação.
Castração
A castração altera uma série de hormônios que inibem o apetite e deixam seu animalzinho de estimação mais ativo. Por isso, ela é um dos fatores que contribuem para o aumento de peso do seu pet. Donos que optam por castrar seu animalzinho devem tomar um cuidado extra, tanto com a alimentação, quanto com os exercícios.
A castração altera uma série de hormônios que inibem o apetite e deixam seu animalzinho de estimação mais ativo. Por isso, ela é um dos fatores que contribuem para o aumento de peso do seu pet. Donos que optam por castrar seu animalzinho devem tomar um cuidado extra, tanto com a alimentação, quanto com os exercícios.
Exercícios e movimento
A vida moderna trouxe uma série de confortos para os humanos e também para os pets, que acabam se adaptando aos hábitos de seus donos. Boa parte dos animais de estimação vive confinada em apartamentos, e passa o dia sem nenhum exercício físico.
Quanto mais sedentários os bichinhos ficam, mais engordam e maior a dificuldade para se locomoverem. Por isso é tão importante estimular as atividades físicas.
No caso dos cães, passeios duas vezes ao dia são fundamentais. Porém, passear não significa levar seu bichinho para dar uma volta no quarteirão e voltar: mantenha passeios longos que demandem gasto de energia.
Já com os gatos, o segredo é investir em brinquedos que estimulem a movimentação do animal. Ratinhos, tubos, cordas e caixas podem ser uma boa alternativa. Esconder a comida também é uma forma de forçar seu bichano a dar uma passeada a mais!
Predisposição genética
Algumas raças, tanto de cães quanto de gatos, possuem mais propensão a engordar. No caso dos cães, Labrador, Dashhound, Golden Retriever, Beagle e Cocker Spaniel são alguns exemplos. Já os gatos, raças domésticas de pelo curto costumam ficar rechonchudas com maior facilidade.
Se a raça do seu pet apresenta tendência para ganhar quilos sem muito esforço, invista na qualidade de vida do seu bichinho desde filhote. Procure rações com menos calorias e estimule sempre os exercícios físicos.
Diante de um animalzinho obeso, é fundamental que o dono reconheça o problema para, então, buscar ajuda. Esse, certamente, é o primeiro e mais fundamental passo. Se orgulhar das formas arredondadas do seu pet pode ser uma forma de prejudicar a sua saúde e a sua qualidade de vida.
Fonte: Labovet
quinta-feira, 22 de março de 2018
Cachorros também têm problema no coração
Um dos principais problemas de saúde que assustam a espécie humana também atinge os animais. Falo das doenças cardíacas. Um em cada dez cães desenvolve enfermidades no coração. Elas já são a terceira maior causa de morte entre os pets idosos.
A doença cardíaca mais comum entre os cachorros é a degeneração da válvula mitral, uma condição que provoca o refluxo do sangue dentro do coração e leva à insuficiência cardíaca, quadro potencialmente fatal. O problema ocorre com maior frequência em raças de pequeno porte, como poodle, yorkshire, fox terrier, entre outras.
Outro perrengue comum é a cardiomiopatia dilatada, uma disfunção do músculo cardíaco que diminui sua capacidade de contração — com o tempo, o órgão dilata. Nesse caso, quem sofre principalmente são as raças de grande porte, caso de boxer, pastor e dogue alemão, doberman…
Independentemente da causa da doença cardíaca, o importante é que os donos fiquem atentos aos principais sintomas de que algo não vai bem com o coração — especialmente com o avançar da idade do bicho. É que o diagnóstico e o tratamento precoces são cruciais na recuperação e no controle da evolução da insuficiência cardíaca. Com um acompanhamento veterinário de perto, conseguimos proporcionar um aumento na qualidade e na expectativa de vida desses animais.
Sinais de que o coração está sofrendo
- Tosse
- Dificuldade para respirar
- Perda de peso
- Diminuição do apetite
- Cansaço fácil ao se exercitar
- Língua arroxeada
- Inchaço na barriga ou nos membros por acúmulo de líquidos
- Desmaios
Para fazer um diagnóstico correto do que está por trás dessas manifestações, devemos realizar alguns exames nos bichos a partir dos 6 anos de idade ou antes, se o veterinário julgar necessário. A maioria dos testes feitos na cardiologia humana atualmente são replicados no âmbito da saúde animal.
O checkup cardiológico veterinário pode incluir eletrocardiograma, ecodopplercardiograma, raio-X de tórax, holter e medida da pressão arterial. Em alguns casos, ainda é solicitado um complemento com a tomografia computadorizada. Mais recentemente, um exame de sangue conhecido pela sigla BNP tem auxiliado os veterinários a monitorar a evolução e o tratamento da doença cardíaca.
Na maioria das vezes, o plano terapêutico se vale de medicações que ajudam o coração a funcionar melhor e que previnem a progressão do problema, bem como acúmulo de líquidos e outras manifestações capazes de piorar o dia a dia. Além disso, existem dietas especiais à base de rações próprias para cães cardiopatas. Isso garante um suporte nutricional sob medida para os pacientes caninos.
Apesar de parecer assustador receber um diagnóstico de doença cardíaca no seu melhor amigo, saiba que, com todos os avanços tecnológicos na medicina veterinária, hoje temos ótimos recursos para oferecer a ele uma vida tranquila e com muita qualidade.
Fonte: Saúde
sexta-feira, 16 de março de 2018
Dermatite atópica em cães é mais comum que em humanos
A alta ocorrência de quadros alérgicos que percebemos na população humana também atinge de forma semelhante os cães. Uma das manifestações mais frequentes nos pets é a dermatite atópica, uma doença inflamatória da pele provocada por alteração do sistema imunológico que provoca coceira, vermelhidão, irritação e perda de pelo em excesso. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), a incidência da doença nos cães ultrapassou, inclusive, a humana: enquanto 30% dos animais, em média, são acometidos, nos humanos esse índice é de cerca de 25%.
Há diversas causas frequentemente associadas a esse aumento notado nos centros urbanos, sendo as mais comuns o fator genético, a alimentação, o contato com materiais sintéticos e cosméticos e ainda o fato de os cães passarem a maior parte do tempo em locais fechados, diminuindo a exposição às áreas externas. Existe ainda a possível relação das manifestações na pele com fatores emocionais, semelhante ao que acontece com as pessoas.
O tutor deve ter bastante atenção para identificar a doença, já que ver um cachorro se coçando algumas vezes ao dia é relativamente comum – é preciso saber identificar quando o comportamento está ocorrendo de forma excessiva, em especial para áreas sensíveis como o rosto, orelhas, entre os dedos e zonas de flexão dos membros. O mesmo acontece para as lambidas pelo corpo, com destaque para as patas. As coceiras e lambidas deixarão a pele endurecida e em tom escuro, resultando também em descamações, feridas, perda de pelo e aumentando a possibilidade de quadros inflamatórios como a otite.
Ao ser identificada com o apoio do médico veterinário (existe inclusive a especialidade dermatológica na área), a doença poderá somente ser controlada, de modo a garantir a qualidade de vida do bichinho. Os tratamentos incluem, geralmente, aplicação de produtos diretamente na pele que ajudem a restauração da epiderme, a hidratação e redução da alergia; o controle da imunidade; e, para casos crônicos, tratamentos paliativos para a redução da coceira.
Controlar as alergias garantirá a qualidade de vida do seu pet, por isso, não descuide!
Fonte: Folha Vitória
segunda-feira, 12 de março de 2018
Passeios e atividade física evitam obesidade em cães
Cães que não têm a companhia de outro animal ou espaço suficiente para correr e brincar tem maior chance de desenvolver a obesidade, uma vez que não gastam energia suficiente. A princípio, o sobrepeso é facilmente corrigido com passeios diários ou brinquedos e atividades que façam o cachorro se movimentar, tendo, dessa forma, um gasto energético maior do que as calorias consumidas ou armazenadas. Atividades, como agility e natação, são ótimas opções para o combater o sedentarismo nos pets.
As atividades físicas para os cães incidem em uma melhora considerável do condicionamento físico, além de evitar problemas de sobrepeso. Como os exercícios liberam no animal hormônios relacionados ao bem-estar, isso também tende a reduzir o nível de estresse e ansiedade. Além disso, quando brincam e se divertem, os cães gastam muita energia, o que acarreta melhora na alimentação e na qualidade do sono, também devido ao cansaço do dia.
Atenção à obesidade canina
A obesidade é a doença mais frequente entre os cães domésticos e praticar exercícios regularmente, assim como para os seres humanos, é a melhor opção para que o sobrepeso seja evitado, bem como doenças cardíacas ou problemas articulares. Em média, 25% dos cães de companhia e 12% dos felinos domésticos são obesos. Estima-se que, se um cão ou um gato consumir regularmente 1% mais calorias que o necessário, ele ficará quase 25% acima do peso na meia-idade.
Possuir uma rotina diária, com passeios, atividades físicas e momentos de lazer com o cão é fundamental para uma boa qualidade de vida do pet e assegura que isso tende a prevenir futuros desconfortos e doenças ao animal.
Além disso, já existem locais especializados em atividades físicas e de lazer para pets, que proporcionam diversas opções aos animais de estimação, como natação, treinamento para obter condicionamento físico e adestramento.
Fonte: Bonde
Fonte: Bonde
quinta-feira, 8 de março de 2018
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
Cirurgia de Catarata
Cães e gatos podem padecer de doenças oftálmicas, como a catarata. Por provocar a opacidade da lente, conhecida como cristalino, a doença dificulta a passagem de luz até a retina. Em casos mais avançados, pode causar a perda parcial ou total da visão. Das doenças que causam cegueira em animais, a catarata é a mais frequente. Os gatos levam vantagem, uma vez que a doença é rara em felinos. Porém, nos cães, é uma das doenças mais frequentes, principalmente nas raças Poodle, Cocker (Americano e Inglês), West Highland White Terrier, Schnauzer, Golden, Labrador, Maltes, Lhasa Apso e Afghan Hound.
Em casos de traumas, diabetes, tumores intraoculares, problemas congênitos, inflamações intraoculares severas (uveites), contato com substâncias tóxicas, tanto cães como gatos podem desenvolver catarata. Independentemente da causa, quanto mais cedo a catarata for diagnosticada e tratada, melhores são as possibilidades de resultados.
O tratamento é cirúrgico. A técnica mais usada nos dias de hoje é a facoemulsificação, que destrói o cristalino comprometido, liberando a passagem de luz e devolvendo a visão aos animais. Nos casos em que a retina está muito comprometida, mesmo após a cirurgia o animal pode não voltar a enxergar. Mesmos nestes casos, a cirurgia é indicada para evitar a evolução da doença, que pode resultar em complicações ainda mais graves, como a perda dos olhos.
Não existem comprovações científicas de que o tratamento clínico da catarata pode retardar o desenvolvimento da doença. Por isso, a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.
Fonte: Época
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
O que é a laserterapia
Uma técnica muito comum na Europa começa a fazer a diferença no tratamento de diversas doenças e ganha adeptos no Brasil. Como o próprio nome já diz, a laserterapia é uma terapia, ou seja, uma técnica utilizada para tratamento de uma enfermidade que utiliza como base a emissão de laser no local acometido.
Com a evolução da técnica no país, médicos veterinários já acreditam em um salto muito grande na medicina animal, em vista que gatos, cães, bovinos e tartarugas já passaram por tal tratamento e foi obtido sucesso. A laserterapia é indicada para diversos casos, entre eles: traumatismos musculares, nervosos, ósseos, artrites e artroses, processos inflamatórios em articulações, feridas, regeneração de tendinites, calosidades, dermatites, fibromialgia, em pós - cirúrgicos de fraturas e rupturas de ligamentos, entre outros.
Essa nova técnica tem interessado à profissionais de diferentes áreas, não apenas pelo fato de poder ser utilizada em tantas situações, mas também por suas vantagens sobre a maioria das técnicas pré-existentes. A laserterapia tem um processo de tratamento nada invasivo, de rápida aplicação, e a recuperação de animais submetidos ao tratamento é mais acelerada que em outros a em que são utilizados fármacos ou outros tipos de tratamentos, além, e como principal vantagem, a luz emitida pelo equipamento atinge e destrói somente células patogênicas, fator não identificado em tratamentos mais utilizados atualmente, como qualquer tipo de fármaco, incluindo os quimioterápicos e a radioterapia, tida até então como tratamento mais localizado.
A técnica é de fácil aplicação, indolor e de mínimo contato com o animal. Proporciona maior conforto aos animais, além de maior confiabilidade no trabalho do veterinário, que busca alternativas para os tratamentos convencionais, muitas vezes limitados.
O procedimento com a utilização da laserterapia é muito rápido, durando em torno de segundos a poucos minutos em cada local lesionado, não provocando nenhuma espécie de efeito colateral no animal.
Fonte: Revista Veterinária
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018
Você sabia que seu pet pode ter pressão alta? Veja como descobrir
Para quem pensa que pressão alta ocorre só em seres humanos, lamento informar que cães e gatos, assim como seus donos, também podem estar sofrendo os efeitos da hipertensão arterial. Embora acometa menos de 5% dos cães, algumas doenças têm efeitos sobre ela e os sinais clínicos, silenciosos e nem sempre específicos, acabam dificultando o diagnóstico que em alguns casos só é descoberto quando o animal está bem doente ou quando se faz necessária uma internação.
Os avanços na tecnologia em medicina veterinária permitem o diagnóstico da hipertensão arterial, esta na maioria dos casos associada a doenças crônicas como diabetes, doenças renais, obesidade e problemas relacionados com tireoide.
Alguns sinais como tosse, fraqueza, confusão mental, respiração acelerada e até ansiedade podem ser de patologia concomitante à hipertensão e vale a pena investigar, ainda mais se seu mascote é um animal idoso.
E o que acontece se deixar um animal com pressão alta?
O mesmo observado em seres humanos: dentre seus efeitos está o de prejudicar outros órgãos, como o cérebro e o próprio músculo cardíaco, além de edema pulmonar, descolamento de retina e insuficiência renal como exemplos mais comuns.
Muitas clínicas já estão atentas à cardiologia veterinária e em poucos minutos é possível verificar por onde anda a saúde do coração de seu pet, mesmo procedimento que é realizado quando na internação. A questão é que o exame manipula o animal, o que por si só já causa certo estresse, por isso existe a necessidade de se medir mais de uma vez.
As causas e tratamentos são bastante variáveis. Mas, quando diagnosticado, lá vai seu pet tomar remedinho todos os dias, o que evitará maiores danos à saúde dele, preço que se paga pela longevidade de nossos mascotes.
Fonte: Revista Donna
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018
Cachorro com rinite? Sim, eles têm. Saiba os cuidados
Sim, os cães também sofrem de rinite. Nessa época do ano, o sobe-desce de temperatura também têm seus reflexos sobre a mucosa nasal dos animais fazendo os cães espirrarem (e muito!) em diferentes momentos do dia, sendo mais frequente na hora do passeio em função do contato com o agente que causa a irritação. Para quem “foge” com o pet em um final de semana para a praia ou serra pode se assustar com o repentino desconforto do cão. Alguns mostram esse incômodo por meio de espirros reversos, aquele em que temos a impressão de que ele está “puxando” o ar para dentro das narinas, o que o faz com muita força, um quadro grotesco que pode dar a ideia de que o mascote está tendo um ataque de asma.
A rinite é uma inflamação da mucosa das narinas que pode ser provocada por agentes irritantes a ela, e isso vale para pólen e produtos de limpeza, mas também por agentes patogênicos como vírus e bactérias, não raro sendo o primeiro a porta de entrada do segundo.
Outros materiais que têm o poder de destroçar o bom humor de seu cão nessa época do ano são cobertores, tapetes, flores e carpetes. Aquele casaco da vovó guardado há um ano e recém retirado do armário também pode desencadear a alergia, sensibilidade que não tem distinção: raças puras, mestiços, machos ou fêmeas, não importa. Quando ela resolve atacar, qualquer cachorro pode se mostrar suscetível, embora animais mais velhos e aqueles cuja anatomia contempla um longo focinho tendem a apresentar o quadro com mais frequência. Por outro lado, rinites também podem vir decorrentes de problemas de conjuntiva, nesse caso afetando os cães que têm o nariz enterrado no meio dos olhos como é o caso do pequinês.
Para entender a extensão do problema, é interessante observar segundos antes da sessão espirra-espirra onde seu pet, literalmente, meteu o nariz. Pessoa fumante ou ambiente onde o fumo é permitido pode ser outra fonte de espirros constantes, ato que pode evoluir para uma secreção transparente que escorre pelo nariz ou até mesmo de coloração amarela ou esverdeada, nesse caso nos mostrando um problema a ser tratado. E não se surpreenda se a coriza tiver origem em abscessos na raiz de dentes (isso mesmo, dentes) especialmente em cães idosos e com histórico de tártaros.
Secreção nasal e espirros formam uma dupla e tanto que justifica uma visita ao veterinário, profissional que pode descartar a possibilidade de haver um corpo estranho no nariz de seu pet, algo que não se mostra tão incomum quando se tem crianças pequenas em casa. Parasitas, como larvas de moscas, podem aparecer, mas sua presença é mais esperada no verão. Tumores, infecções causadas por fungos ou aquelas que afetam a conjuntiva, alergias e abscessos na raiz de dente têm sido as causas mais encontradas.
Além do exame físico, Rinoscopia, Raio-X, exame hematológico e envio da secreção para laboratório são alguns dos procedimentos que podem ser solicitados. Alguns proprietários mais atentos conseguem perceber a hora do dia ou o local que deixa seu pet desconfortável. Isso facilita a vida de todos pois é possível descartar o agente desencadeante ou deixar de frequentar os locais onde se verifica o comportamento, atitudes preventivas que reduzem a irritação nasal.
Fonte: Revista Donna
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018
Descubra o que fazer para seu cachorro não enjoar em viagens
Malas prontas, carro revisado, água e petiscos ao alcance da mão. O que não foi planejado é o cachorro da família vomitar o banco traseiro trinta minutos depois de sair da cidade. E olha que ainda faltam sete horas de estrada rumo ao litoral.
O problema é antigo, cão e carros são assim: amor à primeira entrada, com direito a ventinho na janela ou ódio eterno ao balanço do carro. Mas por que justo nas férias se o Totó nunca foi de enjoar? O que muita gente não parou para pensar é que uma coisa são passeios pela cidade – 60 km por hora, paradas em sinaleiras, trajetos curtos – outra é a estrada, acelerações súbitas, ultrapassagens, curvas e calor, muito calor. E considerando que muita gente está indo ao litoral pela primeira vez com seu mascote, vômito no carro ganha proporções alarmantes.
Embora vômitos prolongados alterem o equilíbrio ácido-básico do organismos do cachorro, existem maneiras de driblar o ocorrido. Algumas dicas devem ser seguidas para evitar que seu pet chegue ao destino desidratado e precisando de reposição de eletrólitos via endovenosa, ou seja, lá vai você procurar uma clínica veterinária no primeiro dia de veraneio.
Dicas que podem salvar seu passeio:
* Mantenha o interior do carro ventilado;
* Dirija sem grandes curvas e mudanças bruscas de velocidade; quanto maior o agito, maior a probabilidade de seu pet colocar tudo estômago afora;
* Som alto não contribui em nada com o momento zen que seu pet enjoado deve ter na estrada;
* Esteja atento ao horário de saída, prefira aqueles com menos sol e menor quantidade de carros;
* Não forneça água nem alimentos pelo menos uma hora antes da viagem;
* Paradinhas estratégicas a cada hora podem ajudar seu pet a ventilar, o que pode ser feito em refúgios ou postos de gasolina, mas jamais saia sem a guia presa ao seu cão. Permita-o cheirar a grama, fazer xixi e deitar um pouco à sombra; se estiver ofegante, ofereça água, mas não volte imediatamente ao carro depois disso;
* Forrar o banco de trás com material impermeável também é uma boa precaução para pets que enjoam. O odor forte do conteúdo estomacal pode promover mal estar nos passageiros e no próprio pet que vomita ainda mais.
Mesmo tomando esses cuidados, para alguns cães, contudo, carro pode ser sinônimo de martírio, e nesse caso é interessante você conversar previamente com o veterinário dele para levar medicação e saber a dose a der administrada em caso de pane canina. E lembre-se: é fundamental fazer da experiência alg agradável ou menos assustador porque manter o bem-estar de seu mascote durante o trajeto já é uma forma de começar bem o verão.
Fonte: Revista Donna
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
Carnaval pet: 8 dicas para cair na folia com seu cão
O carnaval está chegando e com ele muitas festas e bloquinhos de rua. Essa é uma ótima época para viajar ou curtir a cidade ao lado do seu peludo. Mas alguns cuidados devem ser tomados para que a festa seja alegre e sem sustos.
Hidratação
Mantenha o animal sempre hidratado com água fresca. Além da água, pode ser oferecido água de coco natural ou suco de fruta, como melancia e melão. Tudo sem açúcar, ein?!
Filhotes, idosos e raças de focinho curto (braquicefálicos) devem ter atenção redobrada, pois desidratam muito rápido.
Asfalto
Muitas das festas e bloquinhos acontecem nas ruas. O asfalto aquece ao longo do dia, podendo chegar até 60 graus célsius no final da tarde. Por isso, verifique a temperatura com o dorso da mão.
Se estiver desconfortável para sua mão, também estará para as patas no cão. Ao não respeitar isso, pode haver queimadura dos coxins, aquelas almofadinhas embaixo da patinha.
Proteção solar
Animais muito claros ou com pouca pelagem podem sofrer queimaduras na pele por conta do sol. Por isso vale lembrar da importância de utilizar o protetor solar também nos animais e dar preferência por locais com sombra.
Evite brigas
Manter o animal sempre na guia evita muitos problemas. O primeiro é que ele se perca. O segundo é que ele se aproxime demais de cães que não são tão amigos assim.
Se você perceber que há outro animal pouco receptivo por perto, mantenha distância e busque outro lugar para brincar.
Mas há ainda um terceiro problema. Na rua, os cães querem cheirar tudo e gostam de pegar coisas no chão. Se ele estiver na guia, você consegue ter mais controle e evitar que ele ingira coisas indevidas. Fique de olho.
Previna problemas
A rua é foco de ectoparasitas (pulgas e carrapatos), por isso, consulte o médico veterinário sobre a utilização de produtos contra esses parasitas.
Além de tomar cuidado para que o pequeno não pegue nada nas ruas, não permita que pessoas ofereçam alimentação que ele não está acostumado. Isso pode causar sérios problemas gastrointestinais.
Onde há multidão, sempre há lixo. Por isso, preste atenção em objetos na rua como latinhas e garrafas. Você estará de sapato, eles não, e podem ferir a pata.
Música
A audição dos cães além de ser melhor que a nossa, capta sons que a nossa não capta. Por isso, cuidado com o som alto. Isso pode irritar os animais e fazer com que eles se estressem, fiquem com medo e tentem fugir.
Evite se aproximar de caixa de som e tenha cautela com a vibração no corpo e ouvido do animal. Som alto ou com vibração elevada pode causar prejuízos auditivos.
Respeitar os limites
Percebeu que seu peludo está cansado, querendo deitar, o ideal é voltar para casa. Vise sempre o bem-estar do animal. Diversão só é boa quando todos estão felizes!
Fantasia
A parte mais legal do carnaval é se fantasiar. Muitos pets adoram uma roupinha, mas outros travam e se estressam só de vê-las. Dê preferência por roupas e fantasias que ele já tenha costume de usar. Mesmo os animais que toleram o uso de roupinhas, podem ficar incomodados com adereços no focinho, como máscaras, ou cabeça, como chapéus.
Para que ele veja a fantasia como algo positivo, comece um treinamento anterior à festa. Coloque a fantasia ou adereço e saia para passear. Outra opção é oferecer petisco e fazer muito carinho. Faça treinos curtos e repita quatro vezes ao dia.
Se perceber que há algum tipo de incomodo, retire a roupa/adereço e escolha algo que ele tolere.
Fonte: Estadão
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
O ronronar dos gatos indica outros sentimentos além da felicidade; saiba quais
Em algum momento tutores de gatos já devem ter visto e ouvido os bichinhos ronronarem: o barulhinho, originado a partir de uma vibração da laringe de gatos e de outros felinos, geralmente é associado a momentos em que o bicho parece feliz, como quando está no colo do tutor ou recebendo carinho.
Para os especialistas, porém, demonstrar satisfação ou felicidade não é a única função do ronrom.
Existem quatro principais funções para o ronronar: comunicar bem-estar e amabilidade, agir como calmante, pedir comida e, devido à baixa frequência da vibração, ajudar a fortalecer tecidos, regenerar algo que não está bem.
Estas funções foram identificadas a partir da observação dos bichanos, mas ainda precisam ser estudadas com mais profundidade. Ainda assim, a análise do contexto em que o ronrom acontece geralmente ajuda a identificar o motivo para o gato estar produzindo aquele som. É como um sorriso humano, que pode ter vários significados dependendo do contexto.
Tipos e contextos
A primeira função é a mais conhecida e aquela normalmente associada ao ronronar. Eles fazem isso quando estão em contato com um humano ou outro gato com quem têm uma relação positiva, ou quando ganham uma comida gostosa, por exemplo.
Este ronronar não é necessariamente uma resposta a um agrado, mas pode sinalizar que o gato está aberto a receber carinho. Ele pode ser facilmente confundido com aquele que indica fome, já que este também vem acompanhado de uma aproximação do humano.
Por outro lado, se o animal ronrona quando vai ao médico veterinário, após um período de estresse ou quando está prestes a dormir, pode ser que o barulhinho tenha a função de acalmar o bicho. Nesse caso, o ronronar tem uma frequência mais baixa, que o animal realiza como uma forma de autocuidado.
“Gatos ronronam quando estão em contato com um humano ou outro gato com quem têm uma relação positiva, ou quando ganham uma comida gostosa, por exemplo. São situações gostosas, de felicidade” – Carolina Prochmann, médica veterinária e pesquisadora da Universidade Federal do Paraná.
A última — e mais curiosa — função está ligada à vibração produzida pelo ronronar e os benefícios terapêuticos que ela pode acarretar. Sabe-se que essa vibração ajuda a fortalecer tecidos. Não é à toa que a fisioterapia utiliza equipamentos que produzem vibração semelhante para tratar alguns problemas. Assim, quando estão doentes ou machucados, os gatos ronronam para se recuperar.
É nesse ronronar que os tutores devem prestar atenção: os gatos tendem a esconder dores e doenças. Se, além de ronronar, o gato ficar mais quietinho, dorminhoco e apático, ele pode precisar de cuidados e de um veterinário.
De onde vem
Gatos e outros felinos, como onças, chitas e pumas, produzem o ronronar a partir da vibração da laringe — e não das cordas vocais. Sabe-se que tanto a laringe quanto o diafragma desses animais oscilam quando eles respiram, mas os estudos ainda não determinaram se a produção do barulho é voluntária ou não. Felinos que rugem, como leões, não ronronam.
Fonte: Viver Bem
sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
Cachorros podem entrar na piscina?
O calor não anda perdoando ninguém nesse verão. Imagine para quem é todo coberto de pelos! Os pets podem sofrer ainda mais que nós com as temperaturas mais altas e precisam se refrescar para manter a temperatura corporal num nível confortável. Uma das maneiras de fazê-lo é com a água – há várias raças de cachorro que se dão bem com os banhos como forma de diversão e de refrescar o corpo. Mas será que, para esses cães, a piscina é indicada?
Primeiramente, é importante identificar se o pet tem afinidade com a água. Nem todos os cães sabem nadar “instintivamente” e há inclusive espécies que têm dificuldade de fazê-lo, por conta da estrutura física, e que necessitam de boia e supervisão para entrarem. Algumas raças que podem encontrar dificuldade são os pugs, boxers, buldogues (cães braquicefálicos), Dachshund, Basset Hound, American Staffordshire Terrier, entre outros. Por outro lado, raças como Golden Retriever, Labrador e Cocker Spaniel geralmente têm maior facilidade e afinidade para as nadadas. Ainda assim, é importante manter a segurança com cercas em volta da piscina e supervisionar a todo tempo, para evitar sustos. Mesmo que o animal tenha o gosto, nunca se deve jogá-lo na água! Essa pode ser uma experiência traumatizante para ele e ainda traz riscos de machucá-lo seriamente. Para ajudar no momento da entrada e saída, há escadas e rampas especialmente projetadas para os pets.
Depois de saber que o pet se dá bem com a água, é hora de fazer o check-list da saúde. Para entrar em piscinas, só com as vacinas e vermifugações completamente em dia e saúde boa, sem doenças de pele ou sintomas de outras doenças. A não ser que o cãozinho tenha alergia ao cloro, em geral eles podem entrar nas piscinas para alguns mergulhos, considerando que não haja excesso da substância química e que o animal não ingira a água – é importante que ele saia da piscina para se hidratar, já que estará gastando bastante energia com a brincadeira e sentirá sede. Não precisa nem dizer que os mergulhos só são indicados em piscinas próprias ou com devida autorização. Nesse caso e em todos os outros, o bom senso faz a diferença!
Outros cuidados relacionados à saúde são a exposição ao sol forte, que deve ser evitada – além de cansarem mais rápido, os cachorros também podem se queimar! –, a atenção à alimentação – não é indicado que o pet vá para a brincadeira logo depois de se alimentar – e os procedimentos pós-banho de piscina, que merecem atenção especial.
Assim como nós, os pets precisam de um bom banho para retirar o cloro da pele assim que saem da água. Utilize shampoo próprio para cães, seque-o totalmente para evitar micoses e dermatites e dê atenção especial aos ouvidos, que geralmente ficam com água acumulada e devem ser bem limpos e secos para evitar infecções ou inflamações. Se, depois de todos os procedimentos, forem identificados sinais de alergia, a avaliação profissional de um veterinário será necessária para saber se as piscinas deverão ser evitadas.
Há hotéis para pets que possuem piscinas ideais para que os bichinhos possam se divertir. Caso você não tenha uma piscina em casa, levá-los para frequentar esses locais é uma ótima ideia! Além disso, há outras formas gostosas e divertidas de refrescar o pet: um banho de mangueira, de bacia ou mesmo piscinas desmontáveis já são suficientes para tornar o verão dos cachorrinhos uma delícia. Partiu água!
Fonte: FolhaVitoria
sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
Alimentação para cães e gatos: entenda os riscos de mudar a dieta dos pets
A reeducação alimentar tem feito bem a muita gente. Restaurantes têm se especializado, e as pessoas que optaram pela alimentação estritamente vegetariana já têm opções para almoço e jantar bastante variada. Mas o que é bom para o consumo humano nem sempre é para cães e gatos.
Estender para os pets um modo de vida humano, no quesito alimentação, é uma regra que não funciona bem.
É importante compreender que o cérebro humano pediu (e o intestino se adaptou) a uma alimentação diferenciada. Porém, o cálcio e a proteína, dentre outros elementos, devem vir de algum lugar e em quantidades adequadas para atender às necessidades diárias do indivíduo. Para isso, vários endocrinologistas e nutricionistas estão aí para prescrever uma dieta saudável e rica em nutrientes para quem não come nada de origem animal como carne, ovos ou leite.
Mas cães e gatos, em sua essência, são carnívoros, e o nome por si só já explica muita coisa. Sua fonte de energia, proteína e gordura até pouco tempo atrás vinha da caça, ou seja, de uma presa inteira às vezes devorada até mesmo em decomposição. Milênios atrás, os canídeos que viviam com os homens das cavernas se alimentavam do resto das caças e, mais tarde, com o homem sedentário, começaram também a receber restos de frutas e vegetais, o que explica o cão ter se tornado omnívoro, ou seja, seu sistema digestivo tem enzimas que conseguem digerir outros alimentos que não apenas a carne, diferentemente dos gatos que continuam essencialmente carnívoros, mas nenhum deles está adaptado para digerir amido, por exemplo.
Isso não quer dizer que seu cão não deve comer frutas e vegetais. Para quem é refratário ao uso exclusivo de ração, uma refeição contendo cenoura, alface e brócolis pode, além de facilitar a digestão, ser fonte de de muitos sais minerais. Mas não pense que seu cão vai dormir satisfeito se receber com frequência esse tipo de preparo.
Uma dieta inadequada às necessidades e imprópria ao sistema digestivo dos cães e gatos não sacia a fome, e isso faz com que os animais precisem de maior quantidade de alimento, o que consequentemente aumenta a produção fecal, distúrbios digestivos e obesidade, podendo favorecer também outras patologias por deficiência de aminoácidos e vitaminas.
Sim, existem cães alérgicos ou com intolerância alimentar cujo tratamento consiste justamente em trocar a fonte proteica animal por outra de origem vegetal. Mas tudo é feito de forma balanceada e devidamente supervisionada por um médico veterinário, profissional que tem critérios para analisar o desenvolvimento do animal que precisa adotar essa dieta.
Fonte: Revista Donna
terça-feira, 16 de janeiro de 2018
Protetor solar para os pets
Os raios ultravioleta castigam também nossos bichinhos de estimação, que podem sofrer queimaduras e até desenvolver câncer de pele. “Não há dados precisos de ocorrência da doença, porque não existe um sistema de notificação para animais. Mas, nos últimos anos, temos observado um aumento na incidência do problema”, diz Carlos Eduardo Larsson, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia Veterinária.
Pets de pelagem mais clara e rala, como dálmatas, dogos argentinos e gatos brancos, são os mais propensos a tumores. Para eles, o protetor solar é fundamental — sim, há versões específicas para os bichos. “Ele deve ser usado todo dia. Se possível, tem que aplicar três ou quatro vezes”, indica o veterinário. O cuidado vale inclusive para os que vivem em apartamento, até porque, pode reparar, essa turma adora deitar e relaxar nas frestas de sol.
Cuidados extras
Além de recorrer ao filtro, recomenda-se não expor o animal ao sol entre 10 e 16 horas — principalmente se ele for de uma raça mais suscetível ao câncer de pele. Outra dica é botar uma roupa no bicho, de preferência branca ou clara, que reflete a radiação. “Há opções com proteção contra os raios UV”, afirma Larsson.
Como proteger seu melhor amigo do sol
- Aposte em produtos de uso veterinário com fator de proteção solar de, no mínimo, 35.
- Na falta dele, vale o nosso filtro mesmo — desde que seja resistente à água, sem perfume e hipoalergênico.
- Passe o creme nas áreas sem pelo: barriga, orelha e na ponta do focinho.
Fonte: Saúde
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